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Micropolítica e o
Exercício da Pesquisa-
intervenção: Referenciais e
Dispositivos em Análise
Este trabalho tem como objetivo o possível neutralidade que nortearia as práticas
aprofundamento da discussão dos referenciais de pesquisa. Essa assertiva, que hoje nos
da pesquisa-intervenção, como investigação parece uma óbvia constatação, encontra forte
participativa que busca a interferência coletiva ancoragem na conjuntura dos anos 70 do
na produção de micropolíticas de século passado. Se a convocação de
transformação social. Para isso, em Retomando participação da população em ações locais de
os desafios das pesquisas participativas, diagnóstico sobre as condições de vida já podia
destacamos algumas polêmicas que envolvem ser observada desde a década de 40, será entre
tanto os referenciais cientificistas clássicos os anos 70 e 80 que a perspectiva participante
quanto os denominados críticos, que nas pesquisas ganham sentido de ruptura com
emergem, a partir de 1970, para fundamentar o status quo. É certo que as disputas no campo
pesquisas comunitárias e educacionais nas das ciências já traziam abalos e
ciências humanas e sociais. Pretendemos questionamentos aos paradigmas até então
apontar seus limites na análise das instituições consolidados, mas sem visibilidade fora da
e na contribuição para mudanças das práticas. comunidade científica. Tais abalos só
Em Os referenciais sociopolíticos da pesquisa- encontrarão ressonâncias na nova qualidade
intervenção, procedemos ao exame dos de insurgência observada a partir dos anos 60,
conceitos de real e de pensamento, dando com os movimentos da contra- cultura e de
suporte à proposta da pesquisa-intervenção. resistência popular. Esse foi um momento
Tais conceitos serão discutidos a partir da histórico cujo contexto está implicado em forte
perspectiva genealógica para colocar em repressão política, com a saída de militantes e
discussão o movimento como diferença. A intelectuais do País, com a desestabilização e
seguir, em Novas ferramentas interventivas: conseqüente enfraquecimento dos
experiências de transformação em território psi, movimentos populares. Mas a luta pela
tratamos das referências disponibilizadas pelo democracia se manteve, quer pelo trabalho
institucionalismo, vinculadas à socioanálise e clandestino de diferentes setores
à esquizoanálise, que evidenciam as marginalizados, quer pela colaboração de
ferramentas de pesquisa e de intervenção na intelectuais e de setores da igreja vinculados
experiência social. Nas considerações finais, ao movimento da Teologia da Libertação e das
Práticas de pesquisa: outros suportes, novos Comunidades Eclesiais de Base (Rizzini,
desafios, destacamos as contribuições das Castro; Sartor, 1999). As referências para as
reflexões construídas no texto, que abrem ações politizadas se sustentavam nos
caminho para novas interrogações na invenção marxismos, na proposta de educação popular
de outras análises, movimentos e demandas. de Paulo Freire e, no campo psi, as experiências
grupais apresentam novas formas de ação
Retomando os desafios das coletiva comprometidas com a interferência
pesquisas participativas nos rumos da transformação social. Nelas se
fizeram presentes muitos psicólogos,
Para aprofundar os referenciais da pesquisa- descando-se aqueles que atuavam no campo
intervenção e contribuir para as discussões da denominada psicologia comunitária e/ou em
atuais nesse campo, partimos da afirmação processos educativos junto a grupos e
de que o sujeito do conhecimento se produz organizações de iniciativa popular.
em meio às práticas sociohistóricas, ou seja,
o conhecimento enquanto produção e o Se novos personagens entram em cena no
sujeito inscrito nesse processo se fazem em campo de disputas por um projeto de
condições determinadas, o que torna sociedade, como afirma Sader (1988), e estes
imprópria qualquer alusão acerca de uma passam a se constituir em sujeitos políticos, as
cisão entre o sujeito da experiência (da luta) designo otimista e progressivo em relação à
e o sujeito do conhecimento, acalentando a existência em que a regulamentação, a
expectativa de que, a partir da aquisição de reforma e a transmissão do saber seriam seus
conhecimentos, a verdade possa iluminar a instrumentos essenciais. Tal designo não é
experiência de luta contra a exploração e ajude outra coisa senão a convicção de que o saber
a superar os obstáculos, habitantes da ‘é capaz não só de conhecer mas inclusive de
ignorância ideológica, que se interpõem à corrigir o ser’ e a crença de que o
transformação. Em nosso entender, um conhecimento ‘tem a força de uma medicina
equívoco das chamadas metodologias universal’ (Larrosa, 1997, p. 41).
