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Aline Thomsen
Adriana Gomide Rodrigues
Bruno Sant’Anna da Silva
Indiamara da Rocha
Rio de janeiro
2023
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
Aline Thomsen
Adriana Gomide Rodrigues
Bruno Sant’Anna da Silva
Indiamara da Rocha
Rio de Janeiro
2023
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ALINE THOMSEN
ADRIANA GOMIDE RODRIGUES
BRUNO SANT`ANNA DA SILVA
INDIAMARA DA ROCHA
Avaliada em __/__/__
TUTOR
Teresa Oliveira
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
3
Resumo
A Nutrição Esportiva vem com o intuito de auxiliar a potencializar e aprimorar os
resultados para aqueles que praticam algum tipo de atividade física, sejam eles
profissionais ou apenas amadores. Com a aplicação de conhecimentos em Nutrição,
fisiologia e bioquímica podemos otimizar os treinos e potencializar os resultados,
seja com a ingestão de alimentos adequados ou com o consumo de suplementos.
Abstract
Sports Nutrition comes with the intention of helping to enhance and improve the
results for those who practice some kind of physical activity, whether they are
professionals or just amateurs. With the application of knowledge in Nutrition,
physiology and biochemistry, we can optimize training and enhance results, either
with the intake of adequate food or with the consumption of supplements.
With the help of scientific articles, we present evidence of how sports nutrition
enhances the results of individuals who practice physical activity, combining the use
of adequate supplementation.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................6
2. OBJETIVOS......................................................................................................................6
2.1. Objetivo Geral................................................................................................................................................. 6
2.2. Objetivos Específicos................................................................................................................................6
3. METODOLOGIA...............................................................................................................6
4. RESULTADOS E DISCUÇÕES.....................................................................................7
4.1. Suplementos e níveis de evidência..................................................................................................7
4.2. BCAA.................................................................................................................................................................... 8
4.3. Beta Alanina..................................................................................................................................................... 9
4.3.1. Funções.................................................................................................................................................. 10
4.4. Bicarbonato de sódio..............................................................................................................................10
4.4.1. Dosagens e efeitos colaterais.................................................................................................10
4.5. Cafeína.............................................................................................................................................................. 11
4.5.1. Absorção e formas de administração da cafeína.......................................................12
4.6. Creatina............................................................................................................................................................ 12
4.6.1. Efeitos ergogênicos.......................................................................................................................13
4.7. Nitrato................................................................................................................................................................ 14
4.8. Suplementos proteicos..........................................................................................................................15
4.8.1. Proteínas do leite – Caseína e Whey Protein................................................................15
4.8.2. Whey Protein.......................................................................................................................................15
4.8.2.1. Whey protein na Prática de Exercício Físico............................................................16
4.8.5. Proteína hidrolisada da carne..................................................................................................17
4.8.6. Proteína do ovo – Albumina.....................................................................................................17
5. CONCLUSÕES...............................................................................................................18
6. REFERÊNCIAS...............................................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
A nutrição esportiva tem como objetivo principal direcionar a alimentação
adequada não somente aos atletas de alta performance, mas também a qualquer
que pratique regularmente exercícios físicos. Baseia-se em uma alimentação que
considere quantidade e qualidade dos alimentos (como os "in natura", minimamente
processados e suplementações) de forma que atenda às necessidades de cada
indivíduo. Segundo a OMS (2014), a prática de atividade física traz benefícios
significativos para a saúde, tais como redução de risco de doenças
cardiovasculares, melhora no condicionamento muscular e cardiorrespiratório,
prevenção de doenças crônicas e melhora na qualidade de vida. Tal prática aliada a
um direcionamento nutricional garante maior aproveitamento do rendimento o que
melhora a performance conforme abordado em artigos científicos SciELO Rev 2007
sobre o consumo alimentar para atletas.
Ademais, é necessário salientar que a importância dos macronutrientes para
o exercício junto à ingestão apropriada de carboidratos, além de melhorar o
rendimento do atleta, é fundamental para a otimização dos estoques de iniciais de
glicogênio muscular para a manutenção dos níveis de glicose sanguínea durante o
exercício e para a adequada reposição das reservas de glicogênio na fase de
recuperação. Sabe-se também que é importante o consumo adequado de proteínas
para conseguir um bom crescimento muscular, pois os aminoácidos de cadeia
ramificada, ao serem oxidados, contribuem para a produção de energia durante o
exercício (Brouns, 2005). Já quanto aos lipídios, poupam as reservas de glicogênio.
