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Marketing Digital

Módulo II

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Sumário

Marketing Digital 1

Unidade 3 – Métodos Quantitativos Aplicados ao Marketing 3


3.1 – Técnicas e métodos quantitativos aplicados ao marketing 4
3.2 – Novos comportamentos do consumidor 7
3.3 – Blended marketing 11
3.4 – Importância dos motores de busca 13

Unidade 4 – Redes Sociais no Brasil e no Mundo 18


4.1 – Processos de desenvolvimento das redes sociais 19
4.2 – Tipos de redes sociais 8
4.3 – Monitoramento das redes sociais 13

Unidade 5 – Gestão de marcas virtuais 22


5.1 – As marcas ontem, hoje e amanhã 22
5.2 – A comunicação corporativa 28
5.3 – Assessoria de imprensa digital 33
Encerramento 43
Bibliografia 45
Unidade 3 – Métodos Quantitativos Aplicados ao Marketing

Olá!

Na terceira unidade do curso de marketing digital, iniciaremos falando sobre as


técnicas e métodos quantitativos aplicados ao marketing, visto que o conhecimento de
ferramentas para apoiar o dia a dia dos gestores torna-se cada vez mais importante e
necessário.

Nesta unidade falaremos, ainda, sobre os novos tipos de comportamento do


consumidor, além de explicarmos e conceituarmos blended marketing, que é uma
vertente resultado da fusão, ou da integração, do marketing digital com o marketing
tradicional.

Para finalizar esta unidade, você terá acesso às informações sobre a importância
dos motores de busca, pois há um número extremamente grande de páginas na web e a
cada minuto aparecem outras mais. Diante disso, o consumidor/cliente recorre a este
recurso para localizar o produto e/ou serviço que precisa, sendo que as empresas devem
estar atentas a esta nova forma de pesquisa.

Bom estudo!

3
3.1 – Técnicas e métodos quantitativos aplicados ao marketing

Nos dias atuais, as empresas e as organizações estão cada vez mais dependentes
de dados numéricos e análises estatísticas para suportar a tomada de decisões.

Através de uma abordagem prática, utilizando-se de planilhas eletrônicas, as


empresas chegam a alguns modelos quantitativos aplicados à realidade de negócios,
habilitando os gestores para melhorarem e aprimorarem a tomada de decisão em seus
ambientes de trabalho.

Dentre as técnicas e os métodos quantitativos aplicados ao marketing,


destacamos:

1. Pesquisa de mercado

● É um mecanismo utilizado para que a empresa conheça seu público alvo;

4
● Utiliza a coleta, análise e interpretação sistemática de dados importantes
sobre o cliente para o planejamento das ações de marketing;

● É feita por empresas especializadas, departamentos de grandes empresas


ou pelo próprio interessado.

Dentre seus principais objetivos estão:

● Avaliar os produtos ou serviços;


● Segmentar o mercado;
● Dimensionar o mercado;
● Detectar novas tendências e avaliar os concorrentes.

2. Amostragem e pesquisa eleitoral

● Por amostragem pode ser baseada em diversos critérios como, por exemplo, por
sexo e idade. O sorteio dos entrevistados é feito de maneira aleatória.

3. Segmentação de mercado

● Tem como objetivo descobrir quem são os clientes da empresa;

● Através da segmentação consegue-se dividir a população (clientes) em grupos


com características semelhantes;

● É uma técnica que permite que os melhores clientes tenham um tratamento


diferenciado; pode-se difundir as diferenças pela organização; motiva-se os
clientes regulares a se tornarem bons clientes e evita os clientes que não são
interessantes para a empresa;

5
● A segmentação é importante, pois auxilia na adequação dos serviços e produtos
às necessidades dos clientes. Auxilia na segmentação da comunicação e antecipa
as necessidades dos clientes;

● Pode-se realizar pesquisa de opinião ou de satisfação dos clientes.


4. Data mining: mineração de dados

● É uma técnica utilizada para a procura de padrões consistentes através da


exploração de grandes quantidades de dados;

● Tem como objetivo principal realizar um vasculhamento em uma grande


quantidade de dados;

● Normalmente são dados relacionados aos negócios, às empresas, ao mercado e


às pesquisas científicas;

● É baseada nas fases: coleta de dados, avaliação dos dados, consolidação e


limpeza, seleção dos dados e transformação.

5. Database marketing

● Utiliza das tecnologias da informática para a segmentação de grupos de


consumidores através da análise do seu perfil e do desenvolvimento de ações
dirigidas.

São fases do processo de database marketing:

● Definição dos objetivos e análise do problema;


● Análise dos dados (disponiveis);

6
● Seleção dos dados;
● Tratamento dos dados;
● Processamento;
● Análise dos resultados.

6. Análise de regressão

● É uma técnica estatística que permite o estudo da relação entre uma variável
dependente e uma ou mais variável – ou variáveis – independente;

● Quando relacionamos a análise de regressão ao marketing, é importante


destacarmos que ela visa a definição dos melhores planos estratégicos na
abordagem do mercado, escolhendo a melhor campanha publicitária,
selecionando o segmento e o tipo específico de produto que será oferecido. Tudo
isso é feito após a análise técnica da informação ou dos dados disponíveis.

3.2 – Novos comportamentos do consumidor

7
Quando falamos em comportamento do consumidor, precisamos ressaltar,
inicialmente, a questão do marketing de relacionamento, que representa uma nova
postura na interação entre uma empresa ou entidade e seus clientes.

Nos dias atuais, as organizações passaram a concentrar seus esforços não só no


sentido de colocar no mercado, de forma rápida e ampla, os seus produtos e serviços,
mas preocupar-se com seus clientes, buscando a satisfação deles.

A motivação é um dado extremamente relevante quando falamos em


comportamento do consumidor. É importante que a empresa e/ou a marca busque
compreender quais são os motivos principais que levaram as pessoas a consumirem
determinados produtos.

Podemos dizer que a motivação é o resultado de um conjunto de fatores que age


entre si e determina a conduta. Diante disso, o marketing precisa tentar compreender o
consumidor e suas motivações para que suas estratégias sigam seu objetivo e gerem o
sucesso esperado.

A empresa e o responsável pela área de marketing precisam conhecer as pessoas,


ou seja, seus clientes, suas necessidades, seus desejos e seus hábitos de consumo. Este
conhecimento é fundamental para uma administração mercadológica eficaz.

As grandes empresas sabem que esta satisfação não se resume apenas à


aquisição de produto ou serviço, mas na sua avaliação contínua após a venda.

Diante desta nova forma de encarar o cliente, o marketing de relacionamento


parte deste princípio de que fidelizar o cliente é investir na manutenção da relação
conquistada e não descartar a conquista do cliente potencial.

8
O marketing de relacionamento busca, também, estimular a lealdade dos clientes
à marca, utilizando-se de técnicas e métodos como a humanização do contato com os
clientes, que pode ser realizado a qualquer tempo, mesmo após a concretização do
processo de venda.

Em relação às mudanças que afetaram o marketing diante deste novo


comportamento dos clientes/consumidores, destacamos:

● Os produtos passam a ser adquiridos pelo seu valor relacional e não pelo seu
valor de uso;

● As marcas passam a ser apreciadas pela sua capacidade de produzir significados;

● Os consumidores passam a atribuir relação direta no papel de construção da


marca;

● O consumidor torna-se ativo, conectado e poderoso;

● Os clientes tornam-se mais exigentes, autoconfiantes e possuem maior


capacidade de comparar;

● Os consumidores deixam a posição de simples receptores para ocuparem a


posição de emissores das mensagens e ideias;

● Os produtos, serviços e marcas passam a se proliferar, aumentam as opções de


escolha para o cliente;

● O marketing adquiriu um novo papel: ajudar os compradores a comprar e não os


vendedores a vender;

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● Diante da facilidade de acesso aos meios de comunicação, os consumidores
passaram a ter seus primeiros contatos com os novos produtos e serviços
oferecidos pelo mercado através da mídia e dos diversos canais de comunicação
virtuais;

● A partir desta nova realidade, os profissionais de marketing precisaram se


adaptar e concentrar grande parte de seus esforços na busca de realizar as
melhores campanhas de comunicação para atrair estes consumidores.

Vejamos, abaixo, uma sequência de estratégias de comunicação que são


utilizadas com este objetivo:

1. Testemunho

Esta estratégia utiliza o testemunho de algum formador de opinião, com o


objetivo de auxiliar os consumidores na hora da decisão da compra. Com isso, a
imagem do formador acaba ficando mais forte do que o produto em si.

2. Problema x solução

Nesta estratégia de comunicação, a empresa apresenta um problema que possa


atingir diretamente o consumidor e, em seguida, mostra o produto que seria o meio mais
eficaz para a solução do problema.

3. Ecologia

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A ideia de sustentabilidade está bastante atual e esta estratégia visa destacar a
posição da empresa em relação à preservação do meio ambiente.

4. Cenas da vida real

É uma estratégia de comunicação muito utilizada para atrair novos e potenciais


clientes, inserindo o produto no cotidiano das pessoas e mostrando que o cliente tem
identificação com o mesmo. É uma estratégia que utiliza cenas do cotidiano e cenas
corriqueiras que trazem pessoas utilizando o produto em questão.

5. Sex-appeal

É um tipo de estratégia focada no erotismo e na sensualidade que, normalmente,


é utilizada em comerciais de cerveja, mostrando um ambiente de sol, praia e ingestão de
bebida.
6. Nostalgia

É um tipo de estratégia que relembra pontos altos da história e da tradição.


