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TÍTULO/ AUTORES
INTRODUÇÃO
A paralisia das pregas vocais pode ser causada por uma variedade de doenças ou
cirurgias. Existem diversos estudos descritos na literatura a respeito desta condição,
no entanto, a incidência exata de paralisia das pregas vocais ainda é difícil de
determinar (TOUTOUNCHI et al., 2014).
O estudo de WANG et al. (2022) avaliou 194 pacientes com paralisia de prega
vocal, onde 113 eram homens e 81 mulheres. A paralisia de prega vocal unilateral
estava presente em 178 pacientes e 16 apresentaram paralisia vocal bilateral,
destarte, este estudo determinou avaliar as etiologias.
Dentre as causas da paralisnia de prega vocal unilateral, 61,3% foram cirúrgicas,
17,5% neoplásicas, 10,3% idiopáticas, 1,5% traumáticas, 4,7% central, 2%
cardiovascular, 1,5% induzida por radiação e 1 %inflamatória. A tireoidectomia foi a
cirurgia mais comum para paralisia de prega vocal unilateral, causa de 54 pacientes,
em contraparte a operação esofágica foi a segunda precedente cirúrgica mais
prevalente. O câncer de pulmão foi a neoplasia mais vista, responsável por 15
casos e foi a etiologia neoplásica mais comum da paralisia de prega vocal unilateral,
de modo não trivial, o câncer de esôfago foi a segunda neoplasia mais recorrente.
Para aqueles que apresentaram paralisia de prega vocal bilateral, a cirurgia foi a
causa mais comum e foi responsável por 56,3% das incidências. Em termos de
gênero, a cirurgia foi a causa mais comum para ambos os sexos, representando 62
de 113 pacientes do sexo masculino e 57 de 81 pacientes do sexo feminino (WANG
et al., 2022).
A incidência de paralisia de prega vocal aumentou com a idade do paciente, sendo
que o pico de incidência foi entre 51 e 70 anos. Relutância do aumento da
incidência de tumores e danos neurológicos em indivíduos envelhecidos. No se que
diz a respeito de gênero, pacientes do sexo masculino tiveram mais casos do que
do sexo feminino de paralisia de prega vocal unilateral ou bilateral, possivelmente
porque houve um aumento nos casos pós-cirúrgicos resultantes de cirurgia para
câncer de pulmão e esôfago em homens (WANG et al., 2022).
5. EPIDEMIOLOGIA DO CA DE ESÔFAGO
6. RELATO DE CASO - ok
DISCUSSÃO
COMENTÁRIOS FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WANG, Hsing-Won et al. Causes of vocal fold paralysis. Ear, Nose & Throat Journal,
v. 101, n. 7, p. NP294-NP298, 2022.
TOUTOUNCHI, Seyed Javad Seyed et al. Vocal cord paralysis and its etiologies: a
prospective study. Journal of cardiovascular and thoracic research, v. 6, n. 1, p. 47,
2014.
Riddel RH, Path FRC. Early detection of neoplasia of the esophagus and
gastroesophageal junction. Am J Gastroenterol. 1996;91:853.
Cotran RS, Kumar V, Robbins SL. Esôfago. In: Robbins SL. Patologia estrutural e
funcional. 6a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p. 698-707
Monteiro, Nonato Mendonça Lott; Araújo, Daniel Francisco de; Bassetti-Soares, Eric;
Vieira, José Pedro Ferreira de Bastos; Santos, Marcos Rivânio Marinho dos; Oliveira
Júnior, Pedro Paulo Lopes de; Delgado, Tatiana Siqueira Jacques. Rev. bras.
cancerol ; 55(1): 27-32, jan.-mar. 2009. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-517994
INTRODUÇÃO
Relatamos o caso de um paciente que apresentou imobilidade laríngea esquerda em
consequência de um carcinoma de células escamosas de esôfago de localização
retrocricoidea.
RELATO DE CASO
Figura 1 – A. Imagem de videolaringoscopia mostrando laringe com prega vocal direita abduzida e prega vocal
esquerda fixada na posição paramediana. B. Fechamento incompleto das pregas vocais.
Figura 2 – RNM, mostrando lesão esofágica cervical em região retrocricoide, corte sagital, T1, pós-contraste.
Foi prosseguida investigação com solicitação de endoscopia digestiva alta, que evidenciou
área de estenose após transposição do esfíncter esofagiano superior, comprometendo a
progressão do aparelho e dificultando o estudo endoscópico programado. Foi observada lesão
infiltrativa local e friável, que apenas possibilitou a biópsia com muita dificuldade.
O estudo anatomopatológico resultante concluiu que a lesão em mucosa esofágica se tratava
de um carcinoma epidermoide superficialmente invasivo (Figura 3). O paciente foi
encaminhado para serviço de oncologia de referência para tratamento especializado.
Figura 3 - Amostra histopatológica HE, médio aumento. Epitélio esofágico displásico, com moderado
pleomorfismo. Presença de cariomegalia, hipercromasia, nucléolo eosinofílico evidente, citoplasma amplo e
eosinofílico.
DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS