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Fisioterapia Cardiorrespiratória

Biomecânica da Caixa Torácica:


Revisões do sistema respiratório:
Respirar  Ventilar

• Respirar: É composta por vários


mecanismos (externos e internos) como:
Ventilação; Controle da ventilação; Difusão;
Fixação; Transporte; Perfusão e respiração
celular.
• Ventilar: É o processo de mobilização de ar
para dentro e para fora dos pulmões, isto é,
uma atividade cíclica composta pela fase
inspiratória e expiratória. É uma etapa da
• Dor inspiratória tem haver com os arcos
respiração.
costais, ou seja, nunca é problema cardíaco.
• O aparelho respiratório é constituído por
um conjunto de elementos condutores Anatomia do Tórax:
externos/extrapulmonares (nariz; boca;
• Principal função do tórax/caixa torácica:
faringe; laringe; traqueia) e
o Proteger os órgãos vitais
internos/intrapulmonares (brônquios;
o Suporte
bronquíolos; alvéolos).
o Pontos de origem e de inserção aos
Sistema Respiratório: Topografia músculos respiratórios.
Pulmonar
• Linhas imaginarias: linhas e pontos que
auxiliam na identificação da localização das
estruturas subjacentes e permitem
descrever a localização de achados
anormais no exame objetivo.
Anatomia do Aparelho Respiratório:
A caixa torácica é constituída:

• Atras - vertebras torácicas;


• Lateralmente - costelas;
• Adiante - cartilagens costais e pelo esterno;
o O esterno é constituído por:
▪ Manúbrio;
▪ Ângulo de Louis (é um importante
ponto anatômico formado pela
junção do manúbrio com o corpo
do osso esterno)
▪ Corpo
▪ Apêndice xifoideu • Paravertebral: postero-anteriores; onde
temos de mobilizar quando temos dor.
• Anteriormente não temos movimento.
• Os doentes DPOC perdem a obliquidade das
costelas.
• As T11 e T12 não mexem só protegem.
• Costela 1 só move se estiver em esforço,
escalenos (músculos acessórios).
• O diafragma é um musculo envolvido na
respiração com baixo gasto de energia.
• Anteriormente a 1ª costela não é palpável.
• Em decubito ventral podemos palpar a 1ª e
2ª costelas no sentido Céfalo-caudal.

O tórax é constituído por 3 compartimentos:

• O mediastino (centralizado):
o Coração
o Grandes vasos do sistema circulatório

o Traqueia e Esófago
• Cavidades pleurais esquerda e direita, onde
estão os pulmões.

Pulmão:
• 2 órgãos em forma de cone, localizados nas
cavidades pleurais.
• Brônquio esquerdo é mais horizontalizado
pois é puxado pela aorta, coração e pulmão
• Vértice: orifício delimitado atras pela 1ª
vertebra torácica, lateralmente pelo bordo No final da expiração, os bordos pulmonares:
interno da 1ª costela e adiante pela fúrcula
• Ântero-inferiores estendem-se até á 6ª
esternal.
costela na linha clavicular média;
• Base: limitada atras pelo corpo da 12ª
• Bordo inferior encontra-se ao nível da 8ª
vertebra torácica, adiante pela base do
costela na linha axilar.
apêndice xifoideu e lateralmente pelas 6
• Ápexes atras estendem-se até á 1ª vértebra
costelas e cartilagens costais – Ângulo
torácica e adiante 1 a 2cm acima das
xifoideu.
clavículas.
• Anteriormente a 1ª costela no é palpável.
• Posteriormente na inspiração desce até á
Costelas: 12ª vertebra torácica e eleva-se na
expiração (9ª).
• Quanto maior a obliquidade das costelas
mais expirado → menos será o volume de ar
que fica no pulmão.
• Braço de bomba: elevação da extremidade
esternal (costelas perdem a obliquidade)

• Pulmão direito dividido em 3 partes e o


pulmão esquerdo possui 2 lobos.
• O pulmão esquerdo é menor porque o
coração está localizado desse lado.
• Cisura: os pulmões possuem:
o Cisura obliqua/ grande Cisura (direita e
esquerda)
o Cisura horizontal/ pequena Cisura
(direita) • Alça de balde: a parte media da costela
move-se para cima e para baixo

• Movimentos das costelas:


o 1ª move-se discretamente, elevam e
baixam o esterno no esforço
o 2ª á 7ª (movem-se sobre dois eixos)
aumenta o diâmetro torácico AP e
transversal.
o 8ª á 10ª aumenta o diâmetro
transversal do tórax e diminui
Dinâmica das costelas: ligeiramente AP
o 11ª e 12ª protegem e servem de meio
para inserção aos músculos do
abdómen.

