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Gestão e Empreendedorismo
Ipatinga
2014
Gestão e Empreendedorismo 1º Período Automação
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2 – OBJETIVO DA DISCIPLINA
Estudar os desafios ambientais, das funções da competição globalizada, das funções organizacionais, estrutura e modelos de
gestão, bem como das mudanças sociais e avanços tecnológicos e suas influencias na Gestão de Pessoas, bem como das
conseqüências dessas transformações na construção da subjetividade do trabalhador moderno. Introdução do estudante em
temas contemporâneos polêmicos, ampliando seu senso crítico sobre ações relacionadas à psicodinâmica do trabalho.
3 – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A Escola das Relações Humanas e o enfoque comportamental
1.1 Do Departamento Pessoal à Gestão de Pessoas e Talentos
1.1.1 Recrutamento e Seleção
1.1.2 Avaliação de Desempenho
1.1.3 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas
1.1.4 Plano de Carreira e Salários
1.2 Novas preocupações: Como estimular o comprometimento
1.3 O Papel do Gestor
1.4 Chefe x Líder
2. Liderança
2.1 Teorias sobre Liderança
2.2 Estilos de Liderança
2.2.1 Abordagem Situacional e a Liderança Situacional
3. Motivação Humana
3.1 Teorias Motivacionais
3.1.1 Ciclo Motivacional
3.1.2 Hierarquia das Necessidade de Maslow
3.1.3 Teoria dos Dois Fatores de Hezberg
3.1.4 McGregor e a Teoria X e Teoria Y
3.2 Hierarquia das Necessidades
3.3 Relação entre Motivação e Liderança
4. A administração de Conflitos
4.1 Gestão de Conflitos Organizacionais
4.1.1 Transição nas Idéias de Conflitos
4.1.2 Conflitos Funcionais x Disfuncionais
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6. Assédio Moral
6.1 Assédio Moral e as implicações emocionais, sociais e legais.
6.2 Relação entre Liderança, Aprendizagem, Conflitos e Assédio Moral.
7. Diversidade Humana
7.1 Administração da Diversidade nas Organizações
7.2 Cultura Organizacional
7.3 A Diversidade Humana e a criatividade
7.4 A Diversidade Humana e os conflitos
8. A Subjetividade Humana
9. Comunicação
9.1 A Importância da Comunicação
9.2 Processo de Comunicação
9.3 Barreiras e Ruídos no processo de Comunicação Empresarial
9.4 Como tornar a comunicação mais eficaz
9.4.1 Técnicas de Comunicação e Oratória
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16. Visão
17. Missão
18. Valores
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando Pessoas: O passo decisivo para a administração participativa. São Paulo: Markron Books,
1992.
____________________. Introdução à teoria geral da administração.3.ed. São Paulo: Atlas, 1983.
BENNIS, Warren – Porque é que os Líderes não Conseguem Liderar? Lisboa: Dom Quixote, 1994.
BERGAMINI, Cecília W. O que não é motivação. Revista de Administração, São Paulo, vol. 21, n. 4, p. 3-8, out./dez 1986.
___________________. Liderança: administração do sentido. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v.34, n.3, p. 102-14,
mai./jun. 1994.
BERTONI, Bartira C. R. Reengenharia humana: preparando o indivíduo para mudança. Salvador, BA: Casa da Qualidade, 1994.
BILHIM, João - Teoria Organizacional: Estruturas e Pessoas, 4.ª edição Lisboa: ISCSP, 2004.
BILHIM, João – Gestão Estratégica de Recursos Humanos, 2.ªedição. Lisboa: ISCSP, 2006
MATTOS, Ruy de A. De recursos a seres humanos. Brasília: Ed. Livre, 1992.
MINICUCCI, Agostinho. Relações humanas; psicologia das relações interpessoais. São Paulo: Atlas, 2001.
MCGREGOR, Douglas. O lado humano da empresa. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
NELSON, Robert R. Delegar: um passo importante, difícil e decisivo. São Paulo: Makron Books, 1991.
SILVA, Lenilson Naveira e. Líder Sábio: Novo perfil de liderança do terceiro milênio. Rio de janeiro: Record, 1998.
