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MOLES: faringe, palato mole, língua, epiglote, esôfago, mm. constritores faríngeos, m.
genioglosso, m. hioglosso, m. estiloglosso, cartilagem cricóide, cartilagem tireóide e
músculos do pescoço.
PARES CRANIANOS: trigêmeo (5º par), facial (7º par), glossofaríngeo (9º par), vago (10°
par) e hipoglosso (12° par).
- FASE ESOFÁGICA: inicia com uma onda peristáltica, que leva o bolo para o
estômago, esse processo termina quando a comida passa pela junção
gastroesofágica. O esfíncter da região do esôfago é fechado no repouso e aberto
durante a deglutição, vômito ou arroto.
- Possui controle motor e sensitivo com o vago em ambos, pois este realiza a
motilidade do esôfago e abertura e fechamento do esfíncter.
OBS: para deglutirmos precisamos de uma coordenação precisa se todo esse sistema, para
que o bolo não seja aspirado. Há uma interação complexa desses músculos e nervos que
participam da deglutição.
Responsável pelo desenvolvimento motor oral nos primeiros meses de vida. É feita pelos
movimentos realizados pelos órgãos fonoarticulatórios durante a sucção. O RN deve sugar
de maneira harmônica, com ritmo, força e sustentação.
Para que ocorra desta forma, tem-se a adequação dos seguintes aspectos:
- Reflexo de busca e sucção;
- Vedamento labial: o vedamento completo do lábio, proporciona a pressão intra-oral
da forma correta;
- Movimentação da língua e mandíbula: a língua realizará movimentos ondulatórios e
a mandíbula irá abrir e fechar e se deslocar para trás;
- Coordenação sucção-deglutição-respiração: deve ocorrer de 1:1:1, mesma ordem;
- Ritmo da sucção.
OBS: tendo todos estes aspectos adequados, tem-se a pressão intra-oral correta para tirar
o leite do peito.
Mecanismos da sucção:
2- O lábio do RN deve estar evertido (para fora) para que a língua avance até a linha da
gengiva. Quando o RN, suga apenas o mamilo a sucção é ineficaz e há maior possibilidade
de rachadura mamilar.
Função:
Vantagens da sucção:
- Faz com que ocorra o desenvolvimento motor-oral de forma adequada, refletindo no
desenvolvimento craniofacial, no crescimento ósseo e na dentição;
- A criança estabelece o padrão adequado de respiração nasal e postura correta da
língua;
- aumento do tônus e força muscular;
- Preparação para a mastigação;
- formação correta da arcada dentária e crescimento mandibular.
Desmame Precoce
O desmame precoce, sempre (em todos os casos), está associado a confusão de bicos
(mamadeira, chupeta, dentre outros), pois a posição da mandíbula e língua estarão
posicionadas de forma diferente, além de não realizar força para puxar o leite, sendo “mais
fácil” para a criança e ela não querer mais mamar no peito.
MÁ OCLUSÃO: menos frequente em crianças que foram amamentadas, pode ocorrer pela
ação incorreta da musculatura orofacial no repouso (articulação dos sons, mastigação,
deglutição e respiração).
RESPIRAÇÃO ORAL: quando a criança tem a ocorrência de desmame precoce e/ou não foi
amamentada nos primeiros meses, a chance de ocorrer a respiração oral é maior. É muito
comum que estas crianças tenham os lábios entreabertos, dentes semi abertos, olheiras e a
entrada do nariz é menor (face característica dos respiradores orais).
- Mecanismos neuromusculares da fonação
Como é produzida?
- Mecanismos necessários:
Capacidade pulmonar: ressoar o ar;
Laringe: vibrar as pregas vocais;
Pregas vocais: produção do som através da vibração (grave/agudo) - Ex: Prega
encurtada/grossa = grave, prega esticada/fina = aguda;
Boca: articular e modular o som.
TEORIA MIOELÁSTICA-AERODINÂMICA
OBS: a emissão de voz começa a partir do ar que passa pela laringe. O som é gerado nas
pregas vocais é produzido pela corrente de ar expirada, porém também pode ser produzido
na inspiração, técnica muito usada quando há paralisia de prega vocal.
