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Edital no 001/2009
Caderno
PR04
de Prova
( ) prova de questões Objetivas
Professor de
Artes Música
Dia: 8 de novembro de 2009 • Horário: das 14 às 17 h (18 h*)
Duração: 3 horas (4 horas*), incluído o tempo para o preenchimento do cartão-resposta.
* para os candidatos inscritos em dois cargos.
Confira o número que você obteve no ato da inscrição com o que está indicado no cartão-resposta.
Instruções Atenção!
Para fazer a prova você usará: O candidato é responsável pela conferência dos dados do seu
cartão resposta e sua correspondência com o caderno de prova.
este caderno de prova.
um cartão-resposta que contém o seu nome, número de inscri- Para cada questão são apresentadas 5 proposições, identificadas
ção e espaço para assinatura. pelos números 01, 02, 04, 08, 16, das quais pelo menos uma de-
Verifique, no caderno de prova se: verá ser verdadeira. A resposta correta será a soma dos números
correspondentes a todas as proposições verdadeiras e será um
faltam folhas e a sequência de 40 questões está correta. número entre 01 e 31, incluindo esses valores.
há imperfeições gráficas que possam causar dúvidas.
Não é permitido qualquer tipo de consulta durante a realização
Comunique imediatamente ao fiscal qualquer irregularidade! da prova.
Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o caderno de prova com-
pleto e o cartão-resposta devidamente preenchido e assinado. A interpretação das questões é parte integrante da prova, não
O gabarito da prova será divulgado no site do concurso. sendo permitidas perguntas aos fiscais.
1. Paulo Freire ressalta que ensinar exige uma compreen- 2. Aprendizagens têm implicações para o desenvolvimento
são de que a educação é uma forma de intervir no mundo. humano. Podemos afirmar, então, que:
Nesse sentido, assinale a(s) preposição(ões) correta(s): 01. Na escola, o que se aprende surge da experiência
maniqueísta que separa o mundo em partes boas
01. Quando educadores estão convencidos de que e ruins, para então inscrever nos corpos o que
a sua prática é educativo-ética, eles jamais se produz significados e o que se transforma em
esquecem de que a educação é uma experiência capacidade de pensar racionalmente.
especificamente humana, capaz de transformar as 02. As aprendizagens se inscrevem na corporeidade
pessoas para que elas transformem o mundo em do sujeito e geram continuidades e descontinui-
que vivem. dades subjetivas que diariamente agregam novos
02. Quando educadores estão convencidos de que aspectos a sua identidade, produzindo mudanças,
a sua prática é educativa, eles não precisam se resistências e conformismos.
lembrar de que a educação é uma experiência 04. Embora aprendizagens impliquem o desenvol-
especificamente humana, capaz de transformar as vimento humano, na escola, educandos pouco
pessoas para que elas transformem o mundo em associam o que estudam com as suas condutas,
que vivem. aumentando a visibilidade de suas indisciplinas
04. A educação só se configura como uma forma de no cotidiano.
intervenção no mundo porque não dispõe de 08. Na escola, não existem aprendizagens, mas
ideologias para afirmar suas práticas escolares e aprendizagem, o que é coerente com a estrutura
curriculares, apenas de substratos de conhecimen- curricular formal que sistematiza e ordena o que
tos científicos. vai ser ensinado em cada série, de acordo com os
08. A educação é uma forma de intervenção no interesses dos estudantes.
mundo porque, além do conhecimento dos con- 16. Aprendizagens não se reduzem às escolhas de um
teúdos ensinados e aprendidos, ela dialeticamente tema a serviço de uma área, ou de todas as áreas
reproduz e desmascara a ideologia dominante e de conhecimento. Elas são plurais, oriundas de
seus artefatos. diversas possibilidades pedagógicas, culturais,
16. A educação é uma forma de intervenção no lúdicas, afetivas, e desvelam significados singula-
mundo porque é a alavanca exclusiva de trans- res aos sujeitos.
formação social, de tradução dos conteúdos
curriculares em saberes estruturados que vão
forjar processos de avaliação e descontinuidades 18 02 + 16
pedagógicas.
