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BAS GRUPOTERAPIAS
PRINCIPAIS REFERENCIAIS TEÓRICO-TÉCNICOS
46 I David E. Zim em an
2. Psicodramática. Este método foi criado pelo médico romeno Jarn h n Mo-
j£E Q _quèrêm T 53ü;'introduziu a expressão "terapia de grupo". O seu am or pelo
teatro , desde a infância, propiciou a utilização de u m a im portante técnica grupai,
que será um pouco m ais detalhada no Capítulo 6.
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j f 3. Sociológica. A vertente sociológica é fortem ente in sp irad a em Kurt Lewin.
% V criador do termo "dinâmica de grupo", que su b stitu i o conceito de "classe” pelo de
“campo". Este autor, a partir de 1936, concentra todos os se u s esforços no se n ti-
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0.
do de integrar as experiências do cam po das ciências sociais ao dos grupos. Para
tanto, criou “laboratórios" sociais com a finalidade de descobrir as leis grupais
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'-.^ g e ra is que regénT avidã dos gruposT rum anos e~a"3e~diagnosticar um a situação
grupai específica. São relevantes os se u s estu d o s sobre a estru tu ra psicológica
j/i ,,vdas m aiorias e das minorias, especialm ente as jud aicas. Da m esm a forma são
I ' rCv'^ /uL' im portantes su as concepções sobre o “campo grunal" e a formar-ãn de papéis.
■ ’ P ara K. Lewin. qu alquer indivíduo, por m ais ignorado que seja, faz p arte 'do con-
texto do seu grupo social, o influencia e é por este fortem ente influenciado e modelado.
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4. Filosófico-existencial. A contribuição dos filósofos e literatos à com -
preensão d a dinâmica grupai, pode ser sintetizada n a obra de J . P. Sartre. E sse
^ au to r, em seu último escrito filosófico-existencialista, Crítica da razão dialéti-
.ca(>9), em 1960, ocupa-se basicam ente com as questões da liberdade e com a das
fesp o n sab ilidades^indiMiduaLe-Coletivar-bem como do jogo dialético entre am bas.
V
• P ara tanto, ele estudou o processo de formação dos grupos, em especial no que
A f j 1 diz respeito à formação da “totalidade g ru p ai", a.qual se com porta como um a nova
m •-.V
y , . ^ ' unidade, ainda que jam ais jõ tãlm ênte absoluta. Partem daí as su a s im portantes
concepções acerca da “serialidade", que serão abordadas no próximo capítulo.
m
1j-* qK Ademais, Sartre em Hui-Clos (na versão brasileira: Entre quatro paredes) ilustra,
m P de form a magnífica, como os três personagens interagem de acordo com a s leis ÿ
• gru p ais e com as leis do m undo interior de cada, aos quais eles estão irreversivel-
m ente presos.
+
5. Grupos operativos. O grande nom e n essa área é o do psicanalista argen-
tin o Pichon Rivièref 171 que, partindo de seu “E squem a conceituai referencial ope-
£p_ú ratiyo” (ECRO) aprofundou o estudo dos fenômenos o u e surgem no_campo dos
a gru p o sjq u e se instituem p ara a finalidade não de terapia, m as, sim, a de openar
. t^ v - n jjm a determ in ad alãréía objetira^õm õT põrexem pÍo, a de ensino-aprendizagem .
Grupoterapias I 4 7
''Ôy.. Ut-ÍIOIULQ.
G estáltica. O fundador
luiluauu! da
ua Guwestalterapia
ic u iu a ^ .a é*, iFrederik
iL u u m ^Puerls.
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31 . b aseia'^ _
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^ íS v í^ n o fato de que um _grupo se com porta como um catalizador: a em oção de
1 desencadeia em oções nos outros, e a emoção de cada um é am plificada pela -4Ö
f j y 'Sr ~prèsençiu ^ ^ u u u u j. gestalterapia ajpia em presta giauui*
grande mipui
im portância
icuiv^ia aà tom ada uc
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^ ^ c onsciência do com portam ento não verbaLdos. elem entos de. grupo.~é~dãi~èTês
V utilizam um elevado núm ero de exercícios que possibilitam a m elhora da percep- ^ '
T
ção e da com unicação interacional.
10. Teoria sistêm ica . Base d a m odem a terap ia da família, essa teoria, como
0 nome sugere, concebe a família como um sistem a em que os se u s diversos
com ponentes s e dispõem num a combinarã o e hierarquização de p apéis. t)uë visa,
sobretudo, m anter o equilíbrio do grupo. Voltarem os ao assu n to nõ Capítulo 2 Ï.
. ciente profunda dos pacientes; antes, ela preconiza a relevância de que o paciente
deva tornar um claro conhecimento da su a conduta consciente, em relação ao seu
grupo T ociaÍ A p artir dai, são utilizadas as variadas técnicas de reeducação.
Grupoterapias I 49
Orientação Bibliográfica
13. LEITAO. M. B. “Didier-Anzieu-Notas para uma leitura de sua teoria sobre grupos". Em:
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17. PICHON — RIVIÈRE. El Processo Grupai — del psicoanalisis a la psicologia social. 1977.
18. RIBEIRO, J. P. Psicoterapia Grupoanalítica. Abordagem Foulkiana. Teoria e Técnica. 1981.
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19. SARTRE, J. P. "Del grupo a la historia". Em: Critica de la razón dialéctica. 1973.
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20. ZIMMERMANN D. “Fatos e Teoria em Psicoterapia de Grupo". Em: Estudos Sobre Psicotera-
pia Analitica de Grupo. pp. 23-42. 1971.
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