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MA VISAS HISTORiCO-EVGLUTIVA

BAS GRUPOTERAPIAS
PRINCIPAIS REFERENCIAIS TEÓRICO-TÉCNICOS

Ä psicologia grupai é resu ltan te da confluência das contribuições provindas


da teoria psicanalítica e d as Ciências Sociais, através dos ram os d a Sociologia,
Antropologia Social e da Psicologia Social.
Uma com pleta revisão da histó ria evolutiva do movimento grupai seria por
dem ais longa, fastidiosa e até confusa, tal é a su a abrangência conceituai, a
multiplicidade de su a s raízes e a diversidade n a s concepções teóricas e aplicações
práticas.
Não nos ocuparem os dos m acrogrupos, e em relação à evolução dos grupos
pequenos vamos nos lim itar a um a visão panorâm ica, a partir/ dos principais
a utores de cada u m a de su a s m últiplas vertentes: empírica, psicodram ática, so -
ciológica, filosófica, operativa, institucional, com unitária, com unicacional, gestál-
tica, sistêmica, com portam entalista. psicanalítica. J

1. Empírica. Por contribuição de n atureza empírica designam os aquela que


é m ais fru to H e u m a intuição e experim entação do que, propriam ente, de b ases
científicas.
D essa forma, atribui-se a inauguração do recurso grupoterápico a J . Pratt,
u m tisiologista am ericano que, a partir de 1905, em u m a enferm aria com m ais de
50 pacientes tuberculosos, criou, intuitivam ente, o método de “classes coletivas”,
as quais consistiam em um a a u la prévia m inistrada por P ratt sobre a higiene e os
problem as da tuberculose, seguida de pergun tas dos pacientes e d a s u a livre
discussão com o médico. N essas reuniões criava-se um clima de em ulação, sendo
que os pacientes m ais interessados nas atividades coletivas e n a aplicação das
m edidas higienodietéticas ocupavam as prim eiras filas da aula.
JW H P '

46 I David E. Zim em an

E sse método que m ostrou excelentes resultados n a aceleracão da recu p era-


ção física dos doentes está b asea d a n a identificação desses com o médico, com -
pondo u m a estru tu ra fam iliar-fraternal e exercendo o que hoje cham aríam os de
“funcâo continente” do grupo. Pode-se dizer que tal sistem a empírico foi o modelo
de o u tras organizações sim ilares, como por exemplo, a dos “Alcoolistas A nôni-
m os”. iniciada em 1935, e que ainda se m antém com u m a popularidade crescente.

2. Psicodramática. Este método foi criado pelo médico romeno Jarn h n Mo-
j£E Q _quèrêm T 53ü;'introduziu a expressão "terapia de grupo". O seu am or pelo
teatro , desde a infância, propiciou a utilização de u m a im portante técnica grupai,
que será um pouco m ais detalhada no Capítulo 6.
#
j f 3. Sociológica. A vertente sociológica é fortem ente in sp irad a em Kurt Lewin.
% V criador do termo "dinâmica de grupo", que su b stitu i o conceito de "classe” pelo de
“campo". Este autor, a partir de 1936, concentra todos os se u s esforços no se n ti-
y$
0.
do de integrar as experiências do cam po das ciências sociais ao dos grupos. Para
tanto, criou “laboratórios" sociais com a finalidade de descobrir as leis grupais
- 4
'-.^ g e ra is que regénT avidã dos gruposT rum anos e~a"3e~diagnosticar um a situação
grupai específica. São relevantes os se u s estu d o s sobre a estru tu ra psicológica
j/i ,,vdas m aiorias e das minorias, especialm ente as jud aicas. Da m esm a forma são
I ' rCv'^ /uL' im portantes su as concepções sobre o “campo grunal" e a formar-ãn de papéis.
■ ’ P ara K. Lewin. qu alquer indivíduo, por m ais ignorado que seja, faz p arte 'do con-
texto do seu grupo social, o influencia e é por este fortem ente influenciado e modelado.
\ J
4. Filosófico-existencial. A contribuição dos filósofos e literatos à com -
preensão d a dinâmica grupai, pode ser sintetizada n a obra de J . P. Sartre. E sse
^ au to r, em seu último escrito filosófico-existencialista, Crítica da razão dialéti-
.ca(>9), em 1960, ocupa-se basicam ente com as questões da liberdade e com a das
fesp o n sab ilidades^indiMiduaLe-Coletivar-bem como do jogo dialético entre am bas.
V
• P ara tanto, ele estudou o processo de formação dos grupos, em especial no que
A f j 1 diz respeito à formação da “totalidade g ru p ai", a.qual se com porta como um a nova
m •-.V
y , . ^ ' unidade, ainda que jam ais jõ tãlm ênte absoluta. Partem daí as su a s im portantes
concepções acerca da “serialidade", que serão abordadas no próximo capítulo.
m
1j-* qK Ademais, Sartre em Hui-Clos (na versão brasileira: Entre quatro paredes) ilustra,
m P de form a magnífica, como os três personagens interagem de acordo com a s leis ÿ
• gru p ais e com as leis do m undo interior de cada, aos quais eles estão irreversivel-
m ente presos.
+
5. Grupos operativos. O grande nom e n essa área é o do psicanalista argen-
tin o Pichon Rivièref 171 que, partindo de seu “E squem a conceituai referencial ope-
£p_ú ratiyo” (ECRO) aprofundou o estudo dos fenômenos o u e surgem no_campo dos
a gru p o sjq u e se instituem p ara a finalidade não de terapia, m as, sim, a de openar
. t^ v - n jjm a determ in ad alãréía objetira^õm õT põrexem pÍo, a de ensino-aprendizagem .
Grupoterapias I 4 7

