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Planeamento logístico
Dessa forma, ela poderá reduzir gastos e elevar a eficiência de suas operações, a partir de
um uso mais racional dos recursos humanos e materiais disponíveis. Ademais, terá
melhores condições de elevar os níveis de satisfação da base de clientes, que receberá os
produtos com mais agilidade.
2 Sistemas colaborativos
Sistemas colaborativos são softwares e aplicativos que operam em redes,
preferencialmente na nuvem, e têm o objectivo de optimizar o trabalho em equipa, a troca
de informações e o fluxo de ideias e materiais, como arquivos, planilhas, apresentações,
documentos de texto e outros, ou seja, sistemas colaborativos são ferramentas
tecnológicas usadas para fomentar o trabalho em equipe e a produtividade.
Em 2016, o Leonardo Julianelli trouxe aqui para o blog um post com o conceito de CPFR
– Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment. Trata-se do alinhamento dos
processos de planeamento entre players da cadeia logística, que passam a desenhar
conjuntamente as suas atividades para garantir que seus planos de negócio sejam
respeitados, minimizando custos e maximizando a eficiência de ponta a ponta. O
planeamento colaborativo melhora a gestão de estoques ao longo da cadeia, tornando-o
mais responsivo, mais fluído e diminuindo os casos de falta. Isso tem reflexos no nível
do serviço fornecido aos clientes e aumenta a competitividade da cadeia como um todo.
Estágio 1 – Reagir: O primeiro degrau é marcado pela completa ausência de uma cultura
colaborativa, onde cada departamento da empresa toma decisões autônomas, buscando o
ganho individual sem consideração do ganho global da empresa. Há constantes conflitos,
principalmente, entre as áreas de vendas e operações.
Estágio 2 – Antecipar: Para solucionar a questão dos planos divergentes entre as variadas
áreas, cria-se um primeiro plano de vendas, usualmente influenciado pelo otimismo do
departamento comercial.
Estágio 5 – Orquestrar: O último estágio, de difícil alcance para a maior parte das
empresas, apresenta integração intensa e automação da tomada de decisão entre os elos
da cadeia, dos clientes aos fornecedores, com visibilidade em tempo real.
3 Logística e Sistemas de informação.
Sistema de informação logística é uma ferramenta que interliga as actividades logísticas
num processo integrado. Este processo integrado é constituído por quatro níveis de
funcionalidade: transações, controle de gestão, análise de decisão e planeamento
estratégico (Bowersox et al., 1996, p. 194).
Desde a sua criação, a logística foca-se na eficiência do fluxo de bens ao longo dos canais
de distribuição. O fluxo de informação era, muitas vezes, menosprezado, porque nem
sempre foi visto como de vital importância para o cliente. Para além disso, a velocidade
das trocas de informação era limitada à velocidade de circulação do papel.
3.1.1 Princípios
Os sistemas de informação logística têm que incorporar seis princípios/características de
modo a serem capazes de cumprir as necessidades de informação dos gestores e suportar
adequadamente o planeamento e operação da empresa (Bowersox et al., 1996, p. 190-
192):
3.1.2 Disponibilidade
Primeiro que tudo, a informação logística tem que estar disponível de uma forma
consistente. A rapidez de disponibilidade é necessária para conseguir responder às
necessidades dos clientes e à gestão de decisões. Esta rapidez é critica pois, os clientes
necessitam frequentemente de aceder ao nível de stock e ao estado das encomendas.
3.1.3 Rigor
A informação logística deve ser rigorosa de modo a poder refletir tanto o estado atual
como o periódico das actividades de forma a refletir tanto as encomendas dos clientes
como o nível dos stocks. O rigor é definido como a relação entre a informação registada
pelo sistema de informação logística e os níveis ou estados físicos atuais.
3.1.4 Oportuno
Existem momento certos em que a informação é necessária, e como tal a informação
logística tem que ser disposta oportunamente de modo a fornecer um feedback útil à
rápida gestão. Considera-se como momento oportuno, o atraso entre a ocorrência da
actividade e a disponibilidade da informação no sistema logístico.
3.1.5 Excepção
Estes sistemas de informação tem que ser baseados em excepções de modo a conseguirem
enfatizar problemas e oportunidades. As operações logísticas incluem frequentemente um
largo número de clientes, produtos, fornecedores e fornecedores de serviços.
3.1.6 Flexibilidade
Têm de ser flexíveis de modo a conterem capacidade para cumprir as necessidades tanto
dos utilizadores do sistema como dos clientes. Os sistemas de informação logística têm
que ser capazes de fornecer informação à medida das necessidades de clientes específicos.