Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
4. Descreva a noção de papel do doente criada por Talcott Parsons (Pág. 161)
O papel do doente, noçã o criada por Talcott Parsons, corresponde aos padrõ es de comportamento que a pessoa doente
adota a fim de minimizar o impacto desorganizador que a doença traz à sua vida quotidiana.
O Papel do doente assenta em três pilares essenciais:
1 – A pessoa doente nã o é pessoalmente responsá vel por estar doente.
2 – Sã o concedidos certos direitos e privilégios à pessoa doente, que incluem o cancelamento das suas atividades habituais.
3 – A pessoa doente deve esforçar-se por recuperar a saú de, recorrendo ao médico e aceitando assumir-se como paciente.
5. Diga o que se entende, numa perspetiva sociológica, por fechamento de grupo (Pág. 256)
Fechamento de grupo consiste no processo através do qual os grupos mantem fronteiras que os separam dos outros
grupos, através de fronteiras de exclusã o como por exemplo a proibiçã o de casamento ou negó cios entre membros de
grupos diferentes, e ainda a separaçã o física dos grupos.
10. Defina o conceito de organizações mecânicas criado por Burns e Stalker. (Pág. 353)
As organizaçõ es mecâ nicas sã o sistemas burocrá ticos em que existe uma cadeia hierá rquica de comando com a
comunicaçã o a fluir verticalmente através de canais claros. Os empregados sã o responsá veis por uma tarefa descontínua,
passando a responsabilidade para o seguinte logo que a tarefa está concluída. Neste sistema o trabalho é anó nimo, porque
a comunicaçã o entre a base e o topo é escassa.
12. Quais as características alegadamente comuns à maioria das religiões? (Pág. 535 a 537)
As religiõ es têm algumas características comuns que fazem com que sejam chamadas de religiõ es:
Implicam um conjunto de símbolos que invocam sentimentos de reverência ou temor, ligados a rituais ou
cerimó nias realizados por uma comunidade de crentes.
Quer envolvam deuses ou nã o, existem sempre seres ou objetos que inspiram temor ou admiraçã o.
Embora os rituais religiosos sejam muitas vezes realizados individualmente, todas as religiõ es envolvem
cerimó nias realizadas pela comunidade de crentes. Estas cerimó nias habituais sã o realizadas em lugares especiais
para esse efeito (igrejas, templos ou santuá rios).
15. Estabeleça a diferença entre sexo e género, confrontando a definição dos dois conceitos. (Pág. 109)
O termo sexo refere-se à s diferenças físicas, bioló gicas que nos fazem nascer homens ou mulheres. A palavra género
reposta-se à s diferenças psicoló gicas e culturais entre os indivíduos do sexo feminino e os indivíduos do sexo masculino.
Estas nã o sã o necessariamente produto do sexo bioló gico de um indivíduo mas em parte também produto de
aprendizagem. Nascemos com o sexo e vivemos com o género.
16. Quais os principais domínios onde, segundo Connel, as relações de género se formam e confinam? (Pág. 120 e
121)
Sã o três os principais domínios onde, segundo Connell, as relaçõ es de género de formam e confinam:
1. O trabalho – Consiste na divisã o sexual do trabalho em casa e no mercado de trabalho.
2. O poder – Funciona através das relaçõ es sociais.
3. A cathexis – Diz respeito à dinâ mica das relaçõ es intimas.
19. Porque constituem alguns estereótipos meros mecanismos de deslocação? (Pág. 252)
Porque os sentimentos de raiva ou hostilidade sã o dirigidos contra sujeitos que nã o estã o na origem dos mesmos. Esses
sentimentos estã o deslocados da sua origem.
23. A teoria de Thompson sobre os meios de comunicação baseia-se na distinção de três tipos de interação.
Defina-os e caracterize-os. (Pág. 467 a 469)
A teoria de Jonh Thompson sobre os meios de comunicaçã o social na sociedade moderna baseia-se em três tipos de
interaçã o:
1. A interaçã o face-a-face que se refere à s conversas tidas entre as pessoas presencialmente e cheia de pistas
simbó licas.