Relembra também fatos acontecidos no passado e que possuem uma relação direta ou
indireta com o produto apresentado.

3.3 – Blended marketing

11
Podemos definir blended marketing como uma vertente do marketing que resulta
da fusão, ou integração, do marketing digital com o marketing tradicional, ou seja, é a
combinação no marketing offline (tradicional) com o marketing online (digital). É
considerada a estratégia de marketing mais eficaz para o sucesso das atividades do setor.

Diante de acontecimentos como a retração do mercado ou, ainda, a grande


concorrência, as empresas precisaram encontrar novas formas de desenvolver os seus
negócios, agregando, simultaneamente, atividades de marketing tradicionais e
atividades de marketing digital.

Podemos resumir que o blended marketing é responsável por abordar, de


maneira integrada, os diferentes conceitos e ferramentas de marketing. Diante disso, as
necessidades e os desafios do consumidor atual são respondidos com sucesso.
Os fatores que resultam da necessidade de mudança na abordagem de marketing
são:

Da sociedade de informação:

● Surgimento de novas formas de relacionamento social, político e econômico;


● Disponibilização da informação como fator de sucesso;
● Grande e profunda crise e instabilidade socioeconômica;
● As tecnologias de informação e da "web" passam a ter grande importância.

Da empresa:

● Novas oportunidades de negócio;

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● Aumento da utilização de tecnologias;
● Enorme competitividade;
● Grande versatilidade;
● Inovadoras formas de funcionamento.

Do consumidor:

● Torna-se informado e exigente;


● Tem maior mobilidade e acesso global;
● Heterogêneo e individualizado;
● Busca maior comodidade e conveniência;
● Torna-se exigente na satisfação das suas necessidades.

Vejamos, abaixo, um quadro comparativo com as características do marketing


tradicional e do digital:

Tradicional Digital

● Consumidor anônimo; ● Perfil do consumidor;


● Consumidor médio; ● Consumidor individual;
● Produto Standard (padrão, ● Oferta à medida do consumidor;
protótipo, comum);
● Produção em massa; ● Personalização da produção;
● Comunicação em massa; ● Comunicação individualizada;
● Comunicação unidirecional ● Comunicação bidirecional
(funciona apenas em uma direção); (funciona em duas direções);

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● Conquista de clientes; ● Manutenção/fidelização de
clientes;

● Custo elevado. ● Baixo custo;

3.4 – Importância dos motores de busca

Iniciaremos este tópico apontando o principal motivo que faz com que tantas
pessoas utilizem os motores de busca: há um número extremamente grande de páginas
na web e a cada minuto aparecem outras mais.

Diante disso, não há como explorar e visualizar cada site para buscar aquilo que
se procura. A partir daí, as pessoas recorrem à maneira rápida e prática de chegarem a
um determinado assunto.

Podemos dizer que os motores de busca são a principal fonte de pesquisa por
parte dos utilizadores de internet, realizando a interação entre o marketing digital e os
motores de busca.

Dentre os tipos existentes de motores de busca, podemos criar categorias que


agrupam os semelhantes. Estas categorias recebem o nome de: genéricos, focados e
meta motores de busca. Vejamos:

● Buscadores genéricos: são aqueles que recolhem e indexam o máximo de


conteúdos da web, fazendo o mínimo de restrições possíveis. Exemplos: Google
e Yahoo.

● Buscadores focados: são aqueles que procuram conteúdos específicos como


páginas escritas em uma determinada língua ou sobre um determinado tema
específico. Exemplo: Krugle.

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● Meta motores de busca: são aqueles que recolhem os resultados retornados por
outros motores de busca, fundindo-os em um só. Exemplos: MetaCrawler,
DogPile e Kartoo.

Dados de uma pesquisa realizada no ano de 2011, com internautas do Brasil,


revelaram que:

● 95% dos usuários de internet pesquisam nos motores de busca;

● 90% dos usuários só pesquisam na primeira página de resultados;

● 80% dos usuários só pesquisam até a segunda página de resultados;

● 60% dos usuários só pesquisam até a terceira página de resultados;

● Apenas 10% pesquisa além da terceira página de resultados;

● 41% alteram a consulta e/ou motor de busca depois da primeira página;

● 3% desistem de pesquisar quando não encontram o que procuram;

● 82% refinam a pesquisa adicionando-lhe palavras-chave;

● 36% associam a posição no motor de busca à liderança da empresa no setor;

● 70% dos usuários de internet clicam nos resultados naturais da pesquisa;

● 30% clicam nos resultados pagos (publicidade nos motores de busca).

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Quando falamos em motores de busca, não podemos deixar de citar a otimização
para motores de busca, também conhecida por (SEO). Através desta ferramenta, a
identificação do site por parte dos motores de busca é facilitada.

O SEO é uma ferramenta que faz com que páginas como o Google, por exemplo,
percebam do que se fala um site, permitindo, assim, sugeri-lo nas pesquisas mais
relevantes. É a ferramenta responsável por uma otimização para motores de busca de
qualidade, sendo uma forma eficaz para divulgar um site ou blog online.

Neste tópico, achamos importante explicar e diferenciar motores de busca,


diretórios e portais. Esses são os três tipos de sistema de pesquisa de informação na
web, porém são distintos entre si. Vejamos, a seguir, quais as diferenças mais
importantes:

Motores de busca

● Seu trabalho é recolher, periodicamente, páginas da web e construir um novo


índice que permita efetuar pesquisas rápidas sobre determinada informação.

É composto por cinco componentes principais:

1. Crawler ou batedores (programa de computador que navega pela World


Wide Web de uma forma metódica e automatizada): é o componente que tem
a função de descobrir e recolher automaticamente conteúdos da web, seguindo
os links contidos nas páginas. Vale ressaltar que somente poderão constar em
resultados de pesquisas no motor de busca os conteúdos que o crawler seja capaz
de encontrar e recolher.

2. Repositório: local de armazenamento onde os pacotes de softwares podem ser


recuperados e instalados em um computador. Ele armazena as páginas recolhidas

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de modo que possam ser indexadas e mostradas em cache (dispositivo de acesso
rápido).

3. Indexador: é o componente que extrai as palavras das páginas armazenadas e, a


partir daí, cria índices que visam acelerar as pesquisas.

4. Ordenador: é o componente que tem a finalidade de ordenar as páginas que


apresentam os termos pesquisados, fazendo com que as mais relevantes estejam
apresentadas nos primeiros lugares.

5. Apresentador: é responsável por gerar a interface de utilização do motor de


busca.

● A satisfação do usuário em relação à necessidade de informação é a


grande prioridade do motor de busca;

● Os motores de busca recolhem automaticamente informação da web;

● Exemplos de motores de busca: Google, Yahoo, entre outros.

Diretórios

● Contêm apontadores para sites organizados por categorias. Um webmaster


(profissional que domina uma lista de tecnologias de programação e
desenvolvimento) registra um link para o site em uma categoria do diretório,
fornecendo também uma descrição sumária de todo o conteúdo do site;

● Os utilizadores da web sugerem os links contidos nos diretórios. Estes links são
verificados por editores do diretório antes de sua inclusão;

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● Enquanto os motores de busca trabalham pesquisando sobre todos os textos de
todas as páginas de um site, os diretórios são responsáveis por procurarem
apenas entre as descrições dos sites;

● Uma vantagem aplicada ao diretório é que as listas exaustivas de links para sites,
sobre um determinado tema, são encontradas mais rapidamente;

● Os responsáveis pelo serviço de diretório verificam também a qualidade dos


sites registrados;

● Muitas páginas que são referenciadas pelos diretórios desaparecem com o passar
do tempo. Diante disso, é necessário que sejam realizadas operações de
manuntenção que visem a eliminação dos links inválidos.

Portais

● Sites que disponibilizam links para outros sites dentro de uma determinada área
temática;

● Os webmasters dos portais são responsáveis por gerir e controlar os links para
outros sites;

● São completamente geridos pelos seus webmasters.

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Unidade 4 – Redes Sociais no Brasil e no Mundo

Olá, aluno(a)!

As redes sociais parecem que chegaram para ficar e se tornaram um fenômeno


do mundo moderno. Podemos dizer que, no ambiente da internet, o termo “redes
sociais” pode ser traduzido também como teias de relacionamentos, que são formadas
por canais da web a partir da formação de comunidades online e da interação de seus
participantes ou usuários.

Diante da proporção que vem ganhando, as redes têm influenciado as novas


gerações na maneira como se relacionam com outras pessoas, com marcas e até mesmo
com instituições.

É importante que as empresas e organizações tenham em mente que elas


funcionam como um excelente canal de comunicação direta com o consumidor,
possibilitando boas oportunidades de negócios para o empreendedor antenado, podendo
servir como fontes de informações e dicas, em prol dos negócios.

19
Bom estudo!

4.1 – Processos de desenvolvimento das redes sociais

Para explicar o que é uma rede social, precisamos partir do princípio de que ela é
definida através da junção de dois elementos principais: os atores, ou seja, as pessoas,
instituições e grupos; e as conexões, que são as interações e os laços sociais.

É importante ressaltar que estes atores estão, o tempo todo, passando por um
processo de construção e expressão de identidade.

Quando falamos em rede social, imediatamente fazemos referência à interação e


à troca social, pois ela se refere, diretamente, a um grupo de pessoas que está
compreendido através da estrutura de uma rede.

O advento da Comunicação Mediada pelo Computador (CMC) tem mudado


significativamente as formas de organização da sociedade, as maneiras de conversação,
as trocas de informações e as mobilizações sociais.