Por fim, os micronutrientes também têm o papel de desempenhar a produção de
energia, promover a saúde óssea, fortalecer o sistema imunológico, prevenir lesões
e proteger os tecidos corporais (REVISTA BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO
ESPORTIVA ISSN 1981 - 9927).
Dessa forma, os indivíduos que mantêm uma regularidade nos exercícios,
devem considerar a alimentação um fator fundamental para garantir bons resultados.
Nessa direção, este estudo visa avaliar o consumo alimentar e a importância
nutricional para a melhoria do desempenho na prática de atividades física e
esportiva.
2. OBJETIVOS
2.1. Objetivo Geral
Identificar estratégias e utilização de suplementação na nutrição esportiva,
auxiliando na performance, prevenção de lesões e saúde de atletas e
praticantes de atividade física.
2.2. Objetivos Específicos
1- Avaliar diferentes suplementos e sua aplicabilidade em cada tipo de
treinamento.
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2- Identificar suplementos e estratégias para prevenção de lesões
principalmente no período pré-competitivo.
3- Assinalar suplementos para saúde e performance do atleta ou
praticante de atividade física.
3. METODOLOGIA
Este estudo consiste em uma pesquisa descritiva e qualitativa, utilizando
livros e artigos científicos para desenvolver sobre o assunto pesquisado.
Foi feito uma revisão de literatura e pesquisa bibliográfica abrangendo artigos
científicos como SciELO e Pubmed, publicações, revistas Brasileira de nutrição
esportiva (RBNE) e Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP.
Utilizamos como palavra chave nutrição esportiva, suplementação nutricional,
avaliação nutricional.
4. RESULTADOS E DISCUÇÕES
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o Cafeína
o Beta – alanina
o Bicarbonato
o Sumo de Beterraba
o Creatina
Suplementos de Nível B: necessitam de mais investigação científica, mas podem
ser utilizados por atletas através de protocolos ou em situações específicas
monitorando os efeitos desses suplementos.
● Alimentos fornecedores de compostos polifenóis: substâncias químicas,
com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórios, cujo consumo pode advir
de alimentos ou formas químicas isoladas.
o Quercetina
o Sumo de tarte de cereja
o Bagas exóticas (açaí, goji…)
o Curcumina
● Alimentos com outras propriedades:
o Vitaminas antioxidantes: C e E
o Carnitina
o HMB
o Glutamina
o Óleo de peixe
o Glicosamina
Suplementos de Nível C: não possuem evidência científica suficiente e por isso
não são utilizados em protocolos de investigação em atletas, contudo poderão ser
permitidos para uso particular quando existe aprovação por um painel de
suplementação desportiva.
Suplementos de Nível D: banidos ou apresentam risco elevado de contaminação
por substâncias que podem levar a um teste de doping positivo. Portanto, não
devem ser utilizados por atletas.
● Estimulantes: Lista da Agência Mundial de Antidoping
o Epinefrina
o Estricnina
o Sibutramina
o Metilhexanamina (DMAA)
o Outras plantas estimulantes
● Pró Hormonas: Lista WADA
o DHEA
o Androstenediona
o 19-Norandrosteniona/nol
o Outras prohormonas
o Tribulus Terrestris e outros intensificadores
● Peptídeos e libertadores da Hormona de Crescimento
o HCG (GONODOTROFINA CORIONICA HUMANA)
o HGH (HIGTH GROWTH HORMONE)
o INSULINA
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● Outros
o Glicerol: usado em estratégias de hiper-hidratação – banido por ser
considerado um expansor plasmático.
o Colostro: não é recomendado pela WADA (Agência Mundial
Antidopagem) devido à inclusão de fatores de crescimento na sua
composição.
A seguir vamos avaliar alguns dos suplementos mais utilizados por atletas e
desportistas.
4.2. BCAA
O BCAA é uma sigla de Branched-Chain Amino Acids, que, em tradução
literal, significa cadeira ramificada de aminoácidos. É um suplemento fonte de
aminoácidos, os quais são compostos capazes de desempenhar diferentes funções
no organismo.
