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Recursos de ensino são componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à estimulação para
o aluno que, quando usados de maneira adequada, colaboram para: motivar e despertar o interesse;
favorecer o desenvolvimento da capacidade de observação; aproximar o aluno da realidade; visualizar
ou concretizar os conteúdos da aprendizagem; permitir a fixação da aprendizagem; ilustrar noções
abstratas e desenvolver a experiência concreta. (Piletti, 2000).<br>
Segundo Piaget e Vygotsky (1996), o conhecimento não procede apenas da experiência única dos
objetos e nem de uma programação inata do sujeito, mas são resultados tanto da relação recíproca do
sujeito com seu meio, quanto das articulações e desarticulações do sujeito com seu objeto. Dessas
interações surgem construções cognitivas sucessivas, capazes de produzir novas estruturas em um
processo contínuo e incessante. Dessa forma podemos destacar que quanto à importância da utilização
dos recursos em sala de aula é importante salientar que:<br>
Aprendemos:<br>
1% através do gosto;<br>
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Retemos:<br>
30% do vemos;<br>
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Classificação dos Recursos de Ensino <br>
Não há uma classificação exata dos recursos, tradicionalmente eles são divididos em:<br>
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Recursos visuais: impressionam apenas o sentido da visão e incluem quadro de giz, quadro magnético,
quadro mural, flanelógrafo, diapositivos (slides), transparências e outros recursos visuais tais como
ilustrações, gravuras, fotografias, desenhos e símbolos visuais.<br>
Recursos auditivos: Impressionam o sentido da audição, incluindo fitas de áudio, discos e símbolos
verbais.<br>
Recursos audiovisuais: impressionam os dois sentidos acima referidos e incluem filmes sonoros e
monitores de vídeo.<br>
Recursos múltiplos: impressionam também os outros sentidos dos alunos, onde se incluem as
experiências que colocam os interessados em contato com fatos reais ou simulados.<br>
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Não precisamos nos aventurar em procurar recursos complicados que nem mesmo sabemos como
utilizá-lo, mesmo por que o uso de recursos audiovisuais não garante a eficiência do processo ensino-
aprendizagem, se os mesmos se limitam a tentativas de introdução de novidades, sem compromisso
com a inteligência do ser que aprende. Mas isto não impede que a união entre todos os envolvidos no
processo ensino-aprendizagem, se unam para incrementar as aulas tantas vezes cansativas e sem
nenhum atrativo. Para que os recursos de ensino realmente colaborem no sentido de melhorar a
aprendizagem, na sua utilização devem ser observados alguns critérios e princípios:<br>
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Ao selecionar um recurso de ensino deve-se ter em vista os objetivos a serem alcançados. Nunca se
deve utilizar um recurso de ensino só porque está na moda;<br>
Nunca se deve utilizar um recurso que não seja conhecido suficientemente de forma a poder empregá-
lo corretamente;<br>
A eficácia dos recursos dependerá da interação entre eles e os alunos. Por isso, devemos estimular nos
alunos certos comportamentos que aumentam a sua receptividade, tais como a atenção, a percepção, o
interesse, a sua participação ativa, etc;<br>
A eficácia depende também das características dos próprios recursos com relação às funções que
podem exercer no processo da aprendizagem. A função de um cartaz, por exemplo, é diferente da do
álbum seriado;<br>
Na escolha dos recursos deve-se levar em conta a natureza da matéria ensinada. Algumas matérias
exigem maior utilização de recursos audiovisuais que outras. Ciências, por exemplo, exige mais
audiovisuais do que matemática;<br>
As condições ambientais podem facilitar ou, ao contrário, dificultar a utilização de certos recursos. A
inexistência de tomadas de energia elétrica, por exemplo, exclui a possibilidade de utilização de
retroprojetor, projetor de slides ou de filmes;<br>
O tempo disponível é outro elemento importante que deve ser constamente utilizado .