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I – Dos Fatos
II – Dos Direitos
A – Do pedido de reintegração
O Reclamante laborava seis dias na semana, das 18h às 3h30, sendo seu intervalo
para refeição de apenas 40 minutos, perfazendo assim, mais de 8 horas diárias
trabalhadas, sem receber hora extra. A lei regulamenta a jornada de trabalho não
superior a 8 horas diárias, conforme artigo 7º, inciso XIII da Constituição Federal e
artigo 58, caput, da CLT. Sendo assim, é cabível o pagamento da hora extrapolada,
ocorrida no decorrer de seu contrato de trabalho, aplicando-se a remuneração de
50% à hora normal, nos moldes artigo 59, caput, e § 1º da CLT, bem como a
aplicação dos devidos reflexos nas verbas rescisórias.
O Reclamante laborava no horário das 18h às 3h30, assim, sua jornada contemplava
o horário noturno, sem receber por isso o devido adicional. É regulado o trabalho
noturno a todos os trabalhadores urbanos que tenham a sua jornada entre as 22
horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte, conforme artigo 73, § 2º da CLT,
sendo devida sua remuneração com o acréscimo de 20%, conforme artigo 7º, inciso
IX, da CF e artigo 73, caput da CLT. Sendo assim, requer-se o pagamento do
adicional noturno com o devido acréscimo de 20% sobre a hora noturna, bem
como aplicação dos devidos reflexos nas verbas rescisórias.
Requer-se que a Reclamada seja notificada para que, querendo, apresente defesa
até a audiência, sob pena de revelia.
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Local e data
Advogado ...
OAB nº ...