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Com a chegada da internet, várias mudanças aconteceram na sociedade de uma
maneira geral e na forma de relacionamento entre as pessoas. Através das redes sociais,
as pessoas que possuem os mesmos interesses e buscam as mesmas coisas podem obter
um contato mais direto.

Através de ferramentas como as redes sociais, por exemplo, as pessoas


conseguem construir relações, interagem entre si e comunicam-se utilizando a rede
mundial de computadores, sem que precisem se deslocar de suas casas.

As ferramentas de comunicação no ciberespaço possuem alguns fatores que as


diferem de outras mídias. São eles:

● Os atores não se conhecem imediatamente;

● Não há indícios da linguagem não verbal;

● Não há como saber, inicialmente, qual a interpretação do contexto da interação;

● Todas as mensagens e relações são construídas a partir da mediação do


computador;

● Há diversas ferramentas que conseguem suportar esta interação;

● A interação pode acontecer mesmo quando o ator está offline (desconectado do


ciberespaço).

Quando falamos em redes sociais, precisamos distinguir quatro tipos de


interações que podem ocorrer no ciberespaço, em relação ao tempo de resposta e à
forma como esta interação acontece. São elas:

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1. Interação de forma síncrona

Caracteriza-se por ser um tipo de interação responsável por simular uma


interação em tempo real, em que os usuários do ciberespaço têm a expectativa da
resposta imediata ou quase imediata. É uma interação que ocorre quando ambos estão
online, ou seja, presentes no ciberespaço. Exemplo: conversar através de chat.

2. Interação de forma assíncrona

Simula uma interação em que a expectativa de resposta não é imediata. O ator ou


agente leva um certo tempo para responder, interagir. Exemplo: enviar um e-mail.

3. Interação mútua

Caracteriza-se pelas relações que são dependentes entre si e pelos processos de


negociação em que cada agente é figura participativa na construção da relação.
Exemplo: comentar em um blog.

4. Interação reativa

É limitada por relações baseadas em estímulo e resposta, limitando-se aos atores


do processo. Exemplo: clicar em um hiperlink.

A ideia de que para se comunicar com os clientes - o único jeito é estar onde o
público está - tem grande efeito quando falamos em rede social. Utilizar uma ou várias
redes sociais é uma tendência irreversível para as empresas, pois é lá que o público está.

Nos últimos anos, houve um crescente desejo das pessoas compartilharem suas
opiniões, experiências e aspirações e, diante disso, as empresas podem ter uma grande

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oportunidade para captar e avaliar dados, utilizando-os com o objetivo de conhecer
melhor seus clientes, aprimorando, assim, o relacionamento com os mesmos.

Podemos dizer que o impacto causado pelas ações de marketing nas mídias
sociais pode ser muito maior que o causado nas mídias tradicionais. Para tanto, são
realizadas estratégias diversas para atrair novos clientes, fidelizá-los, gerar ganhos
expressivos na promoção da empresa e, ainda, criar uma imagem positiva da empresa
perante seus clientes.

O Social Media 2018, realizado pela Rock Content com 1730 participantes,
pesquisou o que os usuários fazem nas redes sociais, quais suas redes sociais preferidas
e o uso que as empresas fazem das redes sociais. Vejamos alguns resultados dessa
pesquisa:

⮚ Com relação ao panorama das empresas participantes nas redes sociais:


o 94,4% das empresas estão presentes nas redes sociais
o 62% consideram que as redes sociais têm um papel muito
importante para as empresas
o 40,3% já têm mais de 3 anos de uso das redes sociais
o 49,9% ainda se consideram pouco ou nada eficientes nas redes
sociais
o 51,1% consideram muito ou moderadamente eficiente

● Entre os motivos para utilizar as redes sociais estão:


o 85,3% visibilidade online
o 64,8% interação com o público

● Sobre os benefícios das redes sociais:

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o para 78,1%, a divulgação da
marca
o para 62,5%, o engajamento
com a audiência
o para 51%, o aumento de
vendas
o para 44,9%, o aumento de
tráfego no blog/site

● Sobre a presença nas redes sociais de usuários e empresas:


o Facebook: 95% dos usuários e
98,8% das empresas
o Instagram: 89,1% dos
usuários e 80,2% das
empresas
o Twitter: 40,2% dos usuários e
33,6% das empresas

● Sobre o impacto das redes sociais na estratégia de marketing, numa


escala de 0 a 10:
o Instagram: 6,9
o Facebook: 6,8
o Twitter: 4,6

● Sobre a estratégia de divulgação nas redes sociais:


o 38,3% adota uma estratégia com um calendário editorial –
aqueles que seguem um calendário editorial definido apresentam
uma média de visitas 2,2 maior!
o 35,1% adota uma estratégia sem seguir um calendário editorial
o 26,6% não adota estratégia de divulgação ordenada

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● Frequência de publicação nas redes sociais vs. visitas no blog
o as empresas que publicaram menos de uma vez por semana
tiveram 1.068 visitas
o as empresas que publicaram entre 1 e 3 vezes por semana tiveram
2.562 visitas
o as empresas que publicaram entre 4 e 6 vezes por semana tiveram
4.969 visitas
o as empresas que publicaram entre 7 e 10 vezes por semana
tiveram 6.616 visitas
o as empresas que publicaram entre 10 e 20 vezes por semana
tiveram 8.901 visitas
o as empresas que publicaram mais de 20 vezes por semana tiveram
12.753 visitas

● Tipos de conteúdo divulgado ● Conteúdos que mais geram engajamento

79,7% - imagens e gifs 40,1% - imagens e gifs

49,9% - vídeos 35,6% - vídeos

43,3% - posts do blog 14,6% - posts do blog

⮚ Com relação ao panorama dos usuários nas redes sociais


o 95% dos usuários usam Facebook
o 89,1% usam o Instagram
o 38% acessam as redes sociais diariamente, gastando, em média, 4
horas por dia nessas redes

25
● Sobre a rede social preferida:
o 47,1% preferem o Instagram
o 29,6% preferem Facebook

Para ler toda a pesquisa acesse


http://materiais.rockcontent.com/social-media-trends?utm_source=intel&utm_medium=
banner-fim&utm_campaign=estatisticas-de-redes-sociais

Marketing Digital x Vendas – Conteúdo inédito!

O ambiente digital, quando bem explorado, pode ser um grande aliado para as micro e
pequenas empresas. Contudo, para ser possível extrair bons resultados, é preciso
entender alguns conceitos básicos sobre o marketing, como investir no marketing digital e
entender a diferença entre marketing e venda.

O ambiente digital, quando bem explorado, pode ser um grande aliado para as micro e
pequenas empresas. Contudo, para ser possível extrair bons resultados, é preciso entender
alguns conceitos básicos sobre o marketing, como investir no marketing digital e entender a
diferença entre marketing e venda.

Marketing não é sinônimo de venda

Muitas pessoas pensam que marketing é puramente “venda”, mas, na realidade, não é. Muito
menos o marketing digital significa vender pela Internet. Marketing e vendas são coisas bem
diferentes, apesar de complementares.

Venda, de uma forma bem objetiva, é a transferência da posse ou do direito sobre alguma coisa
mediante pagamento. Simples assim! E para vender bem, toda empresa precisa ter o controle
do seu processo de vendas, ou sejam, não pode deixa-lo nas mãos dos seus clientes.

Entenda porquê:

Se você fosse o único no seu mercado a vender um determinado produto, talvez você não
tivesse que se preocupar com marketing. Seu cliente iria até você sem nenhum esforço seu,
pois ele precisa consumir aquele produto e você é o único fornecedor. Porém, essa não é a
realidade de quase a totalidade das empresas no Brasil e no mundo. Você precisa entender o
que seus concorrentes estão fazendo, como seu consumidor está se relacionando com as marcas
e entender o comportamento do seu público-alvo e mercado. Além disso, claro, você precisa ter
uma boa estratégia de vendas, um bom vendedor e um bom produto.

4
Enfim, marketing não é venda, marketing é processo, envolve planejamento, pesquisa e
construção de estratégia.

Definição de Marketing, segundo Kotler: “Marketing é a ciência e a arte de explorar, criar e


entregar valor para satisfazer as necessidades de um mercado-alvo com lucro. Marketing
identifica necessidades e desejos não realizados. Ele define, mede e quantifica o tamanho do
mercado identificado e o potencial de lucro, Philip Kotler – Autor, professor e consultor de
marketing”.

O marketing digital vai além do conceito de marketing. E mais! Não basta estar na Internet.
Não pense que criando um site na Internet, mesmo com um excelente produto e uma boa
equipe de vendas, você alcançar seu público-alvo e aumentar suas vendas. Ledo engano. É
preciso entender bem como funciona este universo digital chamado internet e também o
comportamento do consumidor no ambiente digital. Ou seja, o marketing digital é muito mais
que apenas estar na Internet. O ambiente digital exige inteligência de marketing das empresas,
planejamento de marketing digital, construção de estratégias de relacionamento com o seu
e-consumidor e um plano de ações segmentadas que busquem atingir o perfil certo de público e
nicho de mercado.

Veja a seguir o que envolve o marketing digital e como investir!

Marketing Digital x Marketing Convencional

Para Kotler, o marketing digital e o marketing convencional devem andar juntos. O professor
afirma que não adianta apenas operar os canais digitais, é preciso usá-los com sabedoria,
seguindo três conceitos básicos do Marketing:

Foco no consumidor ;
Criar, comunicar e agregar valor a uma marca ou empresa;
Ter o cliente satisfeito, visando sua indicação.

