Você está na página 1de 2

ATIVIDADES NA MODALIDADE À DISTÂNCIA

Curso: BIOMEDICINA PARQUE ECOLÓGICO


Disciplina: TOXICOLOGIA E ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
Docente: JOÃO BATISTA DE ANDRADE NETO
CASO CLÍNICO I
C.S.S, de 31 anos, sexo masculino, deu entrada no pronto socorro do município de São José da
Coroa Grande, Pernambuco. O paciente relatou que teve muita dor de cabeça, enjoo forte, dor
de garganta e sensação de desmaio. O indivíduo relata que exerce o cargo de agente
comunitário no referido município e nos últimos atuou de maneira voluntária para ajudar a
remover o óleo encontrado nas praias. Segundo o paciente, os sintomas iniciaram após o
contato com as manchas de óleo. Ainda de acordo com o mesmo, não houve contato com óleo e
ele apenas foi olhar os toneis, por curiosidade. O caso descrito ocorreu três dias antes data de
atendimento no pronto socorro. C.S.S, 31 anos, explicou que demorou a procurar o serviço de
saúde por achar que os sintomas iriam passar logo. “Como a gente trabalha em posto de saúde,
acha que está tudo normal. Pedi remédio aos meus chefes e fique tomando. Como não passou,
vim ao hospital agora”.

a) Qual o provável agente tóxico e o seu mecanismo de toxicidade?


b) Qual o indicador biológico?
c) Qual seria a matriz de escolha e a melhor metodologia a ser empregada?
d) Qual a melhor conduta para o manejo clínico desse paciente?

CASO CLÍNICO II
Em fevereiro deste ano uma empresa realizou a comunidade de Novo Progresso, no Pará, uma
audiência pública para ter licença para outro projeto de mineração. Contudo a mineradora é
acusada por estar queimando resíduos indevidamente, causando fumaça preta na comunidade e
enterrando resíduos mineral, contaminando o solo e a água com óleo queimado. Denúncias
revelam que em seus processos, a mineradora utiliza o cianeto potente veneno que já está
chegando no Rio Novo que faz a divisa da empresa com a comunidade, pois sua barragem de
rejeitos que deveria fazer a contenção desses rejeitos contaminados está suspensa por não
atender os requisitos legais do órgão.
a) Descreva a toxicocinética e a toxicodinâmica do cianeto?
b) Quais as formas de intoxicação do cianeto?
c) Quais os sinais e sintomas de uma intoxicação por cianeto?
d) Qual o indicador biológico para o cianeto?
e) Qual seria a matriz de escolha e a melhor metodologia a ser empregada?
f) Qual a melhor conduta para o manejo clínico desse paciente?

CASO CLÍNICO III


B.B.F, mulher, 27 anos de idade, sem antecedentes clínicos relevantes, sem fatores de risco
cardiovascular. Não fazia qualquer medicação. Recorreu ao serviço de urgência por
lipotimia após o banho, ficando cerca de 2h caída incapaz de se mobilizar. Negava perda de
consciência, movimentos tónico‐clónicos ou perda de controle dos esfíncteres, bem como
dor torácica e palpitações. Ao exame físico, a paciente estava consciente, com PA
109/69mmHg, FC 109bpm rítmica, sem outras alterações relevantes. A Gasometria FiO2
21%: pH 7,392, pCO2 32mmHg, pO2 101mmHg, HCO3 20,8mmol/L, COHb 29,2%,
lactatos 3,5mmol/L.
VALORES DE REFERÊNCIA GASOMETRIA (nível do mar):
 pH: 7,35 a 7,45
 PCO2(mmHg): 35 a 45
 PO2(mmHg): 80 a 120
 SaTO2(%): 97%
 HCO3(mEq/l): 22-26

a) Qual o provável agente tóxico e o seu mecanismo de toxicidade?


b) Qual o indicador biológico?
c) Qual seria a matriz de escolha e a melhor metodologia a ser empregada?
d) Qual a melhor conduta para o manejo clínico desse paciente?

Você também pode gostar