2. A interaçã o mediada que envolve a utilizaçã o de um meio de comunicaçã o social tecnoló gico (papel, conexõ es
elétricas, impulsos eletró nicos). Acontece quando por exemplo duas pessoas falam ao telefone, as pistas sã o muito
menores já que há uma separaçã o de contextos.
3. A interaçã o quase interaçã o-mediada que se refere ao tipo de relaçõ es criadas pelos meios de comunicaçã o social
de massas. Enquanto os outros dois tipos de interaçã o sã o dialó gicos, este é monoló gico já que nã o há real
interaçã o e os recetores sã o inú meros e indefinidos.
24. De acordo com Durkheim o desvio desempenha duas funções sociais. Defina a respetiva definição e proceda à
sua descrição. (Pág. 209/210)
De acordo com Durkheim o desvio desempenha duas funçõ es sociais:
1. Funçã o adaptativa – é uma força inovadora que incentiva a mudança através da introduçã o de novas ideias e
desafios na sociedade.
2. Promove a manutençã o de limites – limites entre os bons e os maus comportamentos na sociedade, já que nem
tudo o que é desvio do esperado tem que ser um mau comportamento, mas é imporante estabelecer o limite entre
o que é e o que o nã o é.
25. O que é uma seita? (Pág. 543/544)
Uma seita é um grupo de crentes mais pequeno e nã o tanto hierarquizado como uma igreja, e normalmente surge em
protesto contra uma igreja. O seu objetivo é descobrir o caminho da verdade e segui-lo. Os seus membros tendem a
afastar-se da sociedade que os rodeia e ir para comunidades pró prias.
26. Defina o conceito de patriarcado e seguidamente estabeleça a diferença entre patriarcado público e
patriarcado particular. (Pág. 118 e 119)
Patriarcado é um sistema de estruturas e prá ticas sociais em que os homens dominam, oprimem e exploram as mulheres.
O patriarcado particular reporta-se à esfera doméstica em que as mulheres sã o dominadas em casa por um patriarca que
as afasta da vida pú blica.
No patriarcado pú blico as mulheres têm lugar no mercado de trabalho e na política mas estã o afastadas do poder, da
riqueza e do estatuto valorizado.
27. Diga o que entende por feminilidade resistente e ilustre essa noção com exemplos. (Pág. 123)
Feminilidades resistentes sã o modos de vida femininos que nã o estã o subordinados ao esperado pela sociedade. Exemplos
disto sã o as lésbicas, as prostitutas, as celibatá rias, as bruxas, etc…
28. Como se designa a teoria sociológica sobre o crime e o desvio que defende a existência de uma relação direta
entre a aparência de desordem e o aparecimento da delinquência? (Pág. 216)
A teoria socioló gica sobre o crime e o desvio que defende a existência de uma relaçã o direta entre a aparência de
desordem e o aparecimento da delinquência chama-se teoria dos vidros partidos.
29. Quais as condições indispensáveis à existência de um estado? (pág. 425)
Para que um estado exista é necessá rio dispor de um territó rio, ter um aparelho político de governo, um sistema legal que
sirva de suporte à atividade exercida por esse governo e capacidade de uso de força militar para assegurar a
implementaçã o das políticas.
30. Comente a seguinte frase tendo como referencia as disparidades de saúde entre homens e mulheres: “ toda e
qualquer análise realizada sobre saúde e género deve tomar em consideração a interação entre os fatores sociais,
psicológicos e biológicos” (Pág. 150 a 154)
De facto, as diferenças observadas na saú de de mulheres e homens resultam do cruzamento de fatores de diversa
natureza, nomeadamente genética, psicoló gica e social. Embora possam existir razõ es de ordem bioló gica e psicoló gica que
expliquem parcialmente disparidades ente homens e mulheres no que diz respeito a esperança média de vida, á menor ou
maior incidência de doenças, aos padrõ es de doença e à s causas de morte, os fatores sociais, designadamente, o tipo de
trabalho, o estilo de vida, os papéis sociais, o acesso a recursos materiais, influenciam de forma determinante as
disparidades registadas neste domínio.
