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GUIA PRÁTICO:

Gerenciamento de Armazéns via WMS

Conheça as principais funcionalidades de um Sistema


WMS e como esta tecnologia pode transformar sua
logística em 2023.
índice

Introdução -------------------------------------------------------------- 3

Cap 1: Superando Antigas Dificuldades ----------------------- 6

Cap 2: Entendendo as Funcionalidades --------------------- 10

Cap 3: Ferramentas de Controle -------------------------------- 14

Cap 4: Ferramentas de Gestão ---------------------------------- 24

Cap 5: Perguntas Frequentes ------------------------------------ 33

Cap 6: Considerações Finais ------------------------------------- 37


Introdução
SOBRE WMS

Em meados da década de 70, o sistema WMS


(Warehouse Management System ou Sistema de
Gerenciamento de Armazém) começou a ser
idealizado a partir da necessidade de agilizar o fluxo
das informações e de materiais no interior dos
depósitos e armazéns.

A ausência de novas tecnologias logísticas impactava


os custos e a qualidade dos serviços prestados. Isso
porque o controle manual já não era mais suficiente
para manter o bom funcionamento dos processos: era
preciso automatizar, criar um método eficiente que
permitisse aos gestores o pleno monitoramento de
suas operações, desde o recebimento até a expedição
dos produtos.

Portanto, da evolução dos chamados Warehouse


Control Systems, os WCS (os antigos sistemas de
controle de armazéns), vieram novos aprimoramentos
e novas funcionalidades na tecnologia. Do WCS surgiu,
então, o WMS: mais complexo, integrado com outros
sistemas e capaz de emitir sugestões e realizar
cálculos.

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A princípio, o sistema WMS contava com poucas
funcionalidades. Mesmo mais robustos que os WCS,
ainda eram bastante rígidos e limitados. Com o passar
dos anos, porém, o cenário mudou. Hoje, através dos
WMS os operadores dos depósitos podem ter acesso a
localização exata dos itens durante todas as etapas da
logística, além de informações essenciais, como a
quantidade de itens armazenados, mapas de calor e
sugestões de armazenamento.

Dessa forma, para empresas que percebem um


aumento na quantidade de seus pedidos, e, por
conseguinte, da complexidade de suas operações, a
utilização de um sistema WMS é a solução para
manter o ritmo de crescimento quantitativo e
qualitativo dos serviços.
O autor Bob Donath, no livro "The IOMA Handbook
of Logistics and Inventory Management", publicado
em 2002, acredita que um bom WMS se torna “uma
parte importante da cadeia de suprimentos (Supply
Chain), e que fornece a rotação dirigida de estoques,
diretivas inteligentes de picking, consolidação
automática e cross-docking para maximizar o uso do
valioso espaço dos armazéns.” Portanto, o sistema é
capaz de proporcionar um crescimento ao negócio
sem que os gestores percam o controle e a excelência
do serviço, aumentando seguramente sua
rentabilidade.

Agora, após conhecer a história do surgimento e


estabelecimento do sistema WMS no mercado, fica
mais simples entender como ele funciona na prática.

Antes, porém, discorreremos sobre os sinais de uma


operação logística que indicam a necessidade dessa
tecnologia, para dar fim a uma série de dificuldades
básicas, mas diárias.

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capítulo 1
SUPERANDO ANTIGAS
DIFICULDADES

As novas exigências dos clientes, a mudança


do mercado para o mundo digital e a falta de
um bom planejamento logístico são alguns
motivos que atrapalham o crescimento pleno
de uma empresa. Sem um sistema
tecnológico de gestão de armazéns, as
operações sofrem com múltiplas dificuldades
diariamente. As principais delas são:

1) Erros manuais

2) Falta de rastreabilidade

3) Falta de organização

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1) Erros manuais

Falhas na etapa de picking, ou do próprio manuseio das


unidades de carga, acontecem com frequência em uma
operação que peca na organização, treinamento de
funcionários e na utilização de equipamentos de
movimentação adequados. O erro no envio de produtos, as
eventuais avarias e perdas de itens implicam em prejuízos
financeiros e reputacionais que atravancam o crescimento
do negócio.

Problemas como esses seriam rapidamente resolvidos com


a automatização dessa parte do processo, aumento a
efetividade de atividades ainda mais complexas, além de
serem auxiliadas pelo emprego de esteiras transportadoras
e transelevadores, que agilizam a circulação e asseguram a
estabilidade dos itens.