Sumário
1. Introdução...........................................................................................................6
3. Liderança...........................................................................................................18
3.1. Teoria de Traços de Personalidade...............................................................................19
3.2. Teoria sobre os estilos de liderança..............................................................................20
3.3. Abordagem Situacional.................................................................................................21
4. Motivação.......................................................................................................... 21
4.1. Teoria da Hierarquia das Necessidades........................................................................22
4.2. Teoria dos dois fatores de Hezberg...............................................................................26
4.3. McGregor e a Teoria X e Y..........................................................................................30
5. Conflitos............................................................................................................ 33
5.1. Transição nas Idéias de Conflito...................................................................................33
5.2. Conflitos Funcionais x Conflitos Disfuncionais...........................................................33
5.3. Intenções de resolução de conflitos..............................................................................34
5.4. Conflitos e Motivação...................................................................................................34
6. Aprendizagem Organizacional........................................................................35
6.1. Teorias sobre Aprendizagem Organizacional...............................................................36
6.1.1. Condicionamento Clássico...............................................................................36
6.1.2. Condicionamento Operante..............................................................................37
6.1.3. Aprendizagem Social........................................................................................38
7. Assédio Moral...................................................................................................40
8. Cultura Organizacional.................................................................................... 42
12. SUDOKU............................................................................................................ 50
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A Teoria das Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos como conseqüência
imediata das conclusões obtidas após a experiência em Hawthorne, desenvolvida
por Elton Mayo e seus colaboradores. Essa teoria apóia-se nas questões
humanísticas, defendendo o meio social baseado nos fatores psicológicos que até
então eram ignorados pela teoria clássica da administração. A TRH utiliza o
termo Homo Social (Individuo com comportamento complexo que não pode ser
reduzido a esquemas simples e mecanicistas; o homem é condicionado pelo sistema
social e pelas demandas fisiológicas, possui necessidades de segurança, afeto,
aprovação social, prestígio e auto-realização), diferentemente da outra teoria que
delineava o ser humano como Homo Economicus (Individuo que age motivado pelo
interesse do ganho material e financeiro). Algumas das causas que motivaram o
estudo da TRH foram à forma de lidar com o conformismo (Comportamento
necessário para a sobrevivência de uma organização que depende da boa vontade
de seus membros em sacrificar graus de individualidade e conformar-se com certas
normas pessoais.), e também a perda de motivação (quanto mais rotineira é a
organização, através de regras e padrões, menor a chance de os funcionários terem
iniciativa e exercitarem os esforços com as tarefas designadas)
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Principais vultos da teoria: Kurt Lewin (1890-1947), Douglas McGregor, Herbert Simon, Rensis
Likert, Chris Argyris, J.G.March.
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Seu chefe, um jovem executivo, dinâmico e empreendedor, tinha verdadeiro pânico de aviões.
Assustado com a informação do empregado, decidiu cancelar o vôo. Três dias mais tarde, leu nas
manchetes dos principais jornais que o avião que ele deveria ter tomado havia caído no mar e, até o
momento, não havia notícias de sobreviventes.
O guarda não compreendeu por que tinha sido despedido depois de salvar a vida do seu chefe.
Pergunta:
Por que o guarda foi demitido?
Resposta:
O empregado era guarda-noturno. Se teve um sonho à noite, é porque estava dormindo em serviço.
Afinal, chefe é chefe.
Conclusão: por mais absurda que possa parecer a situação a resposta está correta, pois chefe é chefe e
líder é líder.
As empresas que primam pelo sucesso devem estar atentas a essa grande diferença. Cada vez mais os
profissionais que atuam orientando e conduzindo equipes de trabalho devem assumir postura e
comportamento de liderança, abdicando de valores e de comportamentos arcaicos e ultrapassados.
O grande desafio para chefes que desejam exercer a liderança é saber a diferença entre escutar e ouvir,
bem como a diferença entre avaliar e julgar.
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Mercado
Organização Mercado de
De
Recursos
trabalho
Humanos
Para ser eficaz o recrutamento deve atrair um contigente de candidatos suficiente para
abastecer adequadamente o processo de seleção. Aliás, a função do recrutamento é a de suprir
a seleção de matéria-prima básica (candidatos) para seu funcionamento.
O recrutamento é feito a partir das necessidades presentes e futuras de recursos humanos da
organização. Consiste na pesquisa e intervenção sobre as fontes capazes de fornecer à
organização um número suficiente de pessoas necessárias à consecução dos seus objetivos. É
uma atividade que tem por objetivo imediato atrair candidatos, dentre os quais serão
selecionados os futuros participantes da organização.
O recrutamento de ver ser planejado, em etapas:
1. O que a organização precisa em termos de pessoas;
2. O que o mercado de RH pode oferecer
3. Qual a técnica de recrutamento a aplicar.
Pesquisa interna: O que a organização precisa. È uma verificação das necessidades da
organização em relação às suas carências de RH, a curo, médio e longo prazo. Esse
levantamento interno deve ser contínuo e constante e deve envolver toda a organização. Em
muitas empresas essa etapa é substituída por um trabalho mais amplo o planejamento de
pessoal.
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O Processo de Recrutamento
A seleção de pessoal faz parte do processo de provisão de pessoal, vindo logo depois do
recrutamento. O recrutamento e a seleção de recursos humanos devem ser tomados como duas
fases de um mesmo processo: a introdução de pessoas na organização.
Há um ditado popular que diz que a seleção constitui a escolha do homem certo para o lugar
certo. Em termos, a seleção busca entre os candidatos recrutados aqueles mais adequados aos
cargos existentes na empresa, visando manter ou aumentar a eficácia da organização.
Uma vez feita à comparação entre as características exigidas pelo cargo e as oferecidas pelos
candidatos, pode acontecer que vários destes tenham condições aproximadamente
equivalentes para serem indicados ao órgão requisitante para ocupar o cargo vago. O órgão de
RH (seleção) atuando com função de staff não pode impor a aceitação dos candidatos
aprovados, pode apenas prestar serviço especializado, aplicando as técnicas de seleção de
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pessoal e recomendar aqueles candidatos que julgar mais adequado a ocupar o cargo. A
decisão final é do órgão requisitante.
