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MEDICINA LEGAL

Aspectos Médico-Legais das


Toxicomanias e da Embriaguez

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
MEDICINA LEGAL
Aspectos Médico-Legais das Toxicomanias e da Embriaguez
Manoel Machado

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Aspectos Médico-Legais das Toxicomanias e da Embriaguez. ..............................................................4
1. Introdução a Toxicomanias.....................................................................................................................................4
2. Substâncias Psicoativas.........................................................................................................................................5
2.1. Classificações. . ...........................................................................................................................................................6
2.2. Características e Forma de Uso.......................................................................................................................7
3. O Caso do Álcool e a Embriaguez.......................................................................................................................9
3.1. Aspectos Forenses............................................................................................................................................... 10
3.2. Fases da Embriaguez...........................................................................................................................................12
3.3. Tipos de Embriaguez.. ..........................................................................................................................................13
Resumo.................................................................................................................................................................................16
Questões de Concurso................................................................................................................................................20
Gabarito...............................................................................................................................................................................25
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................26

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Manoel Machado

Apresentação
Fala guerreira (o)!!
Como está a preparação? Vai me dizer que esse não era o concurso dos seus sonhos? Mas
você chegou até aqui e independente de sua resposta, se seu objetivo for a preparação de qua-
lidade, te garanto que está lendo a apresentação de um curso que irá mudar sua visão sobre a
Medicina Legal. E é sobre essa área que quero conversar com você.
Um primeiro ponto, é bem verdade que alguns assuntos foram vistos durante sua gradua-
ção ou pós, em um nível de profundidade e abordagem bastante diferente do que é visto em
provas de concursos. Um segundo ponto, você provavelmente pode estar se queixando de que
não se lembra da maioria dos assuntos já vistos, sobretudo se for para resolver questões. E
ainda um terceiro ponto diz respeito a você que nunca nem viu nem ouviu sobre essa área do
conhecimento. Bom, em todos os casos o ponto chave para o estudo de concursos são as
questões! Com a correta seleção de questões você conseguirá amplificar seu desempenho de
uma forma muito rápida, aumentando seus acertos e entendendo seus erros.
Não quero te convencer a estudar por qualquer método de estudo em específico. Sobre
isso, você deve descobrir o que funciona para você! Meu objetivo guerreiro (a), é que você
tenha um poderoso material em mãos. Os meus PDFs do Gran Cursos Online trabalham com
uma seleção de tópicos de assuntos direcionados ao perfil das questões utilizadas pelas maio-
res bancas da área no país. A parte teórica do assunto é discorrida de forma a te conduzir a
aprender o suficiente para cada tópico. Em alguns casos, para evitar um texto demasiado ex-
tenso, um tópico ou outro sobre o conteúdo pode ser tratado diretamente nos comentários de
questões. E olha elas novamente?
Aqui, você encontrará uma seleção de questões cuidadosamente escolhidas e todas co-
mentadas de acordo com o perfil das bancas. Não é uma seleção aleatória de questões sobre
o assunto! Não mesmo! É uma escolha sistematizada e com método! O que eu estou falando
aqui é da oportunidade de ter um estudo dirigido e com apoio de teoria. Esse é o meu trabalho:
DISSECAR um conjunto de questões selecionadas com método, produzir um perfil do tipo de
cobrança dos tópicos daquele conjunto de questões, estruturar e escrever uma aula autossufi-
ciente com teoria e questões comentadas! Como se não bastasse, estou praticamente todo o
tempo disponível no fórum de dúvidas. Te convido a experimentar esse método de preparação.

Professor Manoel Machado


@prof.manoelmachado

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ASPECTOS MÉDICO-LEGAIS DAS TOXICOMANIAS E


DA EMBRIAGUEZ
1. Introdução a Toxicomanias
O termo “toxicomania” adquiriu diferentes significados e conotações ao longo do tempo,
mas, de maneira geral, designa o hábito de uso de tóxicos em níveis elevados, associado ao vício.
Há uma grande diversidade de matérias que poderiam ser enquadradas na categoria “tóxico”,
mas o objeto desta aula são exclusivamente aquelas substâncias associadas às “toxicomanias”.
Até o momento, nos livros de medicina legal não é usual menção à palavra “droga”, deno-
minação muito comum para se designar as substâncias psicoativas nos dias atuais. As desig-
nações são encontradas em palavras como “tóxico”, “narcótico” e “entorpecente”. É importante
iniciarmos pelo conceito de “droga”, uma vez que diferentes denominações têm sido utilizadas
ao longo da história para se referir a um conjunto de substâncias muito variadas entre si, tanto
na sua composição química quanto nos usos e aplicações práticas.
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo
modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas, de
animais e de alguns minerais. Já as artificiais ou sintéticas são obtidas de processos laborato-
riais que podem incluir ou não a modificação de precursores naturais.
Por sua vez, Toxicomania é traduzida pela “vontade” anormal e prolongada de ingestão de
substâncias tóxicas ou drogas que determinados indivíduos exibem. Esta vontade torna-se rapi-
damente num hábito e origina quase inevitavelmente o aumento progressivo das doses ingeridas.
As toxicomanias podem ser divididas em duas grandes categorias: em drogas leves ou
toxicomanias menores (como, por exemplo, cannabis, álcool, tabaco, café etc.) e em drogas
pesadas ou toxicomanias maiores (como, por exemplo, heroína e cocaína).
São várias as razões para que se chegue a toxicómano, desde as justificadas pelas dores
insuportáveis dos cancerosos ou outro tipo de doentes, a razões de desgostos, mortes ou até
timidez, por recusa do mundo tal como está organizado, como forma de contestação ou ainda,
e principalmente, pelo fato das famílias dos toxicómanos serem desunidas e agressivas e não
demonstrarem qualquer afeto ou emoção pelos membros que as constituem. Uma outra razão
em especial é o fenômeno da contaminação, ou seja, “uns puxam os outros” pois numerosas
entradas na toxicomania são explicadas pela pressão dos grupos aos seus elementos.
No estudo das toxicomanias existem dois conceitos muito importantes: o conceito de
tolerância e de síndrome de abstinência. O primeiro é explicado como a resposta do nosso
organismo a uma agressão externa (o consumo da droga ou toxina) que destrói o equilibra-
do e saudável funcionamento do organismo. Deste modo, a tolerância conduz a um aumento
crescente das doses iniciais a fim de reequilibrar o organismo tentando encontrar a sensação

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i­nicialmente procurada. O segundo, a síndrome de abstinência, traduz-se no estado de priva-


ção do indivíduo das drogas e produtos habitualmente ingeridos.
Cada tipo de droga e cada tipo de substância tóxica produz determinados efeitos e sinto-
mas específicos nos indivíduos. Deste modo, também os tratamentos são muito concretos,
dependendo de cada pessoa, do seu historial de consumo de drogas e do seu estado de saúde.
Contudo todo o processo terapêutico implica geralmente a passagem por duas fases diferen-
tes: parar com os consumos tóxicos e reaprender a viver sem drogas. Para tal, os toxicómanos
devem ser afastados dos locais de consumo e dos consumidores em geral e, em particular,
devem executar um novo projeto de vida.

2. Substâncias Psicoativas
Uma substância psicoativa, substância psicotrópica, droga psicotrópica ou simplesmente
psicotrópico é uma substância química que age principalmente no sistema nervoso central,
onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamen-
to e a consciência.
Essa alteração pode ser proporcionada para fins recreacionais (alteração proposital da
consciência); religiosos (uso de enteógenos); científicos (visando a compreensão do funciona-
mento da mente); ou médico-farmacológicos (como medicação). Alternativamente, tal efeito
na mente pode não ser o objetivo do consumo da substância psicotrópica, mas um efeito ad-
verso do mesmo.
Tais alterações subjetivas da consciência e do humor são fonte de prazer (por exemplo, a
euforia) ou servem para criar uma melhora nos sentidos e estados já experimentados natural-
mente (por exemplo, o aumento da concentração), ou uma mudança na perspectiva mental,
podendo aumentar também a criatividade.
Os efeitos das drogas, contudo, podem levar ao uso recorrente delas, o que pode levar à
dependência física ou psicológica, promovendo um ciclo progressivamente mais difícil de ser
interrompido. A impossibilidade física ou psicológica de interrupção desse ciclo caracteriza o
vício em drogas, também chamado de drogadição e toxicodependência. A reabilitação de dro-
gaditos/toxicodependentes, geralmente, envolve uma combinação de psicoterapia, grupos de
apoio, e até mesmo o uso de outras substâncias psicoativas que ajudam a interromper o ciclo
de dependência.
A ética relativa ao uso dessas drogas é assunto de um contínuo debate, em parte por causa
desse potencial para abuso e dependência. Muitos governos têm imposto restrições sobre a
produção e venda dessas substâncias, na tentativa de diminuir o abuso de drogas.