2) Falta de rastreabilidade

Quando o gestor e os colaboradores não estão alinhados


quanto à localização exata de cada produto na operação,
abrem-se brechas para processos demorados, confusos e
repletos de falhas. Erros na contagem dos itens, para mais
ou para menos, também resultam em problemas graves no
atendimento ao cliente, ou seja, gerando insatisfação ao
consumidor final.

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Desse modo, o conhecimento completo do panorama dos
itens do armazém, bem como de seu inventário, em tempo
real, é uma necessidade urgente, e apenas possível com a
implementação de um sistema integrado de tecnologia,
como o WMS.

3) Falta de organização

Organização em todos os setores do armazém é peça


fundamental para seu bom funcionamento. Sem ela, e uma
estratégia eficiente para alcançá-la, como uma convocação
ativa dos colaboradores, roteirização de caminhos dentro
da operação e mapeamento de inventário, a otimização do
espaço e tempo é prejudicada, afetando todo o processo de
entrega dos produtos.

Um bom passo para alcançar uma boa organização está


em, por exemplo, adotar a metodologia 5s. De origem
japonesa, o método 5s se baseia no exercício de cinco
práticas em uma empresa, a fim de buscar sua otimização
operacional.

Segundo o 5s, as bases de uma empresa devem ser o senso


de utilização (Seiri), de organização (Seiton), de limpeza
(Seiso), de normalização (Seiketsu) e de disciplina (Shitsuke).

Veremos como um WMS impacta em cada um deles:

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Seiri: o senso de utilização, tendo como princípio a
organização de recursos, é aprimorado por uma tecnologia
ao reduzir o uso de papéis e equipamentos desnecessários
às atividades.

Seiton: um WMS tem como foco organizar todas as etapas


de um armazém. Assim, o senso de organização é exercido
a partir de um controle absoluto do estoque, inventários e
atividades dos colaboradores.

Seiso: toda a organização trazida por um Sistema de


Gerenciamento de Armazém resulta em uma maior limpeza
em todas as áreas do armazém, uma vez que elimina falhas
e movimentações desnecessárias.

Seiketsu: tornar as outras práticas uma rotina na empresa


está diretamente ligada as exigências necessárias à uma
boa utilização de um WMS, com o treinamento dos
colaboradores para que todos entrem na mesma sintonia,
e, a partir dessa normalização, se tornem parte da cultura
da empresa.

Shitsuke: o senso de disciplina segue a mesma linha. O


contínuo suporte aos colaboradores, base para o uso pleno
da tecnologia, se faz fundamental para que todos estejam
alinhados e focados em seguir a prática da metodologia 5s.

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capítulo 2
ENTENDENDO AS
FUNCIONALIDADES

Uma vez conhecendo as maiores dificuldades


de uma operação logística, discorreremos a
respeito das soluções que a tecnologia WMS
pode oferecer. Utilizaremos como base o
WMS e-Ship, há mais de 18 anos, uma
tecnologia de referência no segmento.

O sistema WMS e-Ship destaca-se pela


priorização de dois princípios operacionais,
que abarcam todas as demandas e
dificuldades já apresentadas em uma
operação logística:

1. Sustentabilidade

2. Escalabilidade

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1. Sustentabilidade: Todo o plano de expansão deve
respeitar o princípio de crescimento acompanhado de
viabilidade. Devido a isso, inclusive, o plano de cobrança da
ferramenta é por uso, e não fixo. Optamos por esse modelo
por sabermos que de nada adianta um aumento de fluxo
que venha acompanhado de uma piora na qualidade de
gestão, uma vez que esta atrapalha na qualidade do serviço
oferecido como um todo.

2. Escalabilidade: O código do sistema WMS e-Ship, assim


como toda a infraestrutura de hospedagem, é inteiramente
planejado a fim de suportar o aumento das demandas de
conexão e acesso de dados, o que proporciona a
possibilidade de um crescimento constante às operações
que participamos.

Uma vez estabelecidos os princípios, tomamos como nova


prioridade estabelecer bases para o desenvolvimento do
sistema WMS.

