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Desenvolvimen

to Psicomotor
na Infância
Desenvolvimen
to Psicomotor

Prof. Me. Raquel de Araújo Bomfim Garcia


Unidade IV
Desenvolvimento Psicomotor

• Desenvolvimento psicomotor no primeiro ano de vida;


• Desenvolvimento psicomotor do segundo ao terceiro ano de vida;
• Desenvolvimento psicomotor dos três aos seis anos de vida;
• Desenvolvimento psicomotor dos seis aos doze anos;
• O desenvolvimento psicomotor a partir de diferentes abordagens teóricas.
[...] pela sua bagagem
hereditária e pelas suas
características próprias de
reação, a criança, depois o
adolescente, é dependente do
meio humano onde a natureza o
tem colocado. O ser humano só
pode ser compreendido através
do vínculo que o une ao seu meio
inter-humano.
LE BOULCH, 1982, p. 27.
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
• Potencialidades ao nascer que dependem
das relações que estabelecem com outros,
para desenvolver.
• Qualidade das relações estabelecidas
determinam o psiquismo e a motricidade .
• Interdependência indissociável e dialética.
VIDA ADULTA
ATÉ A
• Desenvolvimento em fases. ADOLESCÊNCIA TERCEIRA
IDADE
SEGUNDA
• Seis primeiros anos são determinantes na INFÂNCIA
formação integral.
PRIMEIRA
INFÂNCIA
• Repercute na estruturação do caráter,
influenciando as outras fases.
NASCIMENTO
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
• A criança atua no mundo pelos movimentos,
utilizando suas capacidades intelectuais, motoras
e afetivas, promovendo sua relação com o
ambiente.
• Constrói sua carga tônica pessoal, por meio dos
estímulos e dos limites apresentados pelo
ambiente e pelas pessoas.
• Inteligência: constrói-se por meio da atividade
motriz.
• O movimento e a ação sobre o ambiente e as
pessoas são essenciais na aprendizagem e no
conhecimento.
• Importância da experimentação: alicerce para
independência e maturidade social e emocional.
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
• Integra o crescimento, a maturação, as
experiências vivenciadas e a adaptação do
corpo ao ambiente.
• Deve-se considerar as individualidades do
sujeito, sua hereditariedade e o contexto que
está inserido.
• Não limitar a observação aos aspectos
cronológicos, mas também às características
de construção reacional e relacional.
(Sugestão: retirar do slide, enfatizar na
explicação/fala)
• Princípios básicos do desenvolvimento:
 Desenvolvimento céfalo-caudal;
 Desenvolvimento próximo-distal;
 Desenvolvimento do geral para o específico.
O desenvolvimento psicomotor se
caracteriza pela maturação que
integra o movimento, o ritmo, a
construção espacial, o
reconhecimento dos objetos, das
posições, a imagem do nosso
corpo e a palavra.