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2.1. Classificações
Existem várias classificações dos psicotrópicos ou drogas psicotrópicas, porém o pesqui-
sador francês Chaloult as denominavam “drogas toxicomanógenas” (indutoras de toxicoma-
nias), sendo essas dividias em 3 grandes grupos:

Depressores do SNC
Os Depressores da Atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), referem-se ao grupo de
substâncias que diminuem a atividade do cérebro, ou seja, deprimem o seu funcionamento, fa-
zendo com que a pessoa fique “desligada”, “devagar”, desinteressada pelas coisas. Esse grupo
de substâncias é também chamado de psicolépticos.
As substâncias que compõem o grupo de Depressores do SNC são:
• Álcool
• Inalantes/solventes
• Ansiolíticos
• Barbitúricos
• Opiáceos

Estimulantes do SNC
Os Estimulantes da Atividade do Sistema Nervoso Central referem-se ao grupo de substân-
cias que aumentam a atividade do cérebro. Ou seja, estimulam o seu funcionamento, fazendo
com que a pessoa fique mais “ligada”, “elétrica”, sem sono. Esse grupo de substâncias é tam-
bém chamado de psicoanalépticos, nooanalépticos, timolépticos.
As substâncias que compõem o grupo de Estimulantes do SNC são:
• Cafeína
• Nicotina
• Anfetamina
• Cocaína

Perturbadores do SNC
Os Perturbadores da Atividade do Sistema Nervoso Central referem-se ao grupo de subs-
tâncias que modificam qualitativamente a atividade do cérebro. Ou seja, perturbam, distorcem
o seu funcionamento, fazendo com que a pessoa passe a perceber as coisas deformadas, pa-
recidas com as imagens dos sonhos. Esse grupo de substâncias é tambem chamado de aluci-
nógenos, psicodélicos, psicoticomiméticos, psicodislépticos, psicometamórficos, alucinantes.
As substâncias que compõem o grupo de Perturbadores do SNC são:
• Anticolinérgicos - medicamentos
• Anticolinérgicos - planta
• Componentes da Maconha

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• Alguns Cactos
• Alguns Cogumelos
• Êxtase
• LSD-25

2.2. Características e Forma de Uso


Abaixo segue uma tabela das principais substâncias já cobradas em provas separadas por
grupos de acordo ao mecanismo de ação, e alguns comentários importantes sobre elas.

Psicolépticos

Encontrado em todas as bebidas com teor alcoólico, é uma droga


psicotrópica, lícita, que satisfaz temporariamente uma necessidade de
Álcool
euforia, proporcionando um alívio temporário de tensões psicológicas
ou físicas.

Inalantes são os solventes voláteis, isto é, que se evaporam muito


facilmente, o que facilita serem facilmente inaladas. Muitos dele são
Inalantes inflamáveis. No cérebro humano produzem alguns efeitos similares aos
do álcool etílico e manifestam efeitos anestésicos dissociativos. Têm
poder de criar dependência química.

Drogas sintéticas do grupo dos benzodiazepínicos, que possuem a


Ansiolíticos capacidade de tranquilizar e diminuir a ansiedade do indivíduo, mesmo
que seja por um período pré-estabelecido.

Derivados do ácido barbitúrico foram por muito tempo, a droga de


escolha para o tratamento da insônia. Os barbitúricos atuam como
Barbitúricos
substâncias depressoras do Sistema Nervoso Central, são usados como
antiepilépticos, sedativos, hipnóticos e anestésicos.

O ópio é uma substância derivada da papoula, pertencente à classe


dos opiáceos e, portanto, pode ser uma droga natural ou sintética. Os
Opiáceos opióides são tipos de drogas que agem no sistema nervoso aliviando a
dor, podendo ser consumido por via oral em forma de comprimidos ou
cápsulas, injetada, aspirada, fumada ou ainda na forma líquida.

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Psicoanalépticos

A cafeína é uma substância que atua estimulando o sistema nervoso


central, garantindo, dentre outras funções, o aumento do estado de
Cafeína alerta. A cafeína é encontrada em diversos produtos, tais como o café,
alguns chás, refrigerantes e chocolate. Ela também está presente na
composição de diferentes medicamentos, suplementos e estimulantes.

Nicotina é uma droga psicoativa, alcaloide básica, líquida e de cor amarela


que constitui o princípio ativo do tabaco.
Além do estímulo à produção de dopamina, a nicotina também provoca
Nicotina vasoconstrição (os vasos sanguíneos “apertam-se” diminuindo seu
diâmetro) e aumento da pressão arterial. Ela faz mais ainda: causa
mutações no DNA das células, que passam a se reproduzir de forma
deficiente - isso constitui precisamente o câncer.

Anfetamina é uma droga simpatomimética que têm a estrutura


química básica da beta-fenetilamina. Sob esta designação, existem três
categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do ponto de vista
Anfetamina
químico. Algumas anfetaminas substituídas são a dextroanfetamina e
a metanfetamina. As anfetaminas são ingeridas, normalmente, por via
oral, mas também podem ser inaladas, fumadas ou injetadas.

A cocaína, benzoilmetilecgonina ou éster do ácido benzoico, também


conhecida por coca, é um alcaloide, estimulante, com efeitos anestésicos
utilizada fundamentalmente como uma droga recreativa. Pode ser
Cocaína*
aspirada, fumada ou injetada. É uma droga ilícita, ou seja, uma substância
psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central, de uso e
comercialização proibidos.

Psicodislépticos

Anticolinérgicos são substâncias que podem ser extraídas de


plantas ou obtidas por meio de síntese orgânica. Sua característica
é inibir a ação da acetilcolina. Os anticolinérgicos são classificados
Anticolinérgicos
como diretos e indiretos. São representados basicamente
por alguns medicamentos como a cloropromazina, clozapina,
perfenazina, pimozida, tioridazina, levomepromazina.

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A maconha (Cannabis sativa) é um a espécie de planta amplamente


utilizada em todo o mundo, tanto para uso medicinal como para
uso recreativo. Essa droga ilícita é considerada a droga mais
Maconha
utilizada em todo planeta. É uma droga perturbadora do sistema
nervoso, ou seja, ela altera o funcionamento normal do cérebro,
provocando fenômenos psíquicos do tipo delírios.

A 3,4-metilenodioximetanfetamina, conhecida pelo termo impreciso


ecstasy, é uma substância psicotrópica usada frequentemente
Êxtase como droga recreativa. Os efeitos recreativos desejados mais
comuns são aumento da empatia, estado de euforia e sensação
de prazer.

A dietilamida do ácido lisérgico é uma das mais fortes substâncias


alucinógenas conhecidas. É uma droga cristalina, que ocorre
naturalmente como resultado das reações metabólicas do fungo
Claviceps purpurea, relacionado especialmente com os alcaloides
LSD-25 produzidos por esta cravagem. O LSD pode provocar ilusões,
alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial
(cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis),
sinestesias, delírios místicos, flashbacks, paranoia, alteração da
noção temporal e espacial, confusão, pensamento desordenado.

*A cocaína é um caso que precisa de mais detalhes devido a sua relativa alta incidência em
provas. Existem diversos derivados que são comercializados de forma ilícitas e utilizados das
mais diversas maneiras, como a merla, o crack e mais recentemente o oxi.

3. O Caso do Álcool e a Embriaguez


O uso do álcool para fins sociais remonta às civilizações mais antigas. Historicamente,
sabe-se que a civilização egípcia é reconhecida como pioneira em avanços sociais que abran-
gem desde escrita, recursos científicos, tangenciando ainda o uso de álcool para lazer. O uso
de álcool sempre fez parte da cultura de muitas civilizações, inclusive as mais antigas.
A utilização de álcool como mola propulsora de atividades de socialização, além de ser
difundida mundialmente, trouxe consigo a necessidade de tutelar os excessos causados por
este. Desde a Antiguidade Clássica, fala-se a respeito dos limites e intercessões entre o álcool
e o Direito Penal.
A partir desta cisão existente entre os efeitos do excesso de álcool e a necessidade de ade-
quar-se a um modelo social determinado por um ordenamento jurídico, muito falou-se a respei-
to dos efeitos devastadores da embriaguez. Não há, contudo, esforços ou estudos ­capazes de

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dissuadir até os mais esclarecidos quando estes estão cientes de suas vontades e, sobretudo,
confiantes em suas habilidades de controle. Cabe, portanto, ao Direto Penal estabelecer parâ-
metros limitadores.
A embriaguez alcoólica, em seus diferentes níveis de manifestação, recebe atenção dife-
renciada sob a ótica do Código Penal Brasileiro. Isto pois existem diferentes fases, classifica-
das de acordo com as manifestações físicas e psíquicas produzidas, que influem diretamente
na capacidade de compreensão e autodeterminação do indivíduo que comete um ilícito penal
sob efeito de uma intoxicação etílica.
Segundo assevera Battaglini, “A embriaguez pode ser definida como a intoxicação aguda
e transitória provocada pela ingestão de álcool ou de substâncias de efeitos análogo”. Há que
se falar, contudo, da diferenciação, do ponto de vista médico-legal, entre embriaguez alcoólica
e alcoolismo.
A embriaguez alcoólica se caracteriza, sobretudo, pelo seu caráter passageiro e esporádi-
co, podendo se manifestar de maneira mais branda ou mais intensa. Tratam-se, portanto, de
episódios esporádicos, sem viés de patologia. O alcoolismo, entretanto, é uma doença crônica,
que se caracteriza pela ingestão de álcool de maneira periódica e habitual.
Definido ainda pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um conjunto de comporta-
mentos físicos, cognitivos e psicológicos que se desenvolvem graças ao consumo imoderado
e repetido de álcool, o alcoolismo recebe tratamento diferenciado no Código Penal.
A embriaguez patológica manifesta-se em pessoas predispostas, e assemelha-se à verda-
deira psicose, devendo ser tratada juridicamente como doença mental, nos termos do art. 26
em seu parágrafo único (BITENCOURT, 2008, p.158).
Frisa-se também que, o ordenamento jurídico brasileiro compreende embriaguez como o
estado físico e psicológico decorrente da utilização de álcool e outras substâncias análogas.
Para os fins deste estudo, a análise minuciosa será no que tange à embriaguez causada pela
intoxicação etílica aguda, visto que, neste estágio, o indivíduo apresenta o comportamento
agressivo que muitas vezes culmina na prática do ilícito penal.