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Na e-Ship, primeiramente, prezamos por um Modelo
Operacional que permita o fluxo contínuo e ininterrupto
das atividades. O controle absoluto, a partir de uma gestão
autônoma dos recursos e processos internos da operação,
deve ser promovido sem obstruir ou burocratizar qualquer
processo.

A interface do sistema, portanto, também é uma de nossas


maiores prioridades. Com uma usabilidade intuitiva, fácil de
ser compreendida e eficiente, se pode potencializar a
interação do usuário com o sistema, permitindo, assim,
maior assertividade na solução das eventuais demandas.

Isso porque, além de desenvolvedores, somos usuários do


sistema em nossas próprias operações há mais de 15 anos.
Por isso, entendemos na prática a necessidade de criar
processos que superem os obstáculos que distanciam as
operações da tecnologia.

Ademais, o sistema WMS e-Ship obedece ao modelo de


gestão 360°, o qual oferece o monitoramento e uma análise
integrada dos dados, em tempo real. Para isso, contamos
com a integração e suporte à outros sistemas do ramo,
através de Webservice.

O processo de implementação do sistema, tomamos como


imprescindível a presença ao armazém, feitas pela nossa
equipe de Consultores de Implantação.

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Isso porque, a fim de entender e solucionar todas as
demandas do cliente, é preciso realizar um levantamento
preciso de dados específicos do armazém. Assim, o
planejamento se torna personalizável para cada negócio, e
as informações imputadas no sistema se tornam
compatíveis com a realidade das operações.

Por fim, ao visar automação, o sistema WMS é capaz de


processar um grande número de informações
simultaneamente, bem como determinar as melhores
soluções e saídas, e direcionar a execução ao recurso mais
adequado. Assim, muitas decisões não são mais
processadas pelos Coordenadores e Analistas, mas sim
pela própria tecnologia, com ferramentas inteligentes
baseadas em indicadores, logs e algoritmos bem
estruturados.

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capítulo 3
CONHECENDO AS
FERRAMENTAS DE CONTROLE

A partir dessas bases, o WMS foi construído


com o objetivo de atender as mais amplas
finalidades e contendo as mais úteis
ferramentas, detalhadas a seguir, que incluem
a automatização de todas as etapas, como
recebimento, armazenagem, separação,
conferência e movimentação.

1. Recebimento
2. Armazenagem
3. Separação
4. Conferência
5. Movimentação
6. Inventário
7. Convocação ativa
8. Balanceamento de Operação
9. YMS
10. Embarque / Crossdocking
11. Expedição

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1. Recebimento:

O sistema WMS permite uma programação de entrada de


produtos detalhada, com cronograma, agendamentos,
controle de horários, fornecedores e materiais, assim como
a classificação de recebimentos, configuração
personalizada de fluxo e emissão de qualquer modelo de
etiqueta ou romaneio.

Ademais, conta com integração com outros sistemas,


validação em estágios (físico e fiscal), conferência cega para
check-in, possibilidade de endereçamento imediato (sem a
necessidade de conferência), reabastecimento de linha de
produção sincronizado com PCP e encaminhamento
controlado e rastreado de mercadorias entre depósitos.

Desse modo, o recebimento dos produtos se torna mais


automatizado, acelerando todo o processo, sem incorrer
em erros.

A autonomia para a construção de torres de


controle/dashboards e indicadores customizáveis, bem
como a possibilidade de incremento de novas colunas sem
restrição, e a customização de campos adicionais para
comportar novas informações, garantem à etapa de
recebimento mais controle, praticidade e adaptações às
mudanças conforme as necessidade do negócio.

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2. Armazenagem

No setor de Armazenagem, um sistema WMS como o da e-


Ship é capaz de comportar múltiplos armazéns – ou
múltiplos depósitos dentro do mesmo armazém, além de
CNPJS e endereços por produto. Assim, a tecnologia
mantém o controle de um mesmo item em vários depósitos
de uma única empresa.

A roteirização de armazenagem e o Shelf Life por


produto/destinatário, promovem um controle de
reabastecimento/lead time por fornecedor

Além disso, é fornecido um nivelamento de endereços, uma


alocação dinâmica das posições, sugestão de endereço,
convocação ativa para armazenagem em coleta de
produtos e gerenciamento volumétrico do armazém,
posições e áreas de piso.

