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DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E

O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA:


DICAS E BRINCADEIRAS!
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E O TEA: DICAS E BRINCADEIRAS!!
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ÍNDICE

3 INTRODUÇÃO

4 DICAS E BRINCADEIRAS

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E TEA:


5 DICAS E BRINCADEIRAS!

8 A PSICOMOTRICIDADE NO ESPECTRO AUTISTA

DESTRO OU CANHOTO? DIREITO OU


10 ESQUERDO?

ATIVIDADES DIVERSAS QUE ESTIMULAM


14 A LATERALIDADE
.

17 DICAS DE BRINCADEIRAS

18 REFERÊNCIAS

2
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR E O TEA: DICAS E BRINCADEIRAS!
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INTRODUÇÃO

A Psicomotricidade tem um papel essencial no desenvolvimento


das crianças em sala de aula, sobretudo na primeira infância.

Sua importância é ainda maior para os alunos com Transtorno


do Espectro Autista (TEA), pois facilita as formas de
comunicação com outros coleguinhas e amplia a sua noção de
espaço.

Com a psicomotricidade, educadores compreendem de forma


mais eficaz o desenvolvimento neuromotor, psicomotor e afetivo
dos pequenos. Seu conceito também reforça a importância dos
jogos e das músicas no processo de aprendizagem e melhora a
relação das crianças com o próprio corpo, intensificando, não
apenas a comunicação oral, mas a gestual.

Entender esta ferramenta é fundamental, assim como aplicá-la


corretamente. Nas páginas a seguir, você encontrará
informações que o ajudarão saber mais sobre a teoria e a
prática da psicomotricidade. Boa leitura!

.
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DICAS E BRINCADEIRAS

PEGAR BOLA
A brincadeira em questão consiste em chamar a criança
para jogar uma bola até você. Procure estimular o pequeno
demonstrando que está interagido com a atividade.

BANDA ESCOLAR
Objetivos: trabalhar a discriminação e percepção auditiva,
identificação das ações, localização de sons etc. A cada toque
de determinado instrumento os alunos brincam com um objeto
ou fazem algum movimento.
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CARTÃO ANIMADO
A ideia é colar imagens de um herói ou integrante de um
desenho animado em cartõezinhos para que a criança possa
unir os pares semelhantes. Confira a seguir, todas as dicas de
atividades completas!

DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR
E TEA: DICAS E BRINCADEIRAS!
Todos sabemos que é nos movimentos das crianças que se articula
toda sua afetividade, desejos e suas possibilidades de comunicação.

O QUE É PSICOMOTRICIDADE?

No princípio, a psicomotricidade era utilizada apenas na. correção de


alguma debilidade, dificuldade ou deficiência. Esse conceito ainda
está em formação, já que à medida que avança e é aplicada, vai-se
entendendo os distintos e variados campos. Hoje, vai mais longe: a
psicomotricidade ocupa um lugar importante no desenvolvimento
infantil, sobretudo na primeira infância, em razão de que se reconhece
que existe uma grande interdependência entre os desenvolvimentos
motores, afetivos e intelectuais.

A psicomotricidade, como estimulação aos movimentos da criança,


tem como meta:
 Motivar a capacidade sensitiva através das sensações e relações
entre o corpo e o exterior (o outro e as coisas);
Cultivar a capacidade perceptiva através do conhecimento dos
movimentos e da resposta corporal;
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Organizar a capacidade dos movimentos representados ou


expressos através de sinais, símbolos e da utilização de objetos
reais e imaginários;

Fazer com que as crianças possam descobrir e expressar suas


capacidades, através da ação criativa e da expressão da emoção;

Ampliar e valorizar a identidade própria e a autoestima dentro da


pluralidade grupal;

Criar segurança e expressar-se através de diversas formas como


um ser valioso, único e exclusivo;

Criar uma consciência e um respeito com relação à presença e ao


espaço dos demais.

Considerando-se que na primeira infância existe uma forte


correlação entre os desenvolvimentos motores e intelectuais,
é de suma importância a estimulação do desenho infantil.