A p a rtir das postulações de Pichon Rivière, abriu-se um vasto leque de aplicações


de grupos operativos que, com algum as variações técnicas, são conhecidos por
m últiplas e diferentes denom inações.

6. In stitu cion al. O au to r que m ais estudou as organizações institucionais


j V foi Elliot J a c q u e s !12), psicanalista inglês de formação kleiniana. Ele concebe que .
^ F X ÿas instituições, da m esm a forma que os sistemas sociais, se estruturam como
^ J jg |e sasl?õn B ] [1 5 [ in s íê ^ ^ Jacques enfatizà~ãs
# "subjacentes fantasias inconscientes, bem como o Jògõ~dãsT3intificações projeti-
vas e introjetivas entre os membros das instituições e que são as responsáveis
pela distribuição dos papéis e posições. Partindo desse enfoque, e de novos refe-
renciais teóricos de outros autores, a modema psicologia^organizacional vem
adquirindo uma sólida ideologia específica e uma crescente aceitação.

7. Grupos com unitários. Deve-se, principalm ente, a Maxwell Jo n e s o apro-


veitam ento de todo o potencial terapêutico (am bientoterapia) que em ana dos dife-
rentes grupos que estão presentes'no am biente de u m a instituição assistencial —
um hospital psiquiátrico, por exemplo — e que totalizam o que ele denom inou de
"com unidade te ra p êu tica”.
Na d écada 40, Eaulkes foi o criador de u m a im portante com unidade te ra -
pêutica no Northfield Hospital. ‘Y ß f

3. C om unicacional-interacional. Esta vertente vem ganhando u m a impor- f p ~ '•


tãncia cada vez
l a n u a Uctua vc£ m aior centre
inaiui u u c todos os interessados
luuus us íin c jc sa a u u s em
c m ggrupos.
iu p u a . M uitos bau
iviunus são uoss ijL i
estudiosos que têm esclarecido a semiótica, a sintaxe e a sem ântica da normali-
dade e da patologia d a com unicação, tanto a verbal como a não-verbal. É ju sto , ^
no entanto, d estacar os trabalhos de D. Liberman, p sicanalista argentino, nos
quais ele estu d a os diferentes estilos lingüísticos que perm eiam as inter-relações
hu m an as.