Músculos da Respiração:
Diafragma:
• Paresia do diafragma – detetada apenas em
ecografias.
• O diafragma é considerado um musculo
económico;
• Quando contrai, baixa, através dos pilares
lombares. • O centro frénico, divide a cúpula em 2
folhetos: Hemidiafragma direito e
esquerdo.
• Em repouso:
o Hemidiafragma direito: posiciona-se
posteriormente ao nível da 9ª vertebra
torácica e anteriormente ao nível da 5ª
costela.
o Hemidiafragma esquerdo: posiciona-se
posteriormente ao nível da 10ª
vertebra torácica e anteriormente ao
nível da 6ª costela
• Na inspiração profunda, o hemidiafragma
• É o musculo mais importante da respiração,
direito pode descer mais que o esquerdo.
em forma de cúpula dirigida para baixo e
• Não participa ativamente na expiração,
para a frente.
retoma a sua posição durante a retração
• Tem 3 inserções:
passiva do tórax.
o Frente: face posterior do apêndice
• O diafragma possui outras funções para
xifoideu (inserção esternal)
além da ventilação, como facilitar o vomito,
o Lateralmente: face interna da 7ª á 12ª
a tosse, o espirro, a defecação e parturição.
costela (inserção costal)
• A hemicúpula mais elevada é a direita por
o Atras: face anterior das vertebras
causa do fígado.
lombares de L1 a L3 (inserção lombar).
• Enervado pelo nervo frénico com origem Dinâmica do diafragma:
nos ramos espinais C3-C5 do plexo cervical.
• Apos a contração, o centro frénico baixa 
a o achatamento do diafragma  aumento
do volume torácico  diminuição das
pressões intratorácicas. Com o
abaixamento do diafragma  aumento da
pressão intrabdominal.
▪ Grupo lateral – intercostais íntimos
▪ Grupo posterior – subcostais
• Este grupo de músculos auxiliares vão
deprimir as costelas, facilitando a
expiração.

Músculos intecostais:
• Intercostais sobem as costelas enquanto o
diafragma desce (contrai)
• Os intercostais internos e externos são
ativos durante a inspiração calma até ao
inicio da expiração.
• A sua contração durante a inspiração eleva
• Depois ocorre de imediato contração das as costelas, aumentando o volume torácico:
fibras costais  elevar as ultimas costelas o Em volumes pulmonares elevados os
num movimento para cima e para fora  intercostais abaixam as costelas.
aumenta o volume torácica anteroposterior o Estabilizam a parede torácica e
e transversal. impedem protroção ou retração
• Quanto maior a cúpula do diafragma mais a intercostal durante grandes alterações
eficácia pois fica mais expirado/inspirado? da pressão intratorácica
• Em decubito ventral  diafragma fica para
cima  mais movimento do diafragma, O que é a tosse e quantas fases tem???
devia ao facto de não ter o peso das • Som e movimento emitidos pelo organismo
vísceras. para desobstruir os pulmões, as vias
respiratórias e a garganta do muco ou de
Intercostais: substâncias irritantes.
• O reflexo da tosse é composto por
• Camada muscular superficial: três fases: inspiratória, de compressão e
o Intercostais externos movem as expiratória.
costelas superiormente, estão mais o Na fase inspiratória, o indivíduo realiza
ativos durante a inspiração uma inspiração rápida e profunda.
• Camada muscular média: o Na fase de compressão, a glote se fecha
o Intercostais internos movem as e ocorre aumento da pressão
costelas inferiormente, estão mais intrapleural pela contração dos
ativos durante a expiração músculos expiratórios.
• Camada muscular profunda:
Expiração: processo passivo
o A ação e localização destes músculos é
variável dependendo da sua Inspiração: processo ativo
localização, identificam-se 3 grupos:
▪ Grupo anterior – transverso do
tórax

Fisiologia da ventilação:
Fisioterapia Cardiorrespiratória
Vias Aéreas Inferiores: • Brônquios
lombares
• Têm um sistema condutor que permite segmentares (10 no
humidificar, aquecer e depurar o ar pulmão direito e 8
inspirado. no pulmão
Mecanismos: esquerdo);
• Brônquios
• Nasofaringe: Saturação de vapor de agua, á
subsegmentares;
temperatura corporal.
• Continuam pelos bronquíolos (sem
• Fluxo elevado: Filtração por vibração.
cartilagem nas suas paredes) que se
• Impacto na mucosa: Mudança de direção.
subdividem até aos bronquíolos terminais.
• Atividade do epitélio.
Zonas de Transição e Zonas Respiratórias:
Traqueia:
• As zonas acima dos bronquíolos terminais
• Inicio do sistema condutor – árvore
condicionam e ou conduzem o ar.
traqueobrônquica.
• Para baixo, encontram-se os bronquíolos
• Estrutura tubular que se inicia na cartilagem
respiratórios que vão ter duplas funções:
cricoideia e se estende até ao mediastino
o Conduzirem o ar (ZONA DE
(angulo de Louis).
CONDUÇÃO)
• Localizada na linha esternal mediana,
o Tem sacos alveolares (ZONAS DE
desvia-se discretamente para a direita (pela
TROCA GASOSA)
croça da aorta que se apoia sobre a face
• Principal função dos pulmões é a troca
lateral esquerda).
gasosa que ocorre ao nível das estruturas
• Possui:
distais dos bronquíolos respiratórios.
o Um diâmetro medio de 2,0 a 2,5 cm;
o Um comprimento de 10-12 cm (suporte Esquema (Aula 3 slide 9)
– 16 a 20 anéis)
o Atrás apresenta o musculo traqueal
(variação do diâmetro e suporte).
• Divide-se em 2
brônquios principais,
Esquerdo e Direito
(nível da parte inferior
da 4ª vertebra dorsal)
• Brônquio principal
direito forma co a
linha espinhal média
um ângulo de 20 a 30
graus;
• Brônquio principal esquerdo forma um
ângulo de 45 a 55 graus.

