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I – MÉRITO
O reclamante foi demitido por justa causa apesar de não ter feito nada de errado. Consta
ainda em sua CTPS, o registro de que o reclamante foi dispensado por justa causa em razão
de CONDUTA INADEQUADA.
Nos termos do art. 842 da CLT, constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho
pelo empregador o rol de alíneas do art. 482 da CLT, especificando as condutas pelo qual o
empregador poderá demitir por justa causa, entretanto não há nas alíneas a razão.
Ademais o reclamante afirma que foi despedido por justa causa apesar de não ter feito nada
que a justificasse e conforme dispõe a Súmula 212 do TST, o ônus de provar o término do
contrato de trabalho quando negados a prestação de serviços e o despedimento é do
empregador, que no caso em tela se manteve inerte.
Diante o exposto, requer seja afastado a justa causa da demissão.
O reclamante foi dispensado por justa causa e recebeu apenas o saldo salarial do último
mês.
Entretanto, após o afastamento da justa causa do reclamante, são devidas verbas rescisórias
contratuais de:
a) Aviso prévio indenizado a luz do art. 487 da CLT, de 30 dias com a integração desse
período no seu tempo de serviço e reflexos nas verbas contratuais e Resilitórias.;
b) Férias proporcionais de 5/12 (cinco doze avos) acrescido do terço constitucional, conforme
súmula 328 do TST, art. 7º XVII da CF e súmula 171 do TST.
c) Décimo terceiro proporcional de 4/12 (quatro doze avos) conforme art. 3º da Lei nº
4.090/1961.
Diante o exposto, requer a procedência dos pedidos das verbas rescisórias descritas
anteriormente.
O reclamante tinha jornada de trabalho das 20 (vinte) horas às 5 (cinco) horas, de segunda a
sábado. Assim, depreende-se de que sua jornada eram de 48 (quarenta e oito) horas
semanais.
O reclamante requer, as horas extras devidas com adicional de 50% (cinquenta por cento)
superior da hora normal, haja vistas o labor superior de 44 horas semanais em 4 (quatro)
horas, sendo devidas essas horas extras, conforme dispõe o art. 59, § 1º da CLT,
art. 58, CLT e art. 7º, XIII, CRFB/88.
O reclamante laborou de segunda-feira a sábado das 20h às 5h, com intervalo de 20 minutos
para a refeição.
O reclamante exercia função de técnico de informática com salário de R$ 1.200,00 (hum mil e
duzentos reais), entretanto em sua CTPS consta a função de auxiliar de serviços gerais.
Consta na convenção coletiva da categoria do reclamante que o piso normativo para a
função desempenhada de fato o valor de R$ 1.800,00 (hum mil e oitocentos reais).
I.7 – Indenização por Dano Moral pela anotação da penalidade na CTPS do autor.
O reclamante exibiu sua CTPS na qual consta na parte destinada a anotações gerais, de que
o reclamante foi dispensado por justa causa em razão de conduta inadequada.
Ademais, acreditando que seja afastado a justa causa pelas razões de fato e de direito
alhures, requer que seja retificada a CTPS do reclamante a fim de que seja retirado a
anotação de “conduta inadequada”.
Diante todo exposto, requer a condenação do reclamado ao pagamento de Dano Moral pela
anotação de penalidade na CTPS do autor, conforme dispõe o art. 223-C da CLT.
II – PEDIDOS
c) pagamento das férias proporcionais de 5/12 (cinco doze avos) acrescido do terço
constitucional, conforme súmula 328 do TST, art. 7º XVII da CF e súmula 171 do TST.
d) pagamento do décimo terceiro proporcional de 4/12 (quatro doze avos) conforme art. 3º da
Lei nº 4.090/1961.
g) as horas extras devidas com adicional de 50% superior da hora normal, haja vistas o labor
superior de 44 horas semanais de 4 horas, sendo essas horas extras, conforme dispõe o
art. 59, § 1º da CLT, art. 58, CLT e art. 7º, XIII, CRFB/88.
f) Requer ainda os benefícios da Justiça Gratuita, por ser pessoa reconhecidamente pobre, não
reunindo condições financeiras para custear processo judicial, conforme declaração anexa,
estando amparado pelo artigo 5º inc. XXXV da Constituição Federal;
Nestes termos,
Pede deferimento.
OAB 0123456/XX