Com as informações a respeito do cargo a ser preenchido, o passo a seguir é a escolha das
técnicas de seleção adequadas para conhecer e escolher os candidatos adequados. As técnicas
de seleção podem ser classificadas em cinco grupos:
Comumente, escolhe-se mais de uma técnica de seleção para caso. Cada técnica auxilia as
demais fornecendo amplo conjunto de informações sobre o candidato
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Quais os conteúdos que devem ser utilizados, e repassados, que conceitos, que
modelos, que formas, etc.
É urgente? Qual a melhor época do ano, ou do mês, deve ser durante o horário de
trabalho, ou à noite, ou finais de semana, etc.
Definir qual o valor mensal ou anual que pode ser reservado para este tipo de
investimento.
Na elaboração dos programas, devem ser levados em conta aspectos tais como: Objetivos
instrucionais, prontidão e motivação dos treinandos, princípios de aprendizagem e
características dos instrutores.
1- CONCEITO
Avaliação de desempenho é uma ferramenta de gestão de pessoas que corresponde a uma
análise sistemática do desempenho do profissional em função das atividades que realiza, das
metas estabelecidas, dos resultados alcançados e do seu potencial de desenvolvimento.
2- OBJETIVOS
O objetivo final da avaliação do desempenho é contribuir com o desenvolvimento das
pessoas na organização e com o sucesso da organização. Os principais objetivos da avaliação
de desempenho são:
Melhorar os resultados das pessoas e da organização;
Conhecer o potencial de cada pessoa em relação a novos desafios;
Identificar necessidades de treinamento e desenvolvimento;
Proporcionar oportunidades de crescimento profissional e de participação na
organização;
Identificar problemas e oportunidades de melhoria relacionados à gestão de pessoas;
Suportar decisões sobre remunerações, promoções, transferências e desligamentos;
Estimular e incentivar o crescimento profissional e o desenvolvimento de novas
competências;
Proporcionar maior adequação ao trabalho e maior produtividade;
Melhorar a comunicação e as relações interpessoais.
3- ENVOLVIDOS E RESPONSABILIDADES
Avaliado – Colaborador que será avaliado, seja chefe ou subordinado;
Avaliador – Colaborador que avalia; pode ser gestor (superior hierárquico), par (mesmo
nível hierárquico do avaliado, função equivalente ou colega de trabalho), subordinado e/ou o
próprio colaborador (auto-avaliação).
Coordenação – Coordenador do processo de avaliação, geralmente a área de Recursos
Humanos ou Gestão de Pessoas;
Comitê de Avaliação – Comissão de RH formada por representantes das áreas internas;
Consultoria – Empresa ou pessoa contratada para implementar o processo de avaliação de
desempenho, principalmente se o processo for eletrônico (informatizado).
4- COMPONENTES
Os principais instrumentos e componentes de um processo formalizado de avaliação de
desempenho são:
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Contrato de Desempenho
Apresentação da sistemática de avaliação de desempenho: objetivos, regras,
periodicidade, aplicações e conseqüências;
Requisitos, competências e comportamentos que cada colaborador precisa demonstrar
durante o ano;
Indicadores de desempenho e metas esperadas do colaborador que serão consideradas
na avaliação.
Formulário de Avaliação
Identificação do formulário, do avaliador e do avaliado;
Instruções de preenchimento;
Itens de avaliação: requisitos, competências e comportamentos;
Escala de avaliação (régua);
Observações e comentários gerais.
Manual de Avaliação
Conceitos e critérios da avaliação;
Objetivos;
Definição dos avaliados e dos avaliadores;
Períodos e prazos de avaliação;
Direitos e obrigações dos avaliados e avaliadores;
Instruções de preenchimento, análise e interpretação dos resultados das avaliações;
Comunicação e divulgação dos resultados.
5- BENEFÍCIOS
A avaliação de desempenho traz benefícios para avaliados e avaliadores: colaboradores,
gestores (diretores, gerentes, chefes, coordenadores, supervisores e líderes) e organizações.
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3. Liderança
Gerentes x Líderes
O ideal é que uma liderança formal apresente três fatores que devem influenciar na
capacidade de liderar as pessoas: a posição hierárquica, a competência profissional e a
personalidade do líder.
Quanto maior a presença desses três fatores, maior a possibilidade de o líder exercer de
forma efetiva a sua influência sobre seus colaboradores. As organizações necessitam
cada vez mais de líderes do que de autoridades ou chefes para orientar as pessoas. É
que os líderes possuem a capacidade de fazer com que os outros o sigam; conseguem
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quando falavam sobre sentir-se bem ou estar satisfeitas, estavam falando de elementos
intrínsecos ao trabalho, denominado de fatores de motivacionais.
Vamos entender melhor essa teoria, analisando esses dois conjuntos de fatores.
Fatores higiênicos
Os fatores higiênicos são também conhecidos como fatores extrínsecos ou fatores
insatisfacientes por se situarem no ambiente externo que circunda a pessoa, ou seja, o que não
está sob o controle dela. E insatisfacientes por estarem mais relacionados à insatisfação.
Provavelmente, você deve estar intrigado com a nomenclatura “fatores de higiene”.
Não houve engano, o termo é esse mesmo. Na teoria de Herzberg, o sentido de higiene é o
mesmo que conhecemos da higiene física relacionada ao cuidado e à prevenção de doenças ou
problemas decorrentes da falta de higiene.
