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Introdução ao Mundo do

Trabalho
Aula 2 – Prof. Edna
Fases da evolução do trabalho:
Taylorismo
• É um modo de produção criado por Frederick Winslow Taylor.
• As principais características deste modo produtivo são a divisão do trabalho
em tarefas específicas (rendimento individual do trabalhador), aumento da
produtividade e um grande nível de subordinação à gerência.
• É o modelo no qual o trabalhador realiza uma única tarefa na linha de
produção, com produção em massa e grandes estoques de produtos.
• O pagamento dos trabalhadores era feito em conformidade com a produção
individual. O ideal da elevada produtividade foi alcançado, no entanto, as
condições de vida e saúde dos trabalhadores foram bastante deterioradas.
• O lema do modo de produção taylorista era máxima produção e
rendimento, porém com o mínimo de tempo e de esforço na atividade
produtiva.
Fordismo
• É o modo de produção criado por Henry Ford, considerado como
um desdobramento do Taylorismo.
• Neste modelo produtivo há a padronização dos produtos (muitos
produtos, porém, todos iguais), a produção em grande
escala (para atender às demandas de um público consumidor
crescente), uso de linhas de montagem e a divisão do trabalho em
pequenas tarefas.
• Ford compreendeu na época que os trabalhadores eram
também potenciais consumidores.
• Por isso, limitou as jornadas de trabalho e incentivou que estes
consumissem seus produtos (carros da Ford Motor Company),
aumentando para isso os salários.
Toyotismo
• Essa forma de produção trouxe significativas mudanças para a indústria.
• Criada por Taiichi Ohno na montadora japonesa Toyota, teve como base os
seguintes preceitos: “Just in time (JIT)”, o qual consiste produzir de acordo com a
demanda, minimizando os estoques;
• “Cinco Zeros”, os quais são zero de atraso, zero defeitos, zero de estoque, zero
panes (nas máquinas) e zero papéis. As mudanças, portanto, foram profundas.
• A produção, neste modelo, era feita em conformidade com as demandas,
portanto, não havia mais produção em larga escala e acumulação de produtos
iguais em estoques.
• O trabalho sofre uma mudança expressiva, já que agora o mesmo trabalhador
realizava várias tarefas. Era a inserção da produção na lógica neoliberal de
mercado.
• A expressão empregabilidade, segundo Almeida (2006), se baseia na
capacidade de adequação do profissional ao mercado de trabalho.
Quanto mais adaptado o profissional, maior a sua empregabilidade. Mas,
no novo mundo do trabalho, essa vertente começa a cair por terra, e o
foco começa a se voltar totalmente para a Trabalhabilidade (laboralidade).
• O diferencial entre ambas está na capacidade de mobilizar a
criatividade humana, a colaboração e as mais diversas habilidades
desenvolvidas ao longo da vida profissional do indivíduo que vão
muito além das experiências profissionais. A trabalhabilidade atende a um
mercado que busca e necessita cada vez mais de profissionais criativos,
flexíveis e adaptáveis.
(Competências socioemocionais)

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