participativas críticas reside no fato de tomarem
como ponto de partida algo que elas mesmas Nesse caminho, conclui o autor, só nos restaria
tencionam construir: a democracia. Esta deixa aceitar que não conhecemos outra forma de
de ser um exercício micropolítico que pensa realidade senão aquela que está determinada
as formas de poder entre parceiros na própria pelo saber e o poder, a do código moral, que
O mito racionalista já se encontra estabelecida, como um a priori
pesquisa para se constituir em uma cartilha a
se atualiza tanto
na priori que é preciso dominar. Assegura a a ser desvelado. Além disso, podemos
conscientização palavra em um nível do trabalho coletivo, mas observar, em nosso presente, a manutenção
quanto no e a intensificação dessa herança na concepção
não garante as condições de interferência
consenso
regulador de coletiva. Esquecem-se da imperiosa do ser humano presente nas psicologias. Trata-
múltiplas desigualdade dos discursos, impregnados se de uma concepção ligada à formulação
racionalidades, cartesiana da cisão interior/exterior, no centro
pelas posições e injunções do poder, nas
como estratégias
dialógicas circunstâncias. Não estamos negando a de gravidade de um ‘eu’, que se desdobrará
(político- validade das propostas de participação, no tanto ao essencializar os processos cognitivos
pedagógicas) quanto ao procurar no exterior-social a saída
sentido da criação de espaços e de condições
que, em lugar da
emancipação, ao exercício de um pensamento combativo; para tal dicotomia. Na procura do “ser social”,
ratificam o o que temos como questão são as próprias encontramos tanto abordagens que afirmam
controle e a tutela. uma subjetividade pré-existente que se
condições nas quais se realizam os combates.
O que para nós está em jogo são as ilusões e (con)formariam a partir das influências dos
os mitos que nesses exercícios costumam ser contextos (externos) quanto aquelas que, por
perpetuados, reeditando um ‘otimismo não admitirem a anterioridade de qualquer
socrático-platônico’ que credita ao interior fora das determinações do contexto,
conhecimento o caminho para a definem uma subjetividade eminentemente
transformação (armadilhas que concentram a social e cultural – que enfatizam “o papel
solução pelo acesso ao conhecimento) e a determinante do lingüístico, do discursivo e
essa emancipação intelectual, a garantia da do significado” (Domènech, Tirado e Gómez,
autonomia. O mito racionalista se atualiza 2001, p. 118).
tanto na conscientização quanto no consenso
regulador de múltiplas racionalidades, como Os referenciais sociopolíticos da
estratégias dialógicas (político-pedagógicas) pesquisa-intervenção
que, em lugar da emancipação, ratificam o
controle e a tutela. A esse respeito, Larrosa O convite a examinarmos nossa posição nas
(1997) comenta a advertência feita por tramas de saber-poder, aproximando-nos do
Nietzsche em seu Nascimento da Tragédia: exercício da análise das diferenças que fazem
A tese de Nietzsche parece ser que a operação o movimento de construção do cotidiano, exige
socrático-platônica inaugura a época em que a definição do que entendemos ser o real e a
vivemos como a época da pedagogia, isto é, realidade. Derivam desse nosso entendimento
como a época que se caracteriza por um a abordagem do concreto ou de como as coisas
Esses acontecimentos são tomados por implicação faz frente ao mito da neutralidade,
Lapassade (1977) como um laboratório referindo-se “ao conjunto das condições da
“A antiga proposta histórico e condensam diferentes movimentos pesquisa”, condições inclusive materiais, nas
lewiniana vem e contestações, no qual a experiência se quais o dinheiro tem uma participação tão
sendo re-
significada à luz do realizava pela intervenção de Analisadores – ‘econômica’ quanto ‘libidinal’” (Lourau, 1993,
pensamento “acontecimento, indivíduo, prática ou p.16), daí a expressão “intelectual implicado”,
institucionalista: dispositivo que revela, em seu próprio que, para além de um compromisso, sugere
trata-se, agora,
não de uma funcionamento, o impensado de uma estrutura que:
metodologia com social – tanto a não- conformidade com o
justificativas instituído como a natureza desse mesmo Estar implicado (realizar ou aceitar a análise
epistemológicas, e
sim, de um instituído” (Rodrigues; Souza, 1987, p. 29). de minhas próprias implicações) é, ao fim de
dispositivo de Eles funcionam como catalisadores de sentido, tudo, admitir que eu sou objetivado por aquilo
intervenção no expõem o saber e o não saber de uma que pretendo objetivar: fenômenos,
qual se afirme o
ato político que sociedade sobre si mesma e, poderíamos acontecimentos, grupos, idéias, etc. Com o
toda investigação dizer, desnaturalizam o existente, suas saber científico, anulo o saber das mulheres,
constitui. “ condições, e, ao realizar análise, das crianças e dos loucos – o saber social, cada
Rodrigues desestabilizam a cena natural de um cotidiano vez mais reprimido como culpado e inferior.