Na teoria de Herzberg, os fatores higiênicos têm o sentido de prevenção à insatisfação do
funcionário. Isso equivale a dizer que esses fatores não irão produzir nenhum crescimento nas
respostas do trabalhador, mas irão evitar a perda no desempenho, causada por restrição ao
trabalho.
Para facilitar, vamos conhecer alguns exemplos de fatores higiênicos.
Exemplos:
Salários, benefícios sociais, tipo de chefia ou de supervisão que as pessoas recebem de
seus superiores, condições físicas e ambientais de trabalho, políticas e diretrizes da
empresa, clima de relacionamento entre a empresa e os funcionários, regulamentos
internos, entre outros.
Se, ao final do mês, eu percebo que o meu salário não é suficiente para eu me alimentar,
vestir-me, ter condições adequadas de moradia, concluo que se é da empresa que vem todo o
numerário para o meu sustento e se este não me permite viver adequadamente, pelo menos
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com as condições básicas, uma certa revolta começa a se formar. Essa revolta vai interferir na
produção individual e, conseqüentemente, pode afetar a empresa como um todo. Pois, nesse
momento, cria-se a insatisfação. E a insatisfação manifesta-se através de reivindicações, como
greve, por exemplo, gerando prejuízo para a empresa.
Fatores motivacionais
Os fatores que acabamos de ver são fatores utilizados tradicionalmente para se obter a
motivação das pessoas. Entretanto, podemos perceber que esses fatores já não são suficientes
para conduzir à motivação dos empregados na realização do trabalho.
Assim, Herzberg encontrou um grupo de fatores que ele denominou de fatores motivacionais,
conhecidos também como fatores intrínsecos ou fatores satisfacientes. Intrínsecos por estarem
relacionados ao conteúdo do cargo e à natureza das tarefas que a pessoa executa, e
satisfacientes por estarem relacionados com a satisfação e a motivação.
Os fatores motivacionais abrangem a estima e a auto-realização das pessoas por envolverem
sentimentos de crescimento individual, potencial humano, aperfeiçoamento, aprendizado,
reconhecimento profissional e auto-realização. Ou seja, estão sob o controle do indivíduo,
pois estão relacionados àquilo que ele faz ou desempenha, dependendo, conseqüentemente,
das tarefas que ele realiza em seu trabalho.
Os fatores motivacionais envolvem sentimentos de crescimento individual, o potencial
humano, o aperfeiçoamento, o aprendizado, o reconhecimento profissional e a auto-
realização. De acordo com Herzberg, é preciso explorar a motivação. Assim, é preciso que a
pessoa esteja sintonizada com seu trabalho, que enxergue nesse trabalho a possibilidade de
executar e exercitar suas habilidades ou desenvolver suas aptidões.
Pelos estudos de Herzberg, percebemos claramente que os fatores motivacionais dependem de
cada indivíduo. E se a motivação está nas pessoas, como despertar a motivação dos
funcionários para o trabalho? Eis uma boa questão!
Herzberg propõe o enriquecimento de tarefas ou o enriquecimento do cargo. E o que seria
isso?
Enriquecer o cargo consiste em substituir as tarefas simples, rotineiras e elementares do cargo
por tarefas mais complexas que exijam mais habilidades das pessoas, permitindo o
crescimento profissional e individual de cada empregado, oferecendo-lhe condições de
desafios e de satisfação profissional no cargo.
E quais os resultados que obtemos com o enriquecimento do cargo?
O bom resultado
O enriquecimento do cargo pode gerar efeitos desejáveis como o aumento da
motivação e da produtividade, a redução do absenteísmo (ou seja, faltas e atrasos no
serviço) e a redução da rotatividade do pessoal (demissão dos empregados).
O resultado ruim
Os efeitos do enriquecimento dos cargos também podem ser inversos ao relatado, pois
ele pode acabar gerando o aumento da ansiedade frente a tarefas novas e diferentes
quando não são bem-sucedidas nas primeiras experiências; aumento do conflito entre
as expectativas pessoais e os resultados do trabalho nas novas tarefas enriquecidas;
sentimento de exploração quando a empresa não acompanha o enriquecimento com a
remuneração adequada; redução das relações interpessoais devido à maior
concentração nas tarefas enriquecidas.
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os indivíduos não têm o desejo da responsabilidade, falta-lhes ambição, preferem ser
dirigidos por outros e acabam sentindo-se seguros nessa dependência (nasceram para
ser mandados);
o homem é basicamente egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se, em geral, aos
objetivos da organização; assim, a maioria das pessoas tem de ser fortemente
controlada e obrigada a buscar os objetivos da organização;
a sua própria natureza leva o homem a resistir às mudanças, a motivação ocorre
apenas nos níveis fisiológicos e de segurança, pois procura sua segurança e evita
assumir riscos que o coloque em perigo;
a sua dependência o torna incapaz de autocontrole e autodisciplina, assim ele precisa
ser dirigido e controlado pela administração.
