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Conteúdos
1. Conceito de desvio/representação social
2. Os comportamentos aditivos e as dependências
3. Comportamentos aditivos com ou sem substância
4. Conceito de dependência
5. As dependências - substâncias lícitas e ilícitas
6. Novos padrões de consumo
7. Os aspetos biopsicossociais dos comportamentos aditivos e das dependências
3
Conteúdos
8. Os diferentes níveis de intervenção
8.1 Prevenção Universal, Seletiva e Indicada - fatores de risco e fatores
protetores
8.2 Modalidades de tratamento
8.3 Reinserção social e comunitária - programas de intervenção
8.4 Redução de riscos e minimização de danos - estratégias e programas
9. Técnicas de abordagem - o papel do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial
10. Encaminhamento para estruturas de apoio
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Avaliação
5
Introdução
Realidades
Virtuais
Visualização O dilema das
de redes sociais
Documentário NETFLIX
Comportamentos
aditivos
6
Temas – trabalho de grupo
7
Ficha de trabalho 2 - individual
Visualização de documentário:
Cracolândia – O retrato do caos: documentário
dá voz aos usuários de crack
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Ficha de trabalho 3 - individual
Ficha de Autodiagnóstico
Contextualização da temática e sua
terminologia
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1. Conceitos
Ficha . 3
10
1. Conceitos
▸ SOCIEDADE
Societas associação “amistosa com outros”
“a sociedade é uma condição universal da vida humana” (Eduardo Viveiros de Castro,
antropólogo);
Necessidade biológica: somos predispostos geneticamente à vida em sociedade e ao
desenvolvimento de habilidades indispensáveis à nossa sobrevivência.
Necessidade simbólica: além de suprir as necessidades físicas, precisamos de dar um
sentido a elas (desenvolvimento moral e cognitivo – definição de regras, rituais e
significados compartilhados com nossos semelhantes).
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1. Conceitos (cont.)
s vio
De Compo
Infração de normas rtamen
de um grupo, que
Desvian to
podem estar ou não te
formalizadas por uma
lei (Schaeffer, 2006)
Ex. autoexclusão dos sistemas
formais de educação, vivência
nas ruas, vandalismo, furto,
Quanto mais prematuro for o
aparecimento destes corrupção. (Benavente, 2001;
comportamentos, maior Sebastião, 1995)
gravidade terão os problemas
de comportamento
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1. Conceitos (cont.)
Normas – O que está previamente preconizado, seja por leis, regras, formas de
estar, etc.
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1. Conceitos (cont.)
Droga
O uso das drogas apresenta raízes civilizacionais profundas que fazem parte
integrante da cultura dos povos (Fonte, s.d.):
- Uso de vinho na Civilização Egípcia;
- Utilização medicinal de ópio na Civilização Grega;
- Fumar flores de cânhamo (marijuana) na Civilização Romana;
- Séculos XII, XIII e XIV os médicos começam a usar o ópio como droga
terapêutica no Ocidente;
- Século XIX interesse crescente por todo o tipo de drogas psicoativas –
farmacêuticos, médicos, escritores, filósofos, e artistas (Escohotado, 1996).
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1. Conceitos (cont.)
Droga
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1. Conceitos (cont.)
Droga
A OMS define droga como “toda a substância que, pela sua natureza química,
afeta a estrutura e funcionamento do organismo”.
Outras definições:
- “é todo o conjunto de substâncias químicas introduzidas voluntariamente no organismo
com o fim de modificar as condições psíquicas e que, enquanto tal, criam mais ou menos
facilmente uma situação de dependência no sujeito.” (Jervis, 1997);
- “aquilo a que uma dada comunidade convencionou chamar droga. Enquanto uma
substância não for denominada como droga não é droga, e inclusive uma substância pode
ser em certas ocasiões e circunstâncias, droga, e noutras não” (Comas, 1984).
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1. Conceitos (cont.)