Os aminoácidos são moléculas orgânicas responsáveis pela formação das
proteínas. Eles compartilham uma estrutura básica que consiste em um átomo de
carbono central, também conhecido como carbono alfa, ligado a um grupo amina
(NH2) - do qual deriva seu nome - e um grupo carboxila (COOH). Cada aminoácido
tem ainda outro átomo (ou grupo de átomos) ligado ao átomo central, conhecido
como grupo R, que determina a identidade do aminoácido. Por exemplo, se o grupo
R é um átomo de hidrogênio, o aminoácido é glicina; se for um grupo metila (CH3), o
aminoácido é alanina.
Na natureza existem mais de 300 aminoácidos, mas os seres vivos utilizam
apenas 20: alanina, arginina, aspartato, asparagina, cisteína, fenilalanina, glicina,
glutamato, glutamina, histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, prolina, serina,
tirosina, treonina, triptofano e valina, já o corpo humano é capaz de produzir apenas
11 aminoácidos: alanina, arginina, asparagina, ácido aspártico, cisteína, ácido
glutâmico, glutamina, glicina, prolina, serina e tirosina que são chamados não
essenciais (NEAA).Os outros 9 aminoácidos-histidina, isoleucina, leucina, lisina,
metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina-são chamados aminoácidos
essenciais (EAA), e não podem ser sintetizados pelo organismo humano. Eles
devem ser obtidos por meio dos alimentos e de forma simultânea.
Os BCAA concentram 3 dos 9 aminoácidos essenciais: leucina, isoleucina e
valina, que representam 35% dos aminoácidos que compõem as proteínas
musculares. Eles estão presentes em proporção adequada principalmente em
proteínas de origem animal (ovo, leite e derivados, carne, frango, peixe), portanto, a
suplementação de BCAA é uma alternativa para suprir a carência desses nutrientes
da alimentação.
Em indivíduos adultos os BCAA são relevantes para a manutenção da
proteína corporal, além de serem fonte de nitrogênio para a síntese de alanina e
glutamina. Existem evidências demonstrando o papel fundamental dos BCAA -
especialmente a leucina - na regulação de processos anabólicos, envolvendo tanto a
síntese quanto a degradação proteica muscular.
4.3.1. Funções
Os potenciais papéis fisiológicos da carnosina vão além de sua função como
tampão de prótons. Pesquisas sugeriram que as espécies reativas de oxigênio
(ROS), que são produzidas em uma taxa elevada durante o exercício, podem
contribuir para a fadiga muscular e danos musculares induzidos pelo exercício em
certas circunstâncias. Demonstrou-se que a carnosina atua como antioxidante,
eliminando radicais livres, reduzindo, assim, o estresse oxidativo. A carnosina pode
reduzir ainda mais o estresse oxidativo por quelação de metais de transição, como
cobre e ferro. Ao fazer isso, esses metais de transição são impedidos de reagir com
peróxidos na reação de Fenton, o que resulta na produção de radicais livres.
4.5. Cafeína
A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) é uma substância estimulante presente nos
hábitos alimentares de diversas culturas. Isso é reforçado pelo fato de a cafeína
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estar presente em uma grande variedade de alimentos in natura, como é o caso do
cacau, do guaraná, do café em alguns tipos de chás (preto e mate), bem como entre
alguns produtos industrializados, como é o caso dos refrigerantes do tipo cola, das
bebidas energéticas e entre produtos à base de cacau, como os achocolatados
lácteos e as barras de chocolate.
Atualmente, a cafeína é um dos suplementos mais utilizados por indivíduos
que desejam melhorar a performance de treinamento e competições. Há mais de
uma década, o posicionamento da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva
(ISSN) já indicava a cafeína como um suplemento alimentar com um alto nível de
evidências científicas, sugerindo que o seu uso, em uma dosagem de 3-6mg/kg, 60
minutos antes das sessões de treinamentos, poderia gerar melhorias na
performance de exercícios aeróbicos de longa duração (maratonas, ciclismo e
triathlon), bem como entre esportes coletivos (futebol, handebol, tênis, voleibol, entre
outros)
4.6. Creatina
A creatina (Cr), ou ácido -metil-guanidinoacético, é uma molécula anfótera
(característica decorrente da presença do grupo carboxila e um grupo amina) da
família das guanidinas, encontrada em células eucarióticas de tecidos com alta
demanda energética.