52. A gerontologia dedica-se exclusivamente ao estudo dos fatores sociais e culturais do processo de
envelhecimento. (Pá g. 164) Falso
53. Segundo a teoria de Freidson o papel do doente ilegítimo aplica-se a alguém que sofre de um estado de doença
temporá rio, do qual pode recuperar. (Pá g.162) Falso
54. As teorias do controlo social afirmam que as leis sã o ferramentas usadas pelos mais poderosos para manterem
as suas posiçõ es privilegiadas. (Pá g. 214) Falso
55. Albert Cohen defendeu que os comportamentos desviantes constituem respostas à tensã o gerada entre os
valores a atingir e os meios disponíveis. (Pá g. 211) Falso
56. A arquitetura de uma organização afeta o seu funcionamento, sobretudo se este assentar em relaçõ es informais.
(Pá g. 356) Verdadeiro
57. Os movimentos de afirmação do mundo concentram-se no bem-estar espiritual dos seus membros. (Pá g. 557)
Verdadeiro
Associação Conceito/Sociólogo
1. Associaçã o Diferencial----------------------------------------------------------------------------------------------------Sutherland
2. Regime de género--------------------------------------------------------------------------------------------------------------Connell
3. Adhocracia-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Mintzberg
4. Currículo oculto--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Illich
5. Có digo restrito---------------------------------------------------------------------------------------------------------------Bernstein
6. Hiper-realidade------------------------------------------------------------------------------------------------------------Baudrillard
7. Burocracia------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Weber
2. A teoria feminista que assenta na crença de que os homens sã o responsá veis pela exploraçã o das mulheres e
beneficiam desse facto é denominada: (Pá g. 117)
A. Feminismo liberal
B. Feminismo negro
C. Feminismo radical
D. Feminismo factual
3. Qual das teorias socioló gicas abaixo mencionadas defende que o crime e o desvio resultam de tensõ es estruturais
e da ausência de regulamentaçã o moral no seio da sociedade? (Pá g. 209)
A. Funcionalismo
B. Teorias do conflito
C. Interacionismo simbó lico
D. Teorias do controlo social
4. A ideia de que a natureza dos meios de comunicaçã o de massas influencia mais a estrutura de uma sociedade, do
que o conteú do transmitido por esses meios pertence a: (Pá g. 465)
A. Parsons
B. Garfinkel
C. McLuhan
D. Habermas
6. Qual das abordagens feministas nã o considerava a subordinaçã o das mulheres como parte de um sistema ou
estrutura maior? (Pá g. 116)
A. Feminismo liberal
B. Feminismo radical
C. Feminismo negro
D. Feminismo patriarcal
7. Qual das seguintes características nã o permite caracterizar a etnicidade de um indivíduo? (Pá g. 248)
A. Linguagem
B. Religiã o
C. Raça
D. Vestuá rio
8. Qual das seguintes religiõ es aceita a existência de numerosas perspetivas religiosas diferentes e nã o traça uma
linha nítida de separaçã o entre crentes e nã o c rentes? (Pá g. 539)
A. Judaísmo
B. Cristianismo
C. Islamismo
D. Hinduísmo
9. Qual das teorias abaixo mencionadas argumentava que os indivíduos optam por um comportamento desviante em
resposta à s desigualdades do sistema capitalista? (Pá g.214)
A. Teorias funcionalistas
B. Teorias interacionistas
C. Teorias do conflito
D. Teorias do controlo social
10. Qual dos autores seguidamente referidos sustentou que as crianças de origens sociais diversas desenvolvem
formas de discurso diferentes no começo da sua vida que afetam as suas experiências escolares posteriores? (Pá g.