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5. Assinale a(s) alternativa(s) correta(s) com relação ao 6. Com base na função social, o Projeto Político
enunciado: o Projeto Político Pedagógico não é um texto Pedagógico da Prefeitura de Florianópolis afirma que são
escrito que se guarda na gaveta para justificar sua existên- princípios gerais da escola:
cia nas instituições educativas.
01. Manter a ênfase na igualdade entre as pessoas, para
01. Ao contrário, é um processo que demanda refle- que o acesso e a permanência na unidade escolar
xão dos dirigentes da instituição, para saber dos atendam às diretrizes do Conselho Nacional de
anseios postulados e recriar o espaço educativo Educação e da Secretaria Nacional da Igualdade.
como um lugar de direitos gestados por cuidados 02. Liberdade e direito de aprender, ensinar e divul-
mútuos. gar o saber e as artes e, também, a pluralidade
02. Mas, é um documento com proposições vertica- de idéias e concepções pedagógicas convivendo
lizadas que definem as diretrizes plenas da escola, democraticamente.
desconstruindo toda forma cultural cujos inte- 04. Manter com todas as forças a gestão democrática,
resses estejam voltados para contrariar a política adotando-se o sistema eletivo, mediante voto
governamental em curso. direto e secreto, para a escolha dos dirigentes
04. É um processo escolar, contínuo, que se revigora, das várias instâncias educativas: Direção da
se refaz e se movimenta na exigência da realidade Escola, Associação de Pais e Professores, Conselho
onde a instituição está inserida; por isso, implica Deliberativo, Representantes de Turmas e
desafios e imprevistos, exige desejos individuais Regentes de Classe.
que, ao constituírem um coletivo articulado, alte- 08. Trabalhar exclusivamente na qualidade do ensino
ram o curso do presente. público, universal e gratuito, o que já define a
08. É um documento formal, cuja estrutura e pressu- inclusão por série de todos os alunos no espaço
postos são definidos pela equipe pedagógica, em escolar, conforme determina a legislação do
acordo com a direção da escola, para que não se Conselho de Direitos.
perca a relevância da autoridade gestora que zela 16. Prioritariamente atender aos alunos portadores
pela escola pública. de deficiência mental, considerando-se que eles
16. Ao contrário, é um processo que demanda refle- devem ser integrados ao ensino regular e sem
xão conjunta, com todos os segmentos da insti- qualquer discriminação de suas necessidades
tuição, catalisando sentidos atribuídos e anseios educativas.
postulados para recriar o espaço educativo e
transformá-lo num lugar de direitos gestados por
cuidados mútuos. 06 02 + 04
20 04 + 16
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7. Entre as possibilidades que se colocam na atualidade, 8. Escolha a(s) alternativa(s) correta(s) de acordo com a
há aquelas que consideram a mídia um espaço de educa- frase: a educação contemporânea demanda apresentar e
ção capaz de criar temas escolares, produzir subjetividades efetivar propostas curriculares entranhadas em concepções
e identidades. Isso por que: e práticas de uma escola de formação para a vida. É nessa
escola:
01. A mídia, além de gerar e reproduzir um discurso
pedagógico quando fala em escola, educadores e 01. Com uma metodologia vivencial, que cada indiví-
estudantes, também assume um discurso educa- duo se separa do contato com o grupo, e na con-
tivo que regula o modo como as pessoas pensam e vivência desata as relações de confiança que geram
agem, dentro e fora da escola. as dinâmicas cooperativas e recusam o reconheci-
02. Professores ainda não se aproximaram do manu- mento das diferenças.
seio destes artefatos midiáticos, porque suas refle- 02. Que as crianças iniciam os seus contatos com a
xões somente articulam interações significativas aprendizagem sistemática e, ao longo do processo,
com os meios de comunicação. constroem a sua formação para concluir o Ensino
04. Artefatos culturais como a televisão, o rádio ou os Médio e, se possível, ingressarem na universidade.
jornais não fazem pedagogias, mas ensinam his- 04. De formação para a vida, que o currículo se
tórias; não explicam contextos sociais porque não aprofunda nas especificidades das áreas de conhe-
trazem ideologias para o campo da educação, mas cimento e não pode se materializar como uma
