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Começaremos

em
Breve

Anne Dayse Soares


FITOTERAPIA

Anne Dayse Soares


Unidade 2 / Secção 2
Técnicas Analíticas em
Fitoterapia

✓Acheflan®;
✓Erva-baleeira (Cordia verbenaceae);
✓Alfa-humuleno;
✓Como identificaram?
✓Como comprovaram a ação
antiinflamatória;
✓Técnicas analíticas: identificação do
principio ativo, verificação da
pureza, técnicas de extração;
✓Transformação da espécie vegetal:
preservação da integridade química.
Técnicas de Extração
DIGESTÃO

✓ Aquecimento brando (35-40°C)


junto ao líquido extrator (solvente);

✓Ao final da extração, a mistura da


droga vegetal com o solvente é
coada;

✓Técnica aplicável a drogas


termolábeis e sublimáveis.
Técnicas de Extração

INFUSÃO

✓ Aquecimento do solvente que, sob


ebulição, é vertido sobre a droga
vegetal;
✓ A mistura é mantida em recipiente
fechado durante 15 a 30 minutos e
depois coada;
✓ Pode ser aplicada no preparo de
chás de drogas aromáticas.
Técnicas de Extração

DECOCÇÃO

✓Realizada por meio de aquecimento


concomitante da droga vegetal e do
solvente (água) mantendo-se a fervura
por 10 minutos;
✓Ao final a mistura é coada;
✓Pode ser utilizada para preparo de
substâncias termorresistentes ou
difíceis de serem extraídas.
Técnicas de Extração

MACERAÇÃO

✓ Droga vegetal é colocada em contato


com um solvente durante um período de
tempo previamente estabelecido;
✓ Durante o período de maceração realizar
agitações;
✓ Após período de contato: realizar
filtração;
✓ Aplicável a drogas com substâncias
facilmente extraíveis.
Técnicas de Extração

SPRAY DRYING

✓Nebulização: técnica mais


utilizada pela indústria para
obtenção de extratos secos;
✓Spray Dryer: atomizador →
câmera de secagem → Sistema
separador de ar → pó seco
Perfil
Cromatográfico

✓Fingerprint: exigência da RDC


26/2014 para registro de
fitoterápicos;
✓Confirmar a presença de
princípios ativos ou marcadores
químicos;
✓Padrão cromatográfico dos
componentes característicos da
espécie vegetal;
✓Obtenção: Cromatografia
gasosa, Cromatografia líquida
de alta eficiência (CLAE/HPLC),
Cromatografia em camada
delgada.
Cromatografia
Camada Delgada
✓Sistema cromatográfico de separação
dos componentes de uma mistura;
✓Migração diferencial sobre duas fases
imiscíveis: fase estacionária e fase
móvel;
✓FE: Cromatoplaca-fina camada de
adsorvente (Sílica, alumina, etc...);
✓FM: composta por diversas misturas
de solventes colocados no interior de
uma cuba de material transparente e
inerte.
Cromatografia
Camada Delgada
✓Cromatoplaca depositada em posição
vertical: vedada para saturar a atmosfera;
✓Componentes da mistura: distribuídos
entre as fases estacionária e móvel;
✓Manchas localizadas em diferentes
alturas;
✓Etapa seguinte: revelação da
cromatoplaca;
✓Métodos físicos: luz Ultravioleta;
✓Métodos químicos: reagentes
cromógenos.
Cromatografia
Camada Delgada

✓Após a revelação: medição do fator de


retenção-Rf;
✓Rf: distância percorrida por cada substância
do ponto de aplicação da amostra;
✓Razão entre a distância percorrida pela
substância e a distância percorrida pela fase
móvel;
✓A cromatografia é um método de separação
físico-químico extremamente versátil e de
grande aplicação, inclusive no
desenvolvimento de fitoterápicos.
Prospecção Fitoquímica