BUENO, 2013, p. 68
PRIMEIRO ANO DE VIDA
• Reflexos arcaicos: integrados na maioria até os seis
meses de idade.
• Relacionados ao amadurecimento do sistema
nervoso central.
• 1º mês: mantém flexão de membros superiores e
inferiores; a comunicação é pelo choro;
aproximação de alguém chora ou deixa de chorar.
• 2º mês: início da integração do reflexo de
preensão palmar; conduz a mão a boca, segura
uma mão na outra; acompanha com o olhar o
movimento das mãos; começa o comportamento
exploratório.
• Capaz de elevar a cabeça à 45º em decúbito
ventral, sustentando no antebraço por alguns
instantes.
PRIMEIRO ANO DE VIDA
• 3º mês: capaz de sacudir um chocalho
involuntariamente; sorri ao outro (reflexo
integrado), sendo início da relação com o meio –
sorriso social; apoia nos cotovelos para alcançar
algo; preensão involuntária de objetos (preensão
palmar).
• Apresenta sons variados, casuais sem relação com
a linguagem; não tem intenção comunicativa, mas
traduz estado de quietude e saciedade.
• 4º mês: organização do tônus muscular dos
músculos do pescoço e nuca; cabeça firme quando
passa da posição deitada para sentada com apoio;
primeiras coordenações olho/mão; visualização de
objetos provoca agitação de membros superiores,
início da movimentação voluntária dos braços;
aproximação dos objetos acontece pela apalpação;
instaura-se o ato de rolar; inicia a orientação no
espaço.
PRIMEIRO ANO DE VIDA
• 5º mês: senta com apoio; em decúbito dorsal realiza
pedaleios, em decúbito ventral fica numa posição que
comumente é denominada avião; na coordenação
mão/olho consegue aproximar-se e apanhar os objetos,
é perseverante, corrigi movimentos para obter o que
quer; preensão voluntária.
• 6º mês: sorriso intencional, diferencia os seus
familiares de estranhos; aquisição da posição sentada;
aproxima a mão e pega objetos, pela lateral,
movimento em rastilho, preensão palmar e
coordenação rudimentar; em decúbito ventral
sustenta-se sobre as mãos, conseguindo pegar objeto;
quando sustentada em pé por outrem ela saltita e
agacha sobre as pernas; introdução da alimentação
pastosa; início do balbucio (processo de
autoestimulação; autoprodução estimulada pelo meio,
primeiro ecoláica depois diferenciada; percebe reação
do meio e pode expressar suas necessidades, mas esta
linguagem não tem relevância comunicacional.
PRIMEIRO ANO DE VIDA
• 7º e 8º meses: simboliza ausências e
presenças, procura objetos que não
estão no seu campo visual; imita bater
palmas e gestos relacionados a sons
com significado; inicia a compreensão
de palavras, emite sons e vocaliza
sílabas; em posição dorsal passa
sozinha para posição sentada; na
posição ventral, inicia o engatinhar;
pega objetos com auxílio do polegar
passa objeto de uma mão para outra; é
capaz de identificar a imagem da mãe;
refúgio na mãe diante estranhos.
PRIMEIRO ANO DE VIDA
• 9 meses: é capaz de categorizar pessoas semelhantes a que
são conhecidas; experiências de frustração (ausência e presença
da mãe) que possibilita o controle de suas pulsões , descobrindo o
limite de seus desejos; evolução na marcha de quatro apoios;
atos estáticos de membros inferiores, possibilitando levantar do
chão; inicia pinça digital; as mais ativas podem apresentar os
primeiros passos; começa a vocalizar suas primeiras palavras, de
duas sílabas, instituindo a memória.
• 10 meses: início da compreensão de palavras –não e cai; início
da noção de continente e conteúdo; manipulação e exploração de
objetos mais precisa, pega objetos menores, explora cavidades e
buracos, compreensão de terceira dimensão, profundidade e
relevo, favorecendo praxias; jogo de função de ajustamento;
come com colher, abre caixas; evolui para levantar-se com ajuda
das mãos e pés.
PRIMEIRO ANO DE VIDA
• 11 a 12 meses: locomove-se em pé com
auxílio com uma mão de apoio; primeiras
palavras; linguagem ligada a situação;
aumento no repertório de palavras,
ampliando a representação do pensamento,
compreendendo frases curtas; expande o
domínio do espaço físico e o significado
simbólico desse; realiza o apontamento de
objetos, detalhes e orifícios; Tem a
capacidade de arremessar objetos com certa
direção.
INFÂNCIA (dos 13 meses aos 12 anos).
• Do primeiro para o segundo ano: grande avanço
psicomotor: anda de modo independente, na posição
ereta é capaz de agachar sem perder o equilíbrio; mas
este é impressivo em movimentos rápidos, sobe
escadas engatinhando ou com apoio; corre de braços e
pernas abertos; controle de esfíncteres; noções de
acima/abaixo, dentro/fora; realiza encaixes; capaz de
rabiscar o papel e pegar pequenos objetos , um por vez;
