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Há evidências experimentais que o corpo humano sofre danos devido a vibrações verticais. É também
conhecido que a espinha pode ser fraturada quando submetida a uma aceleração vertical elevada. Além disso, a
transmissão de vibração para o corpo humano pode reduzir o conforto e até mesmo ter um efeito nocivo à saúde.
Motoristas estão mais expostos a esses riscos principalmente devido à interação entre o perfil da estrada e o
veículo (Liang; Chiang, 2006).
Por essas razões, uma variedade de modelos biodinâmicos foram desenvolvidos ao longo dos anos para
avaliar a resposta do corpo humano em condição sentada a uma excitação vibratória vertical. O modelo a ser
considerado nessa proposta é o desenvolvido por Boileau e Rakheja (1998), apresentado na Figura 1:
O modelo consiste em quatro segmentos de massa, representando uma pessoa de 55,2 kg: m1 corresponde
às coxas e à pélvis, m2 à parte inferior do tronco, m3 à parte superior do tronco e ao tórax e m4 à cabeça e ao
pescoço. Os segmentos de massa são interconectados por quatro conjuntos de molas e amortecedores. A entrada da
excitação é feita por meio da massa m0 , correspondendo ao assento do veículo. Os parâmetros físicos de massa,
rigidez e coeficiente de amortecimento foram obtidos experimentalmente e estão documentados no trabalho de
Liang e Chiang (2006).
Referências
1. BOILEAU, P.-É.; RAKHEJA, Subhash. Whole-body vertical biodynamic response characteristics of the
seated vehicle driver: measurement and model development. International Journal of Industrial
Ergonomics, v. 22, n. 6, p. 449-472, 1998.
2. LIANG, Cho-Chung; CHIANG, Chi-Feng. A study on biodynamic models of seated human subjects
exposed to vertical vibration. International Journal of Industrial Ergonomics, v. 36, n. 10, p. 869-890,
2006.