''Ôy.. Ut-ÍIOIULQ.
G estáltica. O fundador
luiluauu! da
ua Guwestalterapia
ic u iu a ^ .a é*, iFrederik
iL u u m ^Puerls.
io , que
4 UL, se
31 . b aseia'^ _
uasLia ^
^ íS v í^ n o fato de que um _grupo se com porta como um catalizador: a em oção de
1 desencadeia em oções nos outros, e a emoção de cada um é am plificada pela -4Ö
f j y 'Sr ~prèsençiu ^ ^ u u u u j. gestalterapia ajpia em presta giauui*
grande mipui
im portância
icuiv^ia aà tom ada uc
luniaua de ^ (
^ ^ c onsciência do com portam ento não verbaLdos. elem entos de. grupo.~é~dãi~èTês
V utilizam um elevado núm ero de exercícios que possibilitam a m elhora da percep- ^ '
T
ção e da com unicação interacional.

10. Teoria sistêm ica . Base d a m odem a terap ia da família, essa teoria, como
0 nome sugere, concebe a família como um sistem a em que os se u s diversos
com ponentes s e dispõem num a combinarã o e hierarquização de p apéis. t)uë visa,
sobretudo, m anter o equilíbrio do grupo. Voltarem os ao assu n to nõ Capítulo 2 Ï.

11. C ognitivo-Com portam ental. A corrente com portam entalista parte do


princípio de que o im portante não é o acesso e a abordagem d a conflitiva incons-
4 8 / David E. Zimerman

. ciente profunda dos pacientes; antes, ela preconiza a relevância de que o paciente
deva tornar um claro conhecimento da su a conduta consciente, em relação ao seu
grupo T ociaÍ A p artir dai, são utilizadas as variadas técnicas de reeducação.

12. Teoria psicanalítica. De forma direta ou indireta, inúm eros psicanalis-


tas pertencentes a diferentes correntes e gerações têm contribuído decisivamente
p ara a com preensão e utilização da técnica grupai. No entanto, é de justiça d es-
ta ca r três d e le s -F reud, ;Bion-e Fouikcs.
Freud, por quem começa qualquer vertente psicanalítica construiu o sólido
edifício teórico-técnico (descoberta do inconsciente dinâmico, ansiedades, regres-
são, complexo de Édipo, formação do superego, etc.) que, indiretam ente, se co n s-
titui como o alicerce básico d a dinâm ica grupai. Aliás, ele assinalou que a "psico-
logia individual e a psicologia social não diferem em su a essência'!8}. Apesar de
Freud n u n ca te r p ra ticado ou recom endado a grupoterapia (sua única referência
m ais direta é o elogio que fez ao psicanalista Simmel, pelo seu trabalho com
grupos de neuróticos de guerra, em 1914), e le jr q u x ^ a h o s a s c o ntribuicões esp e-
cîficas à psicologia dos grupos h u m anos em cinco trabalhos: As perspectivas,
fu tu ra s da terapêutica psicanalítica (1910); Totem e Tabu (1913); Psicologia das
m a ssa s e an álise do ego (1921); O futuro de uma ilusão (1927); Mal-estar n a
civilização (1930).
J á no trabalho de 1910(6), Freud revela u m a de su as geniais previsões ao
conceber que “... o êxito que a terap ia p assa a ter no indivíduo haverá d e o b tê ja
igualm ente n a coletividade’^. Em Totem e Tabuf7), ele nos m ostra que, por inter-
Tneclío do inconsciente, a hum an id ad e transm ite as su as leis sociais, assim como
estas produzem a cultura. No entanto, o seu trabalho de 1921(8) ê considerado
como particularm ente o m ais im portante p ara o entendim ento da psicodinâmica
de grupos. Nesse trabalho, Freud faz as seguintes abordagens: um a revisão sobre
a psicologia d as multidões, os grandes grupos artificiais (igreja e exército), os
processos identificatórios (os projetivos e. os introjetivos), as lideranças e as forças
que influem n a coesão e na desagregação dos grupos.
Melanie Klein,também n u n ca fez qualquer referência direta a grupos, m as a
s u a concepção acerca do fenômeno .da identificação projetiva (1946) possibilitou
u m a com preensão b astan te m ais clara acerca do inter-relacionam ento entre as
pessoas e abriu u m enorme cam po de investigações na área.
Coube a Bionß) nos anos 40, aplicar os princípios kleinianos para o enten-
dim ento d as experiências que ele/ealizo u com grupos, e das quais extraiu os seu s
im portantes e bem conhecidos conceitos. Exemplos disso: a oposição entre o que
^ h a m ^ d e J !g ru p o de trabalho” (consciente) e os “supostos básicos" (inconscien-
_tes), a "m en talidad eg rup al”, a noção de “g m p o ss è m líder , a “m udança catastró-
fica que surge quando o es'!5EEshmenfsêl?ê^méiçidõ]por um a idéia nova, etc.,
etc. A pesar de que Bion costu m a se r m ais conhecido pelos se u s trabalhos com
grupos, é preciso esclarecer que essa é um a p arte menor de su a obra, que ficou
. yv\ '.. J -- < . . - ï •

