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Os critérios de admissão e alta da

UTI
Os critérios de admissão e alta da UTI (Unidade de Terapia
Intensiva) variam de acordo com a política e os protocolos do
hospital, bem como com a gravidade e a natureza da condição
médica do paciente.
No entanto, geralmente, os critérios de admissão e alta da UTI são
baseados em uma avaliação clínica criteriosa feita pelos médicos e
equipe de saúde. Aqui estão algumas considerações gerais:
Critérios de Admissão na UTI:
1. Instabilidade Hemodinâmica: Pacientes que estão
hemodinamicamente instáveis, com pressão arterial
baixa, choque, ou que necessitam de suporte
vasopressor para manter a perfusão adequada dos
órgãos.
Insuficiência Respiratória Aguda: Pacientes com
insuficiência respiratória aguda que necessitam de
suporte ventilatório invasivo.
Complicações Pós-Operatórias Graves: Pacientes que
apresentam complicações graves após procedimentos
cirúrgicos, como sangramento incontrolável, insuficiência de
órgãos, entre outros
Distúrbios Neurologicos Graves: Como traumatismos
cranianos graves, acidentes vasculares cerebrais (AVC) com
comprometimento neurológico significativo, convulsões
refratárias, entre outros.
A Escala de Coma de Glasgow (ECG) é uma escala neurológica que
avalia o nível de consciência de uma pessoa após uma lesão cerebral. A
ECG é composta por três componentes: abertura dos olhos (AO),
resposta verbal (RV) e resposta motora (RM). Cada componente é
pontuado numa escala de 1 a 4 ou de 1 a 6, dependendo do tipo de
resposta observada. A pontuação total varia de 3 a 15, sendo 15 a
pontuação máxima, indicando um estado de plena consciência
Insuficiência de Órgãos: Pacientes com falência de múltiplos
órgãos, como insuficiência renal aguda, insuficiência hepática
aguda, entre outros
Monitoramento Intensivo: Pacientes que requerem
monitoramento contínuo de parâmetros vitais, como em
casos de envenenamento, overdose de drogas, entre
outros
Critérios de Alta da UTI:
Estabilidade Clínica: O paciente deve estar estável
hemodinamicamente e ter uma função respiratória adequada, sem a
necessidade de suporte ventilatório invasivo.
Melhora dos Parâmetros Laboratoriais: Os resultados dos
exames laboratoriais devem indicar melhora na função dos
órgãos e sistemas afetados.
Resolução da Condição Subjacente: A condição médica que
levou à admissão na UTI deve estar sob controle ou
resolvida
Capacidade de Autossustentação: O paciente deve ser capaz de
manter suas funções vitais sem a necessidade de intervenção
médica constante na UTI.

Transferência para uma Unidade de Menor Intensidade: Quando


a estabilidade clínica do paciente permitir, ele pode ser
transferido para uma unidade de cuidados intermediários ou para
um quarto regular, dependendo da política do hospital e das
necessidades do paciente.
É importante ressaltar que esses critérios são apenas
diretrizes gerais e podem variar de acordo com a
instituição médica e a avaliação clínica individual de
cada paciente. O processo de admissão e alta da UTI é
altamente individualizado e depende das necessidades
específicas de cada caso

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