Essa concepção sobre a natureza humana levou McGregor à Teoria X. Um estilo de liderança
nos remete à Abordagem Clássica, em que se busca tolher a iniciativa individual, aprisionar a
criatividade e limitar a atividade profissional através do método e da rotina de trabalho,
fazendo com que as pessoas ajam exatamente como a organização quer, independente de suas
opiniões ou objetivos pessoais.
Quando lidamos com pessoas dessa natureza, devemos adotar um estímulo de administração
rígido e autocrático, para fazer com que as pessoas trabalhem dentro de esquemas e padrões
planejados e organizados pela empresa, tendo em vista somente os objetivos da organização.
Segundo a Teoria X, as pessoas devem ser persuadidas, recompensadas, punidas, corrigidas e
controladas; as suas atividades devem ser padronizadas e dirigidas em função dos objetivos da
empresa.
Assim, quando um administrador impõe arbitrariamente e de cima para baixo um esquema de
trabalho e controla o comportamento do subordinado, ele estará praticando a Teoria X, seja de
forma autocrática (como na abordagem clássica) ou de forma suave e sutil (como na Escola de
Relações Humanos).
Você, a princípio, pode imaginar que existem poucas empresas que utilizam a Teoria X, mas,
se você analisar com mais cuidado, vai perceber que é o contrário.
Teoria Y
A Teoria Y já é a moderna concepção de administração e do comportamento humano. No que
diz respeito à natureza humana, baseia-se nas seguintes concepções.
As pessoas não sentem desprazer no trabalhar; ao contrário, gostam de trabalhar desde
que as condições sejam favoráveis. Isto é, o trabalho pode ser uma fonte de satisfação
e recompensa (quando é voluntariamente desempenhado) ou uma fonte de punição
(quando é evitado sempre que possível).
As pessoas não são, por natureza, passivas ou resistentes às necessidades da empresa;
mas buscam a responsabilidade para realizar os objetivos da organização.
As pessoas têm motivação, potencial de desenvolvimento, padrões de comportamento
e capacidade criativa para assumir responsabilidades, bem como para solucionar
problemas da organização.
A motivação das pessoas deixa de ser somente nos níveis fisiológicos e de segurança e
passa a ocorrer nos demais níveis (sociais, estima, auto-realização), pois o homem
aprende a aceitar e a procurar responsabilidade.
As pessoas têm capacidade de imaginação e criatividade no trabalho, desde que sejam
adequadamente estimuladas para isso.
A partir dessas concepções sobre o homem, a Teoria Y propõe um estilo de administração
participativa e baseada nos valores humanos e sociais, através da qual administrar torna-se um
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Teoria X Teoria Y
Enfoque principal
Ênfase no crescimento, na autonomia e na
Ênfase no controle, na coerção e na punição.
recompensa.
Concepção sobre a Natureza humana
As pessoas são preguiçosas e As pessoas são esforçadas e gostam
indolentes. de ter o que fazer.
As pessoas evitam o trabalho. O trabalho é uma atividade tão
As pessoas evitam a responsabilidade, natural como brincar e descansar.
a fim de se sentirem mais seguras. As pessoas procuram e aceitam
As pessoas precisam ser controladas e responsabilidades e desafios.
dirigidas. As pessoas podem ser auto motivadas
As pessoas são ingênuas e sem e auto dirigidas.
iniciativa As pessoas são criativas e
competentes.
Fonte: SILVA, 2001:255 e CHIAVENATO, 2002:128.
Atividades
1. McGregor associa o efeito da motivação das pessoas à atividade de liderança.
Você concorda com ele? Explique.
2. Qual a imagem que se tem do homem sob a visão da Teoria X?
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3. Qual o estilo de administração que deve ser utilizado para liderar as pessoas sob a
visão da Teoria X?
4. Qual a imagem que se tem do homem sob a visão da Teoria Y?
5. A teoria Y busca atender a quais necessidades humanas? E a Teoria X?
6. Dê um exemplo de medida inovadora e humanista indicada para a Teoria Y, além
das que já foram citadas.
7. Qual a sua crítica sobre as Teorias X e Y de McGregor?
5. Conflitos
Segundo Robbins conflito é um processo que tem início quando uma das partes percebe que a
outra parte afeta, ou pode afetar, negativamente, alguma coisa que a primeira considera
importante.
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Evitação: Uma pessoa pode reconhecer um conflito existente e querer retirar-se dele ou
suprimi-lo. Exemplos de evitação incluem tentar apenas ignorar o conflito e evitar outras
pessoas das quais você discorde.
Acomodação: Quando uma parte busca apaziguar um oponente, essa parte pode estar
disposta a colocar os interesses do oponente acima dos seus próprios.
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6. Aprendizagem Organizacional
Tendo em vista o cenário competitivo e a necessidade de desenvolvimento gerencial para
acompanhar e gerar as mudanças desejadas no ambiente organizacional muitas empresas
começam a repensar a gestão das competências. Neste contexto, as tradicionais práticas de
treinamento e desenvolvimento parecem não responder as novas demandas organizacionais.
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Tipos de aprendizagem:
Pavlov, ao estudar a secreção salivar nos cães, constatou que quando o experimentador
apresentava a carne ao animal, ele salivava. Neste caso, a salivação é uma resposta não
condicionada (RNC), isto é, é inata, não aprendida. O estímulo que a provocou designa-se por
estímulo não condicionado ou incondicionado (ENC).