fomentam idéias. proposição que permanece na antecipação de
08. Mesmo em casa, a mídia ocupa a nossa privaci- possibilidades cotidianas.
dade e nos guia pelo mundo da imaginação, da 08. Que educandos e educadores realizam as determi-
natureza, da economia, das guerras e do amor, nações da política educacional normatizada pelas
sem nos dar opções, já que somos parte do cená- Diretrizes Curriculares, em âmbito nacional, e
rio e não simples espectadores. coordenadas pela Secretaria Especial de Educação
16. Em casa, a mídia ocupa a nossa privacidade e nos Superior.
guia pelo mundo da imaginação, da natureza, da 16. Através da experiência vivencial, que o currículo
economia, das guerras e do amor, mas nós temos encontra a possibilidade de ensinar aos sujeitos
opções, porque não somos parte do cenário, mas aprendizagens de mundos novos e, fundamental-
apenas espectadores. mente, a serem felizes porque a educação da qual
participam aperfeiçoa a sua humanização.
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9. Há estudos no campo da educação que ressaltam dife- 10. A reflexão sobre o currículo e a educação das relações
rentes modalidades de avaliação da aprendizagem, entre as étnico-raciais precisa considerar entre os seus argumentos,
quais se destaca: alguns aspectos relevantes, entre os quais o conceito de
identidade.
01. Avaliação formativa, que acontece ao longo de
todo o processo pedagógico, e se destina a infor- Nesse sentido, é correto destacar:
mar o desenvolvimento da aprendizagem.
02. Não-avaliação, que deixa livre a aprendizagem 01. Identidades que não podem ser conceituadas,
dos estudantes para que eles percebam no que e levando em conta a marcação da diferença, que
quando precisam melhorar. ocorre tanto por meio de sistemas simbólicos de
representação, quanto por meio de formas de
04. Avaliação cumulativa, que é realizada ao final de
exclusão social.
cada bimestre ou ciclo, historicizando o percurso
de aprendizagem dos educandos. 02. Identidades que são conceituadas, levando em
conta a marcação da diferença, que ocorre tanto
08. Avaliação especializada, que pode ocorrer a qual-
por meio de sistemas simbólicos de representação,
quer momento do ano letivo, a partir de percep-
quanto por meio de formas de exclusão social.
ções e intervenções pedagógicas específicas.
04. A identidade é o oposto da diferença, já que não
16. Avaliação não-dirigida, que se destina a recuperar
depende desta, pois nas relações sociais, a dife-
os ciclos de aprendizagem a partir de diretrizes
rença simbólica e social é estabelecida, em parte,
prévias, de conceitos autocriados para estudantes
através de sistemas classificatórios.
com dificuldades no processo de escolarização.
08. A identidade não é o oposto da diferença, ao
contrário, depende da diferença, pois nas relações
13 01 + 04 + 08 sociais, a diferença simbólica e social é estabele-
cida, em parte, através de sistemas classificatórios.
16. Que os sistemas classificatórios que operam nas
relações sociais atravessam o currículo, a organiza-
ção escolar, o processo de avaliação e têm implica-
ções, inclusive, nos conteúdos étnico-raciais.
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11. Muitas questões ambientais ocupam a pauta da edu- 12. É histórica, no Brasil e em outros países, a integração
cação na forma de temas transversais, mas a água, cada vez de pessoas consideradas como portadoras de necessidades
mais, ganha centralidade. especiais. Diferentes pesquisas apontam que:
Com relação à água, assinale a(s) preposição(ões) correta(s): 01. O Movimento de Integração de Pessoas Portadoras
de Deficiência nasceu sozinho, porque não conse-
01. A água é o elemento planetário que mantém um guia juntar-se a outros que procuravam sociedades
ritmo e um pulsar na Terra; dessa forma, é ela que mais democráticas, após o período de guerras.