Ou seja, o foco das ações de marketing digital das empresas deve seguir esses três pilares e as
empresas precisam estar focadas no aprimoramento desses conceitos, se pretenderem aumentar
suas vendas através do marketing digital, uma vez que o consumidor mudou seu
comportamento frente às marcas, com a chegada da Internet. As ações de comunicação, vendas
e marketing digital precisam estar bem amarradas, em busca da satisfação total do seu cliente, e
não só em vendas.

Marketing Digital e Vendas; saiba como atrair seu público-alvo.

De nada adiantaria investir em campanhas de anúncios na Internet, aleatoriamente, se você não


souber onde está seu público-alvo e o que fazer para atraí-lo. Ou seja, existe um caminho a
seguir para extrair bons resultados com o marketing digital.

Primeiro passo: Mapeie a presença do seu público-alvo na Internet. Este é o primeiro passo
para atração de um tráfego de qualidade e construção de sua audiência na Internet. Ou seja,
localize primeiro seu público-alvo antes de começar suas ações de marketing digital.

5
Segundo passo: Passe a monitorar seu púbico na Internet, enfim, observe o comportamento do
seu público-alvo nas redes sociais e em outros tantos canais digitais, além do seu site e demais
pontos de contato, para de fato entender seu comportamento. Identifique suas necessidades,
anseios e aflições. Construa um painel de personas que represente bem o perfil de
comportamento do seu público. Monte um plano de ações em cima das personas. Fazendo este
diagnostico e plano de ações, você poderá oferecer soluções reais para o seu consumidor.

Talvez você esteja se perguntando? Como isso funciona na prática? Como irei entregar
soluções para meu cliente, além da minha oferta, enfim, do meu produto ou serviço?

Resposta: Através do fornecimento de conteúdo.

Entenda; A internet é uma via de mão dupla. Não pense que só você deverá receber benefícios
e atingir resultados quando estiver investindo no marketing digital. O consumidor também está
ali para isso, em busca de soluções corriqueiras que tragam resultado para o seu dia a dia e até
mesmo para problemas mais complexos, por vezes sem a necessidade de fazer uma compra.

Aí está o pulo do gato! Você não pode pensar somente em vender, vender, vender e vender.
Pare de pensar somente em você. Veja bem! Pense que você pode aumentar suas vendas,
simplesmente oferecendo informação útil para seu público-alvo. Já parou para pensar nisso?
Não? Parece loucura, mas é só você pensar que as pessoas, consciente ou inconscientemente,
tendem a comprar mais de pessoas em quem elas confiam, com quem elas já se relacionaram
ou se relacionam, e não de estranhos, não é verdade? Portanto, se seu consumidor nem ao
menos conhece sua marca, chegou a hora de se apresentar e começar um relacionamento
sincero e autêntico com seu público-alvo.

Por isso, recomendamos que sua marca esteja com uma presença consistente nas redes sociais,
ambiente onde 9 em cada 10 internautas estão presentes. Em blogs, no Google, enfim, presente
também em outros tantos canais digitais existentes na internet, de acordo com o perfil de
mercado onde sua marca irá atuar. Assim, você conseguirá se relacionar bem com seu mercado
e conquistará a confiança do seu público-alvo, atingindo, assim, autoridade no seu mercado de
atuação. Nada melhor do que oferecer algo em troca da confiança do seu consumidor, não é
verdade? De forma autêntica e verdadeira, ou seja, oferecendo um conteúdo realmente
relevante com foco em resultados.

Lembrando que as pessoas, hoje em dia, estão em busca de solução, de resultado, e não de um
produto ou serviço. Ou seja, além da conquista da confiança, você mostrará que conhece e
domina bem o seu mercado, que é uma boa opção de compra, pois você oferece solução e não
produto, conquistando autoridade no mercado-alvo, como falado acima.

Ou seja, sem dúvida nenhuma, iniciando um relacionamento verdadeiro com seu público-alvo,
a confiança virá, e, consequentemente, suas vendas irão aumentar, de forma espontânea e
gradativa.

A jornada do e-consumidor:

6
Só para se ter uma ideia da imensidão da Internet e do potencial do marketing digital, para o
aumento de vendas da sua marca, seguem alguns dados (impressionantes) sobre a jornada de
compra do e-consumidor:

o O brasileiro já passa mais tempo na internet do que vendo televisão. São, em média, 4
horas e 59 minutos conectados à internet contra 4 horas e 31 minutos assistindo à TV.
Os dados são da Pesquisa Brasileira de Mídia, estudo realizado pela Secretaria de
Comunicação Social da Presidência da República. (Fonte: Revista Pequenas Empresas
Grandes Negócios – Por Adriano Lira)
o 61% dos brasileiros acessam um motor de busca, o Google, principalmente, antes de
efetuar uma compra, segundo pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência
o Em pesquisa recente realizada no Brasil, pela Opinion Box, 97% dos entrevistados
(brasileiros) utilizam o Google antes de efetuar uma compra online
o 7 em cada 10 jovens acessam a Internet pelo celular, segundo pesquisa Juventude
Conectada, idealizada e coordenada pela Fundação Telefônica Vivo realizada em
parceria com o IBOPE Inteligência…
o … E destes, cada jovem possui em média perfil em 7 redes sociais. As mais populares
são; Facebook, Youtube, Instagram e em alguns casos esse acesso já se tornou um
vício, com 89% destes internautas estando continuamente conectados ao Facebook,
87% ao Whatsapp, 80% aos e-mails e 63% ao Instagram

Portanto, não tenha dúvida de que a Internet é um ambiente promissor para sua marca.
O que está esperando?
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/marketing-digital-x-vendas-conteudo-inedito/104723/

4.2 – Tipos de redes sociais

Dentre os principais tipos de redes sociais, as mais conhecidas e utilizadas nos


dias atuais são:

Instagram

● Lançada em 2010, é uma rede social focada em fotos e vídeos curtos

● Após um tempo foi adicionada a função Stories, em que fotos e vídeos postados
duram 24 horas no ar, o que aumenta o engajamento e a urgência das pessoas em
checar os conteúdos

7
LinkedIn

● É uma rede de negócios, fundada em Dezembro de 2002 e lançada em 5 de Maio


de 2003;

● É comparável às redes de relacionamentos e é utilizada, principalmente, por


profissionais;

● Este site pode ser usado para encontrar trabalhos, pessoas e oportunidades
recomendadas por qualquer um na sua rede de contatos. Os empregadores
podem listar trabalhos e buscar por candidatos potenciais;

8
● Todos os candidatos a emprego podem rever o perfil de contratação e descobrir
qual dos seus contatos existentes poderia apresentá-lo aos empregadores.

Facebook

● Foi criado pelo aluno da Universidade de Harvard Mark Zuckerberg e lançado


em 2004;

● Inicialmente era focado em escolas e instituições de ensino reconhecidas, sendo


que para entrar no facebook era preciso ser membro de algumas destas
instituições;

● Ele funciona a partir de comunidades e perfis, além de oferecer aplicativos aos


usuários.

9
Twitter

● rede social em que é possível postar pequenos textos, que são exibidos no perfil
do usuário;

● Conhecido como microblogging, pois permite que os textos escritos tenham no


máximo 140 caracteres;

● Sua ideia de uso baseia-se na pergunta “O que você está fazendo?”;

● Sua estruturação é baseada em seguidores e pessoas a seguir;

● A publicidade realizada pelos influenciadores;

● As mensagens direcionadas a determinado usuário devem conter o símbolo “@”


na frente do nome do destinatário.

10
Leitura Complementar

7 lições para sua empresa se dar bem nas redes sociais

Segundo Adriano Campos, consultor de marketing do Sebrae-SP, o empreendedor deve


estudar quais redes realmente podem aumentar a relevância do negócio.

O empreendedor deve tomar muito cuidado antes de divulgar a sua empresa nas redes
sociais. Para que a ação de marketing não se torne um tiro no pé, é necessário planejamento
e organização. Na opinião de Adriano Campos, consultor de marketing do Sebrae-SP e da
Feira do Empreendedor SP 2016, que acontece em fevereiro no Pavilhão do Anhembi, as
redes sociais só trarão vantagens às empresas se os empreendedores compreenderem que
elas não são apenas um espaço de vendas, mas também de interação com o público-alvo.
“O empreendedor deve utilizar o espaço para informar e contextualizar a função da empresa
na vida daquelas pessoas.”

Para isso acontecer, o especialista sugere que os empresários estudem quais redes realmente
podem aumentar a relevância do negócio no meio digital e ressalta que não há necessidade
de estar presente em todas. “É um erro comum pensar que quantidade traz relevância.” As
mais utilizadas no país são Facebook, YouTube, Instagram e Twitter.

Um erro comum das pequenas empresas é esperar um retorno financeiro imediato, como o
aumento do número de vendas. “Isso não acontece. É um processo que exige persistência,
organização e repetição”, diz. Veja as dicas e recomendações do especialista para obter
sucesso no meio digital.

1. Estude

Para Campos, pesquisar sobre o tema e estudar o uso das novas mídias é primordial caso o
empreendedor sonhe em aumentar sua relevância nas redes sociais. Caso não tenha tempo,
procure ajuda de amigos, familiares e especialistas. “A falta de conhecimento pode gerar
danos irreparáveis para os negócios.”

2. Tempo certo

Saber quando entrar nas redes é importante. Caso o empreendedor tenha experiência com
redes sociais, Campos sugere que comece a exercer “com calma, aos poucos”. “Mas sem
11
parar de buscar informações”, afirma. Já para quem não está acostumado com a tecnologia,
é importante se preparar mais para o novo desafio.