O experimentador repete várias vezes esta associação de estímulos, o que leva o cão a
esperar que a carne apareça ao toque da campainha. Passado algum tempo, Pavlov constata
que o cão salivava quando ouvia apenas a campainha.
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tempo até que por fim já ia diretamente à alavanca. O animal aprendeu a resolver o problema
– aprendizagem por tentativas e erros.
- reforço positivo – estímulo cuja presença serve para manter ou fortalecer a resposta
(exp. Comida)
- reforço negativo – estímulo que quando eliminado põe fim a uma situação adversa
ou desagradável. Serve para manter ou fortalecer a resposta [não se pode confundir reforço
negativo com castigo ou punição – enquanto o reforço negativo fortalece a resposta (o rato
toca o pedal para evitar a dor), o castigo enfraquece-a. Diz-se negativo porque diminui a
situação adversa].
A busca do prazer e a fuga à dor são os dois princípios motivadores que estão na base dos
reforços positivos e negativos. (Obter algo e Evitar algo – quando se relaciona às empresas).
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Muitos dos nossos comportamentos são então aprendidos através da observação e imitação de
um modelo – modelagem; o processo de socialização passar, necessariamente, pela
observação, imitação e identificação com os modelos sociais.
Este tipo de aprendizagem pode ser seguido de reforço direto: a criança é elogiada por ter
imitado um comportamento correto e desejado
Quadro resumo:
Tipo de Aprendizagem Condicionamento Condicionamento Aprendizagem Social
Clássico Operante
Procedimento Um estímulo neutro Um comportamento é O observador presta
(campainha) é seguido de uma atenção ao modelo e
associado a um recompensa (reforço aprende um
estímulo não positivo/negativo) ou comportamento
condicionado de uma punição
(comida)
Resultados O EN torna-se EC e A frequência da O observador
desencadeia uma ocorrência do aprende uma
resposta comportamento sequência de
condicionada aumenta ou diminui comportamentos que
(salivação) realiza quando quer
(não está sujeito a
qualquer
condicionamento)
Exemplo O som da campainha O rato na caixa de Depois da
provoca a salivação. condicionamento +e observação dos
capaz de aprender a comportamentos
acionar uma violentos é muito
alavanca para provável que os
conseguir o alimento, observadores tenham
evitando os choques igualmente
elétricos. comportamentos
agressivos
EN = Estímulo Neutro | EC = Estímulo Condicionante
. PRINCIPAIS TIPOS DE REFORÇOS:
1. POSITIVO: todo estímulo que quando está presente aumente a probabilidade de
que se produza uma conduta.
2. NEGATIVO: todo estímulo aversivo que ao ser retirado aumenta a probabilidade
de que se produza a conduta.
3. EXTINÇÃO: a qual se apresenta quando um estímulo que previamente reforçava
a conduta deixa de atuar.
4. PUNIÇÃO/CASTIGO: igual ao da extinção, funciona para reduzir a conduta.
Contrariamente ao que se pensa, o reforço negativo não é punição, mas sim a remoção de um
evento punitivo; enquanto o reforço aumenta um comportamento, a punição o diminui.
7. Assédio Moral
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Assédio moral ou violência moral no trabalho não é um fenômeno novo. Pode-se dizer que ele
é tão antigo quanto o trabalho.
O sentido técnico do termo não difere muito do senso comum. O assédio moral, em doutrina,
também é chamado de manipulação perversa ou terrorismo psicológico, dentre os termos mais
comumente empregados para sua definição.
A primeira matéria sobre a pesquisa brasileira saiu na Folha de São Paulo, no dia 25 de
novembro de 2000, na coluna de Mônica Bérgamo. Desde então o tema tem tido presença
constante nos jornais, revistas, rádio e televisão, em todo país. O assunto vem sendo discutido
amplamente pela sociedade, em particular no movimento sindical e no âmbito do legislativo.
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Entretanto, quer seja um ato ou a repetição deste ato, devemos combater firmemente por
constituir uma violência psicológica, causando danos à saúde física e mental, não somente
daquele que é excluído, mas de todo o coletivo que testemunha esses atos.
O desabrochar do individualismo reafirma o perfil do ’novo’ trabalhador: ’autônomo,
flexível’, capaz, competitivo, criativo, agressivo, qualificado e empregável. Estas habilidades
o qualificam para a demanda do mercado que procura a excelência e saúde perfeita. Estar
’apto’ significa responsabilizar os trabalhadores pela formação/qualificação e culpabilizá-los
pelo desemprego, aumento da pobreza urbana e miséria, desfocando a realidade e impondo
aos trabalhadores um sofrimento perverso.
Bom, o ideal seria que as organizações trabalhassem com as duas atitudes. Pois a atitude
PROATIVA é importante para o crescimento e a mudança, e a atitude REATIVA é
importante para manter o equilíbrio e para impedir que as mudanças ocorram de forma
abrupta e/ou desnecessária. O equilíbrio entre elas influencia no bom desempenho da
organização.
Representa o extremo da organização que resiste a mudanças. Se por um lado existem
organizações que resistem, por outro existem organizações que se deixam levar
inconseqüentemente, por qualquer “onda de modismo” que apareça prometendo a solução de
todos os problemas. Se existem os perigos da precipitação, ficar parado pode ser bem pior.
