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14/05/2020 Disciplina Portal

Fundamentos de Direito
Empresarial e Tributário

Aula 8 - Impostos Sobre o Comércio Exterior


INTRODUÇÃO

Os países, de forma geral, tentam incentivar suas empresas a exportarem, já que, o resultado das empresas, contribui
para o crescimento da economia da nação e cria barreiras aos produtos importados quando considera necessário
(com o objetivo de proteger as empresas locais, e consequentemente, a economia local).

Nesta aula você irá reconhecer um pouco mais sobre Comércio Exterior para entendermos melhor sua carga tributária.

Vamos lá!

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OBJETIVOS

Reconhecer o cenário que envolve o comercio exterior;

Analisar a função da Secretária da Receita Federal do Brasil;

Identi car todo o uxo de impostos e taxas incidentes no processo de Importação;

Avaliar o tratamento tributário da exportação.

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POLÍTICAS DE INCENTIVO AO COMÉRCIO

Diversos países trabalham com políticas especí cas para incentivar o comércio internacional e, cujos principais
mecanismos são incentivos scais, políticas de nanciamento e seguro de crédito. Por exemplo, no Brasil, existe um
conjunto de incentivos scais que bene cia os exportadores. A legislação tributária brasileira permite o ressarcimento,
ao exportador, dos impostos pagos sobre matérias-primas, produtos intermediários e embalagens que foram
adquiridos no mercado interno para compor o produto exportado. Segundo a legislação, não há incidência de COFINS
(Contribuição para o Fundo de Investimento Social) nem de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços) sobre as exportações, e o valor da receita de exportações de produtos manufaturados pode ser excluído da
receita operacional bruta para o cálculo do PIS (Programa de Integração Social).

Outro benefício é concedido pela modalidade de importação conhecida como Drawback, estabelecendo a suspensão
do pagamento de tributos sobre a importação de mercadorias que são utilizadas na fabricação, complementação ou
acondicionamento (embalagem) de produtos que serão exportados, e também sobre mercadorias que serão
importadas para serem bene ciadas e reenviadas ao mercado externo.

A legislação brasileira também isenta ou reduz o pagamento do Imposto de Renda na Fonte sobre despesas realizadas
no exterior com promoção, propaganda, pesquisa de mercado, aluguéis de stands em feiras, exposições e manutenção
escritórios comerciais, armazéns, depósitos e entrepostos etc.

Existe ainda o Drawback interno, modalidade scal que isenta as empresas industriais brasileiras de pagar IPI (Imposto
sobre Produtos Industrializados) sobre as mercadorias que são vendidas a outras empresas industriais brasileiras para
a produção ou acondicionamento de mercadorias que serão exportadas no prazo máximo de 1 ano.

Todos esses incentivos existentes, no Brasil, serão estudados no capítulo sobre a política brasileira de comércio
exterior.

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL

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Fonte da Imagem: Eric Isselee / Shutterstock

Subordinada ao Ministério da Fazenda, a Secretaria da Receita Federal é um dos principais intervenientes no comércio
exterior brasileiro, sendo responsável pelo desembaraço aduaneiro das mercadorias, ou seja, pela liberação das
mercadorias exportadas e importadas mediante atendimento das exigências scais.

Esse órgão opera o Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), que agrega as atividades de registro,
acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, conferindo mais agilidade, transparência e menores
custos às operações de comércio exterior.

Além disso, a SRF possui outras atribuições (glossário).

Assista ao vídeo da Receita Federal e conheça o novo


processo de exportação.
IMPOSTOS E TAXAS INCIDENTES NA IMPORTAÇÃO

Fonte da Imagem: Studio_G / Shutterstock

Quanto aos direitos alfandegários, o Brasil adotou, em janeiro de 1995, a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM),
baseada no Sistema Harmonizado de Designação e Codi cação de Mercadorias (SH).

Com a entrada em vigor da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, o Brasil passou a aplicar, na maioria dos

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produtos importados de países terceiros, o mesmo âmbito de direitos alfandegários que os restantes parceiros, sendo
que, periodicamente, são estabelecidas exceções (redução ou aumento temporário do imposto de importação) para os
produtos considerados sensíveis.