514)
A. Bordieu
B. Illich
C. Bernstein
D. Willis
12. No quadro dos novos movimentos religiosos aqueles que enfatizam a importâ ncia da vida religiosa interior em
relaçã o a preocupaçõ es mundanas e reclama a pureza espiritual perdida em contextos religiosos tradicionais
designa-se: (Pá g. 558)
A. Movimentos de afirmaçã o do mundo
B. Movimentos de rejeiçã o do mundo
C. Movimentos de acomodação ao mundo
D. Movimentos milenaristas
13. As opiniõ es ou atitudes partilhadas por membros de um grupo acerca de outro denominam-se: (Pá g. 252)
A. Estereó tipos
B. Discriminaçã o
C. Rotulagem
D. Preconceitos
14. Qual das seguintes abordagens teó ricas analisa o crime e desvio conferindo particular enfase à estrutura da
sociedade e à preservaçã o do poder pela classe dominante? (Pá g. 214)
A. Teoria dos grupos subculturais
B. Teoria da rotulagem
C. Teoria da nova criminologia
D. Teoria do controlo social
15. Qual dos autores abaixo mencionados defendia que a arquitetura de uma organizaçã o está diretamente ligada à
respetiva ordenaçã o social e sistema de autoridade? (Pá g. 355)
A. Weber
B. Merton
C. Ritzer
D. Foulcaut
16. No â mbito das teorias socioló gicas sobre o crime e o desvio, o argumento de que o crime ocorre como resultado
do conflito entre os impulsos que conduzem à atividade criminal e os dispositivos físicos e sociais que detém,
encontra-se associados à s: (Pá g. 217)
A. Teorias do controlo social
B. Teorias do conflito
C. Teorias funcionalistas
D. Teorias interacionistas
17. Qual das seguintes teorias considera ausência de oportunidades para obter sucesso, de acordo com os valores
vigentes na sociedade, fator que mais influencia a adoçã o de um comportamento criminoso? (
A. Teorias funcionalistas
B. Teorias interacionistas
C. Teorias do conflito
D. Teorias do controlo social
A política da terceira via surge como alternativa à s categorias tradicionais de esquerda (inovaçã o) e direita
(conservadorismo) apresentando-se como um novo tipo de política centro-direita.
Encontramos 6 dimensõ es bá sicas para a política da terceira via:
1 – Reconstrução do governo – É necessá rio um governo ativo para ir ao encontro de um mundo em mudanças rá pidas.
Este governo nã o deve estar associado a burocracias rígidas e políticas nacionais, antes deve aceder a formas dinâ micas de
gestã o tal como as que foram implementadas no setor empresarial a fim de servir de defesa e revitalizaçã o da esfera pú blica.
2 – Cultivar a sociedade civil – Os grupos de voluntá rios, as famílias e as associaçõ es cívicas podem assumir papéis
importantes no tratamento de assuntos comunitá rios, do crime à educaçã o, e devem a isso ser incentivados, já que o
governo e o mercado nã o sã o suficientes para resolver os principais desafios das sociedades modernas.
3 – A reconstrução da economia – Ao contrá rio do que preconiza a visã o neoliberal que considera a desregulamentaçã o
como ú nica via para assegurar liberdade e crescimento, a política da terceira via visa uma nova economia mista
caracterizada por um equilíbrio entre regulamentaçã o e desregulamentaçã o governamental.
4 – A reforma do estado-providência – Considerando que o estado-providência serviu muitas vezes mais para controlar os
pobres do que para lhes reforçar as capacidades, este deve ser reformado para se tornar mais eficiente. A política da terceira
via aspira a uma sociedade-providência.
5 – Modernização ecológica – A política da terceira via acredita que a criaçã o de emprego e o desenvolvimento econó mico
sã o compatíveis com a proteçã o ambiental, devendo haver uma preocupaçã o em conciliar ambas as coisas.
6 – A reforma do sistema global – Num era de globalizaçã o, a política da terceira via procura novas formas de governo
global através de associaçõ es transnacionais que conduzirã o a uma democracia que transcende o nível de estado-naçã o.