A otimização, automática ou manual, do uso de endereços


no armazém para melhor ocupação dos espaços é
garantida pelo controle de quantidade, volume e carga por
posição e por requisição. A rapidez do processo ainda é
assegurada por um alarme automático de atraso, avisando
ao operador via tela ou mensageria na coletora.

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3. Separação

A separação dos itens conta com diferentes modos que


conferem à operação uma maior organização. Há a
separação por onda (pega consolidada de itens), a
separação discreta (um operador por pedido), a pré-
separação (separação de consolidado) e a separação por
setor (um pedido com vários operadores). O picking
consolidado – by light ou carrinho – pode ser agregado à
múltiplas emissões – a mesma ordem operada por vários
operadores – e integrado a um sistema que força a entrega
da mercadoria em um local específico.

A etapa de separação ainda é facilitada pelo WMS ao utilizar


o Módulo OMS (gestão de ordens), bem como uma gestão
de prazos automáticos por canal de venda.

O endereçamento, dinâmico, no qual o operador pode


saltar o produto se não o encontrar, ainda é auxiliado por
indicadores de performance por operador, e de gargalos e
filas na operação. O monitoramento de falhas é
acompanhado por alertas sonoros no coletor em caso de
erro de separação, além da disponibilização de um
histórico completo das falhas e de avisos ao operador.

Há ainda a possibilidade de controle de bipes e maneira de


pega dos produtos. Assim, o operador consegue coletar
produtor unitários, caixas fechadas e paletes, otimizando e
acelerando o processo.

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Possibilidade do check-out ser automático e a expedição
direta, com emissão de etiqueta de remessa direto na
separação (por impressoras wi-fi portáteis), e pela
impressão de documentos pelo coletor (etiquetas de
remessa).

4. Conferência

O sistema WMS aprimora a etapa de conferência em todos


seus níveis possíveis. É automática, padronizada, cega, sem
identificação de itens e quantidades, e com validação por
quantidade e lotes solicitados.

Todos os itens são rastreados, possibilitando o controle de


quantidades dentro de cada volume. As mercadorias
encaixotadas são aferidas dentro de cada volume, e as
conferências podem ser feitas em lote ou de forma unitária.
A tecnologia se responsabiliza pela baixa automática de
itens do almoxarifado, assim como por indicar a melhor
embalagem para o pedido, com possibilidade de recusa, e
retorno para separação com reprocesso imediato.

O WMS e-Ship ainda consegue fazer indicação de melhor


caixa para embalagem, assim evitando desperdícios de
espaços e otimizando o tempo de conferência/embalador.

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5. Movimentação

Além do monitoramento geral de todos os processos com


alarmes e avisos aos operadores, a e-Ship WMS
proporciona a re-conferência dos itens, a aferição de
medidas, pesos e volumes automaticamente, assim como
também ocorre com as requisições, distribuições de
tarefas, processos internos e movimentação de produtos
por demanda.

O controle por requisição promove um maior controle da


atividade, assim como autonomia e ferramentas totalmente
configuráveis, de reabastecimento de linha ou de picking,
seja por volume, quantidade ou giro.

6. Inventário

Quanto ao inventário, a aquisição de um sistema WMS


permite uma redução drástica na necessidade de papel,
uma vez que se torna totalmente eletrônico, com o auxílio
de indicadores e funcionando de maneira direta no coletor.
Tal funcionalidade acompanha a tendência atual de todas
as áreas do mercado: a da sustentabilidade.

Na logística, o cuidado com o meio ambiente cada vez mais


reflete na reputação da empresa e na hora de escolha dos
clientes.

O sistema também conta com um módulo de


cadastramento dos itens, que permite que eles possam ser
definidos por giro, rua, endereço, setor, disponibilidade,
ciclo, entre outros.

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A acuracidade do inventário é garantida por múltiplas
contagens, com distribuição de contagens por grupo, por
setor, ou por posição, além de emissão de relatórios de
diferenças e integração com outros sistemas.

Seu funcionamento ainda comporta a anexação de


múltiplos documentos, como XML, PDFs, imagens, fotos e
vídeos.

7. Convocação ativa

Através da convocação dos colaboradores, a execução das


atividades ganha dinamicidade, e conta também com um
nivelamento automático por setores. A convocação ativa é
responsável por atribuir tarefas aos colaboradores, com
base nas regras do próprio sistema. Cada operador é
cadastrado para as tarefas que estejam habilitados -
sempre respeitando a ordem de finalização das atividades
anteriores.

