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Caderno de Procedimentos Atualizado
Caderno de Procedimentos Atualizado
GUIA PRÁTICO
DE
PROCEDIMENTOS
de
Parabéns por ter investido nos seus estudos
para potencializar seus conhecimentos.
Atenção
Lembrete:
Cranial
Superior
Direito Esquerdo
Proximal
Anterior Posterior
Medial
Ventral Dorsal
Lateral
Distal
Proximal
Caudal
Distal
Inferior
8
QUADRANTES ABDOMINAIS
1. Hipocôndrio direito
2. Epigástrio
3. Hipocôndrio
esquerdo
4. Flanco direito
5. Mesogástrio
6. Flanco esquerdo
7. Fossa ilíaca direita
8. Hipogástrio
9. Fossa ilíaca esquerda
Pupilas isocóricas
Pupilas em midríase
Pupilas em miose
Pupilas em anisocoria
9
POSIÇÕES TERAPÊUTICAS E FINALIDADES
Posição de Sims
10
Posição Kraske (Canivete)
Posição de Trendelemburg
11
Posição lateral ou decúbito lateral
(direito ou esquerdo)
12
(45°)
13
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM
14
ANAMNESE
15
6-Hábitos de vida: tabagismo,
alcoolismo, drogadição, sono e
repouso, atividade física, atividade
sexual, vacinação, higiene).
7-Queixas atuais: investigar queixas,
como: alergias, taquicardia, tontura,
dor precordial, dispneia, cefaleia,
câimbras, zumbido nos ouvidos,
alterações visuais, escotomas,
parestesias, impotência sexual, exames
laboratoriais anteriores, citologia
oncótica e queixas ginecológicas para
mulheres, etc.).
8-Percepção do usuário frente à
patologia, tratamento e autocuidado
(conhecimento sobre sua doença e
tratamento, agravos à saúde, postura
frente à patologia e
corresponsabilização).
16
PARÂMETROS DOS SINAIS VITAIS
Frequência cardíaca
Bradicardia < 60 bpm
Normocardia 60-100 bpm
Taquicardia >100 bpm
Frequência respiratória
Bradipneia <12 irpm
Eupneia 12-20 irpm
Taquipneia >20 bpm
Temperatura
Hipotermia: abaixo de 35°C
Afebril: 36,1°C a 37,2°C
Febril: 37,3°C a 37,7°C
Febre: 37,8°C a 38,9°C
Pirexia: 39°C a 40°C
Hiperpirexia: acima de 40°C
Pressão arterial
Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial de 2021 elaborada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia
17
FREQUÊNCIA DE PULSO
18
Localização e palpação do pulso radial
Pulso radial:
Localizado medialmente ao processo
estilóide do rádio;
Emprega-se a polpa dos dedos
indicador e médio;
Polegar se fixa ao dorso do punho;
Antebraço apoiado e em supinação.
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Procedimento para verificação
da frequência de pulso:
Realize a higienização das mãos.
Identifique o paciente perguntando o
nome completo. Caso o paciente esteja
sem condições de responder, confira os
dados com o acompanhante;
Explique o procedimento e sua finalidade
ao paciente e/ou familiar;
Coloque o paciente em posição
confortável, sentado ou deitado, porém
sempre com o braço apoiado;
Identifique e palpe o pulso radial.
Observe:
- Estado da parede da artéria (lisa,
endurecida, tortuosa);
- Ritmo (regular, irregular);
- Amplitude ou Magnitude (ampla, mediana,
pequena);
- Tensão ou dureza (mole, duro);
- Tipos de onda (normal, paradoxal,
filiforme);
Compare com o lado homólogo (igualdade,
desigualdade);
Conte o número de pulsações durante 1
minuto inteiro;
Realize a anotação de enfermagem;
Realize a higienização das mãos.
20
Anotação de enfermagem
TERMINOLOGIA PULSO
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AVALIAÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
Materiais necessários
Relógio ou cronômetro digital
Passo a passo
Através dessa técnica pode-se avaliar a
respiração de forma quantitativa e
qualitativa. É importante, além de contar
o número de movimentos respiratórios
por minuto, avaliar se o usuário
apresenta algum tipo de dificuldade para
executá-lo.
Realize a higienização das mão,
Coloque o paciente em posição
confortável preferencialmente sentado.
Faça o possível para que o paciente não
perceba que está sendo observado.
Verifique a elevação e o abaixamento do
tórax por um minuto**
A contagem dos movimentos
respiratórios é observada através do
peito ou ventre e, após a inspiração e
expiração, conta-se 1 (um) movimento.
Faça as orientações pertinentes
conforme o caso e ciclo de vida (ver
tabela 1).
Realize a higienização das mãos.
Escreva as anotações no prontuário do
paciente.
22
observações:
*Considerando que há a tendência de
qualquer pessoa, controlar sua respiração
voluntariamente ao sentir que está sendo
observada, alterando os valores
respiratórios, recomenda-se fazer a
contagem da FR após a realização da
aferição do pulso ou enquanto faz-se
"ausculta" cardíaca com estetoscópio.
23
ALTERAÇÕES DA
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
24
AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAl:
Materiais
Termômetro digital;
Álcool a 70%;
Algodão ou papel toalha;
Vaselina, lidocaína geleia ou gel
hidrossolúvel,
Luvas de procedimento;
Recipiente de descarte (se a verificação
da temperatura for por via retal).
Passo a passo:
Verifique a prescrição médica ou de
enfermagem;
Realize a higienização das mãos.