ALÉM DAS IMPOSIÇÕES ALFANDEGÁRIAS, HÁ TAMBÉM NECESSIDADE


DE PAGAMENTO DOS SEGUINTES ENCARGOS:

IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI)


Em geral, é calculado em uma base ad valorem, embora para certos produtos (por exemplo, da indústria vitivinícola e cervejeira)
seja calculado por um valor xo por unidade;

IMPOSTO SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS (ICMS)


As alíquotas desse tributo variam entre 7% e 25% consoante o estado de destino das mercadorias (em Santa Catarina, por
exemplo, a alíquota normal é de 17%, com exceção de alguns produtos previstos em lei própria). Ao contrário do imposto pago no
desembaraço aduaneiro que, como já foi mencionado, varia de estado para estado, desde janeiro de 2013 vigora uma alíquota
única de 4% em todos os estados nas operações interestaduais seguintes à respetiva importação. Essa alíquota única incide
sobre a primeira saída da mercadoria do estabelecimento importador para outro estado da Federação, desde que a mercadoria
não tenha sofrido industrialização ou, apesar de submetida à industrialização, o conteúdo de importação seja superior a 40%, e
não se aplica nas operações interestaduais com mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional;

CONTRIBUIÇÃO PARA OS PROGRAMAS DE INTEGRAÇÃO SOCIAL E DE FORMAÇÃO DO


PATRIMÓNIO DO SERVIDOR PÚBLICO (PIS IMPORTAÇÃO)
Alíquota de 1,65% para a quase totalidade das importações;

CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIAMENTO DA SEGURANÇA SOCIAL (COFINS


IMPORTAÇÃO)
Alíquota de 7,60% para a quase totalidade das importações.

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO NA IMPORTAÇÃO

Fonte da Imagem: Dashadima / Shutterstock

A Alíquota do Imposto de Importação tem por base a Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul.

O Imposto de Importação (II) incide sobre mercadoria estrangeira, bem como sobre bagagem de viajante e bens
enviados como presente ou amostra, ou a título gratuito. Para ns de incidência do imposto, considera-se estrangeira a
mercadoria nacional ou nacionalizada exportada, que retorne ao país, salvo se:

Enviada em consignação e não vendida no prazo autorizado;

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Devolvida por motivo de defeito técnico, para reparo ou substituição;


Por motivo de modi cações na sistemática de importação por parte do país importador;
Por motivo de guerra ou calamidade pública;
Por outros motivos alheios à vontade do exportador.

Há certas mercadorias onde não há


incidência de imposto. São elas:

Fonte da Imagem:

Mercadoria estrangeira que, corretamente descrita nos documentos de transporte, chegar ao país por erro inequívoco
ou comprovado de expedição, e que for redestinada ou devolvida para o exterior.

Fonte da Imagem:

Mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine à reposição de outra anteriormente
importada que se tenha revelado, após o desembaraço aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o m a que se
destinava, desde que observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda.

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Fonte da Imagem:

Mercadoria estrangeira que tenha sido objeto da pena de perdimento.

Fonte da Imagem:

Mercadoria estrangeira devolvida para o exterior antes do registro da declaração de importação, observada a
regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda.

Fonte da Imagem:

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Embarcações construídas no Brasil e transferidas por matriz de empresa brasileira de navegação para subsidiária
integral no exterior, que retornem ao registro brasileiro, como propriedade da mesma empresa nacional de origem;

Fonte da Imagem:

Mercadoria estrangeira avariada ou que se revele imprestável para os ns a que se destinava, desde que seja destruída
sob controle aduaneiro, antes do desembaraço aduaneiro, sem ônus para a Fazenda Nacional;

Fonte da Imagem:

Mercadoria estrangeira em trânsito aduaneiro de passagem, acidentalmente destruída.