Brônquios principais esquerdo e direito


Alguns alvéolos podem não participar nas
subdividem-se:
trocas gasosas?
• Esses alvéolos são ventilados, mas não são para o sangue e remoção de O2 resultante
perfundidos por sangue venosos misto do metabolismo.
(espaço morto).
A respiração pode ser dividida em:
• O volume do ar que ventila alvéolos não
perfundidos é denominado espaço morto • Ventilação
alveolar. • Controle da ventilação Respiração
• Espaço morto = Espaço morto anatómico + • Difusão de O2 e CO2 externa
Espaço morto alveolar. • Fixação
• Transporte de O2 e CO2
Volumes e capacidades pulmonares:
• Perfusão
Respiração interna
• Respiração celular

• Como o aumento da área transversa, vai


diminuindo a velocidade do fluxo do ar
durante a inspiração.
• A velocidade do ar que chega ao alvéolo,
está praticamente reduzida á mesma taxa
que a difusão.
• A baixa velocidade do ar, nas pequenas vias
aéreas e alvéolos é útil para:
1. Minimizar a resistência nas pequenas
Canais intercomunicantes:
vias, pelo fluxo laminar, que diminui o
• Permitem a ventilação colateral. trabalho associado com a inspiração;
• Canais de Martin – possibilitam movimento 2. Baixar a velocidade que vai facilitar a
de ar entre bronquíolos. mistura de gases favorecendo deste
• Canais de Lambert – possibilitam modo um meio estável para a troca de
movimentos de ar entre bronquíolos e gases.
alvéolos.
Ventilação:
• Poros de Kohn – permitem movimentos
colaterais de ar entre alvéolos adjacentes. • É o processo de mobilização do ar para
dentro e para fora dos pulmões, isto é, uma
atividade cíclica composta por 2 fases:
Inspiração e Expiração.
• Ocorre como resposta aos gradientes de
pressão criados pela contração muscular e
expansão torácica.
• As trocas gasosas fazem-se por diferenças
de pressão, do local onde a pressão é maior
para o local onde é menor.
• Para os fisioterapeutas é essencial o
conhecimento dos processos que envolvem
a ventilação e a respiração para que possam
• A principal função do aparelho respiratório compreender as técnicas de intervenção.
é a hematose, transporte de O2 do exterior
Músculos:
Inspiratórios Expiratório
Diafragma Intercostais internos
Intercostais externos Reto abdominal
Grande peitoral
ECM, Escalenos

Músculos da respiração: Intercostais:

• Camada muscular superficial: intercostais


externos – movem as costela
superiormente, estão mais ativos durante a
inspiração. Esquema inspiração slide 18 aula 3
• Camada muscular média: intercostais
internos – movem as costelas inferior, estão
mais ativos durante a expiração.
• Camada muscular profunda: músculos
auxiliares vão deprimir as costelas –
facilitam a expiração. Ação e localização
destes músculos é variável dependendo da
sua localização, identificam-se 3 grupos:
o Grupo anterior – transverso do tórax.
o Grupo lateral – intercostais íntimos
o Grupo posterior – subcostais
• Intercostais externos:
o Origem no lado inferior de cada
costela;
o Dirigem-se obliquamente para baixo e
para a frente;
o Inserem-se no lado superior da costela
inferior 1. Esforço muscular vai expandir o tórax.
o Elevador das costelas (contração); 2. A expansão torácica provoca uma
• Intercostais internos: diminuição na pressão pleural.
o Dirigem-se obliquamente para cima e 3. Com a diminuição da Ppl o gradiente de
para a frente, ou para baixo e para fora pressão transpulmonar (Palv - Ppl) aumenta,
o Localizados sob os intercostais permitindo que os alvéolos se expandam;
externos, mais desenvolvidos na 4. Com a expansão dos alvéolos as pressões da
porção anterior; abertura das vias aéreas. Gradiente de
o Elevador das costelas (contração) pressão transrespiratória (Patm – Palv)
“negativo” leva a abertura das vias aéreas
Inspiração:
até os alvéolos, aumentando o seu volume.
5. A pressão pleural continua a diminuir até ao
final da inspiração.
6. A Pal atinge o equilíbrio com a Pat, o fluxo flua para dentro e para fora dos
inspiratório diminui até zero, a Pal retornou alvéolos durante a ventilação.
a zero. O gradiente de pressão o Gradiente de pressão transpulmonar –
transpulmonar (Palv – Ppl) responsável pela modificação da
alteração do volume alveolar.
Expiração:
o Gradiente de pressão transtorácico –
representa a pressão total necessária
para expandir ou contrair em conjunto
os pulmões e a parede torácica
(pressão da superfície corporal é a
pressão através da parede torácica = 0)

Esquema expiração slide 19 aula 3

• Antes da inspiração em repouso – Ppl – 5


cmH2O e Pal 0 cmH2O gradiente de pressão
transpulmonar de -5 cmH2O.