Se a criança tem vontade de desenhar, anime-a sempre


para que o faça. Quanto mais a criança desenhar, ela se
aperfeiçoará, e mais benefícios se notará no seu
desenvolvimento.
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O desenho facilita e faz evoluir a criança na:
Psicomotricidade fina;
Aprendizagem (leitura e escrita);
Confiança em si mesma;
Exteriorização de suas emoções, sentimentos e sensações;
Comunicação com os demais e consigo mesma;
Criatividade;
Formação da sua personalidade.

A Psicomotricidade está associada à afetividade e à


personalidade, porque o indivíduo utiliza seu corpo para
.
demonstrar o que sente.

Na Educação Infantil, a criança busca experiências em seu próprio


corpo, formando conceitos e organizando o esquema corporal.
A abordagem da Psicomotricidade irá permitir a compreensão da
forma como a criança toma consciência do seu corpo e das
possibilidades de se expressar por meio desse corpo, localizando-se
no tempo e no espaço.

O trabalho da educação psicomotora com as crianças deve prever a


formação de base indispensável ao seu desenvolvimento motor,
afetivo e psicológico, dando oportunidade para que por meio de jogos,
de atividades lúdicas, se conscientize sobre seu corpo.
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Através da recreação a criança desenvolve suas aptidões perceptivas


como meio de ajustamento do comportamento psicomotor.

Bons exemplos de atividades físicas são aquelas de caráter


recreativo, que favorecem a consolidação de hábitos, o
desenvolvimento corporale mental, a melhoria da aptidão física, a
socialização, a criatividade; tudo isso visando à formação da sua
personalidade.

A PSICOMOTRICIDADE NO
ESPECTRO AUTISTA

A Psicomotricidade no Espectro Autista é uma tarefa bem complexa


de se trabalhar, e isto não é novidade, pois os alunos com Transtorno
do Espectro Autista encontram muitas dificuldades com seus
esquemas corporais, sobretudo, com suas habilidades psicomotoras.

No Espectro Autista, o cuidado que se deve ter está na preocupação


que educadores devem exercer através de práticas que valorizem
todo o conjunto de ações do pequeno.

Quando a criança atinge determinada autonomia sobre o seu corpo, o


profissional deve tomar outras direções.

A medida com que a criança com TEA cresce, maiores são os


cuidados que se deve ter em relação ao que causa dificuldade.

O papel do professor é sem dúvida importantíssimo na hora das


atividades psicomotoras em sala de aula, pois elas devem incidir com
alguma barreira para o aluno com Transtorno do Espectro Autista.

O motivo é simples: é preciso analisar a habilidade psicomotora dos


alunos com TEA.

PEGADAS

Objetivos: reconhecimento do pé direito e esquerdo, identificação lat-


eral, trabalhar o equilíbrio, precisão nos passos, coordenação motora
global e interação com os demais alunos.
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O professor desenha ou cola pegadas no chão com a ajuda dos


alunos, que poderão colorir as pegadas. Posteriormente, o educando
anda sobre elas, alternando o pé direito e o pé esquerdo. Durante a
brincadeira, o professor poderá sugerir outros movimentos. Como
alternativa, poder-se utilizar solas de sapatos velhos.

BANDA ESCOLAR

Objetivos: trabalhar a discriminação e percepção auditiva,


identificação das ações, localização de sons, orientação espacial,
capacidade de atenção e memorização e interação social.

Utilizam-se vários instrumentos musicais (pandeiro, chocalho,


triângulo, tambores, flauta etc.). A cada toque de determinado
instrumento os alunos brincam com um objeto ou fazem algum
movimento. Por exemplo: quando tocar o tambor os alunos brincam
com a bola, quando tocar o triângulo, fazem movimentos com as
mãos.

AMIZADE DO ALFABETO

Objetivos: trabalhar a afetividade, socialização, estimular a


imaginação, comunicação, expressão e linguagem e desenvolver a
coordenação espacial.
Todos sentam, fazendo um círculo. Alguém inicia falando: “Gosto do
meu amigo da esquerda com “A” porque ele é atencioso”. O próximo
aluno deverá seguir a sequência, dizendo: “Gosto do meu amigo da
.
esquerda com “B” porque ele é bondoso”. E assim por diante.