FATO GERADOR

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Fonte da Imagem: Vikpit / Shutterstock

O fato gerador do Imposto de Importação é a entrada de mercadoria estrangeira no território aduaneiro. Para efeito do
cálculo do imposto, considera-se ocorrido o fato gerador na data do registro da Declaração de Importação de
mercadoria despachada para consumo ou, nos casos previstos em lei, no dia do lançamento do correspondente crédito
tributário. Não constitui fato gerador do imposto a entrada no território aduaneiro:

Do pescado capturado fora das águas territoriais do país, por empresa localizada no seu território, desde que
satisfeitas as exigências que regulam a atividade pesqueira;

De mercadoria à qual tenha sido aplicado o regime de exportação temporária, ainda que descumprido o regime.

Fonte da Imagem: Yuriy Vlasenko / Shutterstock

A taxa de câmbio utilizada para a conversão do valor da mercadoria expresso em moeda estrangeira para a moeda
nacional (para efeito de cálculo dos tributos incidentes na importação) é aquela vigente na data em que se considerar
ocorrido o fato gerador. Essa taxa é diariamente disponibilizada no Siscomex, e é xada com base no fechamento do
dia anterior da cotação de venda da respectiva moeda.

Em relação à alíquota do Imposto de Importação (glossário), a legislação brasileira prevê a utilização de alíquota
especí ca, ad valorem, ou a conjugação de ambas. A alíquota especí ca é um valor xo aplicado por unidade de
medida da mercadoria. As alíquotas do Imposto de Importação constam da TEC/NCM. Atualmente, prevalece a
utilização da alíquota ad valorem, não existindo determinação de aplicação de alíquotas especí cas na TEC.

VEJAMOS, AGORA, O FATO GERADOR DE ALGUNS ENCARGOS


TRIBUTÁRIOS:

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IPI
O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados e tem como fato gerador, na importação, o
desembaraço aduaneiro de produto de procedência estrangeira. A base de cálculo do IPI é o valor aduaneiro da mercadoria
acrescido do montante do Imposto de Importação. As alíquotas do IPI, na importação, são as mesmas aplicáveis nas operações
no mercado interno, e constam na Tabela de Incidência do IPI (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28/12/2006. Em geral, as
alíquotas são ad valorem; entretanto, alguns produtos (por exemplo, chocolates, bebidas, cigarros e fumo), sujeitam-se, por
unidade ou por determinada quantidade de produto, ao imposto xado em reais.

O IPI está regulamentado pelo Decreto nº 4.544, de 26/12/2002. Na importação, o IPI também é recolhido por ocasião do registro
da DI. Observa-se que as importações de bens a que se apliquem os regimes de tributação especial ou simpli cada são isentas
do IPI. Além disso, aplica-se ao IPI o mesmo regime de tributação aplicado ao II, desde que satisfeitos os requisitos e condições
exigidos para a concessão de benefício análogo, se houver, relativo ao II.

PIS/PASEP E COFINS
A Lei 10.865, de 30 de abril de 2004, instituiu a Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do
Patrimônio do Servidor Público, incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços (PIS/PASEP‑Importação), e a
Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do
Exterior (COFINS‑Importação).

No caso de importação de mercadorias, as hipóteses de incidência, o fato gerador e a data da ocorrência do fato gerador das
contribuições são as mesmas que as observadas para o Imposto de Importação. Salvo exceções previstas na legislação, as
alíquotas são de 1,65% para o PIS/Pasep-Importação e de 7,6% para a COFINS-Importação. A base de cálculo das contribuições é
o valor aduaneiro, acrescido do valor do ICMS e do valor das próprias contribuições.

AFRMM
O AFRMM (Adicional de Frete para a Renovação da Marinha Mercante) é um instrumento de ação político-governamental que se
destina a atender aos encargos da intervenção da União no apoio ao desenvolvimento da marinha mercante e da indústria de
construção e reparação naval brasileiras.

O fato gerador do AFRMM é o início efetivo da operação de descarregamento da embarcação em porto brasileiro.