folheia livro; amplia o vocabulário; avanço da conduta
exploratória.
• 3 anos: interesse pelo externo; constrói o espaço por
intuição; faz relação de separação; relação de ordem e
sucessão; distingue figuras abertas e fechadas; noções
de espaço no vivencial; pode saltitar com um pé só;
sobe e desce escadas; inicia o uso da tesoura;
identifica, classifica e compara objetos; consciência de
si-Eu; mais autonomia nas atividades diárias; reconhece
e explica ações; idade dos porquês.
INFÂNCIA
4 anos: coordena movimento da mão ao escrever,
sem domínio; salta e anda na ponta dos pés;
veste-se com supervisão; primeiras abstrações,
mas não distingue fantasia da realidade;
pensamento egocêntrico ainda; rudimentos de
orientação e posicionamento de figura no papel;
diferencia ângulos retos em figuras geométricas.
5 anos: entendimento das partes e dos
movimentos corporais; salta com pés alternados,
mais ágil em movimentos dinâmicos; dominância
lateral; mais colaborativa, segue comandos
simples; maior domínio do lápis; reconhecimento
de trapézio e losango; orientação no desenho
(vertical e horizontal); desenha figura humana
(altura e comprimento).
INFÂNCIA
6 anos: capacidade de realizar vários movimentos
corporais; amarra e faz tentativa de laço; noção de
lateralidade; atitudes sociais ríspidas, mas aumenta seu
interesse pelas atividades em grupo e jogos de competição
e raciocínio; distingue fantasia da realidade; dissociação
digital e manual; avanço na motricidade voluntária.
7 e 8 anos: integração corporal plena; dissociação do
corpo todo; já tem noção de direita e esquerda em si e no
outro; noção temporal (presente, passado e futuro); valores
e as normas têm grande relevância; surge a reprodução
rítmica; amplia suas relações sociais; avanço importante
em relação às regras no jogo.
INFÃNCIA
9 aos 12 anos: aprimoramento de
movimentos habituais (prática); mais
relaxados na postura com gestos mais
harmoniosos; combina movimentos dos
membros inferiores e superiores de modo
simultâneo, com agilidade; equilibra
habilidade e força muscular, levando a
movimentos expressivos (corporais e faciais);
comportamento cooperativo; busca solução
para problemas e valoriza as relações
grupais; maior independência; ação e fala
andam juntas, para depois mostrar-se
reflexiva e espontânea; esse período culmina
com a puberdade e dá início à adolescência.
• PUBERDADE é o período de transição entre
a infância e a idade adulta
 Aparecem caracteres sexuais secundários,
ocorre o estirão puberal e profundas
mudanças psicológicas.
ADOLESCÊNCIA
ESTÁGIOS DE MODIFICAÇÕES CORPORAIS DO
• Inicia com a puberdade e seu término ADOLESCENTE
depende da filogenética e ontogênese.
• Reorganização do esquema corporal e
PRÉ PUBERAL:
da imagem corporal.
primeiras
• Alterações na coordenação e mudanças
habilidades motoras. corporais.
• Momento de instabilidade e
desequilíbrios.
• Características da fase: busca da sua PUBERAL:
identidade; tendência grupal; principais
necessidade de intelectualizar e modificações
fantasiar; crises religiosas; físicas.
deslocalização temporal; a evolução
sexual; atitude social reivindicatória; as
contradições sucessivas na conduta;
separação progressiva dos pais;
constantes flutuações de humor e de PÓS PUBERAL:
ânimo. caracteres
sexuais
secundários.
ADOLESCÊNCIA
• Lutos: pelo corpo infantil perdido; pela identidade infantil e
pelos pais da infância.
• Cognição: reflexão livre e evidenciada do real; início do
pensamento formal/pensamento hipotético-dedutivo;
operações lógicas transportando do plano da manipulação
concreta para o das ideias, mas sem apoio da percepção, da
experiência.
• Apresenta capacidade de deduzir conclusões de hipóteses, não
se limitando às observações do real, o que permite a
construção do seu jeito, suas teorias e reflexões, libertando-o
do real, concreto.
• Término da adolescência:
 Quando consegue perceber que ser feliz depende dele e da
sua habilidade de entender a vida.
 Tem a clareza de que não é mais aprendiz e já possui uma
identidade constituída, sendo capaz de analisar suas opções e
chegar a uma decisão.
VIDA ADULTA (Maturidade)
• Adulto jovem: novas responsabilidades,
define-se profissionalmente e aceita o papel
paterno/materno; fixação das habilidades
motriz (trabalho e nas atividades de vida
diária); movimentos mais objetivos; para
atletas é o período do ápice das suas
habilidades.
• Meia Idade: atividades profissionais estáveis;
moderação nos movimentos; diminuição da
atividade motora.
• Boa qualidade de vida - essencial que
administre estas seis dimensões: a
emocional, a física, a profissional, a social, a