CLASSIFICAÇÕES DE DROGAS de acordo com os efeitos:
Alucinogénias/
Depressoras Estimulantes modificadoras
Diminuem a atividade do Ativam o SNC, aumentando o estado Perturbação na atividade
SNC, relaxamento, afasta de alerta e atenção, suprimindo o cerebral produzindo distorções
sensações desagradáveis sono, fadiga, apetite. Provocam ao nível da perceção e da
excitação, e as pessoas sentem-se cognição.
com mais força e mais inteligentes.
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1. Conceitos (cont.)
CLASSIFICAÇÕES DE DROGAS de acordo com a legislação:
Lícitas são aquelas que podem ser comercializadas. Ex.: Tabaco, bebidas
alcoólicas, medicamentos.
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FISIOLOGIA
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2. Comportamentos aditivos e as dependências
COMPORTAMENTOS ADITIVOS
- Definições associadas a substâncias químicas: consumo de drogas lícitas e
ilícitas:
- Definições associadas à vertente psicológica: comportamentos ligados ao jogo,
compras, sexo, etc;
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2. Comportamentos aditivos e as dependências
“A adição e a adoção de comportamentos de risco aliados a substâncias e a
atividades com características comuns nomeadamente quando se tornam tão
excessivos na vida dos indivíduos, que assumem um papel fundamental,
conduzindo-os a situações de negligência ou exclusão de outras áreas da sua vida
quotidiana, a nível social ou profissional” (Serviço de Intervenção nos Comportamentos
Aditivos e nas Dependências [SICAD], 2013a, p. 20)
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2. Comportamentos aditivos e as dependências (cont.)
À medida que o processo de adição avança, os comportamentos tornam-se
automáticos e intensificam-se. São ativados por emoções e impulsos, envolvendo
um diminuto controlo cognitivo.
Comportamentos aditivos:
- Consumo de drogas incluindo o tabaco;
- Consumo excessivo de álcool;
- Comida;
- Sexo;
- Roubo;
- Compras;
- Jogo; Internet; Exercício Físico; etc.
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2. Comportamentos aditivos e as dependências (cont.)
Como se define:
A forma como a pessoa se comporta perante qualquer uma destas atividades,
substâncias, objetos ou comportamentos vai definir se é ou não, um
comportamento aditivo. Qualquer um destes comportamentos pode existir de
forma saudável. Passando a ser considerada como uma adição quando repetida
frequentemente e causando danos na vida da pessoa que a pratica, trazendo lhe
sofrimento.
Assim, podemos concluir que, não é o que a pessoa faz, mas a forma repetida
como a faz.
Um comportamento aditivo é aquele que passou a ser o foco central da vida do
indivíduo e que acaba por condicionar de forma excessiva, o nosso trabalho,
relacionamento, provocando prejuízos físicos, mentais e sociais.
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2. Comportamentos aditivos e as dependências (cont.)
DEPENDÊNCIAS:
OMS (2004): Dependência é um estado psíquico e por vezes físico, caracterizado
por comportamentos e respostas que incluem sempre a compulsão e a
necessidade de tomar a droga, de forma contínua ou periódica, de modo a
experimentar efeitos físicos ou para evitar o desconforto da sua ausência.
A OMS (2004) refere também que a dependência consiste numa perturbação
cerebral, ao nível das suas funções, causado pelo consumo de substâncias
psicoativas que afetam os processos cerebrais no que diz respeito:
- à perceção,
- às emoções,
- à motivação
- e às sensações.
In 622_Philippe Azevedo_ESTRATÉGIAS DE GESTÃO E PREVENÇÃO 26
DE COMPORTAMENTOS ADITIVOS E DEPENDÊNCIAS.pdf (rcaap.pt)
2. Comportamentos aditivos e as dependências (cont.)
As Dependências caracterizam-se por(Henriques, 2019).:
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2. Comportamentos aditivos e as dependências (cont.)
Podemos referir que as dependências se caracterizam por serem uma
necessidade física ou psicológica de algo.