3.1. Aspectos Forenses


A embriaguez alcoólica tem diferentes fases de perturbação e confusão mental que se
relacionam não somente com a quantidade de bebida ingerida, mas também com a tolerância
alcoólica de cada organismo. Por este motivo uma mesma quantidade de álcool consumida
por diferentes organismos pode ocasionar diferentes reações.
A tolerância alcoólica, capacidade que cada indivíduo tem de ficar sóbrio, depende de ou-
tros fatores, não somente a dosagem ingerida. O peso, a habitualidade no ato de beber, o es-
tado emocional, a ingestão de álcool administrada com outras substâncias entorpecente, são
determinantes nas manifestações comportamentais do embriagado. Estes comportamentos
têm a denominação médico-legal de manifestações clínicas.

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Ao cometer um ilícito penal, em um suposto estado de embriaguez, o indivíduo é submeti-


do a uma perícia clínica que não se resume a uma simples determinação do teor de álcool no
sague. Outros fatores externos são avaliados, a fim de conferir maior segurança à perícia. A
influência do álcool no comportamento de cada indivíduo é algo extremamente relativo.
Sendo relativa, para cada indivíduo a influência do álcool, prevalece a prova testemunhal
sobre o laudo positivo da dosagem alcoólica. Impõe-se a solução, eis que aquela informa com
maior segurança sobre as condições físicas do agente. Disto depreende-se a importância do
exame clínico realizado pelo perito. Tal questão, contudo, ainda não foi pacificada, tanto que
muitos ainda defendem a dosagem de álcool no sangue como o modo mais seguro e confiável
de determinar a embriaguez. De acordo com os que coadunam com este pensamento, o teor
alcóolico que classifica a embriaguez varia entre 0,6 e 2,0 decigramas de álcool para cada
1.000 mililitros de sangue.
No exame clínico de embriaguez, o perito é obrigado a responder algumas questões que
vão além da taxa de álcool no sangue, como por exemplo se a embriaguez é completa ou par-
cial, se o paciente, no estado em que se encontra, pode colocar em risco a sua segurança e a
segurança de outros, se há necessidade de tratamento compulsório, dentre outros.
A perícia da embriaguez é extremamente complicada justamente por questões que abran-
gem aspectos pessoais e circunstanciais. Devido a circunstâncias variáveis de acordo com o
organismo de cada indivíduo que ingere álcool, uma mesma taxa de álcool por litro de sangue
pode determinar o estado de embriaguez ou não. Independente da coleta de sangue, o exame
clínico é capaz de detectar sinais de ebriedade, como por exemplo o andar cambaleante, insta-
bilidade de irritabilidade, comportamentos agressivos e pupilas dilatadas que não reagem ao
estímulo da luz.
Em se tratando de crimes de trânsito, o Código de Trânsito Brasileiro sofreu alterações pela
Lei n. 12.760/2012. O procedimento para detectar o estado de embriaguez, nestes casos, é di-
ferente. Cuida-se da verificação do teor de álcool por litro de ar alveolar através do etilômetro,
popularmente conhecido como bafômetro.
Neste caso, o instrumento em questão mede a concentração de álcool etílico no ar pulmonar,
sendo considerado incapacitado de direção de veículo automotor aquele que, ao submetido ao
etilômetro, apresentar concentração igual ou superior a 0,3 miligramas de álcool por litro de ar. A
não obrigatoriedade do exame, contudo, reforça mais uma vez a importância do exame clínico.
Há ainda, outras formas de detectar a presença de álcool no organismo, como por exem-
plo, através da saliva, da bílis e da urina. A concentração de álcool na urina também é extre-
mamente variável, por fatores como o número de micções, a quantidade de líquidos ingerida
pelo paciente, o tipo de bebida consumida, tornando-a um método de aferição não confiável.
Em se tratando de pesquisa bioquímica em cadáveres, desde que ainda não tenha ocorrido a
­putrefação, a aferição poderá ser realizada a partir da coleta do sangue retirado da veia femo-
ral. Isto pois a putrefação produz substâncias que se assemelham ao álcool.

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3.2. Fases da Embriaguez


O professor Hélio Gomes relata que segundo uma lenda árabe, as três fases da embriaguez
seriam simbolizadas por três animais, o macaco, o leão e o porco. Na primeira, o indivíduo se
torna irrequieto, saltitante, buliçoso (é a fase do macaco); na segunda, torna-se violento, brigão,
agressivo (é a fase do leão); na terceira, sujo, emporcalhado, roncando (é a fase do porco) A
doutrina majoritária também aponta como sendo três estas fases, chamando-as respectiva-
mente: da excitação, da confusão e do sono.
Na primeira fase, o indivíduo aparenta contentamento, se mostra bem-humorado, satis-
feito, muitas vezes exibido e loquaz, proveniente disto a comparação ao macaco. Nesta fase
inicial, o indivíduo busca a autoafirmação e ainda possui a capacidade cognitiva afiada o sufi-
ciente inclusive para inventar histórias de grandes feitos.
É sabido que o comportamento delituoso pode acontecer em qualquer uma das fases de
embriaguez, no entanto, a medicina legal não tem atenção focada nesta fase uma vez que o
ébrio se encontra, muitas vezes inofensivo, com preocupação de se fazer notar, e para tanto,
revela segredos íntimos, apresenta comportamento egocêntrico, preocupado em demonstrar
uma capacidade intelectual maior do que a sua efetiva. O comportamento extremamente ins-
tável é o único fator que merece certa atenção nesta fase.
Na segunda fase, a fase da confusão e da agitação, o indivíduo apresenta perturbações
sensoriais, se mostra agressivo, rebelde e mais predisposto a prática de ilícitos penais, sendo
por isso a maior fase de interesse, também chamada de fase médico-legal. A comparação
animal aqui é feita com o leão, uma vez que o embriagado se mostra claramente agressivo,
comportamento comum, sobretudo no trânsito. Não observa atentamente as sinalizações ou
opta sumariamente por ignorá-las, bem como semáforos e pedestres.
É nesse segundo estágio de embriaguez que normalmente acontecem os casos de embria-
guez preordenada, onde o agente deliberadamente se embebeda para a prática do delito. Na
fase médico-legal, o comportamento agressivo e rebelde do agente, gera maior predisposição
para transgressões uma vez que as percepções morais se mostram alteradas.
O último estágio de embriaguez, a fase do sono ou fase comatosa é aquela em que a
consciência do agente se encontra completamente comprometida. O andar cambaleante, a
dificuldade de se manter em pé sem se apoiar em paredes ou objetos, a perda da noção de
higiene, portanto a alusão ao porco como animal definidor de tal fase, até chegar, por fim, ao
estágio de sono profundo. A capacidade de compreensão e as habilidades motoras também
se encontra comprometidas de tal forma que o cometimento de delitos esbarra em uma im-
possibilidade física.

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3.3. Tipos de Embriaguez


A embriaguez, além de se manifestar de diferentes formas de acordo com o teor alcóolico
ingerido, é dividida também de acordo com as circunstâncias em que o indivíduo se coloca em
estado de embriaguez. Acerca da embriaguez, colaciona-se a lição de Bitencourt:

A embriaguez no nosso ordenamento jurídico, sob o aspecto subjetivo, isto é, referente à influência
do momento em que o agente coloca-se em estado de embriaguez, pode apresentar-se como: a)
não acidental: voluntária (intencional) ou culposa (imprudente); b) acidental: caso fortuito ou força
maior; c) preordenada. d) habitual e/ou patológica.

Trata-se de uma diferenciação fundamental no que tange à culpabilidade do autor da con-


duta delituosa em estado de embriaguez. Isto pois, ainda de acordo com essa divisão, existem
situações em que o agente se encontra debilitado e alterado biologicamente de tal forma, sem
que para tanto tenha manifestado tal vontade, que pode ter sua responsabilidade penal exclu-
ída ou diminuída.
O Código Penal, em sua exposição de motivos, aceitou a teoria do actio libera in causa para
tratar dos crimes cometidos em estado de embriaguez. Esta teoria abrange não somente a con-
duta delituosa, mas tem o seu olhar voltado para as circunstâncias confluentes na embriaguez,
isto é, ora o estado de plena consciência e vontade, ora arrastado ao estado de inconsciência.
Os motivos do tratamento diferenciado de acordo com as circunstâncias que resultaram na
embriaguez são facilmente compreendidos quando se analisa que o Código Penal Brasileiro é
essencialmente repressor, ou seja, a razão de ser da norma penal é inibir a conduta delituosa.
Deste modo, ao igualar a vontade do ébrio à vontade consciente de qualquer agente imputável,
a intenção do legislador é prevenir a embriaguez.

Vamos aos tipos:


a) Embriaguez não acidental
(i) Voluntária (intencional)
A embriaguez voluntária é aquela em que o agente, com plena consciência e capacidade
de autodeterminação imaculada, ingere bebida alcóolica com o intuito de se embriagar. O as-
pecto voluntário aqui não diz respeito à conduta pratica sob efeito do álcool, mas sim ao ato
de embriagar-se em si.
A partir disso, pode-se concluir que a embriaguez voluntária ou dolosa, pode levar ao co-
metimento de crimes dolosos e culposos. O tratamento penal dado, entretanto, não exclui nem
diminui a responsabilidade penal, uma vez que o ato de se embriagar foi voluntário, bem como
resultados provenientes desta embriaguez, poderiam ser previstos.