Max Weber considerava a burocracia, sistema que as grandes instituiçõ es têm necessidade de adotar para poderem
funcionar em pleno, um fenó meno inevitá vel nas sociedades modernas. A forma pura de burocracia ou o tipo ideal como
Weber lhe chamou, tem as seguintes características:
1 – Existe uma nítida hierarquia de autoridade. Uma burocracia forma-se como uma pirâ mide, centrando-se na base os
indivíduos com menos autoridade ao passo que no topo está a má xima autoridade. Do topo à base estende-se uma cadeia de
comando que torna possível a coordenaçã o de tomada de decisõ es e cada funcioná rio de nível superior controla e
supervisiona os que estã o abaixo e si na hierarquia.
2 – O regulamento escrito governa a conduta dos funcionários a todos os níveis da organização. A interpretaçã o
destas normas é tanto mais flexível quanto mais alto o cargo, uma vez que as normas envolvidas tendem a englobar uma
ampla variedade de cargos.
3 – Os funcionários são trabalhadores a tempo inteiro e assalariados. Cada cargo tem uma remuneraçã o fixa e definida.
Espera-se que os funcioná rios ascendam na organizaçã o em funçã o da capacidade, da antiguidade, ou da combinaçã o de
ambos os elementos.
4 – Há uma separação entre as tarefas do funcionário na organização e a sua vida privada. A vida familiar do
funcioná rio é distinta das suas atividades no local de trabalho e está fisicamente distanciada do mesmo.
5 – Nenhum membro da organização é dono dos recursos materiais com que opera. Os antigos profissionais (artesã os
ou agricultores) eram donos dos locais e das ferramentas com que trabalhavam, mas nas organizaçõ es burocrá ticas, os
funcioná rios nã o possuem os escritó rios em que trabalham, os computadores que utilizam, etc…
Mais de 80 anos apó s a morte de Weber podemos ainda hoje ter em conta as suas consideraçõ es que têm persistido nos
nossos postos de trabalho até aos dias de hoje e sã o a base de organizaçã o de muitas instituiçõ es modernas.
C. O feminismo negro rejeita a existência de uma forma uniformizada de global de pressão feminina.
Descreva e comente os argumentos que sustentam a tese desta perspetiva feminista, referindo em
simultâneo, os pontos de distanciamento e oposição que ela estabelece com as restantes teorias
feministas. (Pág. 116 a 120)
As feministas negras defendem que a opressã o feminina nã o e uma só , e que as mulheres negras têm os seu pró prios
dilemas que têm sido ignorados pelas restantes teses feministas.
Muitos pensadores pensavam que as raparigas negras tinham uma melhor auto-estima pelo facto de serem mais
assertivas, falarem mais e parecerem mais confiantes; no entanto este modo de agir nada tinha a ver com o
desenvolvimento da auto-estima feminina e sim com o facto deste comportamento lhe ser exigido para promoçã o
da raça.
As feministas negras consideram haver uma triplamente discriminaçã o relativamente à s mulheres negras, sendo
estas descriminadas em funçã o do sexo e da raça e da dimensã o da classe.
Também a família como alicerce do patriarcado (feministas radicais) poderá nã o se aplicar à s mulheres negras, já
que a família representa um ponto fulcral de solidariedade contra o racismo.
Segundo as feministas negras, qualquer teoria sobre a igualdade de género tem que ter em conta o racismo para se
adequar à s mulheres negras com as suas circunstâ ncias muito específicas.
Estes factos nã o sã o abordados nem pelas feministas liberais que se preocupam com o sexismo e a discriminaçã o das
mulheres no local de trabalho, nas instituiçõ es educativas e nos meios de comunicaçã o; nem pelas feministas radicais que
entendem os homens como responsá veis pela exploraçã o das mulheres, já que beneficiam desse facto.