Distribuição da ventilação:

• A heterogeneidade da distribuição da
ventilação – fatores regionais e locais
• Fatores regionais:
o Expansão torácica.
o Gradiente de pressão transpulmonar
• As diferenças de Ppl basal e apica modifica a
distribuição da ventilação – maior gradiente
Ventilação: de pressão transpulmonar apical do que
• A diferença entre duas pressões – gradiente basal
depressão. o Em posição ortostática, estes fatores
• Na ventilação estão envolvidos 3 gradientes dirigem mais ventilação para a base e
de pressão: regiões periféricas dos pulmões do que
o Gradiente de pressão para os Ápexes e zonas centrais.
transrespiratórios – permite que o gás
expandem mais durante a inspiração
do que os apicais. Isso faz com que mais
• Fatores locais:
ventilação vá às bases no pulmão em
o Cada unidade respiratória possui um
posição ortostática.
elemento elástico, o alvéolo, e um
• Fatores que afetam a resistência das vias
elemento de resistência, a via aérea.
aéreas:
o Quanto mais distensível for a unidade,
o Os padrões de fluxo aéreo que
maior será a alteração de volume para
caracterizam o movimento gasoso no
uma determinada pressão
trato respiratório:
transpulmonar.
o Fluxo turbulento:
o Os alvéolos apicais são mantidos com
▪ Velocidade elevada –
um volume de insuflação de repouso
movimento molecular
maior do que os basais.
anárquico devido a estenose da
o Para uma alteração igual da pressão
intra-pleural, os alvéolos basais
via aérea, presença de muco e o A pressão hidrostática nos vasos
bifurcações; pulmonares diminui cerca de 1 cmH 2O
▪ Resistência – ao longo de toda a por centímetro de distancia da base até
secção das vias aéreas e não ao ápex.
apenas junto às paredes. o A perfusão aumenta linearmente para
o Fluxo laminar: baixo, em proporção á pressão
▪ Velocidades lentas: hidrostática, fazendo com que as bases
▪ Moléculas de ar deslocam-se dos pulmões recebam 20x mais fluxo
apenas numa direção: sanguíneo do que o ápex
▪ Maior resistência junto á  Esta distribuição é modificada tanto
paredes das vias aéreas; pela posição do corpo como pelo
▪ Provocando maior velocidade exercício.
no centro do que junto às
paredes;
o Fluxo traqueo-brôquico:
▪ Combinação do fluxo laminar e
do fluxo turbulento.

Circulação pulmonar: Zonas de West


• Zona 1: A pressão arterial cai abaixo da
pressão alveolar e existe menor fluxo de
sangue (espaço morto alveolar)
• Zona 2: A pressão arterial pulmonar
aumenta pelo efeito hidrostático
excedendo a pressão alveolar, sendo:
o Pressão venosa inferior á pressão
alveolar;
o Fluxo sanguíneo determinado pela
diferença entre as pressões arterial e
alveolar (e não arterial – venoso como
é frequente)
• Zona 3: A pressão venosa excede a pressão
alveolar,
o O fluxo é determinado, de modo usual,
• Quando se dá a contração diafragmática – a
pela diferença de pressão artério- pressão infrapleural diminui.
venosa. • Inspiração lenta, provoca pressão mais
o O aumento de fluxo devido á distensão
lenta – basais descendem.
dos capilares. • Fase expiratória – relaxamento muscular –
alvéolos basais desinsuflam, alvéolos
Distribuição do fluxo sanguíneo: apicais perdem volume, pressão
• Posição ortostática: aumentada, pressão apical continua
o O fluxo de sangue diminui de forma negativa.
linear da base para o ápex;
Semiologia Clínica:
Fatores que influenciam a Entrevista:
Comunicação: • Postura profissional no 1º contacto:
Fatores internos Experiencias o Vestuário adequado

previas o Apresentar-se com um sorriso


Atitudes, valores, despreocupante
Herança cultural o Apresentar-se com um aperto de mão

Crenças religiosas firme


Autoconceito o Estabelecer contacto visual imediato

Hábitos de escuta o Explicar o propósito da visita

Preocupações, • Demonstrar interesse pelo doente:


sentimentos o Rever registos e preparar matérias,

Fatores Medo; Estresse, antes de contactar com o doente;


sensoriais/emocionais Ansiedade; Dor; o Ambiente com privacidade e sem

Acuidade mental, interrupções;