assegura a todas as formas de vida as condições de 02. O Movimento de Integração de Pessoas Portadoras
interação necessárias à conservação do seu nicho de Deficiência não nasceu sozinho, mas associado
vital. a muitos outros que procuravam sociedades mais
02. A gestão de recursos hídricos não forma a base democráticas, após o período de guerras.
dos conflitos ambientais, porque não integra as 04. O Movimento de Integração teve origem na sepa-
perspectivas de demandas comunitárias e a dispo- ração de classes econômicas, quando as famílias
nibilidade destes recursos para as redes públicas. abastadas exibiam seus filhos deficientes à sociedade,
04. A produção exagerada do lixo nos centros urba- incluíndo-os nas festividades e cerimônias.
nos, aliada à falta de seletividade nos ritos de 08. O Movimento de Integração iniciou na
consumo, interfere diretamente na dinâmica de Dinamarca, com a promulgação, na década de
conservação e distribuição da água, e acirra os 50, de uma lei cujo princípio era a normalização,
conflitos sobre a gestão dos recursos hídricos. entendendo-a como a criação de condições de
08. A água é um resíduo de marcos ancestrais, vida para as pessoas consideradas com necessida-
embora integrada às mais profundas raízes super- des especiais.
ficiais da terra, o que comprova a inesgotabilidade 16. O Movimento de Integração não está relacionado
dos recursos hídricos nos centros urbanos, já que ao aumento do número de sujeitos fisicamente
a água é também um sistema renovável. debilitados ou deficientes, saldo da guerra, o que
16. A água não é um resíduo de marcos ancestrais, veio a criar a necessidade de programas de atendi-
embora integrada às mais profundas raízes super- mento, com reabilitação para o trabalho.
ficiais da terra, o que comprova a inesgotabilidade
dos recursos hídricos nos centros urbanos, já que
a água é também um sistema renovável. 10 02 + 08
05 01 + 04
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13. A relação implicada entre currículo e espaço leva em 14. A fragmentação disciplinar, empenhada na transmis-
conta a dimensão histórica de como a invenção do currí- são de conteúdos, esquece que a formação de um sujeito
culo se instituiu nas práticas escolares. responsável, exigência da sociedade do conhecimento,
requer como ponto de partida:
Nesse sentido, é correto afirmar:
01. O ensino por disciplina, delimitando claramente as
01. Que o currículo, inventado na passagem do especificidades de cada área de conhecimento para
século XVI para o século XVII, não somente assegurar que a formação dos sujeitos encontre os
ordenou o modo de funcionar de universida- fundamentos essenciais que constituem os concei-
des e colégios, como trouxe um sentido maior tos e as categorias de análise na aprendizagem.
de controle ao ensino e à aprendizagem nessas 02. Uma formação modular, por disciplina, dispo-
instituições. nibilizando os saberes elementares das áreas de
02. Que o currículo, inventado na pós-modernidade, conhecimento, desde que estes sejam condizentes
não somente ordenou o modo de funcionar de com o nível intelectual de aprendizagem dos
universidades e colégios, como trouxe um sentido estudantes.
maior de controle e liberdade ao ensino e à apren- 04. A religação e circulação dos saberes, para que os
dizagem nessas instituições. sujeitos se sintam aptos a contextualizá-los, e não
04. Que o currículo, inventado na passagem do apenas a conhecer os contornos limitados de uma
século VI para o século VII, não somente orde- área de conhecimento, como enfatiza os defenso-
nou o modo de funcionar dos seminários reli- res da especialização.
giosos, como trouxe um sentido maior de liber- 08. Uma educação empenhada na construção de
dade e criação ao ensino e à aprendizagem nas saberes universalistas que não neguem a diversi-
instituições. dade na formação de pessoas capazes de enfrentar
08. Que, embora uma invenção do renascimento, o os desafios do conhecimento e criar novas formas
currículo não estabelece relações com o tempo de entendimento do mundo.
e o espaço porque sua estrutura é contemplada 16. A memorização de conceitos e categorias de aná-
nas séries em que crianças e adolescentes estão lise que atribuam ao currículo os significados de
matriculados. diversidade, complexidade e a solução de proble-
16. Que o conteúdo atribuiu volume ao currículo, mas étnico-raciais, a fim de preservar a especiali-
um artefato que então se tornou elástico e capaz zação do conhecimento.