Ademais, a tecnologia conta com um sistema de retorno de


mercadorias canceladas, retirada de mercadorias do
embarque e armazenagem de itens de recebimento em
BACKORDER.

Como dito, todas essas funcionalidades do WMS permitem


a integração e acompanhamento completo das etapas que
acontecem dentro de um armazém, desde o recebimento e
apontamento, passando pela separação de pedidos, e
terminando na expedição e embarque.

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8. Balanceamento de Operação

A operação como um todo é balanceada a partir de


projeções de conclusão das atividades, de resultados e
estimativas de fechamento. Também há a presença de
indicadores de taxa de ocupação, ociosidade e
performance, e indicadores individuais dos colaboradores
dentro do contexto da operação. Tudo isso acompanhado
de uma movimentação automática para reabastecimento
de itens para Picking ABC ou demanda.

9. YMS

O YMS, sigla em inglês para Yard Management System,


trata-se de um sistema de gestão de pátio e portaria. Com
esse módulo, é possível ter o monitoramento e controle
completo do pátio, permitindo a identificação, por parte do
gestor, de gargalos e possibilidades de melhoria.

Além disso, a movimentação dos veículos pode ser


acompanhada desde o check-in, ou seja, a chegada na
portaria, até o check-out, na sua liberação.

O YMS fornece informações cruciais capazes de reduzir filas


nas portarias, aumentar a produtividade das atividades nas
docas, e, consequentemente, trazer benefícios à toda
operação logística.

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10. Embarque / Crossdocking

O processo de embarque de mercadorias é suportado por


uma identificação da DOCA ou espaço de carregamento,
conforme agendamento da coleta, bem como pelo check-
out de embarque, e o controle e montagem por ROTA, com
verificação de valor ou peso. A entrada e o
encaminhamento do processo é todo feito através da
coletora, sendo possível realizar o cancelamento de coleta,
com encaminhamento parcial.

Quanto à documentação, a impressão dos documentos é


feita por grupo de embarque, ao passo que a
armazenagem é realizada por documento, ou
movimentador. O sistema também proporciona a
assinatura digital diretamente no coletor, que também
permite impressão e anexação de múltiplos documentos,
como XML, PDFs, fotos, imagens e vídeos.

Os horários de embarque por transportador são variados, e


auxiliados com telas de acompanhamento com o
agrupamento de objetos. O controle de seguro de carga é
assegurado por dashboards de acompanhamento de
processo de embarque, de processo de montagem de
rotas, de detalhamento de volumetria e check embarque, e
de controle de crossdocking.

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11. Expedição

Com o sistema WMS, a expedição ganha velocidade e


assertividade ao contar com uma tela de agendamento de
coletas com cronograma de retirada, bem como avisos
automáticos de agendamento de coleta para
transportadoras e alarmes para processos não efetivados
ou atrasados. Também se beneficia com a emissão de
documentos para retirada e validação de volumes, os quais
são encaminhados eletronicamente para os
transportadores. Ainda conta com a impressão de toda a
documentação necessária pelo próprio coletor, além do
DANFE (Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica) e de
etiquetas de transporte. Os coletores também suportam a
anexação de documentos como XML, PDFs, fotos, imagens
e vídeos.

A última etapa da operação dentro do armazém ainda é


auxiliada por dashboards de controle de agrupamento e
expedição, e de acompanhamento de horários de coleta.

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capítulo 4
CONHECENDO AS
FERRAMENTAS DE GESTÃO

Mais que funcionalidades, o sistema e-Ship


WMS proporciona ao seu negócio
ferramentas de gestão, que facilitam o pleno
acompanhamento da performance dos
recursos oferecidos pela tecnologia. Aqui
estão, mais detalhadamente, explicadas todas
elas:

1. Monitoramento
2. Avisos automáticos
3. Relatórios
4. Processos nas mãos
5. Utilização de sistemas de coletas de dados
6. Custos por atividade
7. Gateway de fretes
8. Comunicação
9. Planejamento e controle de capacidade
10. Integração com o sistema ERP
11. ESG: Sustentabilidade, Social e
Governança

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1. Monitoramento

Fácil, intuitivo e acessível, o sistema foi montado com o


propósito de proporcionar um ambiente de
monitoramento com N-monitores e com acesso via WEB. O
monitoramento de Dashboards pode ser personalizado,
durante a montagem de telas, com informações específicas
que o próprio gestor escolher.