Grupoterapias I 49

re strita a tais experiências iniciais d a década 40 e n u n c a m ais ele voltou a em pre-


gar a prática grupai.
No entanto, sob a in spiração dos m ecanism os psicóticos inconscientes que
ele observou su b jacen tes n o s grupos, Bion, n a d écada 50, dedicou-se à análise e
ao estudo de pacientes esquizofrênicos e, a p a rtir dai, no's anos 60, floresceram,
en tre outras, as su a s geniais investigações sobre os processos do pensam ento, do
conhecim ento (ou desconhecim ento) d as verdades e o da experiência emocional-
interacional no vínculo ah alista-an alisan d o , etc. E sta s conceituações são, hoje,
consideradas de fu ndam ental im p ortância p ara os grupoterapeutas.
D urante a década de 30, P. Schilder e S. R. Slavson com eçaram a praticar
u m a forma de psicoterapia psicanalítica num enqu ad re grupai, no qual a ênfase
interpretativa incidia sobre o indivíduo, no grupo, ao invés de ser n a totalidade do
grupo, como anos m ais ta rd e p asso u a ser preconizado.
Considera-se, no en tan to , como se n d o F oulkesf5) quem, em Londres, ern
1948, in au gurou a p rática da psicoterapia psicanalítica de grupo, com enfoque
gestáltico. P ara ele o grupo se organiza como u m a nova totalidade, diferente d i
som a dns in d iv íd u o s. O a u to r introduziu u m a série de conceitos e postulados que
serviram de principal referencial de aprendizagem a sucessivas gerações de g ru -
poterapeutas, sendo que ele é considerado o líder m undial da psicoterapia an alí-
tica de grupo.
Na década 60, com eçam a su rg ir os trab alh o s sobre a dinâm ica dos grupos,
por parte de p sican alistas d a Escola F rancesa(13), principalm ente Didier Anzieu e
Rene Kaes, os qu^is ap o rtam os im portantes conceitos de “ilusão grupai" e o de
"aparelho psíquico g ru p ai”. A ilusão grupai consiste em um a sen sação de que o
grupo, por si só, completa r á a s n ecessidades de cada um e de todos. Corresponde
'ao "espaço transicional”, de W innicott, que m edeia a passagem do nível do imagl •
n á n o ^ õ ^ a lrê ã lid ã d é . É u m a fase inevitável de todo grupo, e vai exigir um tra b a -
lho de desprendim ento com respeito à necessidade de u m a desilusão das ilusões.
Por outro lado, Anzieu p arte d a idéia de que em toda situação grupai, de qualquer
n atu re za que esse seja, os processos inconscientes são os mesmos. O aparelho
psíquico grupai existe, e está dotado das m esm as in stân cias que o individual, m as
não dos m esm os princípios de funcionam ento.
A p artir desses dois au to res, o edifício que abriga as grupoterapias coméça
a adquirir alicerces referenciais teóricos específicos e a cam inhar p ara um a iden-
tidade própria. •
No Brasil, a p sico terapia de grupo de inspiração psicanalítica teve começo
com A. B. B ahial1), cu ja técnica inicial consistia em reproduzir o modelo da
psicanálise individual, separad am en te, p a ra cada um dos com ponentes do grupo,
sendo que, ao final, fazia u m a síntese ab ran g en te da totalidade grupai. O utros
nom es im portantes e pioneiros são os de W. I. Oliveira (referencial kleiniano) e W.
Kemper (freudiano ortodoxo), no Rio de Ja n eiro , de Blay Neto, L. Miller de Paiva e
o O. R. Lima, em São Paulo, e os de Cyro M artins, David Zim m erm ann e Paulo
G uedes, em Porto Alegre.
50 / David E. Zimertnan

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