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RESUMO SOBRE AIDS (Para Concusos)
RESUMO SOBRE AIDS (Para Concusos)
-Ocorrência variável de comportamento de risco segundo grupo considerado, mas alta vulnerabilidade:
• ADOLESCENTES; • MULHERES; • ÍNDIOS; • SEGMENTOS POPULACIONAIS DE BAIXA RENDA.
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A doença pode ou não ter expressão clínica logo após A INFECÇÃO, quando ele entrou e logo depois e ele entra na
fase da INCUBAÇÃO, onde ele “dorme escondido/FASE LATENTE” no organismo, é por ai que ele vai matando os
linfócitos T CD4+ enquanto ele fica CAMUFLADO.
Além disso, É IMPRESCINDÍVEL RECONHECER A DIFERENÇA entre a JANELA IMUNOLÓGICA E A SOROCONVERSÃO.
**SOROCONVERSÃO: É quando o organismo de defesa descobre a camuflagem do vírus HIV e passa a reconhecê-
lo como inimigo intruso no organismo. a soroconversão é o período que denota no processo de desenvolvimento
de anticorpos contra um patógeno específico no caso o HIV.
***OBS.: Caso o organismo não reconheça o vírus e se soro converta o exame Elisa dará resultado negativo para o
HIV por mais que ele esteja no organismo do portador. Pois a soro conversão é o período que denota no processo
de desenvolvimento de anticorpos contra um patógeno específico.
**JANELA IMUNOLÓGICA: é o período de tempo entre a exposição ao vírus [exposição/incubação] até que a
detecção por marcadores virais ou antivirais se tornem detectáveis a [soro conversão], durante a janela quase
não rastreia o vírus. [ QUANDO O EXAME É NEGATIVO É PORQUE ESTÁ NA JANELA IMUNOLOGICA]
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• FASE 1º - INFECÇÃO AGUDA: esta fase da doença é [ QUANDO O BIXO ENTRA NO ORGANISMO] também
chamada de síndrome da infecção retroviral aguda ou infecção primária e se manifesta clinicamente em cerca de
50% dos pacientes. . A INFECÇÃO AGUDA CARACTERIZA-SE TANTO POR VIREMIA ELEVADA [ TEM DIMINUIÇÃO
DOS LINFOCITOS E AUMENTO DA VIREMIA], quanto por resposta imune intensa e rápida queda na contagem de
linfócitos CD4+ de caráter transitório. Os sintomas duram, em média, 14 DIAS, podendo o quadro clínico ser
autolimitado.
** ESSA FASE A PESSOA SENTE QUALQUER COISA UM MAL-ESTAR, UM RESFRIADO, FRAQUEZA, DOR DE CABEÇA, É
MUITO INSPECIFICA. INCLISIVE A INCUBAÇÃO É PRENSENTE NESSA FASE.
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•FASE 2º - ASSINTOMÁTICA –[SEM SINTOMAS POR MAIS QUE O VÍRUS ESTEJA SE MULTIPLICANDO (INCUBAÇÃO)
E PODE SER SIM UMA FASE DE LATENCIA] a infecção precoce pelo HIV, também conhecida como fase
assintomática, pode durar de alguns meses a alguns anos, e os sintomas clínicos são mínimos ou inexistentes. Os
exames sorológicos para o HIV são reagentes e a contagem de linfócitos T CD4+ pode estar estável ou em declínio.
Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia [inchaço dos lifonodos] generalizada persistente,
“flutuante” e indolor.
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• FASE 3º -SINTOMÁTICA– nesta fase [O VIRUS NÃO SE ENCOTRA MAIS EM ENCUBAÇÃO E NÃO APRESENTA A
JANELA], o portador da infecção pelo HIV apresentar sinais e sintomas inespecíficos de intensidade variável, além
de processos oportunistas de menor gravidade, CONHECIDOS COMO A.R.C. - COMPLEXO RELACIONADO À AIDS NA
3ºFASE; LEMBRANDO QUE AQUI TAMBEM SE TEM UMA CARGA VIRAL ELEVADA. SÃO INDICATIVOS DE A.R,C:
***CANDIDÍASE ORAL;
TESTES DE HIPERSENSIBILIDADE TARDIA NEGATIVOS;
E A PRESENÇA DE MAIS DE UM DOS SEGUINTES SINAIS E SINTOMAS, ***COM DURAÇÃO SUPERIOR A 1 MÊS, SEM
CAUSA IDENTIFICADA: ***LINFADENOPATIA GENERALIZADA, ***DIARREIA, ***FEBRE, ***ASTENIA
(fraqueza)***SUDORESE NOTURNA *** E PERDA DE PESO SUPERIOR A 10%.***
# NÃO CONFUDIR A.R.C COM DOENÇAS OPORTUNISTAS: POIS AS INFECÇÕES OPORTUNISTAS APARECEM NA
ÚLTIMA FASE DO HIV,
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AIDS/DOENÇAS OPORTUNISTAS ( 4º FASE) – uma vez agravada a imunodepressão, o portador da infecção pelo
HIV apresenta infecções oportunistas (IO), causadas por microrganismos não considerados usualmente
patogênicos, ou seja, não capazes de desencadear doença em pessoas com sistema imune normal
As doenças oportunistas associadas à AIDS são várias, podendo ser causadas por vírus, bactérias, protozoários,
fungos e certas neoplasias:
• VÍRUS – CITOMEGALOVIROSE, HERPES SIMPLES, LEUCOENCEFALOPATIA MULTIFOCAL PROGRESSIVA;
• BACTÉRIAS – MICOBACTERIOSES (TUBERCULOSE E complexo mycobacterium avium-intracellulare),
PNEUMONIAS (s. pneumoniae), SALMONELOSE;
• FUNGOS – PNEUMOCISTOSE, CANDIDÍASE, CRIPTOCOCOSE, HISTOPLASMOSE;
• PROTOZOÁRIOS – TOXOPLASMOSE, CRIPTOSPORIDIOSE, ISOSPORÍASE.