Como vimos, as organizações precisam acompanhar as mudanças que vêm ocorrendo mo
mercado globalizado, para que possam adaptar-se às novas exigências. Essas mudanças
podem ser em pequena ou em grandes proporções. E, como percebemos, as mudanças não
estão relacionadas somente à parte física da organização; é necessário que elas ocorram nos
processos sociais internos, para que se modifique o comportamento das pessoas. É necessário
que haja a participação de todas as pessoas envolvidas e, principalmente, da alta
administração, o que ajudará a superar as barreiras dos antigos comportamentos.
Mudança requer uma avaliação adequada das suas reais necessidades, um conhecimento
maior sobre os impactos e os possíveis resultados.
As organizações, para mudarem, devem se preparar, planejar, organizar para os possíveis
desafios, seja através de um processo contínuo de aprendizagem, da mobilização de recursos
adicionais para atenderem às novas demandas, para a adaptação ao novo ambiente,
garantindo, assim, a sua sobrevivência. Mudar é preciso, mas é necessário cautela,
informações, conhecimento e planejamento.
Atividades
1. O que é cultura organizacional?
2. Quais são os componentes básicos da cultura organizacional?
3. Qual a influência do poder na cultura organizacional e no processo de mudança?
4. Quais são os dois tipos de atitudes que as empresas podem adotar mediante as
mudanças?
5. Qual a melhor atitude a ser adotada pelas organizações: atitude proativa ou
atitude reativa?
6. Quais os perigos da mudança, com base somente na atitude proativa?
7. Quais os perigos da mudança, com base somente na atitude reativa?
Quem trabalha no meio corporativo e principalmente na área de Recursos Humanos entre uma
leitura e outra, ou ainda em conversas com seus pares certamente já ouviu algum jargão do tipo “As
pessoas entram nas empresas pelo conhecimento e saem pelo comportamento”. Isso tem tornado-se
tão freqüente que as organizações já direcionam ações específicas para trabalhar as competências
comportamentais dos colaboradores. Contudo esse não é um trabalho fácil de ser realizado, afinal
mexe diretamente com condutas, valores e paradigmas.
Então, qual o caminho a ser adotado para lidar com uma questão tão delicada? Na Herbarium -
indústria que atua no mercado de fitoterápicos, por exemplo, a preocupação com as competências
comportamentais ocorre a partir do processo de seleção, momento em que a área de Recursos
Humanos mantém o primeiro contato e avalia se o candidato possui características convergentes
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Gestão por Competências – Na Herbarium, a Gestão por Competências foi desenhada há quase três
anos e implantada em 2008. Dentre as competências mais valorizadas pela organização estão: a
flexibilidade, o comprometimento, a comunicação, a criatividade - no sentido do funcionário ser
livre para propor soluções para a empresa. O líder funciona, nesse contexto, atua como coach dos
demais colaboradores, pois trabalham constantemente para que os valores institucionais sejam
praticados na rotina corporativa.
Em virtude de um mercado cada vez mais mutável, a empresa vê-se diante da necessidade de inovar
e se manter atualizada com novas tecnologias para o negócio. “Esse ano, implantamos a Gestão por
Competências e para 2009 vamos adotar a Remuneração por Competências. Isso só reforça a
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Avaliação das Competências - Ao adotar a Avaliação por Competências como mecanismo de análise
de performance, a área de Recursos Humanos da Herbarium está atenta para que exista um
contínuo processo de feedback, que envolve avaliador e o avaliado. Na prática, o reflexo desse
trabalho permite que também seja observado o relacionamento mantido entre os colaboradores e,
conseqüentemente, entre líder-liderado. Esse é um dos fatores que influencia o alcance e a
superação de metas através do trabalho em equipe.
Uma boa comunicação – Como não poderia ser diferente de outros processos organizacionais, a
valorização de competências na Herbarium conta com o respaldo dos canais internos de
comunicação. Entre eles, destacam-se: o jornal interno, a caixa de sugestão e o portal da empresa,
via Intranet. “Esse trabalho não é muito formal, porque as pessoas estão sempre próximas.
Aproximamos os funcionários através de ações simples com as que estão voltadas para a melhoria da
qualidade de vida no trabalho e podemos citar como exemplo os grupos de convivência presentes no
coral, no teatro, no estímulo à prática de esportes como futebol e vôlei”, diz Joanita Plombon, ao
acrescentar que na hora do almoço é fácil observar os pontos de encontro dos colaboradores como a
galeria que foi construída para que os profissionais tenham um momento de relaxamento.
9. ESTUDO DE CASO 1
Tema:
Tem que tratar com um grupo formado por pessoas que você considera lentas
e passivas;
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Pode não ter um ambiente muito propício para trabalhar, do ponto de vista
de liderança, aliás, diga-se de passagem, parece não haver líderes e sim chefias
autocráticas e mal preparadas, mas, apesar disso, os índices de rotatividade e
absenteísmo da empresa não são significativos, o que pode comprovar a satisfação
dos empregados com as políticas da empresa.
