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AULA

TRABALHO E CAPITAL – ANÁLISE SOCIOLÓGICA


02. 1

1. MODELOS DE PRODUÇÃO:
4. CARACTERÍSTICAS CENTRAIS DO FORDISMO-
 O desenvolvimento econômico e o crescimento
TAYLORISMO:
das cidades, promovidos pela industrialização e
 Racionalidade administrativa.
o surgimento do modo de produção capitalista,
aprofundaram a Divisão Social do Trabalho  Divisão e parcelamento das tarefas,
(DST). aprofundamento da DST, cada trabalhador
 Como vimos anteriormente, para Émile desempenha uma tarefa específica.
Durkheim a DST levava à solidariedade  Mecanização de parte das atividades
orgânica. (introdução linha de montagem).
 No final do século 19, com Frederick Taylor, e  Trabalhadores transformam-se em apêndices
início do século 20, com Henry Ford, a DST das máquinas
aprofundou- se e passou a ser totalmente – Não apenas eram mero operadores das
encadeada, originando as expressões máquinas, mas ainda por cima tinham que as
“taylorismo” e “fordismo”. operar conforme normas não definidas por
eles.
2. TAYLORISMO:
 Trabalho repetitivo – ALIENAÇÃO.
 Buscou aplicar princípios científicos na
 Surgimento de setores de especialistas
organização trabalho
(gestores)
 Alcançou a racionalização do processo
 Rígida hierarquia
produtivo
 Controle das atividades dos trabalhadores
– Aprofundamento das formas de controle e
3. FORDISMO:
execução das tarefas
 O modelo objetivava a produção em larga
 Sistema de recompensas e punições conforme
escala, para o consumo em massa de
o comportamento dos operários
mercadorias, e foi copiado muitas outras
indústrias  Para Durkheim, em uma sociedade funcional,
alicerçada nos valores da ordem e da coesão, as
 Inauguração da era do consumismo:
ações individuais de todos seriam submetidas
produção e consumo em grandes
as regras, normas e moral vigente.
quantidades
 Na organização produtiva feita por Taylor e
 Ford estabeleceu a jornada de 8 horas
Ford, a eficiência e a produtividade seriam
diárias e a remuneração de 5 dólares por dia
garantidas com base na submissão de toda a
trabalhado, uma remuneração cujo valor
força de trabalho às regras, normas, protocolos
era considerado acima da média de
estabelecidos, pela definição do papel de cada
mercado no setor industrial. Seu objetivo
um na fábrica
era aumentar a base de consumidores
– Renda e tempo suficientes para o  Em Durkheim, Ford e Taylor, está presente a
trabalhador suprir as suas necessidades ideia de que os conflitos só podem ser
básicas e ainda adquirir um dos automóveis solucionados pela coesão social
produzidos na empresa
– Ganho de duas formas: por meio da 5. TOYOTISMO:
exploração da mais- valia gerada pelos
operários, utilizando aqui uma terminologia  Implantado na fábrica da Toyota depois da 2ª
de Karl Marx, e também por meio da venda Guerra Mundial
de carros produzidos na Ford para os  Produzir somente o necessário, conforme a
trabalhadores demanda.

Professor Phillipe Castro SOCIOLOGIA


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TRABALHO E CAPITAL – ANÁLISE SOCIOLÓGICA
02. 1
 Trabalhadores atuam em equipes (células), sob
o comando de um líder
– Necessidade de trabalhadores mais
qualificados, produtivos e polivalentes, que
atuam em várias funções, conforme a
necessidade.
– Autonomia e rapidez nas tomadas de
decisões.
 Automatização
– Uma pessoa opera várias máquinas
 “Just in time” (“Na hora certa”)
–Sem espaço para armazenar matérias-primas e
estoques, o método “just in time” sincroniza a
atuação de fornecedores, da fábrica, dos
distribuidores, para que consigam atender as
demandas em curtos espaços de tempo
–Pesados investimentos em comunicação e
transporte/logística

6. CONSEQUÊNCIAS DO TOYOTISMO

 Acirrada competição entre os trabalhadores por


aumento de produtividade
– Parte da remuneração passa a depender da
superação de metas
 Aumento do desemprego
– Toyotismo exige menos mão-de-obra que o
modelo fordista

Professor Phillipe Castro SOCIOLOGIA

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