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Título: Educação e Trabalho

Referência: tema Evasão Escolar.


Por Tarso Coelho, em 2022/10/13.

Paulo Freire, filósofo e pedagogo brasileiro, foi um dos pioneiros a defender, no país, o
acesso à educação formal como direito universal e inalienável. A consagração deste projeto
configura, para o autor, condição necessária à plena consecução do ideal democrático. Todavia,
tal esforço tem encontrado, na evasão escolar, um de seus principais entraves. Torna-se,
portando, forçoso compreender este problema a fim de traçar uma solução efetiva.
Segundo o Insper, organização nacional ligada à educação, em 2017 1,3 milhões de
jovens entre 15 e 17 anos não estavam na escola. Os dados são reforçados pela pesquisa PNAD
2015, que aponta esta faixa etária como a que possui maior taxa de evasão (17,6%). Tais
números indicam que o problema encontra-se, mais precisamente, entre os adolescentes, fase
intermediária entre a infância e a vida adulta.
A principal causa, de acordo com o site infoescola, em matéria acerca desse tema, é a
necessidade de trabalhar, patente em uma expressiva parcela da juventude brasileira. Em um
país marcado pela desigualdade social, realidade facilmente observada nas periferias das
grandes cidades e localidades do interior, os jovens são prematuramente convidados a adiar sua
formação escolar, tendo em vista a inserção no mundo do trabalho, dado a dificuldade prática
em conciliar ambas as preocupações. Com efeito, acabam por exercer profissões com baixa
remuneração, perpetuando a situação de desigualdade.
Portando, urge repensar a formação básica ofertada, pelo MEC, à faixa etária entre 15 e
17 anos (ensino médio). Para tanto, é preciso, em parceria com secretarias estaduais e
municipais, a elaboração de um programa nacional de educação atento à realidade desses
jovens. Por conseguinte, as escolas deverão oferecer, em adição às matérias convencionais, um
ensino técnico-especializado aliado a uma carga horária de estágio remunerado em empresas
que, junto ao Estado, comprometer-se-ão a absorver esses estudantes enquanto mão de obra
qualificada.
Observações:
1. Creio que esse tenha ficado melhor, porém, a um custo maior (2 horas). Também fiz
muitas correções pontuais. Mais frequentemente, devo observar, baseadas na
substituição de palavras e expressões por outras que eu sei que comunicam melhor a
ideia, mas que não me ocorreram num primeiro momento ao escrever. Terrível
cacoete, preciosismo talvez. Me faz perder muito tempo.

2. Quando vocês acharem que o texto tá bom, o suficiente pra tirar 950/1000, tô
pensando em passar pra outros gêneros (narração, poesia etc.). Se tiverem de
acordo, é claro.

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