BRINCADEIRA DE ESPIÃO

Objetivos: desenvolver a atenção, observação e detalhamento,


1 a afetividade, socialização e criatividade e expressão corpo-
estimular
ral e imagem corporal.
Dividir o grupo em duplas. Cada integrante da dupla observará bem a
outra pessoa e vice-versa. Os dois viram de costas, e cada um fará
uma mudança no visual.
2 se voltam um de frente para o outro e tentam descobrir o que
Os dois
mudou. Pode-se alternar a brincadeira, fazendo mudanças no
ambiente ou na própria disposição dos alunos.
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SOMANDO AS DIFERENÇAS

Objetivos: discriminação visual e


percepção, desenvolver a linguagem,
comunicação, classificação e
generalização e trabalhar valores da
diversidade para inclusão escolar.

Reunir diversos objetos que sejam


opostos. Por exemplo: um bloco
pequeno e um grande, um copo alto e
outro baixo.

Pedir aos participantes para formarem


pares com os objetos opostos e depois
descreverem os atributos que tornam
os objetos opostos, enfatizando as
qualidades em suas diferenças.

DESTRO OU CANHOTO?
DIREITO OU ESQUERDO?
Conheça a importância da Lateralidade para a
criança e veja atividades para desenvolvê-la!

Você sabia que a Lateralidade está totalmente ligada a aprendizagem


infantil? Isso porque as habilidades psicomotoras ajudam no processo de
percepção, escrita, visão e até audição! .

Durante o crescimento, naturalmente se define uma dominância lateral na


criança: será mais forte, mais ágil do lado direito ou do lado esquerdo.

A lateralidade corresponde a dados neurológicos, mas também é


influenciada por certos hábitos sociais. O conhecimento “esquerda e
1 decorre da noção de dominância lateral.
direta”

Mas quando ouvimos esta palavra, na maioria das vezes não sabemos a
sua importância.

2 você aprenderá um pouco sobre LATERALIDADE e suas


A seguir
definições, como desenvolvê-la e ainda DICAS DE ATIVIDADES
PRÁTICAS para ajudar os pequenos neste processo!
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O QUE É LATERALIDADE?

Define-se como uma dominância lateral na criança, sendo mais forte,


mais ágil do lado direito ou do lado esquerdo, vai depender de cada
um, ou seja, é o domínio de um lado do corpo sobre o outro.

Quando somos bebês, podemos dizer que somos ambidestros, já que


utilizamos ambas as mãos, sendo difícil perceber se seremos destros,
canhotos ou ambidestros para a vida toda.

Ainda não se sabe ao certo o que provoca esse fenômeno, mas alguns
pesquisadores acreditam ser de natureza genética. Dessa forma, estudos
mostram que pais destros só terão filhos canhotos em 9,5% dos casos.

O mesmo não acontece com pais canhotos, estes apresentam uma alta
probabilidade de ter filhos canhotos, ou seja, 26%.

COMO SE DESENVOLVE?

Durante o desenvolvimento do ser humano (por volta dos 6 aos 8 anos de


idade) a Lateralidade se manifesta. Apesar de ser congênita, ela não
surge de forma súbita, mas sim aos poucos.

A predileção não ocorre só por uma das mãos, mas sim também por um
dos pés ou ainda por um dos olhos, tais fenômenos vão se revelando
gradualmente.

As crianças expressam a preferência por uma das mãos em suas


atividades, principalmente nas escolas onde são trabalhados o
.
desenvolvimento cognitivo e práticas relacionadas à psicomotricidade.
Este fenômeno é dirigido pelo cérebro.

Sabe-se que no passado, crianças canhotas (que apresentam habilidades


com a mão esquerda) sofreram bastante, uma vez que eram
consideradas anormais, principalmente na escola, onde eram
severamente punidas, com seus braços esquerdos atados pelos
1
professores.