Aparelho fonador:
- Fossa nasais (auxiliam na ressonância);
- Boca e anexos;
- Úvula;
- Faringe;
- Laringe (onde estão as pregas vocais);
- Traqueia;
- Brônquios (capacidade pulmonar);
- Bronquíolos;
- Pulmões;
- Músculos da parede torácica;
- Diafragma;
- Músculos abdominais;
- Centros nervosos coordenadores da fala e do campo;
- Centros nervosos responsáveis pelo controle da respiração (Tronco cefálico).
A fonação envolve:
- Centros de controle específico da fala no córtex cerebral;
- Funções mecânicas na produção de um som audível;
- Controle desse som para produzir um fonema definido.
Envelhecimento Populacional:
- Em 1980: havia baixa expectativa de vida e + nascidos vivos (base da pirâmide larga
e topo estreito);
- Em 2020: houve um aumento da expectativa de vida, mais ainda tem-se muitos
nascidos vivos (base da pirâmide e o meio mais largos, com aumento no número de
idosos por conta da expectativa de vida);
- Para 2050: espera-se um aumento da população idosa e diminuição dos nascidos
vivos. (pirâmide com um equilíbrio em ambas as partes, mas tem o início de um
estreitamento na base).
LÁBIOS: atrofia das fibras musculares labiais, menos volume labial, acentuamento das
rugas em volta dos lábios e abaixo do nariz e redução de abertura da boca.
CAVIDADE ORAL: mucosa oral mais fina, diminuição do epitélio, diminuição da camada de
queratina, mucosa com aparência mais lisa e brilhante e está mais susceptível a
ulcerações.
LARINGE: posição mais baixa na região do pescoço, flacidez dos ligamentos que compõem
as cartilagens, maior dificuldade para elevação na deglutição (presbilaringe) e instabilidade
na função da epiglote - engasgos.
A MOTRICIDADE OROFACIAL
É uma das áreas de especialidade da Fonoaudiologia, tem como objetivo restabelecer as
funções estomatognáticas:
• Respiração
• Sucção
• Mastigação
• Deglutição
• Fala
Parafunção: função a mais da musculatura, mas que não é boa, é errada. Sobrecarrega a
musculatura facial
• Apertamento
• Bruxismo
Quando existem alterações de oclusão (não pode ter espaço entre a arcada de cima e de
baixo) e de tipologia facial, associadas às desproporções esqueléticas, a correção cirúrgica
por meio de cirurgia ortognática é o tratamento de eleição. Sem a mesma não é possível
mudar as características das funções e da musculatura orofacial do paciente.
Para cumprir estes objetivos se faz necessária uma abordagem multidisciplinar.
Este equilíbrio pode ser quebrado por fatores como as desarmonias estruturais, que podem
ser ósseas e/ou dentárias. Estas desarmonias interferem nas condições funcionais, na
estética facial e nos aspectos psicológicos e social do indivíduo.
- Anomalias Orofaciais
- Etiopatogenia
Alguns transtornos orofaciais são comprovados por serem de
origem hereditária.
ANOMALIAS DENTÁRIAS
1. Agenesia: ausência de dente.
2. Dentes supranumerários: surgimento de vários dentes no palato.
3. Macrodontia: dentes grandes.
4. Microdontia: dentes pequenos.
5. Dentes Conóides: um dente pequeno e pontudo.
TRANSTORNOS MAXILOFACIAIS:
1. Prognatismo: mandíbula extendida
2. Biprotusão: dentes superiores e inferiores protusos, direcionados pra frente
• Atresia de palato: palato estreito
CAUSAS PRÉ-NATAIS
1. Traumatismo que acontece no parto.
2. Pressão intra-uterina na zona perioral
3. Posicionamento incorreto do feto.
4. Patologia materna que causam malformações:
• Diabetes não compensada
• Exposição a irradiações
• Ingestão de certos medicamentos e drogas
• Desnutrição
• Infecções.
HÁBITOS DELETÉRIOS
• Uso da chupeta
• Alimentação pastosa prolongada
• Sucção de dedos, língua e objetos • Onicofagia
Podem ocasionar:
1. Respiradores bucais ou orais.