o Ouvir e observar cuidadosamente o
lesão cerebral,
hipoxia doente;
Comprometimento o Utilizar um contacto visual adequado;
o Atencioso e responder ás prioridades,
da visão, audição e
fala preocupações, sentimentos e conforto
Fatores ambientais Iluminação do doente;
Ruídos • Demonstrar respeito pelas crenças e
Privacidade deveres do utente:
o Manter a privacidade do utente (deve
Distância
Temperatura estar adequadamente vestido ou
Expressão verbal Barreira da tapado)
o Conversar de perto do utente, c/ os
linguagem
Calão olhos ao mesmo nível
o Evitar uma linguagem não verbal
Escolha de
palavras/questões desadequada
o Toda a informação é confidencial
Feedback, tom da
o Ser honesto
voz
o Adequar o tempo às necessidades do
Expressão não-verbal Movimento
utente
corpóreo
Expressão facial
Vestimenta,
profissionalismo
Calor, interesse • Tipos de questões:
o Questões abertas, encorajam o utente
a descrever os eventos e prioridades
ex: O que o trouxe à ft?
• O que aconteceu depois? Permite que a • Precisa:
conversa flua o Disponibilidade e paciência para ouvir.
• Questões fechadas apenas em situações em o Capacidade para conduzir sem erros
que a resposta deve ser objetiva ex: Quando
surgiu a tosse? • Bom relacionamento e contacto com o
• A “entrevista” começa com a apresentação doente:
inicial do profissional. o Obter história completa e real
• Ambiente propicio e amistoso, que facilita a • Caracterização de sintomas;
relação profissional-utente. o Sem hipervalorizações;
• Identificação: o Sem menosprezar as queixas
o Nome
Sintomas da doença respiratória: dispneia,
o Idade
tosse, expetoração e toracalgia (origem em
o Raça
problemas músculo-esquelética ou em origem
o Naturalidade e nacionalidade
respiratória).
o Estado civil
o Subsistema Nos primeiros 20 segundos de contacto
o Ocupações profissionais pessoal, as informações visuais dominam a
o Endereços, telefone, etc. consciência dos 2 participantes.

Semiologia Clínica • Para o utente,


o O calor ou a frieza do fisioterapeuta
• Os dados semiológicos são fundamentais o O nível de iluminação e de privacidade
para um diagnostico correto, só é possível são impressões importantes
através de uma história clínica minuciosa, • A seguir, são observadas
bem elaborada e complementada por uma o A postura; roupas; atitude; distância
perfeita e exaustiva execução. física; sexo; idade e a constituição
• Na ausência de conhecimento da patologia corporal do fisioterapeuta.
pulmonar há grande dificuldade em o O seu tom de voz e a expressão facial,
formular hipóteses de diagnóstico na são julgados pelo doente e
medida em que há necessidade de enquadrados pelas experiências
conseguir interpretar e correlacionar os prévias
elementos semiológicos. • O fisioterapeuta passa a ser julgado
• É erro frequente dos fisioterapeutas contexto daquilo que representa para o
tentarem ultrapassar uma semiologia utente.
clínica pelos exames complementares de
diagnóstico. Devendo primeiro identificar a Anamnese
semiologia clínica, para determinar quais
as estruturas envolvidas, e delinear Registo ordenado dos fenómenos
hipóteses, só posteriormente, o recurso a ocorridos, são a base para o
exames complementares e diagnóstico. diagnóstico em fisioterapia.

Integram a semiologia clínica: • Caracterizar o início, duração, intensidade,


Anamnese (história atual e antecedentes o tipo de sintomas e a sua periodicidade.
pessoais e familiar e de convivência) e os Investigar as características e modificações
elementos do exame objetivo. sintomáticas.

A entrevista deve: Princípios básicos na obtenção da anamnese:


• Evitar interrupções • Deve expressar os seus objetivos em
• Não desvalorizar informações relação ao tratamento
precocemente o Permite avaliar o entendimento do
• Não opinar sobre assuntos particulares utente sobre o seu problema
• Observar o comportamento do utente • Tem de se conhecer a opinião,
• Possuir conhecimentos teóricos preferências, motivações e objetivos –
estas são as peças centrais da “evidência”
Limitações que diminuem a eficiência e a
em uma estratégia baseada em evidência,
credibilidade da anamnese:
na tomada de decisão.
• Inibição
• Falta de confiança
• Depressão do estado de consciência
• Distúrbios mentais
História da doença atual
• Idade
• Deficiências de fonação • É a parte mais importante da anamnese,
onde o utente fala livremente. O registo
Componentes da anamnese:
deve ser organizado, utilizando termos
• Identificação técnicos, e obedecendo à ordem
• Principal problema cronológica dos sintomas.
• História doença atual Os sintomas são caracterizados,
• História patológica progressiva identificando a localização corporal das
o Doenças anteriores queixas; a qualidade (descrição da
o Tratamentos anteriores sensação ou aspeto físico); a quantidade
o Medicação anterior (intensidade, duração, frequência e
o Alergias ou reações a fármacos número); as circunstâncias em que
• História familiar ocorreram; fatores atenuantes,
• História psicossocial exacerbantes e manifestações associadas.
• Tempo Doença:
Principal problema:
o Aguda (< 3 semanas)
• Definido como sendo a manifestação o Subaguda (3 semanas a 3 meses)
imediata que faz com que o doente o Crónica (> 3 meses)
procure ajuda
História patológica pregressa
• Causa direta da vinda à fisioterapia, através
de palavras do utente. • Recolher informações sobre o passado do
o Deve ser composto por poucas utente, que não mostrem possuir relação
palavras ou frases curtas, devendo direta ou indireta, de causa efeito, com a
registar-se as expressões utilizadas situação atual. Tais como:
pelo utente o Doenças da infância
• Separar o que é importante do que é o Febre de causa indeterminada,
adicional amigdalite, febre reumática,
pneumonia, tuberculose
Se a comunicação estiver preservada
o Intolerância medicamentosa e
• Avaliar o que o utente considera como alimentar, outras alergias
limitação de atividade primária que o leva o Diabetes, hipertensão, cardiopatias
ao fisioterapeuta o Cirurgias (natureza, data, motivo,
• Ouvir e ver como o utente identifica os resultado e hospital)
seus problemas
o Traumas (data, natureza, tratamento, • Pode resultar de:
consequências imediatas e tardias) o Irritação mucosa nasal, faríngea,
o Outas idas à fisioterapia traqueobrônquica
o Compressão extrínseca da laringe,
História fisiológica (história não patológica)
traqueia, brônquios
• Características do nascimento (possíveis o Compressão do seio carotídeo e canal
complicações) e desenvolvimento, auditivo externo
puberdade, gestações, menopausa. o Irritação pleural
• Pode ser caracterizada por:
História familiar
o Tipo:
• Obtenção de dados sobre os antecedentes ▪ Produtiva
familiares do utente. Os dados devem ser ▪ Improdutiva (seca irritativa)
recolhidos quanto a diabetes, hipertensão, o Duração
cardiopatias, neoplasias, tuberculose, o Severidade
doenças infecto contagiosas e alergias. o Padrão diário
Saber sempre o grau de parentesco e a o Fatores associados (fatores alívio e
idade em que ocorreram os problemas. agravamento)
• A tosse improdutiva é aquela em que não
História psicossocial
existe expetoração (tosse seca), e surge em
• Há influencia dos fatores psicossocial processos inflamatórios iniciais; pleurite;
sobre: cancro pulmão; insuficiência cardíaca
o As doenças (favorecendo a sua esquerda; distúrbios emocionais.
instalação ou modificando as • A tosse produtiva é aquela em que existe
manifestações e mesmo a evolução) expetoração (tosse húmida). As secreções
o A capacidade de adesão do utente ao podem estar presentes e não ser
tratamento eliminadas dependendo de vários fatores
o Utentes sem evidencia de doenças como a viscosidade; fatores obstrutivos;
o Conhecer hábitos e adições (álcool, estado de cônscia; doenças neurológicas;
fumo, tóxicos, anticoncecionais, lazer, pós-operatório.
exercícios, sono) • Existe principalmente na fase de evolução
o Alimentação, religião, ambiente de:
familiar, profissional e conjugal, o Traqueítes
moradia (condições de saneamento o Bronquites
básico) o Pneumonias bacterianas e outras
o Tuberculose
Doença respiratória o Supurações broncopulmonares
Sintomas: Tosse: o Outras
• Na tosse deve haver uma pesquisa para
• É o reflexo de defesa pelo qual o além das características da tosse:
organismo tende a expulsar substâncias da o Posições que desencadeiam, agravam
árvore brônquica através de movimentos ou aliviam
expiratórios bruscos e violentos efetuados o Relação da tosse com ingestão de
com a glote semicerrada, acompanhados alimentos
de ruídos característicos. o Horário da tosse
• Segundo Chevalier Jackson (1920), a tosse ▪ Matinal – Bronquite e
“é o cão de guarda do aparelho bronquiectasias
respiratório”.
▪Noturna – Crianças e doentes desconforto torácico ou sensação de morte
alérgicos por sufocação.
▪ Decúbito – Insuficiência Cardíaca • Pode traduzir-se objetivamente por
Congestiva (ICC) e abcesso alteração:
pulmonar o Do ritmo, da frequência
• Evolução o Da amplitude respiratória
o Retração dos espaços intercostais e
Expetoração
supraclaviculares (tiragem)
• Pode ser caracterizada por: o Adejo nasal
• Tipo: o Ativação músculos acessórios
o Serosa: Consistência líquida, arejada, • Dispneia subjetiva: dificuldade respiratória,
semelhante ao plasma. É típica dos manifestada pela sensação subjetiva de
transudados e aparece no edema aperto no peito, falta de ar, dificuldade de
pulmonar agudo. inspiração ou expiração.
o Mucosa: Semelhante à clara de ovo, • Dispneia objetiva: dificuldade respiratória,
traduzindo hipersecreção de muco nos que se manifesta por:
estados de inflamação brônquico. Ex: o Fala intermitente (discurso ofegante)
bronquite crónica; asma brônquica. o Taquipneia (FR > 30 ciclos/min.)
o Purulenta: de coloração amarela, o Alteração do ritmo respiratório
surge nos processos com supuração o Participação dos músculos acessórios
broncopulmonar. o Cianose (pode também ser derivado
o Hemoptoica: De coloração de alterações cardíacas)
avermelhada, devido à presença de • Tipos dispneia:
sangue. o Aguda
Pode haver variações de cor, desde o Crónica
rosada, na congestão aguda do o Esforço
pulmão; até à cor ferruginosa ou o Decúbito
vermelho-negro, correspondente a o Fonação
secreções hemáticas com retenção o Inspiratória
prolongada nas vias respiratórias. o Expiratória
o Vómica (em casos de abcesso • Quanto à sua evolução:
pulmonar) o A dispneia aguda aparece em: edema
o Mucopurulenta: Com aspeto espeço e agudo do pulmão; embolia pulmonar;
viscoso, cor amarelo-esverdeado. pneumonia; pneumotórax; aspiração
o Fibrinosa: Muito viscosa e aderente de corpo estranho.
aos lábios e faringe. Aparece n fase o A dispneia crónica progressiva: ICC e
inicial de muitas pneumonias DPOC.
• Fonte o A dispneia paroxística: asma brônquica
• Cor (vermelha – sanguínea; rósea – edema e insuficiência cardíaca esquerda.
agudo do pulmão)
Escala de Borg Modificada (Dispneia):
• Viscosidade/Aderência
• Volume/Quantidade
• Cheiro (inodora ou fétida)
Dispneia
• É uma sensação subjetiva de “falta de ar”
referida pelo doente com fadiga,
0 Absolutamente nada
0.5 Pouquíssimo, quase nada
1 Muito pouco
2 Pouco
3 Médio
4 Médio, regular
5 Um pouco forte
6
7 Muito Forte
8
9 Fortíssimo