espiritual e a intelectual.
TERCEIRA IDADE
• Modo de envelhecer é único e particular, o que torna
esse processo heterogêneo; condições sociais e
culturais e fatores genéticos são determinantes;
mudanças funcionais e estruturais do corpo; etapa
irreversível, com muitas mudanças biológicas; falhas na
adaptabilidade e em alterações funcionais;
vulnerabilidade do corpo a mudanças no ambiente;
esforço físico é restrito; alteração nas necessidades
alimentares; modificações no ritmo do sono; diminui a
prática sexual; alterações funcionamento biológico;
diminuição da força muscular, da massa e do tônus;
deterioramento intelectual; alteração sensório-motora;
dificuldades de adaptar-se a novas circunstâncias;
audição e a visão prejudicadas; diminuição acentuada
na destreza nas atividades motoras; incapacidade
funcional; modificações na postura corporal; perda de
cálcio; modifica o status do idoso e sua relação com os
outros; perdas; ausência de motivação a dificuldades
de adaptação .
ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL
DESENVOLVIMENTO E PSICANÁLISE
• Personalidade passa por um processo
evolutivo.
• Fases psicossexuais: cada uma como
FASE ORAL: FASE ANAL: foco
uma zona erógena. energia libidinal libidinal na região
• Conflito característico em cada estágio,
focada na boca. anal.
que se não resolvido, pode interferir no
comportamento esperado na vida
adulta.
FASE FÁLICA: PERÍODO DE
• Gestação, momento do parto e as
características biológicas influenciarão energia libidinais LATÊNCIA: pouco
as respostas futuras do sujeito frente às concentrada na interesse libidinal,
situações que vivenciará. região genital. transição.
• Maturidade depende da qualidade das
vivências dos estágios anteriores.
FASE GENITAL:
energia libidinal
direcionada aos
genitais.
DESENVOLVIMENTO E A EPISTEMOLOGIA
GENÉTICA
• Movimento essencial para a construção da
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL inteligência (capacidade do sujeito de
enfrentar as demandas do ambiente).
• Inteligência passa por um processo
SENSÓRIO-MOTOR: PRÉ-OPERACIONAL:
desenvolvimento progressivo e contínuo.
construções transforma esquemas
acontecem por meio de ação em esquemas • Acontece na influência recíproca entre o
da vivência. representativos. sujeito e o ambiente, onde o movimento
processa a relação funcional entre corpo e
mente.
• Ocorre de modo sequencial, por meio de
estágios, em que cada um deles é a explicação
OPERATÓRIO OPERATÓRIO do antecedente e a preparação para o
CONCRETO: entende FORMAL: não se posterior.
a operação, mas com limita ao real, passa a
base na prática, no pensar de modo
concreto. formal, abstrato.
DESENVOLVIMENTO E TEORIA HISTÓRICO CULTURAL
• Relação profunda com o contexto sócio-histórico,
que o torna tipicamente humano.
• Características psicomotoras: depende da
filogênese e ontogênese, sendo acionadas pela
mediação.
• Desenvolvimento acontece na interação com o
outro mais experiente.
• Mediação cultural essencial.
• Funções psicológicas elementares até as funções
ZONA DE
psicológicas superiores. DESENVOLVIMENT DESENVOLVIMENT
DESENVOLVIMENT
O POTENCIAL
O REAL O PROXIMAL
• Transição da relação interpsicológica para a
intrapsicológica.
• Importância da linguagem.
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR - LE BOULCH
Desenvolvimento da imagem corporal em etapas:
1. CORPO VIVIDO: criança não tem noção do corpo, não se reconhecendo, simbiose; movimentos
apenas ações motoras; atitudes espontâneas; não nasce com noção corporal; construção
desta por meio do toque, gradativamente, organizando e estruturando –se; ação motora
essencial para as trocas com o meio; movimento amplia as vivências; ao final tem noção
corporal inicial.
2. CORPO PERCEBIDO: Início da tomada de consciência do EU; diferencia-se do ambiente e
organizar seu corpo e o espaço; corpo como referência; descoberta da dominância lateral e
discriminação de alguns conceitos de espaço e noções temporais; postura egocêntrica e
constrói o mundo sob uma perspectiva individualizada.
3. CORPO REPRESENTADO: Tem a noção tanto das partes quanto do todo de seu corpo,
verbalizar sobre ele, desenha, assume e controla os movimentos, locomove-se no meio com
independência; representação mental do corpo passa a adquirir movimento; ao final, adquire
uma imagem corporal operatória, havendo a estruturação do corpo em pensamento não
necessitando da existência de uma ação motora. Ela é capaz de programar, projetar, imaginar
e executar, por meio do pensamento, a ação do corpo.
DESENVOLVIMENTO MOTOR - GALLAHUE FASES DO DESENVOLVIMENTO MOTOR

