Você está na página 1de 2

• Não há ensino sem aprendizado.

O formador forma enquanto é formado,


assim o ensino não se trata apenas de transferência de conhecimento

1.1 Ensinar exige rigorosidade metódica:


• O educador deve ser, muito mais do que um transferidor de conteúdo, um
produtor das condições em que aprender críticamente é possível.
• Faz parte do papel do docente, não só ensinar os conteúdos, mas também
ensinar a pensar certo, por isso a impossibilidade de se tornar um educador
crítico sendo muito mais um repetidor cadenciado de frases do que um
desafiador

1.2 Ensinar exige pesquisa:


• Não existe docência sem pesquisa e vice-versa.
• Ao pesquizar, aprende-se, ao aprender, ensina-se.

1.3 Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos:


• A curiosidade ingênua, que resulta um serto saber, mesmo que desrigoroso,
é a definição do senso comum. Ao pensar certo o professor opta por
respeitar tanto o senso comum no processo de sua superação, quanto a
capacidade criadora do educando.
• Pensar certo coloca o docente em posição de não apenas respeitar os con-
hecimentos do educando - saberes socialmente construídos na prática co-
munitária - como também utilizalos para o ensino crítico.

1.4 Ensinar exige criticidade:


• A curiosidade ingênua atribuida ao senso comum, quando metodicamente
se criticisa, se torna curiosidade epistemológicam, a mesma de filósofos e
cientistas

1.5 Esinar exige estética e ética:


• É fundamentalmente impossível imaginar o ser humano longe, sequer, da
ética, quanto mais fora dela. Por isso, transformar a experiência em puro
treinamento prático é amesquinhar o que há de mais humano no exercício
educativo: o seu caráter formador.
• O educador que nega a mudança e, ou, a própria possibilidade da mesma e
afirma superficialmente suportas verdades como absolutas, está seguindo
fielmente o pensar errado.

1
1.6 Esinar exige a corporeificação pelo exemplo:
• O educador que não encorpora as próprias palavras, não faz jus ao pensar
certo, pois todo pensar certo é radicalmente coerente.

1.7 Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qual-


quer forma de discriminação
• É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco.
• O novo não pode ser negado ou acolhido apenas por ser
• novo, assim como o critério de recusa do velho não é cronológico.
• A rejeição de todo e qualquer tipo de preconceito não só é parte de pensar
certo, como da prórpia democracia.

1.8 – Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática


• A prática docente não se resume ao fazer, pois depende do fino equilíbrio
entre o fazer e o pensar o que fazer.
• O decente está em constante aprimoramento, uma vez que, seguindo o
pensar certo, não há ensino sem aprendizado. Assim sendo, é necessário
o constante olhar crítico sobre a ação.

Você também pode gostar