de abrigar a representação, enquanto o tempo
jogou o currículo na possibilidade do aconteci-
mento, na sucessão da história. 12 04 + 08
17 01 + 16
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15. Entre as alternativas abaixo, está(ão) correta(s): 16. Considerando a legislação que trata da educação
ambiental, é correto afirmar:
01. A participação de jovens e adultos na sociedade
contemporânea tem assumido um caráter de pro- 01. O tema da educação ambiental não deve ter cen-
tagonismo em diferentes iniciativas, ressaltando tralidade curricular, apenas integrar as atividades
que a temática geracional não pode estar fora das com crianças, considerando o papel formativo da
atividades curriculares. escola e que são elas, as crianças, que vão atualizar
02. Trabalho infantil, violências, drogas são temas de os conteúdos formais.
transversalidade curricular desde que os educado- 02. A educação ambiental é aqui compreendida como
res problematizem a multiplicidade de olhares já suporte para as práticas educativas escolares e
sistematizados sobre os mesmos, para não repro- deve estar presente em reuniões pedagógicas pla-
duzir conceitos morais descontextualizados. nejadas para discutir a relevância dessa temática
04. A pedagogia tradicional é realista, baseada na na comunidade.
hipótese da identidade entre o conhecimento e a 04. Entende-se por educação ambiental os processos
“realidade”; portanto, a linguagem e outras formas por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
de representação servem ali para espelhar, refletir constroem valores sociais, conhecimentos, habi-
de forma transparente a realidade. lidades, atitudes e competências voltadas para
08. Quando as formas tradicionais de conceber o a conservação do meio ambiente, bem de uso
conhecimento e a cultura entram em crise e são comum do povo, essencial à sadia qualidade de
radicalmente questionadas, o currículo não pode vida e sua sustentabilidade.
deixar de ser afetado para pensar inovações e 08. A educação ambiental é um componente essen-
superações. cial, mas não permanente da educação nacional,
16. Convém destacar que a organização da escola está devendo estar presente, de forma ocasional, no
entrelaçada a questões de gênero, sexualidades, Ensino Fundamental, em caráter formal e não-
raças, etnias, culturas, geração, mesmo quando formal.
esses temas não compõem, de forma deliberada, 16. A educação ambiental é um componente essencial
os componentes curriculares. e permanente da educação nacional, devendo
estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, em
31 01 + 02 + 04 + 08 + 16 caráter formal e não-formal.
20 04 + 16
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17. De acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE), 18. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
é correto afirmar: Educação Nacional (LDBEN, 9394/1996), é correto
afirmar:
01. São objetivos do PNE, a elevação global do nível
de escolaridade da população; a melhoria da qua- 01. Fica limitado aos textos complementares o plu-
lidade do ensino em todos os níveis; a redução ralismo de idéias e de concepções pedagógicas,
das desigualdades sociais e regionais no tocante atribuindo ao livro didático o contexto episte-
ao acesso e à permanência, com sucesso, na edu- mológico de unidade conceitual, para garantir a
cação pública. diversidade cultural na escola.
02. Os recursos financeiros são limitados à capaci- 02. A educação abrange os processos formativos que
dade de responder a uma educação compatível, se desenvolvem na vida familiar, na convivência
na extensão e na qualidade, à dos países latino- humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
americanos, estabelecidas prioridades neste plano. pesquisa, nos movimentos sociais e organizações
04. A valorização dos profissionais da educação exige da sociedade civil e nas manifestações culturais.
salários elevados, o que não é condizente com a 04. O ensino será ministrado com base em princípios,
formação inicial e continuada, em especial com a entre eles, igualdade de condições para o acesso
garantia das condições adequadas de trabalho. e permanência na escola; liberdade de aprender,
08. Entre os objetivos do PNE está a democratização ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensa-
da gestão do ensino público, nos estabelecimen- mento, a arte e o saber.
tos oficiais, obedecendo aos princípios da partici- 08. O respeito à liberdade e o apreço à tolerância
pação dos profissionais da educação na elaboração não podem retirar a autoridade dos profissionais
do projeto pedagógico da escola e a participação da educação, os quais devem zelar pela ordem e
das comunidades escolar e local em conselhos disciplina na escola, como patrimônio de todos
escolares ou equivalentes. que ali estudam.