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(ii) Culposa
A embriaguez culposa é aquela em que o agente não tem o intuito de se embriagar, mas
assim o faz por excesso. Cuida-se de uma ingestão alcóolica imprudente. O excesso não é
pretendido pelo agente, que, apesar de ter plena condição de autodeterminação antes do con-
sumo alcóolico, não o fez visando a ebriedade.
Mais uma vez, o agente pode dar causa a crimes culposos ou dolosos ainda que sua em-
briaguez tenha sido culposa. Pune-se assim o agente que não se embriagou de forma aciden-
tal, independente do aspecto subjetivo do crime por ele cometido.

b) Embriaguez acidental, caso fortuito e força maior


Em se tratando de embriaguez por caso fortuito, o agente não tem consciência de que está
ingerindo substância entorpecente ou até mesmo, não tem ideia de que aquela substância na
quantidade ingerida tem condições de provocar o estado de embriaguez.
No caso da embriaguez por força maior, não há associações entre a ingestão de substân-
cia entorpecente e vontade do agente. Isto pois, apesar de saber que está sendo submetido ao
consumo de algo que pode gerar a embriaguez, não tem como evitá-lo. É o que acontece em
casos de coação, onde o indivíduo é obrigado a ingerir a substância entorpecente.
No caso fortuito não se evita o resultado porque é imprevisível; na força maior, mesmo que
seja previsível e até previsto, o resultado é inevitável exatamente em razão da força maior. Se
a embriaguez acidental for completa, poderá acarretar a irresponsabilidade penal, desde que
advenha a respectiva consequência psíquica.
Segundo Bitencourt, considera-se completa a embriaguez no segundo estágio, isto é, quan-
do os reflexos ficam lentos, o pensamento fica confuso, a coordenação motora apresenta de-
ficiências, a noção de distância fica prejudicada. Nessas circunstâncias, o agente perde a ca-
pacidade de entendimento ou de autodeterminação. Configurada a embriaguez completa e
acidental é necessário comprovar-se que ela provocou, efetivamente a consequência psíquica,
que é a perda de capacidade de discernimento ou de autodeterminação, ou de ambos, para
então isentar a pena.
Percebe-se aqui a preocupação do legislador em assegurar que, apesar das circunstâncias
que deram causa a embriaguez, a responsabilidade penal só resta completamente afastada
caso haja total comprometimento da capacidade de autodeterminação, ou seja, que a embria-
guez seja completa. Em outras palavras, para reconhecimento da imputabilidade penal, exige-
-se que a embriaguez acidental seja completa.
Em aspectos práticos, a embriaguez acidental é rara, sendo a não acidental a mais comum
e verificada na prática. A distinção feita entre os casos de embriaguez por força maior e caso
fortuito é relevante, sobretudo, para fins didáticos.
Costuma-se distinguir-se entre caso fortuito e força maior: no primeiro, o resultado, se fosse
previsível, seria evitável; na segunda, ainda que previsível ou previsto o resultado, é ­inevitável.

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Juridicamente (ou para o efeito de isenção de punibilidade), porém, equiparam-se o casus e a


vis major: tanto faz não poder prever um evento, quanto prevê-lo ou poder prevê-lo, sem, entre-
tanto, poder e, evitá-lo.

c) Embriaguez preordenada
Na embriaguez preordenada o agente não só tem a intenção de se embriagar, como faz
de tal, mola propulsora para a prática delituosa. A embriaguez é o elemento necessário para
fortalecer a coragem do indivíduo, que, desvinculado de suas inibições morais, se sente deter-
minado e corajoso o suficiente para cometer o crime em questão.
Há que se fazer a distinção necessária, entretanto, da simples embriaguez voluntária para a
embriaguez preordenada. Na embriaguez voluntária o indivíduo tem o claro desejo de ebrieda-
de, mas não há, contudo, a intenção de se utilizar desse estado para o cometimento de ilícitos.
Ao passo que a vontade anterior ao ato de embriagar-se no caso de embriaguez preordenada,
denota o fim criminoso e a utilização de substância entorpecente como meio.
A embriaguez preordenada não constitui somente causa de responsabilização penal, de
punibilidade, mas também, devido ao alto grau de reprovabilidade da conduta, também é causa
de aumento de pena. O propósito criminoso desencadeia todo o processo que resulta no esta-
do de embriaguez, para só assim, levar a cabo a intenção delituosa pensada.

d) Embriaguez patológica
A embriaguez patológica recebe tratamento diferenciado pelo Código Penal. Ela é tratada,
juridicamente, como doença mental, sendo, portanto, uma excludente de culpabilidade. Trata-
-se de um alcoolismo crônico, o indivíduo, por predisposição genética e outros fatores biológi-
cos tem com a bebida uma verdadeira relação de dependência.
O alcoolista não é dono de sua vontade, a medida em que ele se encontra em total estado
de dependência da bebida alcóolica. Não se fala aqui em vontade, mas sim em necessidade
biológica. Ao contrário da embriaguez involuntária completa em que o agente faz jus à isenção
de pena, neste caso o agente é inimputável.
As diferentes modalidades de embriaguez apresentam tratamento diferenciado no Código
Penal. O aspecto subjetivo é levando em consideração não em relação a conduta delituosa,
mas sim em relação a fase anterior a esta conduta, ou seja, o momento de embriaguez. O as-
pecto subjetivo é auferido quanto as causas voluntárias ou involuntárias que deram vazão a
embriaguez, justificando assim o resultado penal diferente para cada modalidade.

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RESUMO
Conceitos
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo
modifica suas funções.
Por sua vez, Toxicomania é traduzida pela “vontade” anormal e prolongada de ingestão de
substâncias tóxicas ou drogas que determinados indivíduos exibem.
Uma substância psicoativa, substância psicotrópica, droga psicotrópica ou simplesmente
psicotrópico é uma substância química que age principalmente no sistema nervoso central.

Classificações dos psicotrópicos


Psicolépticos - depressores do SNC: grupo de substâncias que diminuem a atividade
do cérebro.
Psicoanalépticos - estimulantes do SNC: referem-se ao grupo de substâncias que aumen-
tam a atividade do cérebro.
Psicodislépticos - Perturbadores do SNC: referem-se ao grupo de substâncias que modificam
qualitativamente a atividade do cérebro. Ou seja, perturbam, distorcem o seu funcionamento.

Psicolépticos

Encontrado em todas as bebidas com teor alcoólico, é uma droga


psicotrópica, lícita, que satisfaz temporariamente uma necessidade de
Álcool
euforia, proporcionando um alívio temporário de tensões psicológicas
ou físicas.

Inalantes são os solventes voláteis, isto é, que se evaporam muito


facilmente, o que facilita serem facilmente inaladas. Muitos dele são
Inalantes inflamáveis. No cérebro humano produzem alguns efeitos similares aos
do álcool etílico e manifestam efeitos anestésicos dissociativos. Têm
poder de criar dependência química.

Drogas sintéticas do grupo dos benzodiazepínicos, que possuem a


Ansiolíticos capacidade de tranquilizar e diminuir a ansiedade do indivíduo, mesmo
que seja por um período pré-estabelecido.

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Derivados do ácido barbitúrico foram por muito tempo, a droga de


escolha para o tratamento da insônia. Os barbitúricos atuam como
Barbitúricos
substâncias depressoras do Sistema Nervoso Central, são usados como
antiepilépticos, sedativos, hipnóticos e anestésicos.

O ópio é uma substância derivada da papoula, pertencente à classe


dos opiáceos e, portanto, pode ser uma droga natural ou sintética. Os
Opiáceos opióides são tipos de drogas que agem no sistema nervoso aliviando a
dor, podendo ser consumido por via oral em forma de comprimidos ou
cápsulas, injetada, aspirada, fumada ou ainda na forma líquida.

Psicoanalépticos

A cafeína é uma substância que atua estimulando o sistema nervoso


central, garantindo, dentre outras funções, o aumento do estado de
Cafeína alerta. A cafeína é encontrada em diversos produtos, tais como o café,
alguns chás, refrigerantes e chocolate. Ela também está presente na
composição de diferentes medicamentos, suplementos e estimulantes.

Nicotina é uma droga psicoativa, alcaloide básica, líquida e de cor amarela


que constitui o princípio ativo do tabaco.
Além do estímulo à produção de dopamina, a nicotina também provoca
Nicotina vasoconstrição (os vasos sanguíneos “apertam-se” diminuindo seu
diâmetro) e aumento da pressão arterial. Ela faz mais ainda: causa
mutações no DNA das células, que passam a se reproduzir de forma
deficiente - isso constitui precisamente o câncer.

Anfetamina é uma droga simpatomimética que têm a estrutura


química básica da beta-fenetilamina. Sob esta designação, existem três
categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do ponto de vista
Anfetamina
químico. Algumas anfetaminas substituídas são a dextroanfetamina e
a metanfetamina. As anfetaminas são ingeridas, normalmente, por via
oral, mas também podem ser inaladas, fumadas ou injetadas.

A cocaína, benzoilmetilecgonina ou éster do ácido benzoico, também


conhecida por coca, é um alcaloide, estimulante, com efeitos anestésicos
utilizada fundamentalmente como uma droga recreativa. Pode ser
Cocaína*
aspirada, fumada ou injetada. É uma droga ilícita, ou seja, uma substância
psicoativa de ação estimulante do sistema nervoso central, de uso e
comercialização proibidos.

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Psicodislépticos

Anticolinérgicos são substâncias que podem ser extraídas de plantas


ou obtidas por meio de síntese orgânica. Sua característica é inibir
a ação da acetilcolina. Os anticolinérgicos são classificados como
Anticolinérgicos
diretos e indiretos. São representados basicamente por alguns
medicamentos como a cloropromazina, clozapina, perfenazina,
pimozida, tioridazina, levomepromazina.

A maconha (Cannabis sativa) é um a espécie de planta amplamente


utilizada em todo o mundo, tanto para uso medicinal como para uso
recreativo. Essa droga ilícita é considerada a droga mais utilizada
Maconha
em todo planeta. É uma droga perturbadora do sistema nervoso,
ou seja, ela altera o funcionamento normal do cérebro, provocando
fenômenos psíquicos do tipo delírios.

