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tendências comportamentais
As ferramentas de assessment na avaliação de tendências comportamentais
Introdução à Disciplina
[...] assessment pode ser considerado qualquer tipo de instrumento que contribua para a extração de
informações de uma pessoa para a construção de uma estratégia alinhada a um objetivo, como por exemplo,
autoconhecimento, aumento de percepção, performance, gestão de conflito, melhoria de comunicação,
relacionamentos e mapeamento de equipes. (OGATA; SITA, 2015, p. 42, grifo nosso).
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As ferramentas de assessment na avaliação de tendências comportamentais
Introdução à Disciplina
Meta
Compreender o processo de avaliação do comportamento humano nas organizações, desde os fatores e os
“atores” que podem influenciar o resultado da avaliação, até o conhecimento de algumas ferramentas de
assessment disponíveis no mercado.
Objetivos
• Identificar os fatores de influência em um processo de avaliação de perfil em uma organização.
• Reconhecer as características e dificuldades de uma avaliação eficiente.
• Distinguir os comportamentos individuais e de equipes nas organizações.
• Identificar algumas ferramentas de assessment disponíveis para mapear comportamentos e competências
individuais, bem como a relação nos sistemas e processos organizacionais.
• Envolver o aluno de modo participativo e autônomo na construção de sua aprendizagem a partir das leituras
e reflexões propostas voltadas às experiências cotidianas e profissionais.
Obrigada!
As ferramentas de assessment na avaliação de tendências comportamentais
• Uma das demandas organizacionais atingidas pelo uso de ferramentas de assessment adequadas é selecionar
as pessoas “certas para as corretas funções”.
• Segundo Catano et al. (2016, p. 5, tradução nossa), uma má contratação pode gerar um custo adicional para a
empresa de aproximadamente 30% dos ganhos desse novo funcionário. Em contrapartida, contratar ou
selecionar a pessoa com as habilidades e comportamentos certos ocasiona resultados positivos para a
organização.
• Por isso, entender e prever o comportamento humano tem sido objeto de estudo já há muitos anos. Robbins
(2002) destaca a psicologia, a sociologia, a psicologia social, a antropologia e a ciência política como algumas
das disciplinas que interagem com o comportamento organizacional. Além disso, “explicar, prever e
controlar” são os objetivos desses estudos. (ROBBINS, 2002, p. 5).
• Quanto mais informações coletadas houver sobre a pessoa avaliada, maior a probabilidade de analisar e
interpretar com precisão o comportamento ou atitude do avaliado.
• Ressalta-se que esse processo é uma análise da tendência comportamental, mas que existem diversos fatores
que podem também afetar o comportamento humano, ou seja, não estamos falando de uma ciência exata
quando nos referimos a pessoas.
As ferramentas de assessment na avaliação de tendências comportamentais
• Dinâmica de grupo
• Aprendizagem • Equipes de trabalho
• Motivação • Comunicação
• Personalidade • Poder
• Percepção • Conflito
PSICOLOGIA • Treinamento • Comportamento intergrupal
• Liderança efetiva SOCIOLOGIA • Teoria da organização formal
• Satisfação no trabalho • Burocracia
• Tomada de decisão individual • Tecnologia organizacional
• Avaliação de desempenho • Mudança organizacional
• Avaliação de atitudes • Cultura organizacional
• Seleção
• Projeto de trabalho
• Estresse no trabalho
As ferramentas de assessment na avaliação de tendências comportamentais
• Mudança de comportamento
• Mudança de atitude • Valores comparativos
• Comunicação • Atitudes comparativas
PSICOLOGIA SOCIAL
PSICOLOGIA SOCIAL
• Processos de grupo ANTROPOLOGIA
ANTROPOLOGIA
• Análise intercultural
• Tomada de decisão em grupo
• Conflito
CIÊNCIA POLÍTICA • Política intraorganizacional
• Poder
As ferramentas de assessment na avaliação de tendências comportamentais
• Alguns aspectos que influenciam diretamente o comportamento estão nessa área, tais como:
motivação;
personalidade;
satisfação;
desempenho;
atitude;
estresse;
comunicação.
• Hipólito e Reis (apud FERNANDES; HIPÓLITO, 2008, p. 2) afirmam que “existem quatro tipos de
instrumentos de avaliação: desenvolvimento, potencial ou perfil, comportamento e desempenho”.
Conceitos estruturantes
Avaliação e desempenho
Fonte: https://clubresponsablesdecalidad.com/reto-de-calidad-evaluacion-de-proveedores/comment-page-1/
Conceitos estruturantes
Avaliação e desempenho
• Ainda, conforme Chiavenato (apud PEREIRA, 2014, p. 83, grifo nosso), “avaliação do desempenho é uma
apreciação sistemática do desempenho de cada pessoa no cargo e o seu potencial de desenvolvimento futuro.