16. Compete à escola de Ensino Fundamental definir 16. Cabe à escola valorizar os professores através de
as diretrizes para a gestão e o financiamento da atitudes coerentes com a sua função social, tais
educação, as metas para cada nível e modalidade como, pagar-lhes o salário em dia; subsidiar a
de ensino, regulando a inclusão de crianças e aquisição de livros para a sua formação continu-
jovens com necessidades educativas especiais. ada; regular seus horários de trabalho.
09 01 + 08 06 02 + 04
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19. Entre as concepções pedagógicas no Brasil, destaca-se: 20. Diversos são dos desafios apontados para a escola
pública brasileira e eles estão também na base das políticas
01. Nas diversas modalidades da pedagogia tradi- educacionais.
cional, situadas na vertente leiga ou religiosa, a
preocupação estava centrada nas “teorias do Com relação ao tema, destaca(m)-se como verdadeira(s)
ensino”, enquanto nas diferentes modalidades da a(s) seguinte(s) preposição(ões):
pedagogia nova, a ênfase era situada nas “teorias
da aprendizagem”. 01. A escola pública brasileira superou seus limites no
02. A tendência Renovada não-Diretiva surgiu no início do século XXI e hoje atua com a mesma
Brasil no início de 2000, às portas do século XXI, competência da escola privada, seja nas insta-
interessada nos objetivos de desenvolvimento pes- lações materiais, na aquisição de equipamentos
soal e não nas relações interpessoais, atribuindo à inovadores, seja nas metodologias de ensino.
escola o papel de formar atitudes. 02. Estudantes indicam com a sua apatia a necessi-
04. A Pedagogia Progressista Crítico-Social dos dade de um posicionamento atualizado da escola,
Conteúdos, década de 80, não foi considerada em termos de avanços e inovações, tanto nos
como sinônimo da pedagogia dialética, porque conteúdos como na metodologia e nos recursos
não direcionava o ensino para a superação dos utilizados para alcançar as aprendizagens.
problemas sociais e para buscar a libertação inte- 04. Ainda há a necessidade de reflexão sobre a impor-
lectual do aluno. tância de um projeto político pedagógico partici-
08. Nas concepções tradicionais, a centralidade é a pativo, que seja instrumento de trabalho concate-
instrução (formação intelectual), já que a escola é nado à teoria e à prática.
concebida como uma agência centrada no profes- 08. A escola pública insiste na reflexão pedagógica
sor, transmissor dos conhecimentos acumulados coletiva como cerne do trabalho cotidiano e de
pela humanidade, cabendo aos alunos assimilar os sua organização curricular, porque entende, equi-
conteúdos transmitidos. vocadamente, que há pessoas com enorme dispo-
16. Para as tendências pedagógicas liberais, o papel sição de liderança para assumir a direção.
da escola é o de atender diferenças individuais, 16. É inegável a gestão democrática dos processos
necessidades e interesses dos educandos, desta- educativos na escola pública, com ampla partici-
cando os processos mentais e as habilidades cog- pação de todos os segmentos e com zelo aprimo-
nitivas necessárias à adaptação do sujeito ao meio rado para efetivar as deliberações coletivas.
social.
06 02 + 04
25 01 + 08 + 16
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21. A proposta metodológica de Zoltán Kodály para 23. O Canto Orfeônico foi proposto por Villa-Lobos para
o ensino da música nas escolas tem sido difundida no a escola brasileira na primeira metade do século XX.
mundo todo, inclusive no Brasil. São considerados ele-
mentos característicos dessa proposta: O ensino de música, naquele contexto, tinha como objeti-
vos principais desenvolver:
01. fonomímica e dança.
02. fonomímica e leitura musical. 01. civismo e disciplina.
04. canto em grupo e música folclórica. 02. disciplina e música erudita europeia.
08. construção de instrumentos e música folclórica. 04. a educação artística através do canto coletivo.
16. canto em grupo e construção de instrumentos. 08. civismo e música popular brasileira do século XIX.
16. disciplina e o gosto pela música vocal de todos os
povos.