OS TUMORES MAIS FREQUENTEMENTE ASSOCIADOS A AIDS são: SARCOMA DE KAPOSI, LINFOMAS NÃO
HODGKIN, NEOPLASIAS INTRAEPITELIAIS ANAL E CERVICAL. É importante assinalar que O CÂNCER DE COLO DO
ÚTERO compõe o elenco de doenças indicativas de AIDS, no sexo feminino.
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***FASES AVANÇADAS***
*ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS INDUZIDAS PELO HIV – além da ação primária sobre linfócitos e macrófagos, O HIV
APRESENTA TAMBÉM UM NEUROTROPISMO BASTANTE ACENTUADO, levando, frequentemente, ao aparecimento
de síndromes neurológicas específicas, particularmente nas fases mais avançadas da infecção.
*** DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EM CRIANÇAS COM IDADE MENOR OU IGUAL A 18 MESES INFECTADAS
(VERTICAL)– A CRIANÇA COM 18 MESES OU MENOS.
SERÁ CONSIDERADA INFECTADA QUANDO SE OBTIVER RESULTADO DETECTÁVEL EM (2)DUAS AMOSTRAS OBTIDAS
EM MOMENTOS DIFERENTES (2 meses diferentes)-(POSITIVADAS), testadas pelos seguintes métodos DE EXAME.
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***DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA INFECÇÃO POR HIV EM CRIANÇAS COM IDADE SUPERIOR A 18 MESES,
ADOLESCENTES E ADULTOS
Todas as amostras de soro ou plasma devem ser submetidas inicialmente A UM IMUNOENSAIO, DENOMINADO
“ELISA” (TESTE 1), na etapa DENOMINADA TRIAGEM SOROLÓGICA (ETAPA I). As amostras com resultados
reagentes ou inconclusivos, nesse primeiro imunoensaio, deverão ser submetidas a uma etapa de confirmação
sorológica, composta de um segundo imunoensaio (diferente do primeiro na sua constituição antigênica ou
princípio metodológico) E (2ºteste) TESTES CONFIRMATÓRIOS, TAIS COMO A IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA,
IMUNOBLOT OU WESTERN BLOT (ETAPA II OU III).
O diagnóstico será confirmado por meio da realização de um teste de triagem para detecção de anti-HIV-1 e anti-
HIV-2 e pelo menos um teste confirmatório. Em caso de resultado positivo, uma nova amostra deverá ser coletada
para confirmar a positividade da primeira amostra.
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*** PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO SEXUAL: Programa Nacional de DST e AIDS tem priorizado ações que
enfatizam o USO DOS PRESERVATIVOS MASCULINO E FEMININO NAS RELAÇÕES SEXUAIS, como PRINCIPAL
ESTRATÉGIA DE PREVENÇÃO. O uso do PRESERVATIVO É RECOMENDADO EM TODAS AS RELAÇÕES SEXUAIS E deve
se constituir no principal insumo nas ações de atenção básica, nas clínicas de doenças sexualmente transmissíveis
(dst), nas ações das organizações da sociedade civil, nos centros de testagem e aconselhamento (CTA) e nos
serviços que atendem pacientes com HIV/AIDS.
O uso de outros insumos, tais como os microbicidas, encontra-se em estudo e ainda não foram validados. Alguns
ensaios evidenciaram taxas elevadas de transmissão do HIV nas usuárias, em virtude das irritações, microfissuras
causadas na mucosa vaginal e cervical, portanto não constituem estratégias recomendadas para prevenção da
infecção pelo HIV.
Em relação ao preservativo feminino, recomenda-se que as ações dirigidas às mulheres adotem-no,
prioritariamente, como insumo nas intervenções com profissionais do sexo e mulheres soropositivas.