A 3,4-metilenodioximetanfetamina, conhecida pelo termo impreciso


ecstasy, é uma substância psicotrópica usada frequentemente como
Êxtase
droga recreativa. Os efeitos recreativos desejados mais comuns são
aumento da empatia, estado de euforia e sensação de prazer.

A dietilamida do ácido lisérgico é uma das mais fortes substâncias


alucinógenas conhecidas. É uma droga cristalina, que ocorre
naturalmente como resultado das reações metabólicas do fungo
Claviceps purpurea, relacionado especialmente com os alcaloides
LSD-25 produzidos por esta cravagem. O LSD pode provocar ilusões,
alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores
mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias,
delírios místicos, flashbacks, paranoia, alteração da noção temporal
e espacial, confusão, pensamento desordenado.

Embriaguez
“A embriaguez pode ser definida como a intoxicação aguda e transitória provocada pela
ingestão de álcool ou de substâncias de efeitos análogo”.
A embriaguez alcoólica se caracteriza, sobretudo, pelo seu caráter passageiro e esporádi-
co, podendo se manifestar de maneira mais branda ou mais intensa. Tratam-se, portanto, de
episódios esporádicos, sem viés de patologia. O alcoolismo, entretanto, é uma doença crônica,
que se caracteriza pela ingestão de álcool de maneira periódica e habitual.
A embriaguez alcoólica tem diferentes fases de perturbação e confusão mental que se
relacionam não somente com a quantidade de bebida ingerida, mas também com a tolerância
alcoólica de cada organismo. Por este motivo uma mesma quantidade de álcool consumida
por diferentes organismos pode ocasionar diferentes reações.

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Ao cometer um ilícito penal, em um suposto estado de embriaguez, o indivíduo é submeti-


do a uma perícia clínica que não se resume a uma simples determinação do teor de álcool no
sague. Outros fatores externos são avaliados, a fim de conferir maior segurança à perícia. A
influência do álcool no comportamento de cada indivíduo é algo extremamente relativo.

Fases da embriaguez
Na primeira fase, o indivíduo aparenta contentamento, se mostra bem-humorado, satisfei-
to, muitas vezes exibido e loquaz, proveniente disto a comparação ao macaco.
Na segunda fase, a fase da confusão e da agitação, o indivíduo apresenta perturbações
sensoriais, se mostra agressivo, rebelde e mais predisposto a prática de ilícitos penais, sendo
por isso a maior fase de interesse, também chamada de fase médico-legal.
Na terceira fase de embriaguez, a fase do sono ou fase comatosa é aquela em que a cons-
ciência do agente se encontra completamente comprometida.

Tipos de embriaguez
1. Embriaguez voluntária é aquela em que o agente, com plena consciência e capacidade
de autodeterminação imaculada, ingere bebida alcóolica com o intuito de se embriagar
2. A embriaguez culposa é aquela em que o agente não tem o intuito de se embriagar, mas
assim o faz por excesso. Cuida-se de uma ingestão alcóolica imprudente
3. Embriaguez por caso fortuito (acidental ou não voluntária), o agente não tem consciên-
cia de que está ingerindo substância entorpecente ou até mesmo, não tem ideia de que aquela
substância na quantidade ingerida tem condições de provocar o estado de embriaguez.

1. Na embriaguez preordenada (ou dolosa) o agente não só tem a intenção de se embria-


gar, como faz de tal, mola propulsora para a prática delituosa.
2. A embriaguez patológica recebe tratamento diferenciado pelo Código Penal. Ela é tra-
tada, juridicamente, como doença mental, sendo, portanto, uma excludente de culpabilidade

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FAPEC/PC-MS/PERITO MÉDICO LEGISTA/2021/ADAPTADA) Supondo que um indiví-
duo, por engano, tomasse uma bebida considerada inócua e se tratasse de uma com grande
teor alcoólico, ou que ingerisse um remédio que potencializasse os efeitos de uma pequena
dose de bebida considerada inócua, quando caracterizado o ato, o agente pode gozar de bene-
fício de isenção de responsabilidade. Julgue o item a seguir:
Isso é um exemplo de embriaguez preordenada.

002. (FGV/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/2021/ADAPTADA) As dro-


gas, de modo geral, têm uma classificação de acordo com os seus princípios ativos e seus
efeitos. A respeito desse tema julgue o item a seguir:
Anfetamina, ácido lisérgico e mescalina são todas substâncias psicolépticas.

003. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018/ADAPTA-


DA) Em relação às perturbações produzidas pelo uso excessivo do álcool, é correto afirmar
que determinar a taxa de álcool no sangue suplanta a necessidade de avaliar as manifestações
clínicas do periciando.

004. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/FUNDATEC/2018ADAPTADA)


Sobre os conceitos médico-legais de “embriaguez alcoólica”, de “alcoolemia” e de “tolerância
ao álcool”, é correto afirmar que:
A alcoolemia e a embriaguez alcoólica têm igual definição, sendo, portanto, sinônimos.

005. (FUMARC/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/PC-MG/2018/ADAPTADA) Julgue se


está correto o que se afirma abaixo:
A merla apresenta consistência pastosa, tonalidade que varia do amarelo ao marrom e seu uso
é através de cigarros ou cachimbos.

006. (FAPEC/PC-MS/PERITO MÉDICO LEGISTA/2021/ADAPTADA) Supondo que um indiví-


duo, por engano, tomasse uma bebida considerada inócua e se tratasse de uma com grande
teor alcoólico, ou que ingerisse um remédio que potencializasse os efeitos de uma pequena
dose de bebida considerada inócua, quando caracterizado o ato, o agente pode gozar de bene-
fício de isenção de responsabilidade. Julgue o item a seguir:
Isso é um exemplo de embriaguez por força maior.

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007. (FGV/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/2021/ADAPTADA) As dro-


gas, de modo geral, têm uma classificação de acordo com os seus princípios ativos e seus
efeitos. A respeito desse tema julgue o item a seguir:
Anfetamina, álcool etílico e psilocibina são todas substâncias psicolépticas.

008. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018/ADAPTA-


DA) Em relação às perturbações produzidas pelo uso excessivo do álcool, é correto afirmar
que são decorrentes mais em razão da quantidade ingerida do que pela tolerância individual.

009. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/FUNDATEC/2018ADAPTADA)


Sobre os conceitos médico-legais de “embriaguez alcoólica”, de “alcoolemia” e de “tolerância
ao álcool”, é correto afirmar que:
Sempre que existir álcool etílico no sangue, o exame de embriaguez será positivo.

010. (FUMARC/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/PC-MG/2018/ADAPTADA) Julgue se


está correto o que se afirma abaixo:
Anfetaminas são usadas para evitar a sonolência, para desinibir e para euforizar.

011. (FAPEC/PC-MS/PERITO MÉDICO LEGISTA/2021/ADAPTADA) Supondo que um indiví-


duo, por engano, tomasse uma bebida considerada inócua e se tratasse de uma com grande
teor alcoólico, ou que ingerisse um remédio que potencializasse os efeitos de uma pequena
dose de bebida considerada inócua, quando caracterizado o ato, o agente pode gozar de bene-
fício de isenção de responsabilidade. Julgue o item a seguir:
Isso é um exemplo de embriaguez acidental.

012. (FGV/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/2021/ADAPTADA) As dro-


gas, de modo geral, têm uma classificação de acordo com os seus princípios ativos e seus
efeitos. A respeito desse tema julgue o item a seguir:
Maconha, anfetamina e álcool etílico são todas substâncias psicolépticas.

013. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018/ADAPTA-


DA) Em relação às perturbações produzidas pelo uso excessivo do álcool, é correto afirmar
que as manifestações físicas são as mais importantes para firmar o diagnóstico.

014. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/FUNDATEC/2018ADAPTADA)


Sobre os conceitos médico-legais de “embriaguez alcoólica”, de “alcoolemia” e de “tolerância
ao álcool”, é correto afirmar que:
A embriaguez alcoólica é uma situação transitória.

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015. (FUMARC/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/PC-MG/2018/ADAPTADA) Julgue se


está correto o que se afirma abaixo:
Merla é obtida a partir da pasta de coca.

016. (FAPEC/PC-MS/PERITO MÉDICO LEGISTA/2021/ADAPTADA) Supondo que um indiví-


duo, por engano, tomasse uma bebida considerada inócua e se tratasse de uma com grande
teor alcoólico, ou que ingerisse um remédio que potencializasse os efeitos de uma pequena
dose de bebida considerada inócua, quando caracterizado o ato, o agente pode gozar de bene-
fício de isenção de responsabilidade. Julgue o item a seguir:
Isso é um exemplo de embriaguez culposa.

017. (FGV/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/2021/ADAPTADA) As dro-


gas, de modo geral, têm uma classificação de acordo com os seus princípios ativos e seus
efeitos. A respeito desse tema julgue o item a seguir:
Barbitúrico, anfetamina e opiáceo são todas substâncias psicolépticas.

018. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018/ADAPTA-


DA) Em relação às perturbações produzidas pelo uso excessivo do álcool, é correto afirmar
que as manifestações psíquicas não devem fazer parte da avaliação.

019. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/FUNDATEC/2018/ADAPTADA)


Sobre os conceitos médico-legais de “embriaguez alcoólica”, de “alcoolemia” e de “tolerância
ao álcool”, é correto afirmar que:
Mesmo que a alcoolemia detecte álcool etílico no sangue, o exame para verificação de embria-
guez alcoólica pode não ser positivo.

020. (FUMARC/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/PC-MG/2018/ADAPTADA) Julgue se


está correto o que se afirma abaixo:
Oxi é droga sintética, consumida em cápsulas, de custo elevado e causa pouca agressão ao
sistema nervoso central.