3. Regularidade

Para aqueles que já se arriscam nas redes, um ponto muito importante é a frequência. Para o
consultor, “publicações em soluço” – com grandes intervalos – são ruins para a empresa,
gerando nos clientes uma sensação de vácuo e até mesmo falência. No início, uma
postagem por dia, por exemplo, pode ser suficiente.

4. Regra do 3/1

Segundo o consultor, esta regra é uma das mais importantes para ter redes sociais de
sucesso. A “regra do 3/1” diz que um a cada três posts pode ser de propaganda. Os outros
devem tratar sobre temas relativos ao seu negócio. Como exemplo, Campos cita uma
agência de viagens, que além dos pacotes, também utiliza sua página para dar indicações de
rotas e conversar com os clientes sobre temas como verão e férias.

5. Relevância

Para que a página se torne relevante, o conteúdo deve ser rápido, positivo e de bom humor.
Além disso, as postagens devem ser visuais, chamando a atenção do público. “O
empreendedor provavelmente tem um smartphone que tira boas fotos e faz vídeos. Isso faz
diferença. É muita informação. Se não chamar a atenção, o cliente não vai criar interesse
pelo seu produto.”

6. Interação

Um diferencial é ser mais do que uma página com grande número de “curtidas” no
Facebook, por exemplo. Depois de conquistar essa audiência, o empreendedor deve
batalhar para mantê-la. Por isso, comece a interagir com os seus usuários, estimulando o
engajamento, respondendo comentários e mensagens e fazendo brincadeiras, perguntas e
desafios nos posts.

7. Antes de colocar dinheiro, teste

Segundo Campos, o empreendedor deve investir entre 3% e 8% do seu faturamento em


ações de marketing, incluindo redes sociais. Mesmo assim, o consultor sugere calma antes
de colocar dinheiro para impulsionar as redes sociais do negócio. “As pessoas estão muito
afobadas. O ideal é testar antes de gastar muito com isso”, diz.

Além disso, o investimento só vale a pena se a rede social funcionar como a principal
plataforma de atendimento ao cliente e não apenas um “reforço de marca”.

12
Fonte:
https://revistapegn.globo.com/Feira-do-Empreendedor-SP/noticia/2016/01/7-licoes-para-sua-empresa-se-dar-bem-nas-rede
s-sociais.html

4.3 – Monitoramento das redes sociais

Antigamente, as empresas esforçavam-se apenas em desenvolver um produto


com destaque para sua concepção, especificações e acabamentos. Ao colocarem este
produto no mercado, eles não apresentavam a aceitação esperada, o que os transformava
rapidamente em produtos obsoletos.

Hoje, há esse cuidado com a produção, porém a preocupação maior está em


identificar o público que irá consumir o produto e/ou serviço, além de localizar,
identificar e compreender o cliente para conhecer seus hábitos de decisão e compra.

A partir da interatividade, ou seja, da participação do consumidor/


espectador/usuário no funcionamento de um sistema ou de um equipamento, podemos
realizar um relevante monitoramento nas redes sociais e, a partir dele, solucionar e
aprimorar o produto/serviço oferecido pela empresa.

13
A função da interatividade para o monitoramento é baseada na bidirecionalidade,
isto é, a comunicação é feita dentro do meio de comunicação a partir de dois polos: o
emissor e o receptor, sendo que ambos trocam as mensagens e interagem entre si.

Alguns autores, após estudos e pesquisas sobre interatividade, definiram alguns


critérios e dimensões específicas deste termo, que refletem diretamente na prática de
monitoramento das redes sociais:

● Possibilidades de escolha;

● Esforço dos usuários na procura de informações;

● Feedback ao usuário;

● Facilidade de comunicação interpessoal;

● Facilidade de adicionar informação;

● Monitoramento do uso do sistema.

Podemos dizer que monitorar o que estão falando sobre a marca nas mídias e
redes sociais é essencial para a empresa que deseja definir suas estratégias de
comunicação na web.

Dentre os principais objetivos do monitoramento, destacamos: mensuração,


qualificação, quantificação, busca por traçar perfis de usuários, identificação de
possibilidades de ações e previsão de possíveis crises e danos à marca.

Vejamos, abaixo, as etapas para um monitoramento eficaz, segundo o jornalista e


especialista em gestão de comunicação e marketing Sérgio Salustiano:

14
● Planejamento: Identificar onde, como, quais redes sociais serão monitoradas,
período para se obter dados consistentes e dimensão do público a ser ouvido;

● Busca do conteúdo: Buscar os conteúdos nas redes pré-selecionadas segundo a


afinidade com o produto e/ou serviço a ser monitorado;

● Análise das informações: Identificar quais conteúdos são relevantes para a


marca;

● Classificação: Identificar se o conteúdo é positivo, negativo ou neutro; se foi


espontâneo ou estimulado; se próprio ou replicado; se originado por problema
pré-existente ou de forma aleatória;

● Consolidação: Estruturar os dados obtidos segundo sua classificação,


transformar os números obtidos em gráficos para que possam ser interpretados;

● Interpretação: Segundo o briefing, analisar os dados para responder as


perguntas iniciais do cliente;

● Análise: Estruturar todos os dados no formato de uma análise concisa sobre a


percepção do usuário em relação à marca, além de sugerir formas de abordagens
e ações;

● Relatório: Estruturar um relatório final para a entrega ao cliente.

Diante do diagnóstico de imagem existente para os consumidores é possível


gerenciar sobre a participação corporativa nas redes sociais e traçar ações. Lembramos
que as empresas possuem duas formas de realizarem o monitoramento online de suas

15
marcas, através de ferramentas pagas ou por meio de programas gratuitos de
monitoramento.

Vista a importância do monitoramento das redes sociais, listaremos alguns


motivos que reforcem a necessidade de fazer este controle por parte das empresas. São
eles:

Denúncia/reclamação

É importante detectar os problemas ainda no início, para que não se transformem


em uma grande reclamação que envolva a adesão de outros usuários.

Crise

As discussões que são feitas no ambiente virtual das redes sociais podem servir
como um alerta para a empresa, antes que isso chegue ao público em geral. Com as
ferramentas de monitoramento, as empresas podem observar as palavras mais
frequentes que são associadas a determinadas marcas.

Elogio

Mesmo as menções feitas de forma positiva devem ser monitoradas, pois são
utilizadas como parâmetros comparativos.

Necessidades do consumidor

É uma ótima forma de descobrir quais os desejos do consumidor, a utilização de


monitoramento de termos chaves em determinados grupos. Diante disso, ressaltamos
que o monitoramento online torna-se mais viável em termos de tempo e gastos, se
comparado às pesquisas tradicionais.

16
Concorrente

É extremamente importante saber sobre o surgimento de novos concorrentes no


mercado e as redes sociais auxiliam neste tipo de monitoramento. É importante saber o
que está sendo lançado e inovado, para não ficar em desvantagem no mercado.

Grande massa

Sabe-se que fóruns e determinados assuntos reúnem um grande número de


pessoas. É importante realizar um monitoramento para identificar em quais destes
grupos encontra-se o público-alvo da empresa e, desta forma, divulgar a marca e
monitorar possíveis críticas.

Influenciadores e defensores

Esses formadores de opiniões existem para diversos produtos e serviços e é


importante que a marca os monitore. Eles têm a capacidade de defender marcas,
disseminar as ideias positivas e também as negativas dentro das redes sociais.

Auditoria de marcas e ações

Somar as menções realizadas em períodos diferentes, identificar quais as


palavras são associadas à marca e aos concorrentes, identificando as oportunidades
ainda não exploradas.

Mapeamento de redes

17
Procura definir qual a rede que oferece a maior possibilidade de ser trabalhada,
baseada no perfil da marca.

Perfil do consumidor

Monitorar assemelhando-se a um censo em que as marcas descobrem onde estão


seus clientes, quais as redes que os internautas de determinado estado mais utilizam e a
finalidade, concentrando assim suas ações de marketing.

Há disponível no mercado, gratuitamente, ferramentas que têm como objetivo


auxiliar o analista no entendimento do alcance da empresa nas redes sociais, conhecer o
público-alvo e gerar conteúdo capaz de atingir os usuários. Vejamos a listagem abaixo
(a listagem abaixo foi retirada do portal blogmidia8.com):

1. Social Mention

● Nesta ferramenta deve-se definir a(s) palavra(s) a ser(em) monitorada(s);

● Ela pesquisa menções em várias redes sociais, possibilitando filtrar as mais


interessantes;

● Disponibiliza um resultado completo, com top users (usuários mais utilizados),


top keywords (frases ou palavras-chave que o usuário informa a um mecanismo
de busca), e top hashtags (palavras-chave antecedidas pelo símbolo "#", que
designam o assunto o qual está se discutindo em tempo real no Twitter);

● Ela mostra também há quanto tempo o último usuário mencionou a(s) palavra(s)
escolhida(s).