Um exemplo clássico desse tipo de comportamentos é o jogo.
Neste conceito estão englobados dois fenómenos com características muito
distintas:
- o gambling (que envolve o jogo a dinheiro) e,
- o gaming (que envolve a interatividade, como é o caso dos videojogos), (Henriques,
2019).
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2. Comportamentos aditivos e as dependências (cont.)
SINTOMAS MAIS COMUNS:
- Ansiedade extrema;
- Dificuldade de concentração;
- Desejo constante e persistente pela fonte de vício;
- Insónias;
- Alteração significativa na alimentação;
- Inquietude;
- Mau humor;
- Irritabilidade e impaciência;
- Agressividade.
- 1997 (OMS) – estado psíquico e físico que sempre incluem uma compulsão de
modo contínuo ou periódico, podendo causar várias doenças crônicas físico-
psíquicas com sérios distúrbios de comportamento. Pode ser o resultado de
fatores biológicos, genéticos, psicossociais, ambientais e culturais, considerada
hoje como uma epidemia social, pois atinge toda a gama da sociedade, desde
a classe social mais elevada a mais baixa.
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3. Comportamentos aditivos com e sem substâncias
TOXICODEPENDÊNCIA
CID 10 (1993) – Dependência Química como transtornos Mentais e de
Comportamento devido ao uso de substância psicoativa (F10 – F19);
Destruição
Doença fatal do Morte
organismo
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3. Comportamentos aditivos com e sem substâncias
TOXICODEPENDÊNCIA
Diagnóstico:
Agrupamento de sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos indicando
que o indivíduo continua utilizando uma substância apesar dos problemas
associados ao seu consumo.
Existe um padrão de autoadministração repetida que geralmente resulta em
tolerância, abstinência e comportamento compulsivo de consumo de droga
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3. Comportamentos aditivos com e sem substâncias
TOXICODEPENDÊNCIA
Diagnóstico (cont.):
Num período de 12 meses o usuário deve apresentar pelo menos 3 dos seguintes
sintomas:
- tolerância;
- abstinência;
- a substância é frequentemente usada em grandes quantidades ou por um
período maior que o pretendido;
- desejo persistente ou esforço sem sucesso de diminuir ou controlar a
ingestão da substância;
- grandes períodos de tempo utilizados em atividades necessárias para obter a
substância;
- usá-la ou recuperar-se de seus efeitos;
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3. Comportamentos aditivos com e sem substâncias
TOXICODEPENDÊNCIA
Diagnóstico (cont.):
- reduzir ou abandonar atividades sociais, recreativas
ou ocupacionais por causa do uso da substância;
- uso continuado da substância;
- apesar do conhecimento de ter um problema físico ou psicológico ou
recorrente que tenha sido causado ou exacerbado pela substância.
GRAVE
MODERADA
LEVE
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As dependências Substâncias lícitas e ilícitas
Experimentador
Usuário recreativo
Usuário habitual
“ Formas de
consumo das
substâncias
psicoativas
Dependente ou toxicômano
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As dependências Substâncias lícitas e ilícitas
Experimentador Usuário recreativo Usuário habitual
Consumo da substância Consumo de uma ou mais Consumo reiterado com
“
dá-se uma a poucas substâncias psicoativas de consequências nas relações do
vezes: curiosidade, maneira esporádica – indivíduo: nível afetivo, familiar e
contradição das leis satisfação, prazer profissional. O individuo só
parentais, meios de momentâneo e colocando a consegue funcionar a partir do
comunicação, “fruto droga como um possível consumo da droga, ou a associar a
proibido”, medo. mediador de relações sociais. outros comportamentos diários (ex.
Associação deste Só é utilizada em ambientes álcool = cocaína). A droga inicia o
consumo a aspetos ruins propícios e quando se processo de cristalização, ocupa um
– violência, tráfico, encontra disponível. Não há lugar na vida deste/hábito. (se for
dependência, relato dos procura ou necessidade do interrompido = desequilibrio
amigos… consumo.