Sua síntese ocorre a partir de três aminoácidos: glicina, arginina e metionina, essas
enzimas são encontradas nos rins, fígado, pâncreas e, em menor proporção, no
cérebro e testículos. Isso significa que a maior parte da síntese de creatina começa
nos rins e, em seguida, no fígado.
Embora sejam necessários mais estudos sobre esse mecanismo e suas
implicações, até o momento sabe-se que podem estimular (hormônios de
crescimento, insulina, proteínas quinases, entre outros) ou inibir (bloqueio da
atividade de proteínas quinase, ou modificações do ambiente iônico).
Presente em tecidos de alta demanda energética, cerca de 95% da creatina é
armazenada no músculo esquelético, sendo o restante (5%) distribuído no cérebro e
testículos. É encontrada em maior proporção na forma fosforilada do que na forma
livre".
Estima-se que um indivíduo onívoro, com 70kg, tenha de 120-130 mmol de
creatina por quilo de músculo seco, podendo atingir um limite máximo de 160 mmol.
No caso de um indivíduo vegetariano, a concentração é de 90-100 mmol/kg de
creatina por músculo seco, pois depende somente da síntese endógena
Cerca de 1 a 2% (-2g) de creatina é convertida de forma espontânea e não
enzimática à creatinina. Considerando que indivíduos do gênero masculino jovens
sintetizam 1g de creatina por dia, seria necessário ingerir 1g de creatina por dia para
a manutenção dos estoques. Porém, a taxa de síntese é diferente entre os géneros
e de acordo com a faixa etária, reduzindo com o envelhecimento. Por exemplo,
mulheres produzem 70 a 80% da taxa equivalente a dos homens. Dessa forma, é
importante considerar a individualidade de cada caso para determinar a necessidade
e quantidade a ser consumida, via alimentação ou suplementação.
A adenosina trifosfato (ATP) é uma fonte imediata de energia, liberada pela
sua hidrólise, quando isso ocorre, temos uma molécula de ADP e fosfato inorgânico
(Pi) que, por ação da creatina quinase (CK), ligada à creatina formando PCr
(fosfocreatina) que, por sua vez, via ação da CK age catalisando a transferência de
Pi e ressíntese de ATP.
O armazenamento de ATP na musculatura esquelética é limitado-
aproximadamente 24 mmol/kg músculo -a creatina e a fosfocreatina são menores e
podem aparecer em maior concentração, permitindo maior fluxo de fosfato na
mitocôndria. O sistema ATP-CP é o sistema energético predominante em atividades
físicas de curta duração e alta intensidade. Esse sistema é responsável por
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assegurar o fornecimento de energia para tecidos com alta demanda energética,
como a musculatura esquelética.
A suplementação pode ser feita utilizando doses de carregamento, 20-25g ou,
para indivíduos com maior volume muscular, 0,3g/kg/dia em doses (fracionadas em
4-5 doses ao dia), por um período de 5 a 7 dias. Para a manutenção destes
estoques intramusculares, a recomendação é de 3-5g diárias ou 0,1g/kg/dia. A
maioria dos estudos investigando os efeitos ergogênicos e terapêuticos, foram
realizados com a creatina monohidratada, cuja absorção é de quase 100%.
4.7. Nitrato
O nitrato (NO3-) é uma pequena molécula produzida no organismo em
quantidades limitadas e também encontrada na dieta. Na vasodilatação, o nitrato
(NO3), quando consumido por meio da dieta ou suplementação, é metabolizado a
nitrito (NO2) e depois a óxido nítrico (NO), que corresponde a um gás que aumenta
a vasodilatação.
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A principal razão da crescente popularidade do NO nos últimos anos é seu
impacto na função cardiovascular, por causar vasodilatação e auxiliar no controle do
fluxo sanguíneo. Mas estudos mostram que seus efeitos fisiológicos vão muito além
disso. Em outra meta-análise também foi demonstrado que indivíduos com alta
aptidão aeróbica (Vo2 pico> 65 ml.kg.min) não se beneficiam da suplementação de
nitrato durante o exercício de endurance. Em resumo, os poucos estudos que
investigaram o efeito da suplementação de nitrato em atletas de elite, não são
conclusivos: enquanto alguns não observaram efeitos outros relatam pequenos
efeitos. Sabendo que décimos, centésimos ou milésimos de segundos podem definir
as colocações em um pódio, mais estudos são necessários para esclarecer os reais
benefícios da suplementação de nitrato no desempenho em atletas de elite.