18
http://www.socialmention.com/#

2. Whos Talkin

● É uma ferramenta que realiza uma busca simples, fazendo ligações entre as
menções e os comentários que foram postadas, diretamente das redes em que
isso foi feito;
● A interface é agradável e a pesquisa é fácil de ser realizada.
http://www.whostalkin.com/

3. Tweetreach

● É uma ferramenta que consegue mostrar o número de pessoas que foram


atingidas pelos tweets gerados em relação ao termo pesquisado;

● Possui um esquema que expõe os dados em gráficos e lista os comentários que


geraram as estatísticas;

● Esta ferramenta só consegue analisar os últimos 50 tweets.


https://tweetreach.com/

4. Trendsmap

● É uma ferramenta responsável por listar os assuntos mais comentados no


Twitter;

● Ela pode ser usada para gerar novos conteúdos e trazer novos seguidores para a
marca.
https://www.trendsmap.com/

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5. Tweriod

● É uma ferramenta responsável por mostrar o horário e o dia da semana em que


os usuários ficaram mais tempo online;

● A partir destas informações há como a empresa definir os horários ideais de


inserção do conteúdo no Twitter;

● É uma ferramenta que necessita que o usuário esteja logado no Twitter para
acessá-la.
http://www.tweriod.com/

6. Followerwonk

● Ferramenta que monitora as empresas concorrentes;

● Através desta ferramenta o usuário pode comparar dois ou mais perfis no


Twitter, visualizando a média de novos seguidores e de postagens diárias.
https://moz.com/followerwonk/

20
Leitura Complementar

A importância das redes sociais para as empresas.


Via Marcel Agarie – Dália Comunicação.

Atualmente as redes sociais fazem parte do dia a dia das pessoas e das empresas
de todo o planeta. Desde a chegada do Orkut e com o crescimento do Facebook e Twitter,
com acessos por computadores e também por tecnologias móveis, como celulares e
tablets, as mídias sociais se transformaram em uma febre mundial. Muitas empresas, de
olho no grande número de pessoas que interagem diariamente por meio das redes sociais,
passaram a expor as suas marcas e seus produtos de forma desenfreada, em busca de
oportunidades para alavancar seus negócios. Mas será que estão fazendo isso da forma
correta?

Como todo projeto de crescimento é preciso investir. E diante da novidade que as


redes sociais ainda são para muitos empresários, a maioria deles iniciam um trabalho
nesses canais de forma amadora, sem planejamento, verba ou profissionais especializados
para administrar seus perfis.

Segundo Luciana Maryllac, gerente de marketing digital da Agência RS, muitos


empresários não querem investir em um serviço especializado em redes sociais, pois antes
de iniciarem já querem saber o retorno sobre investimento (ROI), o que muitas vezes só é
possível após um período de teste e execução do trabalho. “É preciso direcionar uma
verba para adsense e investir na divulgação das mídias sociais da marca/produto. Não
há como prever o ROI exato antes de começar um projeto. O mais interessante é testar
por um período e analisar o desempenho dos seus perfis e, dessa forma, criar um
histórico de dados para aumentar o investimento direcionado nos resultados positivos e
na experiência (know-how) obtido”, explica.

21
Outro detalhe importante é planejar a produção de conteúdo que explore ao
máximo cada ferramenta das redes sociais (textos, fotos, vídeos, notas e aplicativos) para
que o perfil não se torne monótono e irrelevante. Com um bom trabalho de conteúdo se
conquista o interesse e fidelidade dos seguidores.

Este estreitamento da relação entre público e marca através das mídias sociais,
explica Maryllac, ajuda o empresário a identificar pontos importantes da sua empresa.
“Nas redes sociais digitais as pessoas desenvolvem uma capacidade de relacionamento
maior que por um e-mail ou telefone. Muitos preferem buscar e receber dicas dentro das
mídias sociais pela facilidade e comodidade que esse meio oferece. É por meio dessa
troca que a empresa pode identificar pontos fortes e fracos de sua marca. Sendo assim,
obtém um feedback em tempo real do público e consegue traçar perfis e definir novas
estratégias”, analisa.

É possível afirmar que as mídias sociais se posicionam como mais um importante


canal de comunicação, formando uma rede de relacionamento direto entre a empresa e
seus consumidores. Ficar de fora delas é deixar de lado opiniões importantes que podem
colaborar para crescimento da marca/empresa. Estar inserido no ambiente digital, sem um
planejamento adequado, poderá deixar os seguidores, fãs e possíveis novos clientes
entediados e com uma percepção negativa sobre a empresa.

Fonte: http://blogmidia8.com/2012/04/importancia-das-redes-sociais-para-as.html

Unidade 5 – Gestão de marcas virtuais

Olá!

Nos dias atuais, diante da utilização cada vez maior da internet, as empresas,
mesmo que pequenas e afastadas dos grandes centros urbanos, têm a possibilidade de

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conseguirem construir uma marca virtual forte, que acaba gerando mais negócios e,
consequentemente, desenvolvendo mercados.

Vale lembrar que para o sucesso da marca no ambiente virtual é fundamental que
o projeto do site da empresa tenha uma estratégia digital bem definida, com ações que
visem um bom posicionamento e uma aceitação por parte dos clientes.

É importante que os responsáveis pelo site objetivem ações visando conhecer o


potencial cliente e as necessidades, criando estratégias para se comunicarem com
eficiência. Se tudo no ambiente online estiver atualizado diariamente e em bom
funcionamento, o empresário terá condições de ter o retorno desejado com a internet.

Bom estudo!

23
5.1 – As marcas ontem, hoje e amanhã

Podemos dizer que a história das marcas data de muitos anos. Ela tem início na
Antiguidade, quando selos, siglas e símbolos eram usados como sinais de identificação
para assinalar animais, armas e utensílios.

Os artesãos, durante o Egito Antigo, desenhavam marcas pessoais nos artigos


produzidos por eles para poderem identificar seus produtos. Pinturas nas fachadas dos
estabelecimentos já eram utilizadas por comerciantes em Roma, que tinham como
objetivo indicar aos compradores o tipo de produto que vendiam.

Nos dias atuais, diante de uma grande e significativa participação do Brasil nas
atuais estatísticas relacionadas à internet e às redes sociais virtuais, podemos notar a
importância que ambas adquiriram no dia a dia das pessoas, inclusive em relação à
divulgação das marcas.

Com toda esta vivência e participação no ambiente virtual, os usuários passaram


a vivenciar novas formas de interação, de expressão e também de opinião, inclusive
sobre as marcas. Podemos dizer que as marcas são, hoje, uma realidade comercial,
social, cultural e política.

De acordo com a Associação Americana de Marketing (AMA), a definição do


termo marca seria: “um nome distinto e/ou símbolo, destinado a identificar os bens ou
serviços de um vendedor ou grupo de vendedores, no sentido de diferenciar esses bens
ou serviços da concorrência”.

Partindo desta definição, podemos analisar o valor das marcas a partir de suas
representações, seja através dos nomes, termos, símbolos ou design’s que acompanham
os produtos e que ajudam os clientes e/ou consumidores a reconhecê-las. As marcas têm

24
a finalidade de acrescentar valor ao produto básico, elas assumem um papel
determinante no comportamento de compra.
De acordo com o autor Jean-Nöel Kapferer, a marca não é apenas fonte de
informação. Ela realiza funções típicas, justificando sua necessidade, atratividade e
contrapartida monetária. Segundo o autor, os atributos da marca são divididos em
função e benefício, vejamos:

● Referência: ver claramente, situar-se em relação à produção setorial, identificar


claramente os produtos procurados;

● Praticidade: economizar tempo e energia na recompra de produto pela


fidelidade;

● Garantia: segurança de encontrar qualidade estável em todos os lugares e a


todo instante;

● Otimização: segurança de comprar o melhor produto de sua categoria, com o


melhor desempenho para um uso específico;

● Personalização: sentir-se reconfortado com sua autoimagem ou com a imagem


que é passada aos outros;

● Permanência: satisfação nascida da familiaridade e da intimidade das ligações


com uma marca que foi consumida por anos e ainda dura;

● Hedonista: satisfação ligada à estética da marca, seu design e suas


comunicações;

● Ética: satisfação ligada ao comportamento responsável da marca nas suas


relações com a sociedade.

25
Tipos de marcas

No Brasil, as marcas são protegidas por meio de registro junto ao Instituto


Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e são regulamentadas pela Lei de
Propriedade Industrial nº 9.279/96.

De acordo com a legislação brasileira, no art. 123 da Lei 9.279/96, há três tipos
de marcas, de acordo com as finalidades de uso. São elas:

● Marca de produtos ou serviço: usada para distinguir produto ou serviço de


outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa;

● Marca de certificação: usada para atestar a conformidade de um produto ou


serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente
quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada;

● Marca coletiva: usada para identificar produtos ou serviços provindos de


membros de uma determinada entidade.

A lei dispõe, ainda, que as marcas também são classificadas quanto à forma de
apresentação, podendo ser:

● Nominativa: quando constituída apenas de palavras, letras ou algarismos, desde


que estes elementos não se apresentem sob forma fantasiosa ou figurativa;

26
● Figurativa: apresentada sob a forma de desenho, imagem, figura ou qualquer
outra forma fantasiosa de letra e número isoladamente;

● Mista: formada pela combinação de elementos nominativo e figurativo ou de


elemento nominativo de forma isolada;

● Tridimensional: constituída pelo formato de produto ou da embalagem, cujo


modelo tenha capacidade distintiva em si mesma e esteja dissociada de efeito
técnico.

Segundo os artigos 125 e 126 da Lei 9.279/96 há proteção especial, em alguns


casos, para:

● Marca notoriamente conhecida: por tratar-se de marca muito conhecida em


seu ramo de atividade, lhe é assegurado o reconhecimento no segmento de
mercado onde está aplicada, mesmo sem registro no país. Esse reconhecimento
impede qualquer interessado de registrar a mesma marca, caso pretenda usá-la
na mesma atividade econômica;

● Marca de alto renome: aplica-se aos casos em que o sinal devidamente


registrado adquire renome de forma a transcender o segmento de mercado para o
qual ele foi originalmente destinado. Dessa forma, é assegurada à marca uma
proteção especial para todas as classes e qualquer outra pessoa, que não seu
titular, estará impedida de utilizar marca idêntica ou semelhante em qualquer
ramo de atividade, salvo com autorização expressa do seu proprietário.