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As dependências Substâncias lícitas e ilícitas
Abuso de substâncias psicoativas, características: FICHA DE TRABALHO N.4*
Demência
Delírio
Intoxicação* Abstinência* persistente
induzido*
induzida*
Sentimento de necessidade
insatisfatório
Transtorno do sono induzido
Disfunção sexual* “Dor mental”
por substância* Constante e indefinida
Desde 2015, são detetadas todos os anos na Europa cerca de 400 novas substâncias psicoativas
anteriormente comunicadas.
Drogas sintéticas
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Os aspetos biopsicossociais
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DINÂMICA DE GRUPO
Visualização
de
Russell Brand From Addiction To Recovery - Y
Documentário ouTube
e
Discussão
Tema:
Tempo:
Participantes:
Metodologia:
Definição dos conteúdos programáticos:
Diagnóstico dos conhecimentos prévios:
Avaliação dos conhecimentos adquiridos:
Bibliografia/sitografia:
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Os diferentes níveis de intervenção
Prevenção foca-se na alteração dos comportamentos e das práticas pessoais e
sociais, no sentido da promoção da saúde individual e coletiva.
In SICAD
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Os diferentes níveis de intervenção
Os modelos compreensivos e de influência social indicam que existem fatores de risco e de
proteção que influenciam as atitudes e os comportamentos dos sujeitos em relação ao
consumo de substâncias psicoativas e outro CAD.
Estes fatores, de natureza biológica, psicológica e social, são internos ou externos aos
indivíduos e atravessam os vários domínios da sua vida.
In SICAD
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Os diferentes níveis de intervenção
a) PREVENÇÃO
UNIVERSAL SELETIVA INDICADA
À população geral sem prévia A subgrupos ou segmentos da Dirige-se a indivíduos com
análise do grau de risco individual. população geral com comportamentos de risco, que exibem
Toda a população pode beneficiar características específicas sinais de uso de substâncias
dos programas de prevenção. identificadas como de risco para psicoativas ou que apresentam outros
o consumo de substâncias comportamentos de risco ou
Os programas de prevenção psicoativas. problemáticos de dimensão subclínica.
universal variam no tipo, estrutura Os programas de prevenção Os programas de prevenção indicada
e duração: informação e o seletiva são de média ou longa são de longa duração, variam no tipo e
desenvolvimento de competências duração, variam no tipo e estrutura e os componentes
entre outros. estrutura e os componentes contemplam tal como nos níveis
contemplam a informação e o anteriores a informação e o
desenvolvimento de desenvolvimento de competências,
competências, entre outros. entre outros (IOM, 1994, 2009).
In SICAD
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Os diferentes níveis de intervenção
PREVENÇÃO
visa a alteração das normas sociais, através de estratégias globais que intervêm
ao nível da sociedade e dos sistemas sociais.
Estas estratégias preconizam a transformação dos ambientes culturais, sociais,
físicos e económicos, que interferem com as escolhas individuais do uso de
substâncias psicoativas.
Neste âmbito, inserem-se medidas legislativas nacionais e internacionais
Ambiental relativas ao consumo e venda de substâncias psicoativas ilícitas e lícitas,
como por exemplo, a taxação fiscal de produtos como o álcool e o
tabaco, a exposição a mensagens publicitárias, o controlo da idade de
venda dos mesmos ou ainda medidas em contextos particulares, como
o meio escolar, que regulamentam o seu uso para toda a comunidade
escolar (alunos, professores, profissionais e responsáveis pelos alunos)
(EMCDDA, 2011).