Escala de Dispneia mMRC:

Toracalgia:
• Pleura
• Traqueia
• Grandes brônquios
• Articulações (condro-esternais; condro-
costais e condro-vertebrais)
• Musculatura respiratória • Toracalgia, por enfarte agudo do miocárdio
• Cardíaca
• Esófago
O doente fica suado, desconfortável,
com náuseas Inspeção
e tonto.

• Deveser realizado
Deve ser num ambiente
transportado
com boa
iluminação e temperatura agradável.no
imediatamente para o hospital,
• Selimite de 30devem
possível, a 60min.
estar presentes apenas
o fisioterapeuta e o utente.
• O utente deve:
o Ser colocado numa posição
confortável, se possível sentado
o Estar calmo e descontraído
o Despido da cintura para cima
• O fisioterapeuta deve:
o Ter as mãos aquecidas
o Apresentar segurança e disponibilidade
para o utente
• A inspeção pode aferir a gravidade da
situação, debilidade, estado nutricional,
Exame Objetivo dado origem ao estado geral.
Exame objetivo deve ser: Indicadores para avaliar o estado geral:
• Cuidado e minucioso • Nível de consciência :
o Valorizar os elementos recolhidos na
o Orientação tempo-espaço
anamnese o Alteração da oxigenação cerebral
o Raciocínio que conduza à hipótese
• Expressão facial
• Observação do individuo como um todo o Dor; dispneia; medo; estado de alerta;
- Muitas doenças pulmonares têm sudorese; desconforto…
expressão noutros órgãos ou sistemas, • Posicionamento/postura: por vezes, para
devendo observar-se: facilitar a ventilação e aumentar o
o Pele e Mucosas
relaxamento
o Cabeça
• Autocuidado: indicador de higiene pessoal
o Pescoço
 Impacto da doença nas atv. vida diária
o Tórax e abdómen
o Membros Sinais Vitais:
• No caso do aparelho respiratório é
• Sinais de funções orgânicas básicas, sinais
importante respeitar a seguinte ordem:
clínicos de vida, refletem o equilíbrio e o
1. Inspeção
desequilíbrio resultante das interações
2. Palpação
entre os sistemas do organismo e uma
3. Precursão
determinada doença
4. Auscultação
• A avaliação destes parâmetros permite:
o Identificar o grau de gravidade da
• Dever-se-á posteriormente ao exame
situação
objetivo analisar os exames
o Orientar a tomada de decisão
complementares.
o Adequar as técnicas (plano
tratamento), de modo a obter a
máxima eficácia da intervenção • Há alteração da amplitude do pulso
estalecida associada com a respiração? Existem
o Estimar o efeito do exercício e das alterações de um batimento para outro?
técnicas de fisioterapia sobre o sistema o Ligeira diminuição da amplitude do
cardio respiratório pulso na inspiração  Normal
• Quais são? o Diminuição acentuada da amplitude do
o Frequência cardíaca (pulso) pulso na inspiração  Pulso paradoxal
o Pressão arterial
o Frequência respiratória EX:
o Temperatura
- DPOC c/ crise de dispneia
o Dor
- Situações de alteração
Frequência cardíaca ou Pulso
Pressão Arterial mecânica
• É a onda provocada pela pressão do sangue
• É a tensão gerada nas paredes das artérias
contra a parede arterial em cada batimento
• Existe 2 tipos de pressão, Sistólica (máxima)
cardíaco.
e Diastólica (mínima). A pressão sistólica
• É avaliada onde a artéria possa ser
representa a força que o coração faz para
levemente comprimida contra o osso, com
bombear o sangue, enquanto a diastólica
a ponta de 2 ou 3 dedos (nunca com o
representa a resistência que a artéria
polegar, uma vez que neste se vai sentir o
oferece à passagem do sangue.
próprio pulso).
• Frequência (nº de pulsações/min.):
o Taquicardia - > 100 bpm
o Bradicardia - < 60 bpm