Ainda ao gestor, a flexibilidade e praticidade no


acompanhamento das operações são garantidas pelo
acesso livre, através de dispositivos móveis, à visualização
de gráficos e alarmes, e outras informações e dados
apresentados em tempo real. Além disso, existem torres de
controle completas de todos os setores operacionais.

Todas as movimentações, em todas as etapas - de


recebimento, separação, expedição e outras - são
registradas em tempo real, permitindo detalhamentos,
como a identificação do operador e o equipamento que
realizou a tarefa.

Essas características facilitam em todos os sentidos as


tomadas de decisão e, principalmente, a visibilidade dos
resultados alcançados.

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2. Avisos automáticos

O WMS permite a automatização de avisos, como alarmes,


tickets operacionais e e-mails, encaminhados com
informações completas de múltiplos processos executados
ou pendentes. Também dispõe de um sistema de
mensageria interna, que notifica qualquer membro da
equipe conectado no sistema sobre tarefas e atividades a
serem executadas, mudanças de procedimentos ou
notificações.

3. Relatórios

Os relatórios da operação são customizados, montados de


acordo com suas necessidades, podendo inclusive serem
exportados para dentro do WMS em qualquer tela.

O sistema permite a emissão a qualquer momento em


documentos layouts pré-formatados e de fácil
compreensão, assim como a exportação de dados em TXT
(arquivos de texto) ou CSV (formato de arquivo comma-
separated-values, ou seja, separa os dados por vírgulas)
para geração de relatórios específicos.

O API Conexão é feito via WS para PowerBI, ou extração de


dados para outros sistemas.

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4. Processos nas mãos

À disposição dos gestores está o controle de funções de


alarmes e equilíbrio dos processos, assim como indicadores
de resultados para todos os setores, áreas e recursos
envolvidos na operação. Todas essas ferramentas
trabalham a fim de levantar informações da forma mais
precisa possível, garantindo, desse modo, uma visão exata
da operação, do consumo de recursos, gargalos,
ociosidade, limites etc.

5. Utilização de sistemas de coletas de dados

A necessidade de, ao mesmo tempo, aumentar a


produtividade da operação e minimizar as falhas, no
conceito de “zero erro”, transforma em uma ferramenta
fundamental de gestão para um bom WMS o uso de
coletores de dados que possibilitam a leitura de códigos de
barras "QR Code", e acabam por facilitar a transmissão de
informações para todos os pontos do armazém.

6. Custos por atividade

Com o sistema e-Ship WMS, há a possibilidade de


acompanhamento em tempo real dos custos, com a
emissão de relatórios de despesas diários e controle de
insumos e correlatos com dashboard e gráficos, como
indicadores de resultados tanto de todo o recurso interno
quanto dos serviços envolvidos.

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O módulo CIM (customer invoice management) permite o
controle e faturamento de serviços da operação,
modelados por cliente. Desse modo, é possível saber em
detalhes os valores destinados a cada atividade, e, a partir
deles, confrontar os dados previsto x realizado, para
posteriormente determinar quais as causas exatas da
diferença identificada.

Por fim, a convocação ativa, somada à automação das


atividades, reduzem a necessidade de equipamentos para
atender uma mesma quantidade de movimentações. Além
disso, a melhoria da eficiência da mão de obra ocasiona
uma menor exigência de carga de trabalho dentro do
armazém, e por conseguinte, corta gastos de horas extras,
contratação de pessoal adicional e erros manuais, de
conferência por exemplo, que geram despesas.

7. Gateway de fretes

Tendo como auxílio uma validação anterior de custos de


fretes através de WebService, é possível acessar uma
cotação de fretes feita em tempo real, dentro da
plataforma e da gama de transportadoras homologadas. O
acompanhamento e gestão das entregas também pode ser
realizado, com SLA (Acordo de Nível de Serviço) e
indicadores de nível de serviço dos transportadores.

Além disso, realiza-se um agendamento de coleta


automático e abertura de pedido de informação
diretamente no transportador.

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8. Comunicação

Indispensável para um processo logístico, a comunicação é


otimizada por um sistema WMS por contar com WebService
para todos os serviços.