In SICAD
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Os diferentes níveis de intervenção
Em suma, prevenção consiste num conjunto de ações que têm como principal objetivo
impedir o aparecimento do problema…
RESUMO
-
Aumentar os factores protectores e
reduzir os factores de risco;
Retardar a idade de início de
consumo de drogas e outros CAD;
consumidas, minimizar riscos e
- Evitar a transitação da
danos experimentação de substâncias do
abuso e dependência das mesmas;
1
- Diminuir as consequências negativas
Prevenção e Intervenção naqueles indivíduos que consomem
precoce para impedir ou adiar o drogas ou que têm problemas de
início dos consumos abuso ou dependência dos mesmos
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Os diferentes níveis de intervenção
CICLO DE VIDA DO INDIVÍDUO
Gravidez e crianças até Período de transição e adaptação – casal, grávida
Riscos associados ao impacto do consumo de substâncias na gestação
aos 3 meses
Infância Papel dos pais (valores, crenças, atitudes, comportamentos);
Sensibilização dos pais e encarregados de educação para os consumos de SPA;
(dos 3 meses aos 9 anos) Desenvolverem fatores de proteção;
Grupos vulneráveis; Contato com o mundo escolar (Processos educativos de ensino e
aprendizagem – desenvolvimento de competências)
Pré adolescência e Adaptação às transformações corporais, a consolidação daa identidade, a definição do espaço
próprio;
adolescência Procura de autonomia, afirmação pessoal – tensão familiar;
(dos 10 aos 24 anos) Organismo imaturo – consumo de PSA -> riscos de dano neurológico e hepático.
Reforço de competências parentais e familiares a nível social – competências socio
emocionais.
Adultos entre os 25 e os Plano laboral – Gestão da crise e seu impacto no indivíduo e família.
65 anos
Adultos >65 anos Transição da vida ativa para aposentação, processo natural de envelhecimento;
Capacidades físicas e mentais
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Os diferentes níveis de intervenção
CONTEXTOS DE INTERVENÇÃO
O contexto social – espaço partilhado por indivíduos associado a determinados
comportamentos de risco ou problemas de saúde.
Contexto escolar;
Contexto universitário;
Contexto laboral;
Contexto recreativo;
Outros contextos: Desportivo, Prisional, Instituições tutelares, Comunitário
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Os diferentes níveis de intervenção
Componente informativa
▸ A interação entre a pessoa, a substância e o contexto é a base;
▸ As informações a fornecer/pesquisar devem partir de questões levantadas pelos
alunos ou de dinâmicas que identificam crenças, mitos, expectativas e significados dos
próprios jovens;
▸ A informação deverá ser trabalhada com a população estratégica, como os pais,
professores e outros agentes socioeducativos;
▸ A investigação sugere que facultar informação sobre as substâncias pode ter efeitos
negativos;
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Os diferentes níveis de intervenção
MULTICOMPONENTES
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Os diferentes níveis de intervenção
Principais dificuldades da intervenção:
- Comportamentos de negação;
- Manipulação;
- Recaídas;
- Ocultarem informações pertinentes;
Profissional
De Colheita de dados Plano de cuidados
Saúde
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Os diferentes níveis de intervenção
Modelos de intervenção na área da reinserção social em comportamentos aditivos e dependências - Evolução recente e perspetivas fu
turas (uc.pt) 57
Os diferentes níveis de intervenção
b) MODALIDADES DE TRATAMENTO
Modelos de intervenção na área da reinserção social em comportamentos aditivos e dependências - Evolução recente e perspetivas futur
as (uc.pt)
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Os diferentes níveis de intervenção
b) MODALIDADES DE TRATAMENTO
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Os diferentes níveis de intervenção
b) MODALIDADES DE TRATAMENTO
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
In SICAD
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
In SICAD
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
De acordo com Durán et alli (idem, p.13, 14) o processo de Reinserção pode ser dividido nas seguintes
fases ou estádios:
Estádio I: Estado de dependência em que o indivíduo está numa fase de desajustamento social. Nesta
fase as intervenções a desenvolver devem ser de proximidade e de redução de danos, como primeira
medida promotora da mudança e da reinserção.
Estadio II: O indivíduo consciencializa-se do seu problema e procura ajuda. Decide iniciar um processo
de mudança.