Valores normais
Adulto 60 – 100 bpm
Criança 80 – 120 bpm
Bebes 100 – 160 bpm

• Ritmo (regularidade do pulso no tempo): Ventilação


o Regular
• Frequência Respiratória– ciclos/ minuto
o Irregular
o Eupneico
• Amplitude (intensidade com que o sangue
o Polipneia (↑FR )
bate nas paredes das artérias)
o Taquipneia (↑FR / ↓ amplitude)
o Forte
o Bradipneia (↓FR )
o Fraco
o Apneia (S/ ventilação)
• Tipos de pulso:
• Amplitude
o Carotídeo (atenção para não realizar
o Superficial
massagem carotídea e estimular o
o Profundo
simpático)
• Ritmo (observa-se no mínimo 2 min:
o Braquial
sequência, forma e amplitude dos
o Femoral ( persiste mesmo em
movimentos respiratórios):
hipotensão e hipoperfusão periférica)
o Regular
o Poplíteo
o Irregular

Temperatura
• É o equilíbrio entre a produção e a perda de • A morfologia do tórax varia com o biótipo –
calor do organismo, mediado pelo centro descrita em relação à abertura do ângulo de
termorregulador. Charpy (ângulo formado pelas últimas
costelas).
Estado Temperatura
• Biótipos:
Hipotermia < 36º C
o Normolíneo (ângulo = 90º)
Apirético 36º C a 37º C
o Longilíneo (ângulo < 90º)
Subfebril ou 37.2º C a 37.8º C
o Brevelíneo (ângulo > 90º)
Febrícula
Febre ou 37.8º C a 41º C
Hipertermia
Hiperpirexia > 46º C

Sinais de dificuldade respiratória


• Cianose
• Estridor
• Adejo nasal
• Respiração paradoxal
• Alteração da frequência respiratória Tipos de Tórax:
• Tiragens • Barril (enfisematosos):
o Lesão pulmonar, geralmente sub- o Mais frequente
oclusiva que faz com que o parênquima o Hiperinsuflação
entre em colapso, a pressão se torne o Costelas perdem a obliquidade e o
mais negativa e provoca a reação dos diafragma abaulado
espaços intercostais. o Doentes com enfisema – dificuldade
de expiração
No pescoço devem ser pesquisados alguns
parâmetros como: • Pectus carinatum – projeção do esterno
para fora
• Ingurgitamento jugular (diminuição das • Pectus excavatum – esterno para dentro
pulsações anormais) • Cifótico (alterações de coluna)
• Existência de adenopatias • Normal
• Desvios da traqueia
• Pulsações anormais
• Deformações
• Músculos acessórios
• Formações tumorais, etc.

Inspeção do Tórax: Estática


• Alterações da pele.
• Formação do tórax e apresentação de
anomalias - descrição quanto à localização e
simetrias.
Postura (frente/costas/perfil): Tórax:

Alteração tórax: • Tipo de respiração; predominância


respiratória (predomínio abdominal ou
• Retração unilateral (depressão do torácico)
hemitórax) • Amplitude e profundidade dos movimentos
o Atelectasias
respiratórios
o Lesões fibróticas do pulmão/lobo
• Movimentos antiálgicos
• Abaulamento unilateral (hemitórax): • Movimentos anormais (podem estar
o Derrame pleural associados a alterações do ritmo)
Alterações da coluna: • Respiração paradoxal (quando o utente
inspira o diafragma sobe)
• Escoliose • Tiragem (retrações inspiratórias):
• Cifose o Intercostal
o Infracostal
o Supraesternais
o Supraclaviculares
o “volet” costal (retração respiratória e
abaulamento expiratório.
Normalmente quando há
traumatismo torácico)
• Cabeça (olhos, nariz, boca, mucosas)
• Membros:
Dinâmica: Ventilação o Edema;
o Extremidades – tremor, cianose, leito
Frequência respiratória: ungueal, unha vidro relógio (doença
• Eupneico respiratória cronica), hipocratismo
• Polipneico (aumento FR) digital
• Taquipneia (aumento FR c/ diminuição da
amplitude)
• Bradipneia (FR baixa)
• Apneia (sem ventilação)
• Relação inspiração-expiração (I:E – Normal -
1:2)
Ritmo respiratório:
• Eupneico
• Taquipneia
• Bradipneia
• Apneia
• Hiperpneia
• Cheyne-Stockes (recém nascidos; AVC;
doenças SNC; etc)
• Biot (igual ao cheyne-stockes, mas sem
aumento e diminuição gradual)
• Kussmaul (diabetes; doença renal;
desnutrição grave)

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