Os WebServices são componentes que tornam possível a


integração de novas aplicações tecnológicas com as já
existentes em uma operação, promovendo a
compatibilidade entre elas. É uma solução que facilita a
comunicação entre diferentes aplicações, além de receber e
enviar dados em formato XML, SOAP, REST e Data Set.

Os ambientes de homologação e produção, os sistemas de


mensageiro interno para membros de operação em tempo
real e os avisos automáticos por email de falhas em
processos internos, além dos indicadores, interligam todos
os recursos necessários para o pleno funcionamento do
armazém.

O WMS também permite a fácil comunicação, via internet,


do armazém com os fornecedores, garantindo o acesso a
documentos de remessa de mercadorias e notas fiscais,
possibilitando a programação do recebimento com
antecedência.

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9. Planejamento e controle de capacidade

Um sistema WMS, a partir do cadastramento de docas,


operadores, empilhadeiras e também do consumo de
recursos de cada tarefa, possibilita um planejamento prévio
das atividades, evitando os possíveis gargalos da operação,
ao permitir a realocação dos itens com a antecedência
necessária.

10. Integração com o sistema ERP

É importante ressaltar que o WMS deve ser integrado ao


sistema ERP da operação.

O ERP, sigla em inglês para Enterprise Resource Planning,


trata-se de um Sistema Integrado de Gestão Empresarial. É
responsável por levantar e integrar dados do negócio que
servirão de subsídio para que as operações sejam
analisadas com profundidade e, a partir dessa análise,
projetos de melhoria sejam desenvolvidos.

Apenas um ERP, porém, não é o suficiente para suportar


um armazém com logística robusta. Para isso, muitas
empresas buscam sistemas exclusivos capazes de,
integrados ao ERP já presente, controlar e automatizar
todos os processos dentro dos armazéns, como é o caso do
WMS.

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11. ESG: Sustentabilidade, Social e Governança

O mundo atual não exige mais apenas eficiência produtiva


e econômica para que um negócio se torne bem sucedido.
Outros setores vem ganhando relevância tanto na posição
da empresa no mercado, quanto no momento de escolha
de compra dos clientes. Por isso, é preciso estar sempre
atento às boas práticas e tendências, como o ESG.

ESG trata-se de um sigla em inglês que significa


“Environmental, Social and Governance”. Na prática, pode
ser entendido como um conjunto de ações adotadas por
empresas visando o cuidado com o âmbito ambiental,
social e de boa governança.

No tocante à sustentabilidade e zelo pelo meio ambiente, o


sistema WMS também surge como uma ótima solução para
empresas que se preocupam com a causa. Isso porque,
como já comentado, automatizar os processos de um
armazém também significa praticamente eliminar
documentos impressos, bem como reduzir drasticamente
as taxas de logística reversa. Além disso, as mudanças
causadas pela tecnologia incorrem em uma maior
economia em embalagens, uma vez que reduzirá
movimentações incorretas ou desnecessárias.

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Desse modo, todos os colaboradores dos armazéns
entendem no dia a dia a importância de hábitos
sustentáveis, e maneiras de incrementá-los em suas rotinas
pessoais, como por exemplo a partir do descarte correto
dos resíduos operacionais.
capítulo 5
DÚVIDAS FREQUENTES

Para um entendimento mais completo do


sistema, reunimos alguns profissionais do
time e-Ship WMS para responder as
perguntas mais frequentes a respeito dos
processos de implementação.

Em primeiro lugar, uma pergunta


fundamental:

Custa caro implantar um WMS?

O Executivo de Vendas da e-Ship Alexandre


Schnorr, responde essa questão de uma
forma bastante realista:

“O preço das tecnologias variam de acordo


com a capacidade de automatizar e de
resolver problemas que cada uma apresenta.
O custo de um WMS robusto como o da e-
Ship só é visto como caro se não forem
considerados todos os benefícios e a
segurança que o sistema traz, além de
significar um investimento, que, a médio e
longo prazo, trará muito mais economia de
recursos às operações.”

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Vanessa Filus, supervisora de atendimento da e-Ship, falou
um pouco sobre a importância de contar com uma
empresa de WMS que dê suporte integral e que o
cliente possa contar caso ocorra uma falha em seu
armazém.