021. (FGV/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/2021/ADAPTADA) As dro-


gas, de modo geral, têm uma classificação de acordo com os seus princípios ativos e seus
efeitos. A respeito desse tema julgue o item a seguir:
Barbitúrico, álcool etílico e benzodiazepínico são todas substâncias psicolépticas.

022. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018/ADAPTA-


DA) Em relação às perturbações produzidas pelo uso excessivo do álcool, é correto afirmar
que as manifestações neurológicas estão ligadas a alterações clínicas de equilíbrio, marcha e
coordenação motora.

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023. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018) A embria-


guez alcoólica aguda se caracteriza por um conjunto de manifestações psiconeurossomáticas
resultantes da intoxicação etílica imediata, episódica e passageira. A disartria se manifesta
pelo distúrbio da
a) visão.
b) audição.
c) olfação.
d) fala.
e) marcha.

024. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/FUNDATEC/2018/ADAPTADA)


Sobre os conceitos médico-legais de “embriaguez alcoólica”, de “alcoolemia” e de “tolerância
ao álcool”, é correto afirmar que:
Uma mesma quantidade de álcool etílico administrada a indivíduos diferentes poderá produzir
diferentes resultados, no mesmo período, em todas as ocasiões.

025. (VUNESP/IPSM/MÉDICO PERITO/2018) O abuso crônico da ingestão de álcool pode


acarretar a síndrome de
a) Wilson.
b) Reiter.
c) Reinke.
d) Wernicke-Korsakoff.
e) Wood.

026. (FUMARC/PC-MG/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) A midritização se refere


a) à ação tegumentar de cáusticos, através de efeitos coagulantes ou liquefacientes, com in-
tenção do agressor em enfeiar a vítima.
b) à exaltada sensibilidade de alguns indivíduos a pequenas doses de veneno.
c) à propriedade que tem determinada substância de causar internamente, por efeito químico,
um dano midriático a um organismo vivo.
d) ao fenômeno caracterizado pela elevada resistência orgânica aos efeitos tóxicos dos venenos.

027. (CESPE/PC-SE/DELEGADO DE POLÍCIA/2018) A respeito de identificação médico-legal,


de aspectos médico-legais das toxicomanias e lesões por ação elétrica, de modificadores da
capacidade civil e de imputabilidade penal, julgue o item que se segue.
O ácido lisérgico pode causar no usuário distúrbios de percepção e aguçamento dos senti-
dos: seus efeitos atingem o pico no prazo de duas a quatro horas do uso e podem durar até
doze horas.

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MEDICINA LEGAL
Aspectos Médico-Legais das Toxicomanias e da Embriaguez
Manoel Machado

028. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL - ÁREA 12/2018) Dois mo-


toristas, Pedro e José, foram levados à central de flagrantes da polícia civil após terem sido
parados em uma blitz no trânsito. Segundo a polícia civil, Pedro, de trinta e dois anos de idade,
foi submetido ao teste do bafômetro, durante a blitz, e o resultado mostrou 0,68 miligramas de
álcool por litro de ar expelido. Ele pagou fiança e deverá responder em liberdade por crime de
trânsito. Conforme os policiais, José, de vinte e dois anos de idade, se recusou a submeter-se
ao teste do bafômetro, mas o médico legista do Instituto Médico Legal (IML) que o examinou
comprovou alteração da capacidade psicomotora em razão do consumo de substância psico-
ativa que determina dependência. José também pagou fiança para ser liberado.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Caso fosse feito um segundo teste do bafômetro em Pedro, cinco minutos após a realização
do primeiro teste, o resultado seria necessariamente inferior a 0,68 miligramas de álcool por
litro de ar expelido, desde que ele não tivesse ingerido bebida alcoólica durante o intervalo
entre os testes.

029. (CESPE/EBSERH/TÉCNICO EM NECRÓPSIA/2018) Acerca de medicina legal, julgue o


item a seguir.
Em uma necropsia, caso o resultado do exame toxicológico realizado na urina seja positivo
para metabólitos de cocaína, é correto afirmar que o falecido estava sob os efeitos dessa dro-
ga no momento do óbito.

030. (FCC/POLITEC–AP/ PERITO MÉDICO LEGISTA - ESPECIALIZAÇÃO EM PSIQUIA-


TRIA/2017) A intoxicação alcoólica patológica é caracterizada por
a) rebaixamento do nível de consciência após a ingestão de qualquer quantidade de bebida
alcoólica.
b) carência emocional exacerbada com necessidade de toque interpessoal, inclusive com pes-
soas desconhecidas.
c) apego demasiado em relação às próprias vestes e de terceiros.
d) desproporção entre a quantidade de álcool ingerida e a magnitude da reação apresentada
pela pessoa.
e) memória e atenção preservadas em relação a todos os atos efetuados durante a intoxicação.

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Aspectos Médico-Legais das Toxicomanias e da Embriaguez
Manoel Machado

GABARITO
1. E
2. E
3. E
4. E
5. C
6. E
7. E
8. E
9. E
10. C
11. C
12. E
13. E
14. C
15. C
16. E
17. E
18. E
19. C
20. E
21. C
22. C
23. d
24. C
25. d
26. d
27. C
28. E
29. E
30. d

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Aspectos Médico-Legais das Toxicomanias e da Embriaguez
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GABARITO COMENTADO
001. (FAPEC/PC-MS/PERITO MÉDICO LEGISTA/2021/ADAPTADA) Supondo que um indiví-
duo, por engano, tomasse uma bebida considerada inócua e se tratasse de uma com grande
teor alcoólico, ou que ingerisse um remédio que potencializasse os efeitos de uma pequena
dose de bebida considerada inócua, quando caracterizado o ato, o agente pode gozar de bene-
fício de isenção de responsabilidade. Julgue o item a seguir:
Isso é um exemplo de embriaguez preordenada.

A embriaguez preordenada ou dolosa trata-se de situação de maior reprovabilidade da embria-


guez voluntária, visto que o agente, por intermédio do consumo de álcool ou substância de
efeito análogo, objetiva não somente ficar bêbado, mas romper os freios inibitórios ou preparar
uma escusa ao delito
Errado.

002. (FGV/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/2021/ADAPTADA) As dro-


gas, de modo geral, têm uma classificação de acordo com os seus princípios ativos e seus
efeitos. A respeito desse tema julgue o item a seguir:
Anfetamina, ácido lisérgico e mescalina são todas substâncias psicolépticas.

Os Depressores da Atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), referem-se ao grupo de subs-


tâncias que diminuem a atividade do cérebro, ou seja, deprimem o seu funcionamento, fazendo
com que a pessoa fique “desligada”, “devagar”, desinteressada pelas coisas. Esse grupo de
substâncias é também chamado de psicolépticos.
A anfetamina é uma substância psicoanaléptica, que excita o SNC.
O ácido lisérgico e a mescalina são psicodislépticos, que perturba de forma qualitativa o SNC.
Errado.

003. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018/ADAPTA-


DA) Em relação às perturbações produzidas pelo uso excessivo do álcool, é correto afirmar
que determinar a taxa de álcool no sangue suplanta a necessidade de avaliar as manifestações
clínicas do periciando.

A caracterização de um estado de embriaguez é sempre um critério clínico. É imprescindível


a realização do exame clínico, mesmo com a presença de prova técnica laboratorial (taxa de

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­ lcool no sangue), pois as perturbações produzidas, ou seja, a caracterização do estado de em-


á
briaguez está mais relacionada à tolerância individual ao álcool do que à quantidade ingerida.
Errado.

004. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/FUNDATEC/2018ADAPTADA)


Sobre os conceitos médico-legais de “embriaguez alcoólica”, de “alcoolemia” e de “tolerância
ao álcool”, é correto afirmar que:
A alcoolemia e a embriaguez alcoólica têm igual definição, sendo, portanto, sinônimos.

O conceito de alcoolemia alude à quantidade de álcool que está presente no sangue. Enquanto
a embriaguez alcoólica se caracteriza, sobretudo, pelo seu caráter passageiro e esporádico,
podendo se manifestar de maneira mais branda ou mais intensa. Tratam-se, portanto, de epi-
sódios esporádicos, sem viés de patologia
Errado.

005. (FUMARC/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/PC-MG/2018/ADAPTADA) Julgue se


está correto o que se afirma abaixo:
A merla apresenta consistência pastosa, tonalidade que varia do amarelo ao marrom e seu uso
é através de cigarros ou cachimbos.

A merla é um subproduto da cocaína, composto por 70% de folhas de coca e os outros 30% por
ácido sulfúrico, cal virgem, querosene e outros. É uma droga feita em laboratório (sintética), obti-
da através da adição de solventes à folha da coca, originando um produto de constância pastosa
e de cor amarelada. Seu uso é através de cigarros ou cachimbos, misturados com fumo ou puro.
Certo.

006. (FAPEC/PC-MS/PERITO MÉDICO LEGISTA/2021/ADAPTADA) Supondo que um indiví-


duo, por engano, tomasse uma bebida considerada inócua e se tratasse de uma com grande
teor alcoólico, ou que ingerisse um remédio que potencializasse os efeitos de uma pequena
dose de bebida considerada inócua, quando caracterizado o ato, o agente pode gozar de bene-
fício de isenção de responsabilidade. Julgue o item a seguir:
Isso é um exemplo de embriaguez por força maior.

De acordo com o Prof. Capez, a embriaguez por força maior ocorre, por exemplo, quando uma
força externa ao agente o obriga a consumir a bebida; quando o sujeito é obrigado a ingerir o ál-
cool por coação física ou moral irresistível, perdendo, em seguida, o controle sobre suas ações
Errado.