D. Apó s aná lise do texto o triunfo da sofisticaçã o acerca da empresa Triunpf… analise esta empresa de acrdo com
as questõ es seguintes:
A. A Triunph é um sistema mecanicista ou orgânico? Porquê? (Pág. 353)
A Triunph é um sistema orgâ nico. Nas organizaçõ es mecâ nicas os empregados sã o responsá veis por uma tarefa
descontínua que uma vez terminada passa a responsabilidade para o empregado seguinte. Já nas organizaçõ es orgâ nicas
como a Triunpf sã o implementadas formas de cada operá rio participar de todo o processo produtivo, nã o se
especializando numa á rea só mas conhecendo todo o processo. O sistema de alvéolos da Triunph é a prova disto. A
responsabilidade também nã o é exclusiva do topo mas estende-se a todos os quadros da empresa, o que é mais uma
característica dos sistemas orgâ nicos.
B. Como caracteriza as posições de género no interior da empresa? (Pág.361)
Os cargos estã o distribuídos em funçã o das capacidades das pessoas e nã o têm influência as habituais discriminaçõ es
motivadas no género no sentido em que a administraçã o está a cargo de uma mulher. No entanto os trabalhos mais
pesados estã o nas mã os dos homens o que mostra alguma diferenciaçã o. O estilo de gestã o no feminino remete-nos para as
chamadas competências moles, um modelo menos rígido, nã o de cima para baixo, e que nos tempos atuais funciona bem
melhor do que os estilos anteriormente impostos. Importa refletir sobre este facto que nos leva a crer que num futuro
pró ximo serã o os gestores masculinos a adotar as mesma posturas para que o sistema funcione em pleno.
C. Quais os pontos de contacto e de distanciamento entre o modelo de gestão Japonês e aquele que é aplicado
na organização em análise? (Pág. 365 e 366)
Há aproximaçã o no que diz respeito à tomada de decisã o que poderá ocorrer de baixo para cima e nã o unicamente o
contrá rio. A opiniã o dos subalternos é tida em conta. Há aproximaçõ es também quando falamos dos alvéolos, que sã o
pequenos grupos como os protagonizados pelo sistema japonês, e ainda porque se verifica uma aproximaçã o da vida
privada com o trabalho, tendo sido criado um horá rio que favorece a vida familiar das funcioná rias.
Há porém um distanciamento no que diz respeito à especializaçã o que neste caso se torna imprescindível para poder
concorrer com os vá rios polos em diversos países.
D. De que modo se expressam na Triunph em Portugal as novas técnicas de gestão nomeadamente no que diz
respeito aos recursos humanos e à cultura organizacional? (Pág. 367)
A gestã o de recursos humanos é um estilo de gestã o que considera a força de trabalho da empresa como vitalpara a sua
competitividade econó mica. Para que a empresa seja líder no seu campo de açã o os seus trabalhadores têm que lhe ser
dedicados. Para que lhe sejam dedicados têm que estar motivados. Assim, esta empresa motiva as suas colaboradoras,
ajustando-lhes os horá rios, permitindo-lhes ver o resultado do seu trabalho, dando prémios de produtividade e bons
salá rios, etc…
Quanto á cultura organizacional diretamente ligada com a gestã o de recursos humanos, diz respeito a uma cultura interna
de atividades que promovem a lealdade à companhia e o orgulho no seu trabalho. Exemplo disto é o afixar os resultados da
produçã o por empregadas, fazendo com que as melhores ganhem visibilidade.
E. O conceito empresa em rede aplica-se à realidade desta unidade empresarial? (Pág. 368)
Sim, o conceito aplica-se uma vez que a unidade portuguesa é uma entre muitas, ligada à s diversas fá bricas em muitos
países com as quais entra em competiçã o pelo fabrico dos diversos artigos. Para além das outras muitas unidades de
fabrico existem ainda as 2100 lojas pró prias também incluídas na mesma rede.
F. Em que medida a Triunph pode ser considerada uma organização pós-moderna? (Pág. 370)
O facto de todos os trabalhadores estarem envolvidos nas diversas á reas do processo produtivo é uma pista clara de que
esta é uma organizaçã o pó s-moderna.