Hoje, especialistas alertam e afirmam que canhotos não devem ser


reprimidos, pois esta atitude pode provocar sérios danos à criança, uma
vez que seus movimentos estão ligados diretamente à área cerebral.
2 uma criança canhota a usar o lado direito pode trazer graves
Obrigar
problemas de aprendizagem e de orientação espacial.
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Há ainda a Lateralidade Cruzada, quando se apresenta a mão esquerda


predominante, ao mesmo tempo em que a perna direita é a que se
destaca; ou melhor: um canhoto com olho direito predominante. Crianças
que apresentam esses fenômenos necessitam se submeter a um
processo de organização da sua psicomotricidade, ou seja, de
autocontrole muscular para sintonizar suas predileções através de
atividades escritas, visuais e motoras, já que, podem apresentar
distúrbios de aprendizagem, segundo pesquisas realizadas por
especialistas.

COMO OBSERVAR?
.
Quando a criança percebe que trabalha naturalmente com aquela mão,
guardará sem dificuldade que aquela mão é a esquerda ou a direita
(ALVES, 2010).

A lateralidade segundo Oliveira (1997), é a propensão que o ser humano


possui, de utilizar preferencialmente, mais um lado do corpo do que o
1 em três níveis: mão, olho e pé. Existe a dominância de um dos
outro
lados, este apresenta maior força muscular, mais precisão e mais
rapidez.

De acordo com Negrine (1986), a lateralidade relaciona-se ao esquema


interno do indivíduo que o capacita a utilizar um lado do corpo com
maior facilidade que o outro, em atividades que exijam habilidade,
caracterizando-se por uma assimetria funcional.
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O autor enfatiza a lateralidade somente quanto à habilidade da mão, do


pé e do olho. Já Romero (1988) afirma que a lateralidade deve ser
considerada também em nível auditivo.

O conhecimento do processo de lateralização é muito importante para os


profissionais da Educação em geral e, em especial, para os atuantes na
área de Educação Física; pois, segundo Negrine (1986), o aspecto
fundamental no desenvolvimento da lateralidade é que a criança não seja
forçada a adotar esta ou aquela postura, mas que se criem situações em
que ela possa expressar-se com espontaneidade e, a partir da
experiência vivenciada com o próprio corpo, defina o seu lado dominante
sem pressões de qualquer ordem do meio exterior

Lateralidade é a capacidade de se vivenciar as noções de


direita e esquerda sobre o mundo exterior, independente da
sua própria situação física.

A boa e correta definição da lateralidade caminha junto com uma boa


escrita, envolvendo a orientação espacial e temporal. Observar os gestos
das crianças em situações do cotidiano, como por exemplo, ao:

Recortar: a mão dominante segura à tesoura e a outra o papel;


Encher um copo de água, a mão dominante abre a torneira e a outra
segura o copo; .
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Pentear o cabelo;
Organizar seu material na mochila;
Escovar os dentes, a mão dominante será a que apertará o creme
dental sobre a escova, e também a que fará os movimentos de
escovação.

ATIVIDADES DIVERSAS QUE


ESTIMULAM A LATERALIDADE

LOCOMOTORAS

As atividades locomotoras possibilitam ao corpo se deslocar no espaço.


Envolvem atividades de rolar para frente, para trás, para o lado, rastejar,
caminhar, correr, saltar e saltitar.

Exemplos práticos:

Caminhar na ponta dos pés;


Caminhar livremente sem esbarrar nos colegas;
Caminhar sobre linhas desenhadas no chão;
Caminhar primeiro de olhos abertos e, em seguida, de olhos fechados;
Caminhar como um anão e como um gigante;
Caminhar atravessando obstáculos;
Saltar só com o pé direito, depois só com o pé esquerdo, com
movimentação acelerada e lentamente.
Saltar obstáculos, ora pisando em todos, ora saltando um,
saltando dois etc.
Saltar desviando de obstáculos;
Saltar para dentro de um arco e depois para fora dele;
Saltar no mesmo lugar, com os pés juntos: para frente, para trás,
para um dos lados, para o outro;
Correr, livremente, movimentando todo o corpo;
Correr, acompanhando o ritmo de palmas;
Correr, chutando um objeto;
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Imitar o pulo do sapo, do macaco, a minhoca se arrastando, o peixe
nadando (peça também para que imite os sons conhecidos,
exercitando a memória);

Saltar uma corda balançando: com os pés juntos, alternando


um pé e outro.