O AFRMM é calculado sobre a remuneração do transporte aquaviário, aplicando-se as seguintes alíquotas:

25% na navegação de longo curso;


10% na navegação de cabotagem;
40%¨na navegação uvial e lacustre, quando do transporte de granéis líquidos nas regiões Norte e Nordeste.

CIDE-COMBUSTÍVEIS
Instituída pela Lei nº 10.336/01 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10336.htm), a Contribuição de Intervenção
no Domínio Econômico — Combustíveis (Cide-Combustíveis) incide sobre a importação de petróleo e seus derivados, gás natural
e seus derivados, e álcool etílico combustível, tendo como fato gerador as operações de importação de:

gasolina e suas correntes;


diesel e suas correntes;
querosene de aviação e outros querosenes;
óleos combustíveis;
gás liquefeito de petróleo, inclusive o derivado de gás natural e de nafta;
e álcool etílico combustível.

A base de cálculo da Cide-Combustíveis é a quantidade dos produtos sujeitos a sua incidência, importados ou comercializados no
mercado interno, expressa na unidade de medida estabelecida para cada produto.

O pagamento da Cide-Combustíveis deve ser efetuado na data do registro da Declaração de Importação. A Instrução Normativa
SRF nº 422, de 17 de maio de 2004 (http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?
visao=anotado&idAto=15323), e alterações posteriores, dispõem sobre a incidência, apuração e exigência da CIDE-Combustíveis,
bem como tabelas de unidades de medidas estatísticas para os produtos sujeitos à incidência da Contribuição.

ICMS

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O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) é um tributo de competência estadual que incide
sobre a movimentação de produtos no mercado interno e sobre serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação. Esse imposto incide também sobre os bens importados em geral, a m de promover tratamento tributário
isonômico para os produtos importados e os nacionais.

O ICMS também é um tributo não cumulativo, sendo o valor pago, no momento da importação, creditado pelo importador para
compensação com o imposto devido em operações que ele realizar posteriormente e que forem sujeitas a esse tributo. Esse
tributo atende ainda ao princípio da seletividade, pois o ônus do imposto é diferente em razão da essencialidade do produto. Isso
faz com que as alíquotas sejam variáveis, podendo ir de zero, para os produtos essenciais, a 25%, em alguns casos.

O Brasil é uma República Federativa e, em razão de não haver uma regulamentação única para esse imposto, cada um dos 26
estados e o Distrito Federal tem sua própria legislação, o que dá origem a 27 regulamentações sobre o ICMS, com diversas
alíquotas e tratamentos tributários diferenciados.

Você poderá ter acesso à legislação e às alíquotas do ICMS, referentes a cada estado brasileiro e ao Distrito Federal, por meio do
endereço eletrônico das Secretarias de Fazenda de cada um deles. Em caso de dúvidas, contate diretamente a respectiva
Secretaria de Fazenda.

SISCOMEX
Essa taxa é devida ao ato de registro da Declaração de Importação (DI) no SISCOMEX, conforme especi cado na Lei No. 9.716, de
26 de novembro de 1998 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9716.htm). Assim, a Taxa de Utilização do Siscomex tem
como fato gerador a utilização desse sistema. A taxa é devida independentemente da ocorrência de tributo a recolher, sendo
debitada em conta corrente, juntamente com os tributos incidentes na importação.

TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DA EXPORTAÇÃO

Fonte da Imagem:

Dentro do princípio mundialmente aceito de não se exportar tributos, o governo brasileiro tem procurado desonerar das
exportações os tributos nacionais, permitindo às empresas ofertarem seus produtos a preços competitivos no
mercado internacional.

A desoneração scal ao longo da cadeia produtiva tem uma importância fundamental na composição nal do preço de
exportação. Por isso, é aconselhável que o exportador acompanhe continuamente a legislação referente ao assunto.

Os principais tributos de exportação são:

Imposto de Exportação; (glossário)

ICMS nos Processos de Exportação; (glossário)

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IPI na Exportação; (glossário)

PIS/COFINS Aplicado à Exportação. (glossário)

ATIVIDADE

Para nalizarmos nossa aula, responda a questão a seguir:

A União Federal institui Imposto de Importação com alíquotas menores para as mercadorias importadas por uns
estados, em relação a outros, sob a alegação de que aqueles estados são mais pobres e os demais, ricos. Essa
diferenciação é legítima? Por que?