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007. (FGV/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/2021/ADAPTADA) As dro-


gas, de modo geral, têm uma classificação de acordo com os seus princípios ativos e seus
efeitos. A respeito desse tema julgue o item a seguir:
Anfetamina, álcool etílico e psilocibina são todas substâncias psicolépticas.

Os Depressores da Atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), referem-se ao grupo de subs-


tâncias que diminuem a atividade do cérebro, ou seja, deprimem o seu funcionamento, fazendo
com que a pessoa fique “desligada”, “devagar”, desinteressada pelas coisas. Esse grupo de
substâncias é também chamado de psicolépticos.
A anfetamina e a psilocibina são substâncias psicoanalépticas, que excitam o SNC.
Álcool etílico é uma substância psicolépticos que deprime o SNC
O ácido lisérgico e a mescalina são psicodislépticos, que perturba de forma qualitativa o SNC.
Errado.

008. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018/ADAPTA-


DA) Em relação às perturbações produzidas pelo uso excessivo do álcool, é correto afirmar
que são decorrentes mais em razão da quantidade ingerida do que pela tolerância individual.

As perturbações decorrentes do uso excessivo do álcool estão mais relacionadas à tolerância


individual do que à quantidade ingerida. Uma mesma quantidade de álcool ministrada a várias
pessoas resulta em efeitos diversos sobre cada uma delas.
Errado.

009. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/FUNDATEC/2018ADAPTADA)


Sobre os conceitos médico-legais de “embriaguez alcoólica”, de “alcoolemia” e de “tolerância
ao álcool”, é correto afirmar que:
Sempre que existir álcool etílico no sangue, o exame de embriaguez será positivo.

Assim, para comprovar a embriaguez, objetivamente delimitada pelo art. 306 do Código de
Trânsito Brasileiro, é indispensável a prova técnica consubstanciada no teste do bafômetro ou
no exame de sangue. O dado numérico de 6 (seis) decigramas de álcool por litro de sangue
(somente se demonstra por meio de exame de sangue) ou 0,3 (três décimos de) miligrama por
litro de ar expelidos dos pulmões (só se afere mediante utilização de etilômetro – “bafômetro”)
deve ser demonstrado. No entanto, à luz da medicina-legal, é indispensável o exame clínico de
embriaguez, onde o perito é obrigado a responder algumas questões que vão além da taxa de
álcool no sangue, como por exemplo se a embriaguez é completa ou parcial, se o paciente, no

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estado em que se encontra, pode colocar em risco a sua segurança e a segurança de outros,
se há necessidade de tratamento, entre outras.
Errado.

010. (FUMARC/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/PC-MG/2018/ADAPTADA) Julgue se


está correto o que se afirma abaixo:
Anfetaminas são usadas para evitar a sonolência, para desinibir e para euforizar.

As anfetaminas são drogas estimulantes da atividade do sistema nervoso central, isto é, fa-
zem o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais “acesas”, “ligadas” com
“menos sono”, “elétricas. Pertencem ao grupo mais comum das drogas psicoestimulantes ou
psicoanalépticas. São drogas sintéticas, e em estado puro têm a forma de cristais amarelados,
podendo ser consumidas via oral, aspiradas na forma de pó ou injetadas.
Certo.

011. (FAPEC/PC-MS/PERITO MÉDICO LEGISTA/2021/ADAPTADA) Supondo que um indiví-


duo, por engano, tomasse uma bebida considerada inócua e se tratasse de uma com grande
teor alcoólico, ou que ingerisse um remédio que potencializasse os efeitos de uma pequena
dose de bebida considerada inócua, quando caracterizado o ato, o agente pode gozar de bene-
fício de isenção de responsabilidade. Julgue o item a seguir:
Isso é um exemplo de embriaguez acidental.

No caso acidental, a embriaguez decorre de caso fortuito (o sujeito desconhece o efeito ine-
briante da substância que ingere) ou força maior (o sujeito é obrigado a ingerir a substância
inebriante). É isento de pena o agente que, por embriaguez completa, proveniente de caso
fortuito ou força maior, era, ao tempo da ação ou omissão, inteiramente incapaz de entender o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento
Certo.

012. (FGV/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/2021/ADAPTADA) As dro-


gas, de modo geral, têm uma classificação de acordo com os seus princípios ativos e seus
efeitos. A respeito desse tema julgue o item a seguir:
Maconha, anfetamina e álcool etílico são todas substâncias psicolépticas.

Os Depressores da Atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), referem-se ao grupo de subs-


tâncias que diminuem a atividade do cérebro, ou seja, deprimem o seu funcionamento, fazendo

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com que a pessoa fique “desligada”, “devagar”, desinteressada pelas coisas. Esse grupo de
substâncias é também chamado de psicolépticos.
Maconha é rica em substâncias psicodislépticos, que perturbam de forma qualitativa o SNC.
A anfetamina é uma substâncias psicoanaléptica, que excita o SNC.
Álcool etílico é uma substância psicolépticos que deprime o SNC
Errado.

013. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018/ADAPTA-


DA) Em relação às perturbações produzidas pelo uso excessivo do álcool, é correto afirmar
que as manifestações físicas são as mais importantes para firmar o diagnóstico.

Isoladamente, manifestações físicas não permitem a firme convicção de um diagnóstico de


embriaguez, devendo ser associadas às perturbações neurológicas e psíquicas.
Errado.

014. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/FUNDATEC/2018ADAPTADA)


Sobre os conceitos médico-legais de “embriaguez alcoólica”, de “alcoolemia” e de “tolerância
ao álcool”, é correto afirmar que:
A embriaguez alcoólica é uma situação transitória.

“A embriaguez pode ser definida como a intoxicação aguda e transitória provocada pela inges-
tão de álcool ou de substâncias de efeitos análogo”. Do ponto de vista médico-legal, a embria-
guez alcoólica se caracteriza, sobretudo, pelo seu caráter passageiro e esporádico, podendo
se manifestar de maneira mais branda ou mais intensa. Tratam-se, portanto, de episódios es-
porádicos, sem viés de patologia.
Certo.

015. (FUMARC/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/PC-MG/2018/ADAPTADA) Julgue se


está correto o que se afirma abaixo:
Merla é obtida a partir da pasta de coca.

A merla é derivada da cocaína. É uma junção das folhas da coca com alguns produtos químicos
como ácido sulfúrico, querosene, cal virgem entre outros que ao ser misturado se transforma
numa pasta onde se concentra em torno de 40 a 70% de cocaína. É ingerida pura ou misturada
num cigarro normal ou num cigarro de maconha. É uma droga superperigosa causando depen-
dência física e psíquica ao paciente, além de danos ao organismo irreparáveis.
Certo.

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016. (FAPEC/PC-MS/PERITO MÉDICO LEGISTA/2021/ADAPTADA) Supondo que um indiví-


duo, por engano, tomasse uma bebida considerada inócua e se tratasse de uma com grande
teor alcoólico, ou que ingerisse um remédio que potencializasse os efeitos de uma pequena
dose de bebida considerada inócua, quando caracterizado o ato, o agente pode gozar de bene-
fício de isenção de responsabilidade. Julgue o item a seguir:
Isso é um exemplo de embriaguez culposa.

Culposa é aquela espécie de embriaguez, também dita voluntária, em que o agente não faz a
ingestão de bebidas alcoólicas querendo embriagar-se, mas, deixando de observar o seu dever
de cuidado, ingere quantidade suficiente que o coloca em estado de embriaguez
Errado.

017. (FGV/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/2021/ADAPTADA) As dro-


gas, de modo geral, têm uma classificação de acordo com os seus princípios ativos e seus
efeitos. A respeito desse tema julgue o item a seguir:
Barbitúrico, anfetamina e opiáceo são todas substâncias psicolépticas.

Os Depressores da Atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), referem-se ao grupo de subs-


tâncias que diminuem a atividade do cérebro, ou seja, deprimem o seu funcionamento, fazendo
com que a pessoa fique “desligada”, “devagar”, desinteressada pelas coisas. Esse grupo de
substâncias é também chamado de psicolépticos.
Barbitúricos e Opiáceos são substâncias psicolépticas que deprime o SNC
A anfetamina é uma substância psicoanaléptica, que excita o SNC.
Errado.

018. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018/ADAPTA-


DA) Em relação às perturbações produzidas pelo uso excessivo do álcool, é correto afirmar
que as manifestações psíquicas não devem fazer parte da avaliação.

O completo diagnóstico de embriaguez deve ser realizado com avaliação de manifestações


físicas, psíquicas e as perturbações neurológicas relacionadas.
Errado.

019. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/FUNDATEC/2018/ADAPTADA)


Sobre os conceitos médico-legais de “embriaguez alcoólica”, de “alcoolemia” e de “tolerância
ao álcool”, é correto afirmar que:

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Mesmo que a alcoolemia detecte álcool etílico no sangue, o exame para verificação de embria-
guez alcoólica pode não ser positivo.

O teste de alcoolemia permite medir a concentração de álcool na corrente sanguíneo, um dado


que revela se uma pessoa está ou não alcoolizada a partir de certos critérios. No entanto, é
possível que uma pessoa tenha álcool no sangue, e não esteja alcoolizada.
Certo.

020. (FUMARC/DELEGADO DE POLÍCIA SUBSTITUTO/PC-MG/2018/ADAPTADA) Julgue se


está correto o que se afirma abaixo:
Oxi é droga sintética, consumida em cápsulas, de custo elevado e causa pouca agressão ao
sistema nervoso central.

O oxi é uma mistura da pasta base de cocaína, fabricada a partir das folhas de coca, com
substâncias químicas de fácil acesso, como querosene, gasolina, cal virgem ou solvente usado
em construções. A droga age no sistema nervoso, proporcionando sensações variadas, que
podem ir de prazer e alívio a angústia e paranoia a depender da pessoa.
Errado.