que nos parece estático. O intelectual...com sua linguagem de sábio,
com a manipulação ou o consumo ostensivo
A intervenção, associada à construção e/ou do discurso instituído e o jogo das
utilização de analisadores históricos, tira partido interpretações múltiplas, dos ‘pontos de vista’
do deslocamento operado pelo conceito de e ‘níveis de análise’, esconde-se atrás da
analisador – da figura do analista para o de cortina das mediações que se interpõem entre
acontecimento – o que já é, em si, um modo a realidade política e ele. O intelectual
de intervir nos procedimentos habituais de programa a separação entre teoria e política: é
pesquisa que se pautam na centralização da para comer-te melhor, minha filha... mas
figura do pesquisador-intérprete, ou, pela esquece que é o único que postula tal
descentralização, na abertura aos participantes- separação, tal desgarramento. (Lourau, 1977,
intérpretes. A partir daí, o que se coloca em p. 88-89).
xeque não é apenas “quem interpreta”, mas
o próprio “ato de interpretar”, de fazer valer Poderíamos afirmar que a implicação não é
algo que “fale por todos”. Se mantivermos a uma questão de decisão consciente de ligar-
idéia de interpretação, que pode ser verbal se a um processo de trabalho. Ela inclui uma
ou não, é para tomá-la no sentido de análise do sistema de lugares ocupados ou que
movimento, de possibilidade de ruptura, sem se busca ocupar ou, ainda, do que lhe é
referência a conteúdos latentes, mas à designado, pelo coletivo, a ocupar, e os riscos
“invenção de novos focos capitalísticos [uma decorrentes dos caminhos em construção. A
singularidade, uma ruptura de sentido, uma análise das implicações com as instituições em
fragmentação] suscetíveis de fazer bifurcar a jogo nas intervenções abre caminhos à ruptura
existência”. (Guattari, 1992, p. 30). com as barreiras entre sujeito que conhece e
objeto a ser conhecido. Os deslocamentos
Aos analisadores, poderíamos acrescentar a provocados com os conceitos de analisador e
Implicação como um outro conceito, outro de implicação nos sugerem a própria inversão
modo de interpelação aos procedimentos de do “otimismo socrático-platônico”,
pesquisa e à sua decantada objetividade. A evidenciado na fórmula conhecer para
esse respeito, Lourau (1993) revela, sem transformar. Em seu lugar, a idéia de
evocar qualquer originalidade, que a transformar para conhecer nos religa à sabedoria
(= ‘periféricos’) de dizer, fazer e ser. nos territórios das práticas “psi” e da filosofia
(Rodrigues, 1993, p. 439). e que colocava em questão tanto a hegemonia
da produção psicanalítica, seus efeitos e
Nesses anos, o que moveu nossas experiências compromissos, como trazia, para o centro da
foi a busca de ferramentas que favorecessem cena, as ligações entre capital e desejo. O
uma aproximação entre nosso campo de análise que mais nos interessou foi a abertura,
– desestabilizações acerca de nossos encargos promovida pelos conceitos, para considerar,
“psi” [psicologização e despolitização] – e o num modo de produção, as conexões diretas
campo de intervenção, marcado por aqueles das relações de produção econômica e
encargos que nos são designados
subjetiva, uma mesma economia político-
historicamente e a partir dos quais nos são
desejante. Isso tornava nossas práticas
dirigidas as demandas. No Rio de Janeiro,
diretamente ligadas à produção de uma cultura
pesou nessa procura o questionamento à
capitalística, uma produção que conecta
hegemonia dos enfoques psicanalíticos e seus
sistema de valor de troca – valor de uso –
efeitos na cisão entre política e subjetividade
modos de valorização do desejo, que se
e os desdobramentos das concepções de um
podiam encontrar tanto nos países periféricos
inconsciente-arquivo ou submetido às formas.
quanto naqueles ditos de economia socialista.