NÃO-LOCOMOTORAS

As atividades não-locomotoras não envolvem mudança de um ponto para


outro no espaço. Exemplos: equilibrar, flexionar, estender, torcer,
balançar, chacoalhar, girar e relaxar. Exemplos práticos:

Balançar partes do corpo, exemplos: balançar somente os braços,


só uma perna, só a cabeça;
Equilibrar-se com os braços erguidos e os olhos fechados;
Equilibrar-se na ponta dos pés;
Flexionar as pernas, braços e tronco;
Morto-vivo.

ATIVIDADES LÚDICAS E SENSORIAIS

Atividades lúdicas e sensoriais são utilizadas para ajudar a criança a


explorar de forma divertida a si mesmo e o mundo ao seu redor.
Os primeiros anos de vida oferecem novas experiências para que sejam
estimulados todos os sentidos: a visão, a audição, o tato, o olfato e o
paladar. Portanto, estimulá-los faz parte do desenvolvimento da criança.
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Exemplos práticos:

Jogos de memória;
Recorte e colagem (papel picado, grãos, contas);
Rasgar papéis com as mãos;
Amassar os papéis picados;
Massinhas de modelar.
Argila;
Brincar de faz-de-conta;
Mímicas: rir, chorar, dar gargalhadas, fazer caretas, piscar;
Dançar;
Reconhecer e nomear partes do seu corpo e dos outros;
Reconhecer os sabores: doce, salgado, amargo, azedo;
Reconhecer as temperaturas: frio, quente, gelado;
Participar de brincadeiras rimadas e ritmadas, cantigas de roda,
canções folclóricas;
Identificar cores;
Ajudá-la no desenvolvimento do vocabulário, encorajando-a na
identificação das atividades realizadas nas tarefas diárias;

Brincadeiras com bolas, petecas, balões, água, massa para


desenvolver a percepção tridimensional, a percepção de
distância e orientação espacial;
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DICAS DE BRINCADEIRAS

BRINCAR DE ROBÔ

As atividades não-locomotoras não envolvem mudança de um ponto


para outro no espaço. Exemplos:

Material: humano.
Formação: duplas.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: uma criança é o robô e seu parceiro é o guia.
Auxiliados pela professora, combinam sinais de movimentação do
robô. Por exemplo, se o guia tocar o lado esquerdo da cabeça do
robô, esse vira para a esquerda; se tocar o lado direito, vira à direita;
se tocar o alto da cabeça, o robô abaixa, e assim por diante. Algum
tempo depois, invertem-se os papéis, sendo que o guia vira robô, e o
robô vira guia. Depois disso, a brincadeira é feita com deslocamentos.
As duplas combinam os sinais de movimentação. Por exemplo, um
toque na parte de trás da cabeça é sinal para o robô ir adiante; um
toque nos ombros é sinal para que ele pare.

CONTROLAR O JORNAL NO PÉ

Material: bolinha de jornal.


Formação: em equipe e em coluna.
Objetivo: desenvolver a lateralidade.
Desenvolvimento: O aluno deverá ir chutando a bolinha com um dos
pés até um ponto determinado e voltar chutando a bolina com o outro
pé. Entrega o papel para o próximo colega de sua equipe, que deverá
fazer o mesmo e assim sucessivamente.
Variação: O organizador deverá entregar uma bolinha de papel para
cada equipe, o primeiro aluno de cada equipe, deverá deslocar em
linha reta até um ponto determinado, controlando o papel nos pés,
trocando a bolinha do pé direito para esquerdo. Ir e voltar fazendo o
mesmo movimento, não podendo chutar o papel, deverá apenas
andar.
Entrega o papel para o próximo colega de sua equipe, que deverá
fazer o mesmo e assim sucessivamente.
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REFERÊNCIAS

FONSECA, V. Psicomotricidade e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed,


2008
.
ROSA NETO, F. Manual de avaliação motora. Porto Alegre: Artmed, 2002.
LE BOULCH, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor do Nascimento até 6
anos - A Psicocinética na Idade Pré-Escolar. Porto Alegre: Artes Médicas,
1985;

FONSECA, V. Psicomotricidade, perspectivas multidisciplinares. Porto


Alegre, ARTMED, 2004;

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Transformando pelo conhecimento
www.rhemaeducacao.com.br

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