06 02 + 04
05 01 + 04
22. Carl Orff é um educador musical que tem sido refe-
rência para a realização de diversas ações que envolvem
o ensino da música. Sobre essa proposta metodológica, é 24. O compositor e educador canadense Murray Schafer
correto afirmar que: trouxe contribuições fundamentais para a educação musi-
cal contemporânea a partir de suas propostas, que incluem:
01. tem como ponto de partida os interesses dos
alunos. 01. a ênfase nos processos criativos.
02. música, movimento e linguagem são considerados 02. a pesquisa do som e as paisagens sonoras.
elementos fundamentais no processo de aprender 04. a valorização da música folclórica e o uso de ins-
música. trumentos convencionais.
04. utiliza instrumentos musicais e canto. 08. a valorização e a preferência pela música dos gran-
08. valoriza o processo criativo em educação musical. des compositores do passado.
16. enfatiza o processo de leitura e escrita musicais 16. a reflexão sobre o repertório para a educação
através da fonomímica. musical, incluindo música contemporânea.
15 01 + 02 + 04 + 08 19 01 + 02 + 16
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25. Para Shinishi Suzuki, o ensino de música deveria 27. Analise o exemplo musical abaixo:
privilegiar a experiência de tocar um instrumento musical.
A partir dos pressupostos metodológicos propostos por
Suzuki, é correto afirmar que:
24 08 + 16
13 01 + 04 + 08
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29. Com relação à música renascentista, é correto afirmar: 31. Analise o exemplo musical abaixo:
10 02 + 08
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32. Identifique a(s) alternativa(s) que apresentam o nome 34. Assinale a(s) alternativa(s) que apresentam elementos
do período musical e os elementos que pertencem à associados à música do romantismo europeu:
música produzida nos séculos XVII e XVIII:
01. poema sinfônico, abertura, drama musical,
01. barroco: baixo de Alberti e uso frequente de música incidental.
ornamentos, contrastes de timbres instrumentais 02. objetividade, racionalismo, liberdade de forma,
(tutti-canto). melodias líricas, harmonias e modulações confli-
02. barroco: baixo contínuo e uso frequente de tantes, ampliação da orquestra, nacionalismo.
ornamentos, contrastes de timbres instrumentais 04. poema sinfônico, sonata, divertimento, quarteto
(cordas-sopros), ópera e oratório são gêneros de sopros, concerto grosso.
instrumentais desenvolvidos.
08. subjetividade, racionalismo, equilíbrio formal,
04. barroco: baixo contínuo e uso frequente de orna- harmonias convencionais, ausência de modula-
mentos, ópera e oratório são gêneros dramáticos ções ousadas, ampliação do coral, nacionalismo.
desenvolvidos.
16. subjetividade, expressão de emoções, liberdade de
08. romantismo: baixo contínuo e uso frequente de forma, melodias líricas, harmonias e modulações
ornamentos, concerto grosso e concerto solista ousadas, ampliação da orquestra, nacionalismo.
são tipos de música vocal muito utilizados.
16. barroco: contrastes de timbres instrumentais
(solo-tutti), concerto grosso e concerto solista são 17 01 + 16
tipos de música instrumental muito utilizados.
01 01
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36. A LDB de 1996 estabeleceu o ensino de arte como 37. Em agosto de 2008 foi sancionada a lei 11769 que
componente curricular obrigatório na escola brasileira. No trata da música na educação básica.
entanto, a lei não estabeleceu quais as linguagens artísticas
que deveriam fazer parte desse ensino, resultando na con- Sobre essa nova lei pode-se afirmar:
tinuação da prática da polivalência em muitos contextos
educativos, prática essa criticada pelos profissionais das 01. altera a LDB 9394/96, retirando a obrigatorie-
artes em função da superficialização que tal procedimento dade do ‘ensino de arte como componente curri-
tem causado na educação escolar com relação à relevância cular obrigatório nos diversos níveis da educação
das artes no currículo. básica’ (artigo 26), considerando que a música
será componente exclusivo de artes nas escolas.