Fontes alimentares são vegetais, folhas escuras, repolho, beterraba, rúcula,
rabanete e alface, esse tem mais de 250mg a cada 100g. A dose média observada
em inúmeros estudos varia de 4 a 10mg/kg. Consumidos entre 90 a 150 minutos
antes do treino tendo boa eficácia com 6 ou 7mg/kg.
Nos últimos anos, os efeitos da ingestão de nitrato por vários dias têm sido
observados como fator importante para a biodisponibilidade do óxido nítrico, então o
carregamento de nitrato ao longo de vários dias parece ser mais eficaz por aumentar
o conteúdo de nitrato no músculo esquelético.
O efeito do nitrato como vasodilatador é agudo, ou seja, no máximo em 2h30
após ingerido sua eficácia já pode ser percebida. No entanto, estudos mostram que
o uso crônico do nitrato, por mais de 3 dias consecutivos, proporciona um efeito
ainda maior.
A proteína do leite é conhecida por ser uma das proteínas disponíveis com a
mais alta qualidade, devido à sua composição superior de aminoácidos essenciais e
de cadeia ramificada, contém a maior densidade de leucina. O leite pode ser
fracionado em duas classes de proteínas caseína e proteína do soro de leite (whey
protein).
A comparação da qualidade das proteínas do soro de leite e da caseína
revela que essas duas proteínas contém o maior teor de leucina de todas as outras
fontes de proteína. Mas os dois diferem na digestibilidade, bem como no impacto
que têm no metabolismo das proteínas.
A whey protein possui uma fácil digestibilidade, tornando sua entrega mais
rápida do que muitas outras proteínas. Então por conter todos os aminoácidos e
poder ser entregue rapidamente faz dela uma das melhores proteínas para consumo
após o exercício.
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Já a caseína, possui metabolização mais lenta, fornecendo em um fluxo
constante de aminoácidos na corrente sanguínea, o conhecido efeito "time release",
por aproximadamente 7 horas após sua ingestão. Esse efeito pode ser explicado
principalmente por ela formar uma espécie de gel no intestino, garantindo que os
aminoácidos presentes em sua composição, sejam ofertados de forma gradual para
o organismo.
A composição de aminoácidos da proteína de soro de leite comparada à
caseína tem sua principal diferença na quantidade de leucina e no teor de
aminoácidos essenciais totais, que são muito altos no soro de leite em comparação
à caseína.
4.8.3. Caseína
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4.8.5. Proteína hidrolisada da carne
5. CONCLUSÕES
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Na presente pesquisa foram analisados alguns artigos científicos e neles
conseguimos identificar a importância de uma nutrição adequada para os praticantes
de atividades físicas sendo eles atletas ou não.
Durante a realização deste trabalho, foi possível entender que a nutrição
esportiva envolve mais do que simplesmente ingerir uma quantidade adequada de
alimentos. É preciso entender as necessidades nutricionais específicas de cada
indivíduo e adaptar a dieta às suas necessidades e objetivos.
Também podemos observar as variedades de suplementos que podemos utilizar
em situações específicas, adequando quando necessário a necessidade de cada
indivíduo.
Além disso, é importante destacar que a suplementação alimentar pode ser uma
ferramenta valiosa na nutrição esportiva, mas deve ser usada com cautela e sob
orientação de um profissional capacitado.
Em suma, a nutrição esportiva é um tema vasto e complexo, mas com um
acompanhamento adequado e uma dieta bem elaborada, é possível melhorar a
performance esportiva e a saúde de maneira geral. É essencial buscar a orientação
de um nutricionista esportivo para obter os melhores resultados e evitar possíveis
prejuízos à saúde.
6. REFERÊNCIAS
https://scielo.org/
Pubmed, publicações, revistas Brasileira de nutrição esportiva (ABNE)
https://doi.org/10.1590/S1415-52732007000600010 Scielo (Brouns, 2005).
www.ibpefex.com.br/www.rbne.com.br
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GREEN, A.E: TARNOPOLSKY, MA, GIBALA, M.J. Sodium bicarbonate ingestion
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