• Acontece por meio de transformações no


comportamento da criança. MOVIMENTOS
MOVIMENTOS
REFLEXOS: codificação RUDIMENTARES:
• Desenvolvimento gradual das capacidades inibição reflexa e o de
e decodificação.
motoras: princípio para um comportamento pré-controle
ajustado ao social.
• Movimento tem papel importante de favorecer
as capacidades intelectuais, pois permite a
elaboração, aprendizagem e expressão do
pensamento. HABILIDADES
MOTORAS MOVIMENTOS
• Possibilita o desenvolvimento das habilidades ESPECÍFICAS: estado FUNDAMENTAIS:
transitório e das inicial, elementar e
psicomotoras e afetivas. habilidades motoras maduro.
específicas.
• O exercício promove a integração do
desenvolvimento.
• Importância de saber a fase em que se
encontra para proporcionar as condições ideais
HABILIDADES
para o desenvolvimento de suas MOTORAS
potencialidades. ESPECÍFICAS:
seleciona e determina o
tempo de execução das
atividades.
ESTÁGIOS DO DESENVOLVIMENTO - WALLON
DESENVOLVIMENTO E A PSICOGENÉTICA WALLONIANA
• Estudo do sujeito em sua totalidade, considerando
IMPULSIVO: TÔNICO-EMOCIONAL:
dependência do maior nitidez nas suas relações com o ambiente e nos seus diferentes
ambiente; maturação atividades tônicas; domínios (afetivo, cognitivo e motor).
dos sistemas de movimento com
sensibilidade. significado. • Complexidade humana: integrada e
multidimensional.
• Diferença entre a idade cronológica e funcional:
influências internas e externas.
SENSÓRIO-MOTOR E
PROJETIVO: orientação PERSONALISMO: • Construção progressiva: inter-relação do sujeito-meio.
para o ambiente e evolução do Eu e • Campos funcionais: movimento, a inteligência e a
organização das reafirmação da
emoções; objetivação da identidade por imitação. afetividade.
ação-linguagem. • Estágios: alternância funcional e predominância dos
campos funcionais.

CATEGORIAL: conflitos
PUBERDADE E
referentes a inteligência
ADOLESCÊNCIA:
prática; atenção dirigida,
preocupações sobre si e
constitui categorias
suas necessidades.
conceitos.
É contra a natureza tratar a
criança fragmentariamente. Em
cada idade, ela constitui um
conjunto indissociável e original.
Na sucessão de suas idades, ela
é um único e mesmo ser em
curso de metamorfoses. Feita de
contrastes e de conflitos, a sua
unidade será por isso ainda mais
susceptível de desenvolvimento
e de novidade.
WALLON, 2007, p. 198.

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