O artigo 124 desta lei destaca os itens que não podem ser registrados como
marca. Vejamos alguns destes itens:

27
● Brasões, bandeira, emblema, distintivo oficial, monumento oficial, bem como a
sua designação, figura ou imitação;

● Letra, algarismo e data, isoladamente, salvo se dotado de forma distintiva


suficiente;

● Expressão, figura, desenho contrário à moral e aos bons costumes e religião;

● Nome ou sigla de órgão público, salvo se requerido pela própria entidade;

● Reprodução ou imitação de elemento que seja próprio ou distinga o título de


estabelecimentos ou nome de empresa de terceiros;

● Cores e suas denominações por si só;

● Sinal ou expressão empregada apenas como meio de propaganda;

● Indicação geográfica e falsa indicação quanto à origem;

● Termo técnico usado na indústria, ciência ou arte relacionado ao produto ou


serviço;

● Nome, prêmio ou símbolo de evento (esportivo, artístico, cultural, social,


político etc.), salvo se autorizado pela entidade promotora do evento;

● Nome civil e sua assinatura, nome de família e imagem de terceiros, salvo com
consentimento do titular, herdeiros ou sucessores;

● Pseudônimo ou apelido notoriamente conhecidos, nome artístico singular ou


coletivo, salvo com consentimento do titular;

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● Dualidade de marcas de mesmo titular, para o mesmo produto ou serviço, salvo
quando, no caso de marcas da mesma natureza, se revestirem de forma
suficientemente distintiva;

● Reprodução ou imitação, no todo ou em parte, ainda que com acréscimo, de


marca alheia registrada, para distinguir ou certificar produto ou serviço idêntico,
semelhante ou afim, suscetível de causar confusão ou associação com marca
alheia.

A lei prevê, também, os deveres e obrigações do titular da marca, entre eles o


fato de que o titular do registro de marca está obrigado a utilizá-la para mantê-la em
vigor. Após obter a concessão do registro, o titular tem até cinco anos para iniciar a sua
utilização.

Vejamos, abaixo, um passo a passo de como fazer um pedido de registro de


marca junto ao INPI. Saiba que há duas formas de realizar este pedido:

● Pela internet, através do sistema e-Marcas, pelo link:


https://marcas.inpi.gov.br/emarcas/

● Através de formulário em papel, que está disponível para impressão no campo


“Formulários” do Portal do INPI na internet.

5.2 – A comunicação corporativa

29
Inicialmente, definiremos o termo comunicação corporativa, que se refere tanto à
comunicação que é realizada dentro da empresa, quanto externamente, entre diferentes
instituições. Ela pode utilizar diferentes tipos de mídia.

Vejamos, agora, as características e particularidades dos dois tipos de


comunicação corporativa, mais as suas ferramentas:

1. Comunicação externa de uma empresa

Utiliza instrumentos como: propaganda, marketing, relações públicas,


campanhas de publicidade, eventos promocionais, anúncios de TV, anúncios de jornal,
jingles em rádios etc.

É o processo que envolve a comunicação da empresa com os atuais, futuros e


potenciais investidores, clientes e com as demais instituições do mercado.

A comunicação é responsável por mostrar e formar a imagem da empresa, ou


seja, a maneira como a empresa quer ser vista pelo mundo corporativo e a sua
identidade da marca.

2. Comunicação interna de uma empresa

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● Utiliza como principais ferramentas: reuniões, conferências, entrevistas,
apresentações ou itens de mídia impressa como brochuras, newsletters,
memoriais ou cartas comerciais;

● É uma comunicação voltada para anunciar algo novo, anunciar mudanças


na empresa, tomar decisões e compartilhar as informações, visões e
opiniões gerais com toda a organização;

● Podemos dizer que é uma grande aliada na hora de propiciar um bom


ambiente de trabalho e auxiliar no aumento da produtividade dos
funcionários;

● É classificada por horizontal ou vertical, a partir de características como


a cultura da empresa e a sua hierarquia;
● Comunicação horizontal: quando a comunicação é realizada entre pares;

● Comunicação vertical: diferentes cargos e hierarquias de uma


organização realizam uma comunicação interna.

Uma empresa - seja de pequeno, médio ou grande porte - precisa ter um


departamento de comunicação que tenha a responsabilidade de trabalhar a imagem da
empresa e a postura desta instituição em situações de emergência ou cotidianas.

É neste aspecto que a comunicação corporativa está inserida. O departamento de


comunicação precisa seguir um padrão de imagem que esteja de acordo com o estilo da
marca e atitude que a empresa expressa. A comunicação corporativa executa todas as
formas de divulgação e gerencia as demais atividades de marketing de relacionamento
da empresa. É importante ressaltar que a comunicação corporativa foca tanto o público
interno quanto o externo.

31
“A comunicação integrada demonstra ser o caminho a ser
seguido, já que é a maneira como se pode rapidamente e com
certeza estruturar um elo com o consumidor, seus valores,
crenças e os princípios, a missão e a visão das organizações.”
Eliane Bastos, consultora de marketing da Ello Consultores.

O setor de comunicação corporativa também tem a função de comunicar aos


funcionários e clientes sobre os assuntos e urgências que permeiam as condições dos
seus produtos. Para resumir a função do departamento de comunicação corporativa,
podemos dizer que ele zela pela boa imagem da empresa.

Destacamos que a área de comunicação corporativa não existe para substituir a


área de marketing e sim para trabalhar em conjunto com ela. O marketing tem o foco
em produtos, clientes e vendas; e a comunicação corporativa foca na imagem da
empresa.

3. Ferramentas de comunicação corporativa

Dentre as ferramentas de comunicação corporativa dentro de uma empresa,


podemos destacar os veículos de comunicação, como: revista interna, rádio interna,
newsletter, assessoria de imprensa, e-mail, quadro de avisos, jornais impresso ou digital,
intranet, palestras, folder, dentre outras.

Entre essas ferramentas, de um modo geral, precisamos destacar três grupos em


que são distribuídas as possibilidades de comunicação:

1. Pessoal

● Vendedores;

32
● Eventos;

● Treinamento de funcionários;

● Promoção.

2. Imprensa

● Folhetos;

● Mala-direta: sistema de divulgação de produtos e serviços feito por meio de


envio de remessa postal de impressos, catálogos, dentre outros, para clientes;

● Portfólio: tem o objetivo de divulgar os produtos e serviços de uma empresa


para seus clientes;

● Jornal;
● Revista;

● Informativos;

● Outdoor: cartaz de propaganda de grandes dimensões exposto ao ar livre, ao


longo de vias públicas;

● Mídia alternativa;

● Listas;

33
● Press Release: matéria informativa distribuída à imprensa, à TV, dentre outros,
antes de um evento para facilitar a sua divulgação.

3. Eletrônica

● TV;

● Rádio;

● Site;

● Newsletter (informações relativas a empresas, entidades ou instituições que são


publicadas periodicamente e são destinadas a um público restrito e específico);

● Revista;

● Telefone;

● Internet;

● Mídia alternativa;

● Listas.

Para finalizar este tópico, é importante destacar que a comunicação corporativa,


independente da plataforma, envolve os seguintes aspectos:

1. Identidade

34
● Todos os aspectos e conceitos relacionados a uma marca.

2. Imagem

● Percepção dos diversos públicos quanto à empresa;

● O que a empresa é e o que ela diz;

● Manutenção de uma comunicação transparente.

3. Reputação

● Credibilidade;

● Acúmulo de percepção positiva;

● Proteção à marca e à imagem da instituição.

35
5.3 – Assessoria de imprensa digital

A assessoria de imprensa, de um modo geral, pode ser classificada como uma


estrutura comunicacional, que permite que pessoas físicas ou jurídicas mantenham um
relacionamento constante com seus públicos e se posicionem perante a opinião pública.

A explosão da internet e suas características marcantes e específicas causaram


grandes reviravoltas nos conceitos de comunicação.

A internet foi responsável por encurtar barreiras físicas e culturais, facilitar o


acesso às informações e diminuir significativamente o tempo para que tais informações
percorressem o mundo.

Diante das novas tecnologias e ferramentas, podemos afirmar que a grande


maioria dos profissionais de comunicação está inserida em uma esfera totalmente
digital, constituída, principalmente, pelas redes sociais e pelos blogs.

36
Essa imersão no ambiente digital destes profissionais é resultado da necessidade
que as marcas e as empresas têm de protegerem suas identidades e propriedade
intelectual, mantendo a reputação, se aproximando dos consumidores e traçando
estratégias para interagir e conquistar um novo público.

Nas mídias sociais, que muitas vezes a quantidade de caracteres da mensagem é


limitada, o conteúdo precisa ser claro e conciso. O assessor de imprensa precisa estar
atento para que eventuais desvios não aconteçam, tais como: falta de clareza nas
mensagens e tentativa de enganar o consumidor.

O assessor é responsável por utilizar a capacidade de redação aplicada ao


jornalismo para comunicar e divulgar as habilidades da organização, criando um
relacionamento estratégico para esta.

O crescimento do mundo digital e a ascensão do conteúdo online fizeram com


que o assessor necessitasse entender o âmbito da prática voltada para o digital,
aprendendo a gerar e a gerenciar releases, notas e outros fundamentos voltados para a
internet, dando ao jornalista um novo perfil.

A partir da consolidação da internet e a nova versão da web 2.0, o assessor de


imprensa evoluiu, tornando-se digital. Sua atividade vai muito além de falar só com
jornalistas, ele leva a marca do seu cliente aos blogueiros, aos influenciadores da web e
até ao consumidor, que hoje têm uma poderosa arma nas mãos: as redes sociais.