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Caso 1
Pedro é gerente de uma loja. Recentemente notou que um dos colaboradores tem vindo sempre para
conversar com outros funcionários (fora do intervalo). A eficiência do atendimento parece estar
decaindo e apareceram alguns clientes reclamando por causa da falta de atenção daquele funcionário.
Pedro pensa que detectou algum ressentimento por parte do resto da turma. Se você fosse Pedro,
faria o seguinte:
___ A – Falaria com seu subordinado e diria para reduzir suas conversas durante o período de
trabalho.
___ B – Pediria a um funcionário que dissesse ao responsável pelo Recursos Humanos para manter
seus funcionários sob controle
___ C – Confrontaria os dois funcionários da próxima vez que os visse juntos, para saber o que estão
pretendendo e dizer-lhes o que você espera de seus funcionários.
___ D – Não diria nada agora; seria tolice fazer estardalhaço por uma coisa tão insignificante.
___ E – Tentaria colocar o resto da turma à vontade; é importante que todos trabalhem juntos e em
harmonia.
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Caso 2
Sueli é inspetora de satisfação do cliente e foi designada Chefe de Grupo entre seus colegas de SC.
Em ocasiões distintas, dois chefes trouxeram-lhe diferentes sugestões sobre como relatar os
resultados do teste dos funcionários. Paulo prefere enviar os resultados do teste primeiro ao gerente
geral e depois ao gerente de vendas, partindo do principio que o Gerente Geral é a pessoa
responsável pela satisfação dos clientes. Joaquim acha que os resultados deveriam ir diretamente
para o gerente de vendas porque este é quem deve tomar as medidas corretivas o mais rapidamente
possível. Ambas idéias parecem boas e Sueli não conseguiu encontrar no seu departamento qualquer
norma especifica sobre como encaminhas os relatórios. Se você fosse Sueli:
___ A – Decidiria quem está certo e pediria a outra pessoa para concordar com a decisão (talvez até
estabelecesse esta rotina por escrito).
___ C – Diria a Paulo e Joaquim para não se desentenderem sobre suas discordâncias, o assunto não
e tão importante.
___ D – Colocaria Paulo e Joaquim juntos e examinaria ambas as idéias com o máximo de cuidado.
___ E – Enviaria o relatório para gerente geral com uma cópia para o gerente de vendas (mesmo que
desse mais trabalho).
Caso 3
Rafael é chefe de um setor de produção, composto de quatro máquinas muito complexas e caras, e
integrado ainda por cinco membros de equipe. O trabalho é muito meticuloso e qualquer desatenção
ou procedimento impróprio pode causar um erro muito dispendioso para empresa ou um ferimento
sério. Rafael suspeita que um de seus colaboradores está usando drogas no trabalho, ou antes de vir
pro trabalho, ou pelo menos dando indícios como se estivesse sob a influência das mesmas. Ele acha
que tem fortes indicações, mas sabe que não tem provas cabais. Se você fosse Rafael:
___ A – Confrontaria o homem abertamente, contaria a ele a sua suspeita e as razões, dizendo
também que está preocupado com ele e com a segurança dos demais membros da equipe.
___ B – Pediria ao suspeito da transgressão para abster-se de seu vício no ambiente de trabalho, pois
durante o período de trabalho, suas atividades devem concentrar-se exclusivamente na sua ocupação.
___ C – Não confrontaria a pessoa agora, pois esse confronto poderia resultar em desmotivação ou
forçá-lo a continuar secretamente.
___ D – Explicaria ao homem a “realidade da vida”, dir-lhe-ia que o que ele faz é ilegal e perigoso e
caso ele seja apanhado, você fará tudo o que puder a fim de que ele seja despedido.
___ E – Manteria a vigilância sobre o homem para evitar que exponha os outros a perigos.
Competição: Quando uma pessoa procura satisfazer seus próprios interesses, independentemente
do impacto causado nas outras partes no conflito, ela está competindo.
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Evitação: Uma pessoa pode reconhecer um conflito existente e querer retirar-se dele ou suprimi-lo.
Exemplos de evitação incluem tentar apenas ignorar o conflito e evitar outras pessoas das quais você
discorde.
Acomodação: Quando uma parte busca apaziguar um oponente, essa parte pode estar disposta a
colocar os interesses do oponente acima dos seus próprios.
Compromisso: Não há um vencedor ou perdedor claro. Em vez disso, há uma disposição para
raciocinar o objeto do conflito e aceitar uma solução que forneça satisfação incompleta dos interesses
de ambas as partes.
12. SUDOKU
Lógica
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Seis carros, de marcas e cores diferentes, estão alinhados lado a lado, para uma
corrida. Eles estão ordenados da esquerda para a direita, da primeira a sexta
posição, respectivamente. Das seguintes informações:
I.O Vectra não tem carro algum à esquerda e está ao lado do carro vermelho.
II.O Fiesta não tem carro à sua direita e está logo depois do carro preto.
III.O Tempra está entre os carros azul e preto.
IV.O carro azul está a direita do Corsa.
V.O Pálio está entre o carro cinza e o Corsa.
Pode-se concluir que a cor e a marca do carro que está na terceira posição é:
a) azul e Pálio.
b) cinza e Tempra
c) vermelha e Corsa
d) preta e Pálio
e) azul e Tempra
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