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PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO SANGUÍNEA
› jamais utilizar os dedos como anteparo, durante a realização de procedimentos que envolvam materiais pérfuro-
cortantes;
› as agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos;
› não utilizar agulhas para fixar papéis; › todo material pérfuro-cortante (agulhas, scalp, lâminas de bisturi,
vidrarias, entre outros), mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes com tampa e resistentes à
perfuração;
› os recipientes específicos [caixa de perfuro-cortante] para descarte de material não devem ser preenchidos
acima do limite de 2/3 de sua capacidade total e devem ser colocados sempre próximos do local onde é realizado
o procedimento;
› todo lixo proveniente de serviços de saúde deve, preferencialmente, ser recolhido para ser incinerado. Não
dispondo o município desse serviço, proceder conforme orientação da vigilância sanitária do município;
› EPI obrigatório: deve ser incentivado o uso e articulação de ações educacionais junto às comissões de controle de
infecção hospitalar nos serviços.
• TRANSFUSÃO DE SANGUE E HEMODERIVADOS – Todo doador deverá ser cuidadosamente triado, afastando
aqueles em risco de infecção pelo HIV; e todo sangue, aceito para ser transfundido, deverá ser, obrigatoriamente,
testado para detecção de anticorpos anti-HIV. Essas medidas aumentam a segurança da transfusão de sangue.
Entretanto, não eliminam totalmente o risco, em virtude do período de “janela imunológica”.
A conscientização dos doadores, no sentido de autoavaliar os riscos de infecção pelo HIV que porventura tenham
sido submetidos, constitui-se na melhor medida de prevenção da transmissão do HIV por essa via.
• DOAÇÃO DE SÊMEN E ÓRGÃOS – a transmissão do HIV pela doação de órgãos ou sêmen deve ser prevenida, à
semelhança do que foi mencionado no item anterior, pela triagem cuidadosa e testagem dos doadores. No caso
do sêmen, há a possibilidade de armazenamento do sêmen por um determinado período, para utilização posterior
quando uma nova testagem do doador for negativa. Evita-se, assim, utilização do sêmen de doadores em janela
imunológica.
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Diagnóstico laboratorial
Para a gestante
• Para a parturiente que não foi testada durante o pré-natal, há a possibilidade de testagem com testes rápidos no
momento do parto (Figuras 5 e 6).
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Para a criança
Ver item Diagnóstico sorológico da infecção pelo HIV do Capítulo de Aids.
OBSERVAÇÃO
Os critérios indicados para exclusão da infecção aplicam-se às crianças que não estejam sendo amamentadas pela
mãe HIV positiva. A amamentação, em qualquer período, é considerada como nova exposição ao HIV e, se ela
acontecer, a criança deve ser submetida à nova rotina de diagnóstico da infecção pelo HIV.
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TRATAMENTO
CRIANÇAS INFECTADAS PELO HIV – atualmente, indica-se tratamento antirretroviral potente, com a associação de
três ou mais drogas, por tempo indeterminado, e monitoramento periódico da eficácia clínico-laboratorial e sinais
de toxicidade aos medicamentos. Para mais informações, consultar o documento “Recomendações para terapia
antirretroviral em crianças e adolescentes infectados pelo HIV”,
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As gestantes portadoras do HIV deverão iniciar a profilaxia da transmissão vertical a partir da 14ª semana, com
terapia ARV tripla. Aquelas que tiverem indicação de tratamento para a aids deverão realizá-lo normalmente, mas
com a ressalva de que ARV com potencial teratogênico deverão ser substituídos. A Zidovudina IV deverá ser
administrada a todas as parturientes no momento do parto e a Zidovudina Solução Oral para todos os recém-
nascidos expostos ao HIV, durante 6 semanas. Os ARV vêm sendo disponibilizados, gratuitamente, na rede pública
de saúde desde 1994 (ver publicação da PN-DST/Aids “Recomendações para Profilaxia da Transmissão Materno-
Infantil do HIV e Terapia Antirretroviral em Gestantes”). A avaliação dos níveis de carga viral materna definirá
qual a via de parto mais adequada para o concepto. Ou seja, níveis de Carga Viral ≥1.000 cópias/ml (aferida na
idade gestacional ≥34 semanas) ou desconhecida → Parto por operação cesariana eletiva6 . Ao contrário, níveis de
Carga Viral.
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Encerramento de caso – o caso é encerrado com a confirmação do status sorológico da criança em ate 18 meses: •
Infectado – quando existirem dois resultados de cargas virais detectáveis ou sorologia após os 18 meses reagentes
(vide item Diagnóstico laboratorial em crianças com idade menor ou igual a 18 meses em Infecção pelo HIV e Aids
neste Capítulo); • Não infectado – quando existirem dois resultados de cargas virais indetectáveis ou sorologia aos
18 meses não reagente (vide item Diagnóstico laboratorial em crianças com idade menor ou igual a 18 meses em
Infecção pelo HIV e Aids neste Capítulo); • Indeterminado – quando os resultados laboratoriais forem inconclusivos;
• Perda de seguimento – quando o serviço perde contato com a criança, antes de se estabelecer a conclusão do
diagnóstico laboratorial; • Óbito – quando ocorrido durante o período de acompanhamento, antes da definição do
status viral ou sorológico da criança, independentemente, se esse óbito estava relacionado à aids ou não