O assessor de imprensa que visa obtenção de sucesso no desenvolvimento de


suas atividades deve: priorizar habilidades e competências na propagação e
disseminação de mensagens de marcas e empresas; ter fácil acesso às mídias sociais;
contribuir para um crescimento sustentável das corporações e, enfim, ter um perfil
digital. O jornalista e especialista em marketing digital, Rafael Terra diz: “RP 2.0 ou
assessor de imprensa digital é a arte de buscar relacionamento com os públicos de

37
interesse, por meio de ferramentas digitais – ou não – de maneira direta, transparente,
engajada, real, e, sobretudo, estratégica e focada.”

Tempos atrás, o assessor de imprensa era o profissional responsável apenas por


repassar informações. Nos dias atuais, ele precisa se relacionar, manter o
relacionamento e, acima de tudo, criar causas e não apenas fatos, devendo ter abertura
total para o diálogo.

É importante que o assessor faça o formador de opinião web experimentar o


produto. Outro dado interessante é que os releases devem ser feitos sempre pensando
nos buscadores da internet. Vejamos, abaixo, algumas dicas fundamentais para a
redação de um bom release, adequado aos padrões da web, criadas pelo jornalista e
especialista em marketing digital, Rafael Terra. São elas:

Não use jargões

Eles são redundantes e não destacam o conteúdo em uma pesquisa otimizada nos
buscadores da internet.

Use palavras-chave

Principalmente no título, recorra a conceitos e termos estratégicos que reforcem


o conceito de seu texto. Desta forma, o conteúdo vai saltar para as primeiras posições no
ranking dos buscadores.

Destaque palavras

Atraia o olhar do leitor para as informações mais importantes do texto


destacando as palavras em negrito.

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SEO Tools

Ferramentas de SEO indicam quais termos e palavras podem ser mais bem
sucedidas em pesquisas, apresentam o page rank do conteúdo e avaliam perfis de
público que buscam a informação.
Use links

Hiperlinks podem conduzir o leitor para complementos importantes ao conteúdo.


Links âncoras são ainda mais efetivos, pois selecionam conceitos ou expressões inteiras
para o redirecionamento.

250 palavras iniciais

As primeiras 250 palavras definem o sucesso do release. São elas que vão
prender o leitor e promover o material nos mecanismos de busca.

Paciência

Dominar as ferramentas de SEO pode levar tempo. Dedique-se a aprendê-las.

Envolva consumidores, jornalistas e blogueiros

Consulte o público sobre seus interesses, o que procuram e de que forma


realizam a busca. Um feedback de credibilidade amplia o relacionamento e fortalece seu
posicionamento.

Capriche no texto

Estar no topo das pesquisas exige um texto impecável, capaz de tornar-se


referência.

39
Agregue ou inove

Seja o conteúdo que as pessoas procuram e traga informações relevantes e de


impacto.

Hiperlinks

Os hiperlinks também são conhecidos apenas por links. Eles permitem um fácil e
rápido acesso às diversas páginas e, ainda, uma rápida movimentação dentro de um
texto longo.

Eles também podem ser caracterizados como um comando para um ícone que
deve ser clicado para iniciar um programa ou abrir um arquivo. No ambiente dos textos
da internet, eles abrem novas páginas ou enviam o leitor à outra parte do texto, como já
dissemos anteriormente.

As pessoas normalmente o conhecem pela sua forma de apresentação nas


páginas, em que recebem uma cor azulada, dispostos de um traço abaixo, como se
estivessem sublinhados.

Vejamos, abaixo, o passo a passo de como criar um hiperlink:

1°: Digite o texto ou insira a figura que deseja que represente o hiperlink;

2°: Faça a seleção de todo o texto ou parte dele ou, ainda, da figura escolhida e clique
sobre uma das opções anteriores com o botão direito do mouse;

3°: No menu deve-se clicar no termo "Hiperlink";

40
4°: Com o aparecimento da janela "Inserir hiperlink" você pode escolher entre vincular
a uma página da internet ou a um local específico da página em que está trabalhando;

5°: Uma segunda maneira de colocar um link é digitando o endereço da página e


pressionando a barra de espaço ou a tecla “enter” ao final da digitação do endereço, o
link automaticamente será criado;

6º: Caso seja apenas uma palavra no meio da frase que deseje transformar em hiperlink,
deve-se selecioná-la, clicar com o botão direito em “Hiperlink” e aparecerá o quadro
abaixo:

Fonte: PrtScr Monitor do computador

7°: Você deve adicionar o endereço “http”, que será o destino daquele link e clicar em
OK;

8°: Para mudar a cor, o tipo de letra, o tamanho e o efeito de texto, deve-se clicar sobre
o link com o botão direito do mouse e selecionar "Fonte". Já para mudar o esquema de
cores geral do texto e hiperlink, clique em "Formatar" na barra de menu e em "Cores do
texto".

41
Assessor tradicional e assessor digital

Como o monitoramento das redes sociais passou a ser função do assessor de


imprensa, é preciso que este profissional saiba adequar e aderir às linguagens das
comunidades e que tenha velocidade nas respostas.
Vejamos, agora, um comparativo com os modelos de comunicação enfrentados
pelo assessor de impressa tradicional e o digital:

1. Assessor tradicional

● Neste tipo de assessoria, os processos e a dinâmica de abordagem aos jornalistas


já são conhecidos e padronizados;

● Os veículos tendem a depender com maior intensidade das pautas que são
produzidas pelas empresas e agências;

● É um tipo de assessoria em que o controle da informação está nas mãos da


empresa, ou seja, ela consegue direcionar o conteúdo e limitar a atuação do
profissional que está prestando o serviço;

● A mensuração dos resultados envolve aspectos como marca, reputação e


conteúdo;

● Os meios de comunicação são os responsáveis em levar a empresa até o


consumidor.

2. Assessor digital

42
● Os influenciadores digitais possuem emprego fixo e são responsáveis por
conduzirem seus canais em paralelo ou como hobby, ou seja, algo interessante,
que se goste muito de fazer nas horas vagas e para passar o tempo;

● Audiência, volume de comentários, rede de contatos, conhecimento do tema são


alguns dos valores que determinam a importância de um influenciador digital;

● O conteúdo produzido pelo influenciador digital não possui forma de controle ou


de direcionamento;

● Neste caso, há uma relação direta entre empresa e consumidor, pois a empresa
vai até o consumidor diretamente e é acionada diretamente por ele.
3. Papel do assessor

● Criar imagem junto ao público geral e à imprensa;

● Estabelecer uma linha de comunicação;

● Informar o público sobre atividades, serviços, produtos, ações, projetos e marcas


da organização/grupo;

● Estudar e buscar novos canais e meios para divulgar as ações, produtos e


serviços de seu cliente;

● Criar material de divulgação para imprensa;

● Intermediar a publicação do material de divulgação;

● Monitorar e controlar possíveis crises de imagem;

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● Converter inserção em mídia;

● Recall junto ao público;

● Criar fontes para os jornalistas;

● Abrir caminhos para a corporação;

● Conectar, interagir, consumir e evangelizar;

● Humanizar a marca;

● Encontrar nichos relevantes;

● Produzir, distribuir e criar;

● Acompanhar perfis no facebook, comunidades, fóruns, comentários em blogs,


ou seja, tudo o que circula no ambiente virtual ligado à imagem da marca ou
empresa que representa.

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Encerramento

Olá!

Chegamos ao final do curso Marketing Digital. Em relação a este tema, você


encontrou neste curso informações sobre a história e o início da comunicação e,
também, os conceitos relacionados ao marketing de um modo geral e suas
particularidades.

A atividade de marketing digital vem crescendo e se modificando a cada dia e é


importante que o profissional conheça não só a linguagem, como as técnicas que
envolvem o desempenho da atividade.

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Ao longo da segunda unidade, falamos um pouco das novas tendências de
marketing e dos novos formatos de marketing digital, além de explicar e exemplificar as
estratégias e o desenvolvimento do planejamento de marketing.

Na terceira unidade, você conheceu um panorama geral sobre os métodos


quantitativos aplicados ao marketing, teve conhecimento dos novos comportamentos
apresentados pelos consumidores, descobriu o significado do termo “blended
marketing” e conheceu a importância dos motores de busca.

Para finalizar este curso, explicamos sobre o surgimento e a importância das


redes sociais, os processos de desenvolvimento e os tipos de redes sociais existentes e,
ainda, a forma de monitoramento das mesmas.

Na última unidade, explicamos sobre a importância da gestão de marcas virtuais,


a história das marcas de ontem, hoje e amanhã, o conceito de comunicação corporativa e
de assessoria de imprensa digital.

Esperamos que as informações aqui contidas o ajude a solucionar dúvidas sobre


o tema e a ter conhecimento deste universo da comunicação e do marketing, cada vez
mais repleto de novidades e de adeptos.

É necessário ressaltar que este curso não possui valor acadêmico, constituindo
apenas um apanhado geral sobre os principais aspectos que envolvem a área e
estimando-os a continuar melhorando suas competências, participando de programas
mais específicos em sua área de atuação.
Faça a avaliação do módulo II quando se sentir preparado(a) e confiante!

Boa sorte e sucesso!

46
Bibliografia

RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Disponível em


<http://issuu.com/midia8/docs/socialmedia>. Acesso em 19 de setembro de 2012.

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48
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TAVARES, Fred. As novas tendências do marketing e seu papel nas organizações.


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