As razões para a permanência da polivalência poderiam ser 02. altera a LDB 9394/96, mantendo a obrigatorie-
sinteticamente explicadas: dade do ‘ensino de arte como componente curri-
cular obrigatório nos diversos níveis da educação
01. existe uma tradição de se ensinar artes de forma básica’ (artigo 26), acrescentando um parágrafo
polivalente que se sobrepõe às críticas a esse que estabelece que a música na escola poderá ser
modelo. oferecida pelos sistemas educacionais de forma
02. a legislação federal garante autonomia aos siste- opcional, substituindo outras formas de arte.
mas educacionais, o que significa que a polivalên- 04. altera a LDB 9394/96, retirando a obrigatorie-
cia ainda pode ser uma escolha e, portanto, pode dade do ‘ensino de arte como componente curri-
permanecer legitimamente na escola. cular obrigatório nos diversos níveis da educação
04. a legislação federal exige a prática polivalente e básica’ (artigo 26), acrescentando um parágrafo
ninguém segue rigorosamente essa legislação. que especifica a obrigatoriedade da música como
08. as universidade formam profissionais polivalentes conteúdo curricular único e obrigatório.
para atuarem nas escolas e a legislação federal 08. altera a LDB 9394/96, mantendo a obrigatorie-
obriga o ensino de artes de forma polivalente. dade do ‘ensino de arte como componente curri-
16. as artes não são obrigatórias em todas as escolas, cular obrigatório nos diversos níveis da educação
de acordo com a legislação federal, e cada sistema básica’ (artigo 26), acrescentando um parágrafo
educacional escolhe se quer incluí-las e de que que especifica a obrigatoriedade da música como
forma se dará tal inclusão. conteúdo curricular obrigatório.
16. altera a LDB 9394/96, mantendo a obrigatorie-
dade do ‘ensino de arte como componente curri-
31 01 + 02 cular obrigatório nos diversos níveis da educação
básica’ (artigo 26), acrescentando um parágrafo
que especifica a obrigatoriedade da música
popular brasileira como conteúdo curricular
obrigatório.
08 08
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Secretaria Municipal de Educação
38. A Educação de Jovens e Adultos caracteriza-se 40. Diversas metodologias de educação musical têm sido
como uma modalidade especial de educação no Brasil, desenvolvidas ao longo dos tempos e hoje é possível sele-
que abrange o ensino fundamental e o ensino médio. cionar materiais diversos para o ensino de música na escola.
As Diretrizes específicas para essa modalidade incluem as Cada metodologia apresenta uma perspectiva e focaliza
artes e, portanto, a música também deverá ser contem- aspectos considerados relevantes na formação musical,
plada. As orientações específicas para a inserção das artes enfatizando elementos distintos que são considerados
nos currículos da EJA devem ser as mesmas presentes nos fundamentais para a educação musical.
documentos:
Sobre educação musical contemporânea para a educação
01. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. básica, é correto afirmar que:
02. Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino
Fundamental. 01. é fundamental que se equilibrem atividades de
execução, interpretação e uso de instrumentos,
04. Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino
sendo a escuta e a criação atividades secundárias
Médio.
neste processo.
08. Parâmetros Curriculares Nacionais para a
02. é fundamental que se equilibrem atividades de
Educação Especial.
execução, audição e criação musical para ofere-
16. Parâmetros Curriculares para o Ensino de Jovens cer uma experiência musical mais completa aos
e Adultos. alunos.
04. é importante que se trabalhe com diversidade
06 02 + 04 musical, considerando várias manifestações do
Brasil e de outros povos.
08. a experiência ‘com música’ é mais importante do
39. Para se estabelecer uma proposta de ensino de música que a experiência ‘sobre música’, ou seja, é mais
na educação básica é preciso fundamentar as escolhas, importante fazer música na escola do que apenas
garantindo os elementos que sustentam e dão consistên- teorizar sobre a música.
cia aos materiais selecionados e aplicados. Estudiosos da 16. é preciso que se descubram os verdadeiros talen-
educação musical têm formulado teorias que refletem tos musicais na escola e que a educação musical
sobre diversos elementos do ensino de música, e o conhe- seja dirigida exclusivamente para pessoas dotadas
cimento de tais teorias é primordial para a elaboração de musicalmente.
novas propostas para a educação musical escolar, funda-
mentadas e consistentes.
14 02 + 04 + 08
São importantes teorias da educação musical:
22 02 + 04 + 16
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