Estadio III: Início do tratamento numa unidade de tratamento. Pretende-se proporcionar aos indivíduos
programas e recursos que permitam a mudança no seu estilo de vida, o desenvolvimento da sua
autoestima e o desenvolvimento de interesses saudáveis.
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
Neste estádio efetua-se a paragem ou estabilização dos consumos e é muito importante o
estabelecimento de uma relação terapêutica com os técnicos da unidade especializada.
Estadio IV: É aqui que se acentua o processo de reinserção. Neste estádio o indivíduo começa por
iniciar a adaptação ao seu contexto social, participação na vida social enquanto cidadão de direitos e
deveres, construindo um processo de ressocialização.
Estadio V: Será o final do processo, quando o indivíduo se encontra reinserido de forma plena e
duradoura.
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
Andréas (2003) citado no Manual de Boas Práticas em Reinserção (pág. 20) refere que o
objetivo do processo de reinserção é a aquisição ou redescoberta da autonomia, no que diz
respeito a várias dimensões:
Autonomia psico-relacional
Autonomia sociocomunitária
Autonomia socioprofissional
Autonomia do consumo de drogas
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
Fases da Intervenção (SICAD):
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
Fases da Intervenção (SICAD):
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
Fases da Intervenção (SICAD):
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
Fases da Intervenção (SICAD):
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
Fases da Intervenção (SICAD):
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
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Os diferentes níveis de intervenção
c) Reinserção social e comunitária – programas de intervenção
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Os diferentes níveis de intervenção
d) Redução de riscos e minimização de danos – estratégias e programas
SICAD
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Os diferentes níveis de intervenção
d) Redução de riscos e minimização de danos – estratégias e programas
SICAD
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Os diferentes níveis de intervenção
d) Redução de riscos e minimização de danos – estratégias e programas
Programas e estruturas sócio sanitárias (RRMD): “à sensibilização e ao encaminhamento de
toxicodependentes bem como à prevenção e redução de atitudes ou comportamentos de
risco acrescido e minimização de danos individuais e sociais provocados pela
toxicodependência.”
ORIENTAÇÃO TÉCNICA PARA A INTERVENÇÃO EM REDUÇÃO DE RISCOS E MINIMIZAÇÃO DE DANOS: COMPETÊNCIAS DOS INTERVENTORE
S (sicad.pt)
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Técnicas de abordagem
O Papel do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial
Abordagem:
- Holística
Ao considerar que existem variáveis de ordem individual e contextual que são
mediadoras das mudanças de crenças, atitudes e comportamentos relativos ao
consumo de substâncias e que importa ter em consideração na definição da
melhor estratégia de atuação com cada pessoa com CAD, com vista a sensibilizá-la
para a eliminação de condutas de risco e adoção de comportamentos de
proteção.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA PARA A INTERVENÇÃO EM REDUÇÃO DE RISCOS E MINIMIZAÇÃO DE DANOS: COMPETÊNCIAS DOS INTERVENTORE
S (sicad.pt) 82
Técnicas de abordagem
O Papel do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial
Abordagem:
- De proximidade
a) Proximidade ao local: Assenta numa observação participante e no estabelecimento de
uma relação de confiança e de empatia com as pessoas, favorecendo o relacionamento
através de conversas informais e facilitando o diálogo, bem como a avaliação da
problemática social existente no local. Desta forma, fomenta-se o conhecimento dos modos
de apropriação dos espaços pelas pessoas/grupos, de modo a compreender as práticas de
consumo, bem como as atividades relacionadas com a angariação de recursos.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA PARA A INTERVENÇÃO EM REDUÇÃO DE RISCOS E MINIMIZAÇÃO DE DANOS: COMPETÊNCIAS DOS INTERVENTORE
S (sicad.pt)
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Técnicas de abordagem
O Papel do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial
No âmbito dos CAD, outreach é uma metodologia de intervenção muito utilizada
em RRMD, centrada na pessoa e na comunidade a que se destina, que
disponibiliza serviços sociais e de saúde a utilizadores de SPA com consumos
nocivos, no seu espaço ou território habituais (Korf et al., 1999).
