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FACULDADE MULTIVIX

RELATÓRIO SOBRE O FILME “A ONDA”

ANA JULIA ROCHA ROSA


JAQUELINE DOMINGOS CORREIA
MANOELA REGINA SANTOS DE SOUZA
PAMELLA DANDARA MUNIZ MACHADO
SAMARA MARÇAL OLIVEIRA

VITÓRIA - ES
2023
Esse relatório tem o intuito de fazer analogias sobre o filme “A onda” com a
disciplina de Psicologia Social Psicológica, esse filme foi inspirado em um livro “Die
Walle” de um autor americano Todd Strasser.

O filme se inicia com uma insatisfação do professor Rainer, simpatizante do


anarquismo, após saber que não dará a aula de Anarquia, matéria na qual possui
esquemas e simpatiza.

Mesmo insatisfeito, Rainer dá a sua primeira aula fazendo uma séria de


perguntas aos alunos, obtendo diversas respostas. Logo, o mesmo inicia-se uma
discussão: Se poderia ocorrer novamente uma ditadura na Alemanha? A cada
resposta, eles demonstravam um aspecto cognitivo não afetivo, pois traziam
informações e crenças de acordo com a construção social que possuíam. A partir
desses questionamentos, o professor, com intuito de fazer os alunos vivenciarem a
matéria Autocracia e tentar fazer com que os alunos percebam que dá para ser
influenciado facilmente por um discurso autoritário, dá espaço para os alunos
escolherem/decidirem um líder para representar um grupo. De acordo com a
legitimidade do professor, que representa uma influência no comportamento dos
alunos, eles acham conveniente eleger o professor como uma figura de autoridade
para os alunos.

No decorrer dessa experiência, eles formam um grupo levando a sério as


práticas ditadas pelo líder (professor), se diferenciando dos demais alunos da escola.
O professor começa a desenvolver uma influência social, aceitando ser chamado de
Senhor, definindo cor de camisas, acatando ideias sobre nome do grupo, fazendo com
que os alunos desenvolvessem o símbolo do grupo e até mesmo uma saudação para
quem participava do grupo, passando a ser um grupo de referência na escola pela
quantidade e pela modelagem imposta pela figura de autoridade.
Os alunos que se identificavam com a ideologia do grupo, agiam em conformidade e
internalizavam suas atitudes, ou seja, se comportavam de acordo com o modelo do
grupo. Também tinham atitudes de defenderem seus parceiros do grupo, um exemplo
é a situação do adolescente que vendia drogas, que faz parte do grupo A Onda, sendo
defendido por membros do grupo, fazendo uso da agressão verbal e física
instrumental.
Além de defenderem, excluíam também aos alunos que optaram por fazer a
matéria, mas não aceitavam ser do grupo A Onda, uma situação que ocorre com a
personagem Karo, por sua mãe ser uma referência a ela, acaba acatando a opinião
da mesma e não indo de branco, sendo totalmente ignorada em sala de aula pelo
professor Rainer ao querer dar uma opção de nome para o grupo, também sendo uma
agressão verbal instrumental do professor em relação a Karo.

Assim, o grupo acaba se tornando algo extremista, pinchando locais, até


mesmo os locais públicos, espalhando adesivos, tomando conta de ambientes e
determinando que só podiam entrar quem fazia parte do grupo. Ao longo dos dias, o
grupo foi aumentando, de acordo com que tivesse mais integrantes.
Após Karo perceber a grandeza que o grupo estava se tornando, sendo uma
pessoa que possui uma ótima autodireção, acaba tendo a atitude de avisar, através
de e-mails e folhetos, tanto o seu namorado, que fazia parte do grupo, quanto as
outras pessoas que estavam fazendo parte, o que acaba levando a se desentender
com o seu namorado e agredindo-a, sendo uma agressão física instrumental.
Podemos identificar nessa agressão, uma distorção de ação por parte de Marcos,
namorado de Karo, devido a busca de justificar seus erros através do comportamento
dos outros, atribuindo o fato de ter se tornado agressivo pela influência do grupo.
Comentando sobre um personagem específico, o Tim, ele foi influenciado
pelas atitudes dos grupos de uma forma extrema. Tim, por ser negligenciado pelos
pais, e não ter nenhum suporte, além de cometer crimes, se envolve de forma
profunda no grupo, de forma que as suas atitudes determinam o seu comportamento.
Também, se adequa a valores, como a realização ao demonstrar seu total dispor e
serviço para o líder do grupo.
Infelizmente, como a maior parte dos alunos estavam muito entrosados com o projeto,
eles acabam tendo um comportamento prossocial, onde eles demonstram um
comportamento agressivo e justificam essa tendenciosidade no ato executado, no
regime ditado pelo seu líder. O professor, ao ver a proporção que se tomou o grupo,
reconhece que essas dissonâncias cognitivas não tiveram um impacto positivo na
inovação da aprendizagem, que ele gostaria de propor a turma, de tal forma ele
anuncia e afirma o grupo que foi longe demais. Devido ao Tim agir de maneira
extremista e estar tão entrosado pela primeira vez em um grupo, não aceita o fim e
seu estado emocional eliciam ele a tirar a própria vida. Esses fatores individuais, que
podemos perceber sobre esse aluno, nos fazem ver as diferentes razões dele agir
dessa forma.
Em conclusão, além do professor ir preso, os alunos ficam em pânico com a
proporção que se tornou o grupo, em que a influência de um professor foi a chave
para que tudo isso acontecesse, logo, percebendo que podiam SIM serem
influenciados por um simples discurso persuasivo e manipulador de alguém, devido a
maneira em que se encontravam emocionalmente, socialmente e ambientalmente.

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