Resposta Correta

Glossário
ATRIBUIÇÕES

Outras atribuições da SRF incluem:

Planejar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as atividades de administração tributária federal, incluindo as que se referem
às tarifas de importação e exportação;
Propor medidas de aperfeiçoamento e regulamentação da legislação tributária federal e outras de política scal e tributária;
Interpretar e aplicar a legislação scal e correlata, relacionada com sua área de atribuição;
Acompanhar a execução da política tributária e scal e estudar os efeitos na economia do país;
Proceder ao julgamento de processos scais;

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Dirigir, supervisionar, orientar e coordenar os serviços de scalização, cobrança, arrecadação, recolhimento e controle dos demais
tributos e rendas da União, salvo quando tais atribuições forem cometidas a outros órgãos.

BASE DE CÁLCULO

A base de cálculo do imposto, ou seja, o valor sobre o qual é aplicada a alíquota visando a determinar o valor do imposto, é:

Quando a alíquota for especí ca, a quantidade de mercadoria expressa na unidade de medida indicada na tarifa;

Quando a alíquota for ad valorem, o valor aduaneiro apurado, segundo normas do artigo VII, do Acordo Geral sobre Tarifas
Aduaneiras e Comércio (GATT).

IMPOSTO DE EXPORTAÇÃO

O I.E., previsto na Constituição Federal, art. 153, inciso II, incide sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados,
entendidos como sendo produtos de procedência estrangeira que foram importados a título de nitivo. Cabe ao Poder Executivo
relacionar os produtos sujeitos ao imposto.

A regra é a não incidência, a isenção ou a alíquota zero para o IE, tendo em vista que a incidência desse tributo diminuiria a
competitividade do produto nacional no mercado internacional.

Você pode consultar o site da Secretária da Receita Federal (http://idg.receita.fazenda.gov.br/) para saber mais sobre o imposto
de exportação. Lá poderá obter informações sobre leis e decretos relacionados a esse imposto.

ICMS NOS PROCESSOS DE EXPORTAÇÃO

Imposto sobre a circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação.

Por força constitucional (Art. 155, inciso X-a da Constituição Federal), o ICMS não incide sobre operações que destinem ao
exterior de produtos industrializados, excluídos os semielaborados de nidos em lei complementar.

A Lei Complementar nº 87/96 de 13/09/96, conhecida como Lei Kandir, teve impactos positivos na cadeia produtiva, pois
desonerou da cobrança do ICMS, as exportações de produtos primários e semielaborados, a aquisição de bens de capital, a
energia consumida e os bens de uso e consumo das empresas.

IPI NA EXPORTAÇÃO

Por força de imunidade constitucional (Art. 153, § 3º, inciso III da Constituição Federal), o IPI não incidirá sobre produtos
industrializados destinados ao exterior.

Para saber mais sobre o Imposto de Produtos Industrializados, acesse o site da Secretaria Receita Federal. Lá você poderá obter
informações sobre Leis, Decretos, Instruções Normativas, Atos Declaratórios, Regulamentos e Incentivos à Exportação
relacionados a esse imposto.

PIS/COFINS APLICADO À EXPORTAÇÃO

A COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) é uma contribuição social que se destina ao exclusivo
nanciamento das despesas com atividades- m das áreas de Saúde, previdência e assistência social.

O PIS (Programa de Integração Social) é uma contribuição destinada a nanciar o programa de seguro-desemprego e o abono

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anual aos empregados.

Para saber mais sobre a COFINS e o PIS, acesse o site da Secretaria da Receita Federal. Lá você poderá obter informações sobre
Leis, Medidas Provisórias, Decretos e Instruções Normativas, Atos Declaratórios, Portarias e Incentivos Fiscais relacionados a
esses tributos.

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