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Ideias e anotações sobre o Texto A: Ideología y currículo - Michael Apple

● Os livros didáticos: “nosso lado é bom, o deles é ruim” → uma visão que
compromete a análise por parte do aluno;
● Dreeber: os estudantes aprendem implicitamente em classe determinadas normas
sociais identificáveis sobretudo ao se enfrentar as tarefas e dificuldades cotidianas
da vida;
● A ciência, tal como se apresenta na maioria das salas de aula, contribui para que os
estudantes aprendam uma perspectiva basicamente irreal e essencialmente
conservadora da utilidade do conflito → dados bastante isolados que devem dominar
para passar nas provas (onde isso se encontra na realidade do aluno?);
● Ideal positivista → verdades absolutas, prontas, acabadas, consolidadas →
desestimulação do indivíduo pensante;
● Ao exibir continuamente o consenso científico, não permite que os estudantes veja
que sem desacordos e controvérsias a ciência não iria progredir (ou o faria muito
lentamente);
● A sociedade é um sistema cooperador e não se pode determiná-la empiricamente;
● Storer: cada cientista, individualmente, é responsável se assegurar que a
investigação anterior feita por outros na qual baseia seu trabalho é válida;
● Currículo seria um objeto que precede a teoria, a qual antecede a natureza do
conflito;
● O conhecimento é baseado em uma visão da sociedade, e nisso há tradições,
conflitos e diferenças ideológicas;
● Jules Henry traz o currículo como a preparação da classe média ao mercado de
trabalho, mantendo as sociedades desiguais.
● Professores nem se dão conta de que transmitem informações, que, por trás deles
revela um sistema dominado por elites e que desejam manter o “status quo” -
controle social. É a reprodução da estrutura ideológica, mas também cultural de
cada país, ou seja, não é neutra. (Hegemonia)
● A criticidade sobre o currículo deve começar com perguntas simples como quem o
elaborou e organizou desse determinado modo.
● Opinião: todas as obras citadas também contém viéses ideológicos. Vejo, portanto,
um alerta para que nos tornemos críticos e não aceitar a educação como algo
formado/fixo. Ao mesmo tempo, a economia e consequentemente o trabalho sempre
fizeram/conformaram cada sociedade tal qual ela evoluiu até hoje e continua
evoluindo. Ou seja, as outras obras citadas pelo Michael Apple também tem que ser
levadas com o devido tom crítico (página 23 do pdf).
● Currículo onde se privilegia exatas/matemática ao invés de artes/humanas é um
exemplo onde se procura “estratificar/moldar” a sociedade.
● A escola, antes de qualquer coisa, precisa legitimar uma perspectiva basicamente
técnica, uma uma tensão de consciência que responde ao mundo social e intelectual
de uma forma acrítica → contribui para a distribuição dos “modelos finais de
racionalidade e ação”.
● O currículo deve destacar as premissas hegemônicas, que ignoram o real
funcionamento do poder na vida cultural e social e que indicam a naturalidade de
aceitação, bondade institucional e uma visão positivista → o conhecimento é
separado de quem os criou.
● Escola pública, apesar de ser mais tradicional e conservadora → facilita a
socialização política da maioria dos jovens e tendem a equipá-los com as
ferramentas necessárias seriam necessários para as funções específicas que se
espera desempenhar em uma determinada sociedade.
● Suposições implícitas - do ensino: posição negativa sobre a natureza e os usos do
conflito; - dos materiais curriculares: refere-se a homens e mulheres como
recipientes de valores e instituições e não como criadores e reencenadores desses
valores e instituições.
● Comparação do currículo com xadrez → as regras do jogo.

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