021. (FGV/PC-RN/DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL SUBSTITUTO/2021/ADAPTADA) As dro-


gas, de modo geral, têm uma classificação de acordo com os seus princípios ativos e seus
efeitos. A respeito desse tema julgue o item a seguir:
Barbitúrico, álcool etílico e benzodiazepínico são todas substâncias psicolépticas.

Os Depressores da Atividade do Sistema Nervoso Central (SNC), referem-se ao grupo de subs-


tâncias que diminuem a atividade do cérebro, ou seja, deprimem o seu funcionamento, fazendo
com que a pessoa fique “desligada”, “devagar”, desinteressada pelas coisas. Esse grupo de
substâncias é também chamado de psicolépticos.
Barbitúricos, álcool etílico e benzodiazepínico são substâncias psicolépticas que deprime o SNC
Certo.

022. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018/ADAPTA-


DA) Em relação às perturbações produzidas pelo uso excessivo do álcool, é correto afirmar
que as manifestações neurológicas estão ligadas a alterações clínicas de equilíbrio, marcha e
coordenação motora.

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A marcha do embriagado tem a denominação de marcha ebriosa, cerebelar ou em ziguezague,


enquanto as perturbações da coordenação motora se manifestam em ataxia, dissinergia ou
assinergia, disartria e disdiadococinesia.
Certo.

023. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/INSTITUTO AOCP/2018) A embria-


guez alcoólica aguda se caracteriza por um conjunto de manifestações psiconeurossomáticas
resultantes da intoxicação etílica imediata, episódica e passageira. A disartria se manifesta
pelo distúrbio da
a) visão.
b) audição.
c) olfação.
d) fala.
e) marcha.

Disartria é o nome dado a uma alteração no organismo que faz com que ele deixe de ser capaz
de falar corretamente, pronunciando as palavras corretamente e elaborando as frases com co-
erência. Na disartria, o paciente não consegue mais articular as palavras usando os músculos
da face e da boca. É uma das manifestações neurológicas resultantes da intoxicação etílica.
Letra d.

024. (POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/FUNDATEC/2018/ADAPTADA)


Sobre os conceitos médico-legais de “embriaguez alcoólica”, de “alcoolemia” e de “tolerância
ao álcool”, é correto afirmar que:
Uma mesma quantidade de álcool etílico administrada a indivíduos diferentes poderá produzir
diferentes resultados, no mesmo período, em todas as ocasiões.

Uma mesma quantidade de álcool, leva diferentes pessoas a apresentar quadros diversos de-
vido a singularidade fisiológica de cada indivíduo.
Certo.

025. (VUNESP/IPSM/MÉDICO PERITO/2018) O abuso crônico da ingestão de álcool pode


acarretar a síndrome de
a) Wilson.
b) Reiter.

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c) Reinke.
d) Wernicke-Korsakoff.
e) Wood.

A Síndrome de Wernicke-Korsakoff (SWK) caracteriza-se por uma amnésia anterógrada com


um estado de distúrbio mental, marcha atáxica e nistagmo sendo causada por uma deficiência
de tiamina, encontrada principalmente em alcoólatras e pessoas desnutridas.
Letra d.

026. (FUMARC/PC-MG/ESCRIVÃO DE POLÍCIA CIVIL/2018) A midritização se refere


a) à ação tegumentar de cáusticos, através de efeitos coagulantes ou liquefacientes, com in-
tenção do agressor em enfeiar a vítima.
b) à exaltada sensibilidade de alguns indivíduos a pequenas doses de veneno.
c) à propriedade que tem determinada substância de causar internamente, por efeito químico,
um dano midriático a um organismo vivo.
d) ao fenômeno caracterizado pela elevada resistência orgânica aos efeitos tóxicos dos venenos.

Midritização ou mitridatização é o fenômeno caracterizado pela elevada resistência orgânica


aos efeitos tóxicos dos venenos, conseguida através da ingestão repetida e progressiva de
substâncias de alto teor venenoso, até alcançar um estágio de resistência não encontrado nas
outras pessoas.
Letra d.

027. (CESPE/PC-SE/DELEGADO DE POLÍCIA/2018) A respeito de identificação médico-legal,


de aspectos médico-legais das toxicomanias e lesões por ação elétrica, de modificadores da
capacidade civil e de imputabilidade penal, julgue o item que se segue.
O ácido lisérgico pode causar no usuário distúrbios de percepção e aguçamento dos senti-
dos: seus efeitos atingem o pico no prazo de duas a quatro horas do uso e podem durar até
doze horas.

Na forma pura, o ácido lisérgico (LSD) é incolor, não tem cheiro e tem um leve gosto amargo. É
vendido em forma de micropontos, líquido, cápsula, papel absorvente ou tiras de gelatina. Os
efeitos mais comuns dessa droga costumam aparecer de 20 a 90 minutos após o uso, com
pico entre 2 e 4 horas e demoram de 6 a 12 horas para passar. Após o uso do LSD, o indivíduo
pode sentir sintomas físicos como a aceleração da frequência cardíaca, sudorese, boca seca
e dilatação das pupilas. O LSD destaca-se por afetar o sistema nervoso central, provocando,

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entre outras alterações, alucinações. É comum observar uma variação entre a ação normal dos
sentidos e as alucinações, o que se conhece como “ondas de LSD”.
Certo.

028. (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/PERITO CRIMINAL FEDERAL - ÁREA 12/2018) Dois mo-


toristas, Pedro e José, foram levados à central de flagrantes da polícia civil após terem sido
parados em uma blitz no trânsito. Segundo a polícia civil, Pedro, de trinta e dois anos de idade,
foi submetido ao teste do bafômetro, durante a blitz, e o resultado mostrou 0,68 miligramas de
álcool por litro de ar expelido. Ele pagou fiança e deverá responder em liberdade por crime de
trânsito. Conforme os policiais, José, de vinte e dois anos de idade, se recusou a submeter-se
ao teste do bafômetro, mas o médico legista do Instituto Médico Legal (IML) que o examinou
comprovou alteração da capacidade psicomotora em razão do consumo de substância psico-
ativa que determina dependência. José também pagou fiança para ser liberado.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Caso fosse feito um segundo teste do bafômetro em Pedro, cinco minutos após a realização
do primeiro teste, o resultado seria necessariamente inferior a 0,68 miligramas de álcool por
litro de ar expelido, desde que ele não tivesse ingerido bebida alcoólica durante o intervalo
entre os testes.

Questão maldosa e tem um objetivo claro de conduzir o candidato ao erro. Pelo senso comum
poderíamos dizer que com o passar do tempo, a substância vai sendo eliminada e o valor
detectado diminuiria. Acontece que cada indivíduo processa e metaboliza de forma muito par-
ticular as substâncias em seu organismo. Enquanto para um indivíduo pode haver um claro
e rápido decréscimo do teor de uma substância em seu organismo, para outro, essa mesma
substância pode levar um tempo muito maior, se mantendo a taxas constantes por mais tem-
po. Além disso, sempre desconfie de termos como “necessariamente”.
Errado.

029. (CESPE/EBSERH/TÉCNICO EM NECRÓPSIA/2018) Acerca de medicina legal, julgue o


item a seguir.
Em uma necropsia, caso o resultado do exame toxicológico realizado na urina seja positivo
para metabólitos de cocaína, é correto afirmar que o falecido estava sob os efeitos dessa dro-
ga no momento do óbito.

Exame toxicológico de urina é o teste responsável por investigar a presença de substâncias


tóxicas no organismo do paciente. Ele é capaz de identificar o contato com as drogas em até

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MEDICINA LEGAL
Aspectos Médico-Legais das Toxicomanias e da Embriaguez
Manoel Machado

uma semana após o uso, não sendo um exame de larga detecção. Sendo assim, não é verdade
que o resultado positivo poderia implicar no uso da droga no momento do óbito.
Errado.

030. (FCC/POLITEC–AP/ PERITO MÉDICO LEGISTA - ESPECIALIZAÇÃO EM PSIQUIA-


TRIA/2017) A intoxicação alcoólica patológica é caracterizada por
a) rebaixamento do nível de consciência após a ingestão de qualquer quantidade de bebida
alcoólica.
b) carência emocional exacerbada com necessidade de toque interpessoal, inclusive com pes-
soas desconhecidas.
c) apego demasiado em relação às próprias vestes e de terceiros.
d) desproporção entre a quantidade de álcool ingerida e a magnitude da reação apresentada
pela pessoa.
e) memória e atenção preservadas em relação a todos os atos efetuados durante a intoxicação.

Intoxicação Patológica (Idiossincrática) Causada pelo Álcool: caracteriza-se por intensas mu-
danças de comportamento e agressividade após a ingestão de uma quantidade particularmen-
te pequena de álcool.
Letra d.

Manoel Machado
Graduado em Química, realizou mestrado e doutorado na área de Química com transdisciplinaridade em
Física. É também licenciado em Matemática e Física. Possui significativa experiência no ensino de ciências
exatas (Matemática, Química e Física) nos mais diversos níveis, ministrando aulas em duas universidades
federais (da Bahia e de Sergipe), estaduais, privadas, além de cursos preparatórios e escolas de nível
médio do estado da Bahia. Aprovado em seis processos seletivos dentro da área de Química. Aprovado
no concurso para Soldado da PM-BA, onde serviu por dois anos. Aprovado em 1º lugar PCD no concurso
para Agente Comercial (Escriturário) do Banco do Brasil. Especialista em Criminologia, foi aprovado no
concurso e concluiu o Curso de Formação Profissional com sucesso na Academia Estadual de Segurança
Pública do Ceará para o cargo de Perito Criminal da Perícia Forense do Estado do Ceará.

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