O objetivo de uma intervenção de outreach é o de alcançar contextos e dinâmicas
que se afastam, por diversas razões (estigma, marginalização, escassez de
recursos, acesso limitado à saúde e serviços sociais, etc.), dos fatores e condições
necessárias para o exercício de uma cidadania plena.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA PARA A INTERVENÇÃO EM REDUÇÃO DE RISCOS E MINIMIZAÇÃO DE DANOS: COMPETÊNCIAS DOS INTERVENTORE
S (sicad.pt) 84
Técnicas de abordagem
O Papel do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial
ORIENTAÇÃO TÉCNICA PARA A INTERVENÇÃO EM REDUÇÃO DE RISCOS E MINIMIZAÇÃO DE DANOS: COMPETÊNCIAS DOS INTERVENTORE
S (sicad.pt)
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Técnicas de abordagem
O Papel do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial
Dewson, Davis & Casebourne (2006) referem um outro tipo, para além destes
três:
Satélite, onde os serviços são prestados à distância (tecnologias diversas, rádio
local, website, linha telefónica, etc.).
ORIENTAÇÃO TÉCNICA PARA A INTERVENÇÃO EM REDUÇÃO DE RISCOS E MINIMIZAÇÃO DE DANOS: COMPETÊNCIAS DOS INTERVENTORE
S (sicad.pt)
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Técnicas de abordagem
O Papel do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial
Outras ferramentas:
folhetos, boletins informativos e publicitários;
tendas e exposições e eventos dedicados a matérias de interesse para a
população, em local comum público e em instituições da comunidade local, como
bibliotecas, centros comunitários, mercados, etc.
- Promovem uma aproximação voluntária, pela exigência mais realista em que se
enquadram face à capacidade de resposta possível da parte da própria
população, grupo ou pessoa singular a ser intervencionada.
ORIENTAÇÃO TÉCNICA PARA A INTERVENÇÃO EM REDUÇÃO DE RISCOS E MINIMIZAÇÃO DE DANOS: COMPETÊNCIAS DOS INTERVENTORE
S (sicad.pt) 87
Técnicas de abordagem
O Papel do/a Técnico/a de Apoio Psicossocial
ORIENTAÇÃO TÉCNICA PARA A INTERVENÇÃO EM REDUÇÃO DE RISCOS E MINIMIZAÇÃO DE DANOS: COMPETÊNCIAS DOS INTERVENTORE
S (sicad.pt) 88
Dinâmica – Visualização de documentário
▸ Netflix
▸ Recovery Boys – Reabilitação e Fraternidade
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DINÂMICA
1ª Parte:
Elaboração de uma história fictícia sobre uma situação
de um indivíduo ex toxicodependente ou ainda em
tratamento.
2ª Parte:
Resolução do caso proposto e adequado à situação.
90
Encaminhamento para estruturas de apoio
92
Encaminhamento para estruturas de apoio
b) Por referenciação:
93
Encaminhamento para estruturas de apoio
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Encaminhamento para estruturas de apoio
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Encaminhamento para estruturas de apoio
b.5. Por entidades que operam no âmbito comunitário e social, no âmbito das
forças de segurança, do sistema educativo, da Segurança Social, as quais no
domínio da sua intervenção específica junto dos cidadãos aos quais prestam
serviços, identificam situações para as quais estará indicado a avaliação e
eventual intervenção no âmbito dos comportamentos aditivos e das
dependências. 96
Encaminhamento para estruturas de apoio
c) Por determinação judicial: face à lei penal portuguesa que prevê, no que se
refere às medidas alternativas à prisão para cidadãos condenados com
comportamentos aditivos e dependências, a injunção para tratamento.
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bibliografia
- Sitografia: SICAD
- E a indicada nos slides
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