Você está na página 1de 14

N.º 2 ARTIGO 279.

º NLGT

O CONTRATO DE TRABALHO PODE CESSAR POR


(RAZÕES OBJECTIVAS OU SUBJECTIVAS):
a) Caducidade (situações alheias à vontade das partes);
b) Revogação (Mútuo Acordo);
c) Resolução (Decisão Unilateral).

A CESSAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO PODE OCORRER


DE UMA MANEIRA

» LEGAL
» ILEGAL
INDEMNIZAÇÃO
»»»» ACTUAÇÃO ILEGAL
»»»» (REPARAÇÃO DE UM DANO)

COMPENSAÇÃO
»»»» ACTUAÇÃO LEGAL
ELEMENTOS BASILARES DO SISTEMA DE
CÁLCULOS DE COMPENSAÇÕES E INDEMNIZAÇÕES
NOS TERMOS DA LGT

» SALÁRIO BASE

» ANTIGUIDADE » CONTAGEM DA ANTIGUIDADE –


ART.º 241.º

» DIMENSÃO DA EMPRESA – N.º 15 DO ART.º 3.º


» LEI DAS MICRO PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS –
LEI 30/11DE 13 DE SETEMBRO ( ART.º 5.º)
CASOS DE COMPENSAÇÃO
NOS CASOS DE CADUCIDADE DO CONTRATO DE
TRABALHO

Artigo 281.º (Fundamentos)


1. O contrato caduca, por causa alheia à vontade das partes, nas
seguintes situações:
(…)
e) Morte, incapacidade total ou permanente ou reforma do
empregador, quando dela resultar o encerramento da empresa ou
cessação da actividade;

f) Insolvência do empregador e extinção da sua personalidade


jurídica;

g) Caso fortuito ou de força maior que impossibilite definitivamente a


manutenção da relação jurídica laboral ou o recebimento do trabalho.
Artigo 311.º
(Compensação em caso de insolvência ou extinção do
empregador)

A compensação reconhecida no n.º 1 do artigo 281º, devida


no caso de caducidade do contrato, por falência,
insolvência e por extinção da personalidade jurídica do
empregador é determinada multiplicando 50% do valor
do salário base pelo número de anos de serviço na mesma
data.
REVOGAÇÃO / CESSAÇÃO POR MÚTUO
ACORDO – ART.º 284

1. A todo o tempo podem as partes por mútuo acordo fazer cessar o contrato
de trabalho, desde que o façam por escrito, assinado pelas duas partes, sob
pena de nulidade.

2. O acordo escrito deve identificar as duas partes e conter a declaração


expressa de cessação do contrato, a data em que a cessação deve produzir
efeitos e a data de celebração, podendo as partes estabelecer outros efeitos
não contrários à lei.
3. (…)
4. Se no acordo for estabelecida alguma compensação a favor do
trabalhador, deve declarar-se a data ou datas do respectivo pagamento,
entendendo-se que não inclui os créditos que à data da cessação existam a
favor do trabalhador nem os que a este sejam devidos em consequência da
cessação, salvo se o contrário constar expressamente do acordo que fixa a
compensação.
DESPEDIMENTO INDIVIDUAL OU COLECTIVO
POR CAUSAS OBJECTIVAS (Artigo 288.º)

Artigo 312.º
(Compensação por cessação do contrato por motivos relativos ao
empregador)

A compensação devida aos trabalhadores nos termos dos artigos


292.º e 298.º, no caso de despedimento individual e colectivo com
justa causa objectiva, respectivamente, (…), corresponde ao salário
base praticado à data da cessação, multiplicado pelo número de
anos de antiguidade, com o limite de cinco, sendo o valor assim
obtido acrescido de 50% do mesmo salário de base multiplicado
pelo número de anos de antiguidade que excedam aquele limite.
CASOS DE INDEMNIZAÇÃO
ILICITUDE DOS DESPEDIMENTOS

Artigo 301.º
(Causas gerais de ilicitude)

O despedimento é ilícito se for declarado:


Nulo;
Improcedente.
1. Tendo sido o despedimento declarado ilícito, deverá o empregador:
a) Indemnizar o trabalhador por todos os danos causados, patrimoniais e não
patrimoniais;
b) Reintegrar o trabalhador;
c) Pagar ao trabalhador os salários devidos desde a data do despedimento até ao
trânsito em julgado da decisão, deduzindo-se o montante das retribuições
respeitantes ao período decorrido desde a data do despedimento até 30 dias antes
da propositura da acção, se esta não for proposta nos trinta dias subsequentes ao
despedimento, os salários devidos sempre com o limite de seis meses.
d) Os salários referidos na alínea c) do número anterior só são devidos a contar dos
trinta dias anteriores à data da propositura da acção.

NOTA: Se a reintegração não for possível ou o trabalhador não queira, deverá o


empregador indemnizar o trabalhador nos termos do artigo 312.º
Artigo 313.º
(Indemnização por não reintegração)

A indemnização por não reintegração do trabalhador despedido


ou por este não pretender ser reintegrado, sempre que, para
fundamentar o despedimento, tenha sido invocada justa causa
objectiva, é a correspondente a 50% do valor do salário base
praticado à data do despedimento, multiplicado pelo número de
anos de serviço do trabalhador.
Artigo 314.º
(Indemnização por despedimento individual)

1. A indemnização devida ao trabalhador em caso de decisão


judicial de improcedência do despedimento individual com a
invocação de justa causa disciplinar, não havendo reintegração
e em caso de despedimento indirecto reconhecida
respectivamente, no n.º 3 do artigo 303.º e no n.º 5 do artigo
306.º, é determinada multiplicando o valor do salário base à
data do despedimento pelo número de anos de antiguidade do
trabalhador na mesma data.
2. A indemnização calculada nos termos do número anterior tem
sempre como valor mínimo o correspondente ao salário base
de três meses.
JOSÉ MAIANDI
ADVOGADO
jose.maia ndi@jma dvoga do.com
+244 939 581 062

Você também pode gostar