uma idéia deflagradores dos acontecimentos, ...a relação essencial de uma força com a outra
passando da noção de possível, entendida nunca é concebida como um elemento
enquanto material disponível à criação ou à negativo na essência (...) O negativo nunca
tomada de decisões, para um possível está presente na essência como aquilo de que
enquanto engendramento, como invenção a força tira sua atividade, pelo contrário, ele
(Gallo, 2003). Desse modo, na realização de resulta dessa atividade, da existência de uma
um “ser” na dimensão da atualidade, algo força ativa e da afirmação de sua diferença.
continua, permanece em vias de se atualizar, (Deleuze, 1976, p. 7).
de ganhar corpo. Dessa perspectiva, a
transformação do existente (nos grupos, nas No desenrolar de um movimento, nosso
organizações, nos indivíduos) não se limita à pensamento e nossas ações não têm início em
criação de condições ou meios adequados à uma contraposição, mas emergem em um
conjunto de forças entre as quais existem
realização de um potencial, mas refere-se a
oposições: um movimento não surge
uma micropolítica que implica o intensivo, os
necessariamente da crítica de um outro, o que
processos de constituição de realidades, que
não impede que possamos compará-los nas
abre o atual à pluralidade do socius e qualifica
suas incompatibilidades.
a trans-formação enquanto criação de
possíveis. A dimensão micropolítica revela ser
A experiência tem início com um corte no caos
mais que uma dimensão na escala espacial (a
que instaura um plano de composição, e este
do lugar) ou que uma temporalidade (a do
constitui as condições da própria experiência
cotidiano), abrindo a história à experiência que
em que pensar o que há é tomar consciência,
se espreita no cotidiano.
é dar corpo, é atualizar. Para Lévy (1996), o
virtual é a potência do pensamento da
A questão micropolítica – ou seja, a questão
experiência, “é como o complexo
de uma analítica das formações do desejo no
problemático, o nó de tendências ou de forças
campo social – diz respeito ao modo como
que acompanha uma situação, um
se cruza o nível das diferenças sociais mais
acontecimento...” (p. 16), Nesse sentido, “o
amplas (que chamei de ‘molar’), com aquele
virtual não se opõe ao real, mas ao atual:
que chamei de ‘molecular’. Entre esses dois
2 A “vontade de poder” virtualidade e atualidade são apenas duas
ou “vontade de potência” níveis, não há uma oposição distintiva que
está, em Nietzsche, maneiras de ser diferente.” (p.15). A
relacionada à teoria da
dependa de um princípio lógico de
virtualização é, então, o processo de
vida. O poder existe contradição. Parece difícil, mas é preciso
e n q u a n t o transformação de um modo de ser num outro,
potencialidade, como simplesmente mudar a lógica. Na física
realização da vontade, e não cabe investir na busca do fundamento
quântica, por exemplo, foi necessário que um
não podendo ser referido último das coisas e dos acontecimentos, na
a um objeto faltoso ou a dia os físicos admitissem que a matéria é
um sujeito da vontade.
corpuscular e ondulatória, ao mesmo tempo. medida em que são constituídos por forças e
Refere-se o filósofo ao
vir-a-ser, diferindo do Da mesma forma, as lutas sociais são, ao tensões historicamente situadas e, portanto,
“esforçar-se” ou do parciais, mutáveis; as transformações não são
“desejar”; ele “é mesmo tempo, molares e moleculares...
caracterizado, acima de (Guattari; Rolnik, 1986, p. 127). alavancadas por evolução e retificação, mas
tudo, pelo ‘afeto de
comando’ “ (Ansell-
pelo diferencial de forças que intensificam a
Pearson, 1997, p. 59).
A noção de movimento, que ganha potência. Segundo Zourabichvili (2004), a
A vontade de poder se
afasta da afirmação de consistência entre a Macro e a Micropolítica, dialética se dá no plano das formas –
energias primitivas, de atualização do acontecimento, superfície dos
qualquer liberação dos não se faz pela negação, ou seja, pela busca
impulsos de um ego,
da síntese como na dialética hegeliana, mas corpos –, enquanto a multiplicidade se faz nos
para a afirmação da
vida como auto- pela positividade vinculada à “vontade de encontros, na imanência, no plano das forças.
superação, como 2 Como evidencia o autor, a multiplicidade, na
expansão, no curso da potência” constituída nas experiências que
qual a conservação é criam sentidos na história dos homens. Em obra deleuzeana, é um conceito que afirma
apenas um de seus
efeitos. Nietzsche, um duplo deslocamento:
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