✓ Realizados testes de triagem, qualitativos ou


semiquantitativos, que utilizam reagentes
específicos;
✓ Permitem a identificação dos componentes
além de auxiliar na escolha da técnica mais
apropriada para a obtenção do perfil
cromatográfico;
✓ Incorporação indesejável de impurezas:
pode ocorrer ao longo de toda a cadeia
produtiva de fitoterápicos, desde a produção
até a embalagem;
✓ Necessário realização de testes de pureza e
integridade.
✓ Pode ser oriunda da própria planta: partes da planta não
incluídas, partes de outras plantas (fragmentos de gramíneas e
ervas daninhas) ou impurezas minerais ou orgânicas (insetos,
Determinação areia e terra);
✓ Primeira etapa: obtenção da amostra;
de Matéria ✓ Segunda etapa: amostra espalhada em camada fina;
✓ Terceira etapa: separação dos materiais estranhos (olho nu ou
Estranha com auxilio de lente de aumento;
✓ Material separado é pesado e tem sua porcentagem
determinada com base no peso da amostra inicial.
Determinação de Água
✓Detecção de excesso de umidade na droga
vegetal: água pode acarretar a degradação
de constituintes químicos além de possibilitar
o desenvolvimento de fungos e bactérias;

✓Pode ser realizada por meio de três métodos:


método gravimétrico (dessecação), método
azeotrópico (destilação com tolueno) e
método volumétrico (Karl Fischer).
Determinação de Cinzas Totais

✓ Verificação do conteúdo inorgânico da droga


vegetal, tanto de origem fisiológica (carbonatos,
óxidos, fosfatos e cloretos) como de origem não
fisiológica (terra, areia, pedra, gesso);
✓ Primeira etapa: amostra pulverizada e transferi-la
para um cadinho previamente tarado;
✓ Processo de incineração: aumento gradativo da
temperatura até 600 ± 25°C até todo o carvão seja
eliminado, restando apenas compostos minerais
na forma de cinzas;
✓ Pesadas, e calcula-se sua porcentagem em
relação à amostra inicial.
Ensaios de Segurança

✓Ensaios de segurança e eficácia


da etapa pré-clínica visam à
análise de efeito farmacológico e
tóxico do fitoterápico;
✓Devem ser realizados de acordo
com os parâmetros do Guia para
a condução de estudos não
clínicos de toxicologia e
segurança farmacológica
necessários ao desenvolvimento
de medicamentos, cuja última
versão foi publicada pela Anvisa
em 2013.
Ensaios de
Segurança
Ensaios de
Segurança
Ensaios de Segurança
Ensaios de Segurança

Estudos de Genotoxicidade

✓Testes in vivo e in vitro:


objetivam detectar o potencial
das substâncias em causar
mutações gênicas e alterações
cromossômicas;
Ensaios de Segurança
Estudos de Tolerância local
✓Objetivo testar se as substâncias presentes no
medicamento são toleradas em locais do corpo
que entrarão em contato com o produto em
consequência da sua administração;
✓Os testes devem ser realizados com a
preparação desenvolvida para o uso em seres
humanos.
Ensaios de Segurança

Estudos de Carcinogenicidade

✓ Objetivo de identificar substâncias que


possam causar o desenvolvimento de
tumores;
✓ Administração de várias doses da
substância-teste e observação dos animais
durante um tempo considerável de vida.
Ensaios de Segurança

Estudos de Segurança Farmacológica

✓Objetivo avaliar os potenciais


farmacodinâmicos indesejáveis da substância-
teste;

✓Funções fisiológicas dos sistemas: central,


cardiovascular, respiratório, etc...
Ensaios de Segurança

Estudos de Toxicocinética

✓Objetivo a descrição da exposição sistêmica


obtida em animais e a sua relação com o
nível de dose e o tempo;

✓Dados obtidos: podem ser utilizados na


interpretação de achados toxicológicos e na
avaliação de sua relevância para a
segurança clínica.

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