Toda avaliação é um processo para estimular ou julgar o valor [...]”.
• É conveniente destacar na assertiva de Chiavenato que a avaliação é “um processo sistemático” e “para julgar o
valor”. Com isso, podemos observar que o instrumento assessment é apenas uma parcela da análise de perfil,
dependendo logicamente de outros fatores ou dados para um diagnóstico mais completo do indivíduo. Da
mesma forma, quando dizemos que ocorre um julgamento, pode aparecer o critério subjetivo nessa avaliação.
• A observação assistemática pode ser caracterizada por simples, espontânea, casual ou não-estruturada, não
sendo realizada em condições de controle e nem com critérios pré-estabelecidos. Na realidade, é a observação
que ocorre cotidianamente, entretanto, torna-se bastante subjetiva. Já a observação científica é sistemática,
possui propósitos definidos, condições controladas e planejamento para coleta de dados e informações do
indivíduo. Esse tipo de observação retrata fatos efetivamente observados e objetivos, e geralmente utiliza um
instrumento para coleta dessas informações.
Conceitos estruturantes
Avaliação e desempenho
• Existem diversos métodos para avaliar o desempenho de uma pessoa, mas em termos gerais, a forma de
abordagem pode ser absoluta ou relativa. O método absoluto analisa o indivíduo diretamente, sem compará-lo
com outras pessoas. O relativo enfatiza uma relação comparativa dentro de um grupo.
• De maneira mais específica, existem muitos métodos de avaliação do desempenho. Para conhecerem mais,
vejam algumas sugestões a seguir:
método de escalas gráficas;
método de incidentes críticos;
método de escolha forçada;
pesquisa de campo;
avaliação 360º;
método de classificação alternada;
método de comparação entre pares;
administração por objetivos;
avaliação participativa por objetivos.
Obrigada!
Erros mais comuns e a crítica
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Erros mais comuns e a crítica
• Se não estivermos utilizando uma ferramenta de assessment validada cientificamente, corremos o risco de
sermos parciais ou de cometermos certos erros de apreciação ou de julgamento no processo de avaliação
(MATTOS, 2003). Muitos erros cometidos em um processo de avaliação por apreciação podem ser evitados,
principalmente, quando nos concentramos nos fatos a serem avaliados e não na pessoa em si (avaliado), ou
seja, se atenha aos fatos e a critérios objetivos ao mesurar um desempenho.
• Convém destacar ainda, conforme ressalta Ribeiro (2012), que algumas questões também afetam a
objetividade de uma avaliação, tais como:
prejulgamento ou preconceito do avaliador em relação ao subordinado;
simpatia ou antipatia pelo avaliado;
o avaliador não se sentir bem no papel de avaliar;
fragmentação da tarefa realizada;
crenças ou estilo próprios para realizar determinada tarefa.
Erros mais comuns e a crítica
Erro de Projeção (subjetividade) • Avaliador projeta seus erros e suas qualidades no avaliado.
• De acordo com Robbins (2009, p. 254), existem maneiras para minimizarmos “os erros” e melhorarmos a
nossa avaliação de desempenho, tais como:
• enfatizar mais os comportamentos do que os traços;
• documentar os comportamentos de desempenho em um diário;
• utilizar múltiplos avaliadores;
• avaliar seletivamente, ou seja, os avaliadores somente farão avaliações nas áreas que dominam ou
possuem bom conhecimento;
• treinar avaliadores;
• oferecer aos funcionários um processo legal, justo e transparente;
• normatizar o feedback.
• Lussier e Hendon (2019, tradução nossa) reforçam que devem ser utilizados mais de um critério ao longo do
período de análise para podermos mitigar os problemas de um processo de avaliação parcial.
Erros mais comuns e a crítica
• Crítica é julgamento?
A arte de criticar
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Erros mais comuns e a crítica
A arte de criticar
O Feedback
Figura 9. Feedback
Observar a “individualidade”, pois as pessoas podem reagir Considerar um modelo padronizado de feedback para
de formas diferentes. qualquer pessoa.
As técnicas de comunicação eficaz e de relacionamento Não possuir objetivos ou esses não serem específicos o
interpessoal devem ser utilizadas. suficiente.
Quem faz o feedback deve possuir credibilidade na Autoestima baixa e falta de confiança de quem recebe o
percepção de quem recebe o feedback. feedback.
Quem recebe o feedback está receptivo, motivado e Quem faz o feedback não realiza a crítica, na qual oportuniza
confiante na sua capacidade de aperfeiçoamento. quem recebe a identificar aspectos de melhoria.
O feedback deve conter evidências claras de comportamento
e fatos claros para melhor produzir mudanças e indicadores A mensagem contida no feedback é ameaçadora e pessoal.
objetivos.
Feedback no momento oportuno e lugar adequado. O feedback destaca somente aspectos negativos.
Obrigada!