“Os clientes são o maior patrimônio, e por isso contamos


com uma ferramenta própria, desenvolvida internamente,
para a gestão de tarefas (TAR). Nele os clientes podem
realizar solicitações de melhorias, customizações,
integrações, suporte técnico e/ou operacional, entre outras
demandas.

Além disso, para que toda a cadeia de atendimento seja


completa, contamos com mais canais de atendimento,
como o WhatsSAC (para demandas administrativas e de
relacionamento com o cliente), Microsoft Teams (aplicativo
utilizado para reuniões e treinamentos online) e Ouvidoria
(para reclamações, elogios e sugestões).

Os Consultores do WMS, bem como a equipe de


Infraestrutura estão diariamente à disposição para entregar
a melhor experiência tecnológica aos clientes."

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Quais são os sinais de uma operação que indicam a
necessidade de um WMS?

O Consultor de Implantação da e-Ship WMS, Lucas Vaz


Ribeiro, responde:

“A partir do momento em que se percebe que a logística


está se tornando um entrave para o crescimento da
empresa. Muitos gestores perdem muito tempo tentando
dar sustentabilidade operacional à seus armazéns,
deixando outros setores estratégicos do negócio de lado.
Quando isso acontece, já passou da hora de automatizar os
processos logísticos através de um Sistema de Gestão de
Armazéns."

Quais as funcionalidades mínimas que devem ser


oferecidas por um WMS?

Lucas comenta que “Um bom WMS deve permitir que se


criem diferentes processos de forma personalizada, com
redução de tempo de espera entre eles, com controle
robusto do estoque e possibilitar, ainda, uma redução no
custo de mão de obra e maior agilidade na execução das
atividades.

O sistema e-Ship WMS portanto é completo. Além de


garantir rastreabilidade e aumento da produtividade de
todos os setores da instituição, ele é fácil de lidar."

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Na prática, você o conecta a uma rede móvel e acompanha
as etapas em que cada produto está percorrendo.

Isso acontece porque nosso WMS atribui um código para


cada mercadoria, chamado de SKU, sigla para Unidade de
Controle de Estoque. Com isso, se o produto entra no
inventário, ele recebe um código próprio, que reúne
informações relevantes, como data de validade e lote.

Em geral, um bom WMS contribui para o evitar prejuízos e


dores de cabeça causadas pelo extravio de um produto ou
qualquer outro tipo de retrabalho."

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capítulo 6
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após conhecer a história de sua criação, suas


principais funcionalidades, ferramentas de
controle e a resposta das dúvidas mais
comuns relacionadas a ele, espera-se que o
sistema WMS tenha sido esclarecido, e as
curiosidades tenham sido saciadas.

A complexidade da tecnologia e sua


implantação talvez possam ser uma grande
preocupação das empresas que procuram
esse projeto. Contudo, como já explicado
neste ebook, os resultados de um WMS
trazem benefícios quase que imediatos à
operação, ao reduzir erros, custos e
potencializar todas as etapas logísticas, desde
o recebimento inicial até o despacho final ao
cliente.

É claro que o investimento considerável, os


esforços necessários para a implementação e
o consequente bom funcionamento do uso do
sistema requerem disciplina por parte dos
gerentes do projeto.

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Por isso, é preciso o envolvimento e participação de toda a
equipe operacional no treinamento de colaboradores, a fim
de garantir os maiores resultados oferecidos pela
tecnologia.

Otimizar e automatizar o processo logístico trata-se de um


processo inevitável. Para garantir a sobrevivência e
relevância nesse mercado, é preciso investir e procurar
tecnologias, que quando bem gerenciadas, são capazes de
alavancar todas as atividades envolvidas, bem como corrigir
os erros que antes atravancavam o crescimento do
negócio.

O sistema WMS da e-Ship garante às operações dos


clientes, além de todas as funcionalidades já apresentadas,
um serviço completo, com acompanhamento constante e
suporte imediato em caso de erros, dúvidas e
apontamentos.

O WMS e-Ship atende desde empresas de pequeno e médio


porte, novas no mercado, até multinacionais já
consolidadas. O suporte tem dedicação igualmente rígida e
personalizada, pois entendemos que as necessidades das
operações dos clientes são específicas para cada negócio.

Transforme também sua operação logística implantando


uma tecnologia WMS para gerenciar seu armazém de
forma organizada e precisa.

Para obter mais informações sobre o WMS e-Ship entre em contato AQUI.
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