Identifique o paciente perguntando o
nome completo. Caso o paciente em
questão esteja sem condições de
responder, confira os dados com o
acompanhante;
Explique o procedimento e sua
finalidade ao paciente e/ou familiar.
Reúna o material necessário, colocando-
os mais próximo do paciente.
Coloque as luvas de procedimento;
Posicione o paciente de acordo com o
local de aferição escolhido: Axilar ou
Retal.
25
Passo a passo:
26
Anotação de enfermagem
Padrões de febre:
27
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
ALTERAÇÃO NA TEMPERATURA
CORPORAL
Hipertermina
Hipotermia
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AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL
Materiais
Esfigmomanômetro,
Estetoscópio,
Gaze ou 1 bolinha de algodão embebida,
Álcool a 70% .
Passo a passo:
29
Posicione o conforme condições clínicas.
Caso o paciente encontra-se deitado
deve-se posicionar seu braço apoiando
sob um travesseiro para que fique no
nível do coração
Caso o paciente encontra-se sentado,
deverá estar, com pernas descruzadas,
pés apoiados no chão, dorso recostado
na cadeira e relaxado;
O braço deve estar na altura do coração,
com a palma da mão voltada para cima e
o cotovelo ligeiramente fletido;
Utilize manguito de tamanho adequado
ao braço do paciente (no meio do braço)
Coloque o manguito, sem deixar folgas 2
a 3 cm acima da fossa antecubital,
centralizando o meio da parte
compressiva do manguito sobre a artéria
braquial. A largura da bolsa de borracha
deve corresponder a 40% da
circunferência do braço e o seu
comprimento, envolver pelo menos
80%;
Palpe a artéria braquial na fossa cubital e
coloque a campânula ou o diafragma do
estetoscópio sem compressão excessiva;
Posicione os olhos no mesmo nível da
coluna de mercúrio ou do mostrador do
manômetro aneroide;
30
Palpe o pulso radial e infle o manguito
até seu desaparecimento, para a
estimativa do nível a pressão sistólica;
desinfle rapidamente e aguarde um
minuto antes de inflar novamente;
Infle rapidamente, de 10 em 10 mmHg,
até ultrapassar, de 20 a 30 mmHg, o
nível estimado da pressão sistólica;
Proceda a deflação, com velocidade
constante inicial de 2 a 4 mmHg por
segundo. Após identificação do som que
determinou a pressão sistólica, aumentar
a velocidade para 5 a 6 mmHg para
evitar congestão venosa e desconforto
para o paciente;
Determine a pressão sistólica no
momento do aparecimento do primeiro
som (fase I de Korotkoff), seguido de
batidas regulares que se intensificam
com o aumento da velocidade de
deflação;
Determine a pressão diastólica no
desaparecimento do som (fase V de
Korotkoff).
Ausculte cerca de 20 a 30mmHg abaixo
do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à
deflação rápida e completa.
31
Quando os batimentos persistirem até o
nível zero, determinar a pressão
diastólica no abafamento dos sons (fase
IV de Korotkoff);
Anote os valores exatos das pressões
sem “arredondamentos” e o braço em
que a pressão arterial foi medida;
Espere 1 a 2 minutos antes de realizar
novas medidas;
Realize a assepsia do material utilizado
com álcool a 70% e gaze;
Informe os valores de pressões arteriais
obtidos para o paciente.
Medições adicionais deverão ser
realizadas se as duas primeiras forem
muito diferentes. Já no caso de crise
hipertensiva PA ≥ 160/110, recomenda-
se que este tempo entre as medidas seja
de no mínimo 5 minutos.
Paciente sem histórico de níveis
pressóricos, na primeira consulta a
pressão arterial deve ser verificada em
ambos os braços e usar o valor do braço
onde foi obtida a maior pressão como
referência.
Anotação de Enfermagem
Descreva os dados aferidos, estado geral do
paciente, queixas se houver, intercorrências
e providências adotadas.
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PROTOCOLO MANCHESTER
Emergência
Caso GRAVÍSSIMO com necessidade de
0 minutos ATENDIMENTO IMEDIATO
Risco de MORTE
Muito Urgente
Caso GRAVE, com necessidade de
ATENDIMENTO EM ATÉ 10 MINUTOS
Em até Risco SIGNIFICATIVO
10 minutos
Urgente
Caso de GRAVIDADE MODERADA, com
Em até necessidade de
50 minutos ATENDIMENTO EM ATÉ 50 MINUTOS
SEM RISCO IMEDIATO
Pouco Urgente
Caso para ATENDIMENTO
Em até PREFERENCIAL
120 minutos - Atenção Primária
Não Urgente
Caso para atendimento na unidade de
Em até
Saúde
240 minutos
- Poderá aguardar atendimento
33
APLICAÇÃO DE COMPRESSA
MORNA OU FRIA
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APLICAÇÃO DE COMPRESSA
MORNA
Passo a passo :
Observações:
Antes de iniciar o procedimento,
coloque um pouco da água em
seu antebraço para testar a
temperatura da água;
Em pacientes com sensibilidade
tátil diminuída, deve-se ter
cuidado redobrado para evitar
queimaduras, e atentar para a
avaliação da temperatura da água;
Contraindicado a aplicação de
calor em pacientes com patologias
vasculares isquêmicas;
36
APLICAÇÃO DE COMPRESSA
FRIA
Passo a Passo:
Verifique a prescrição médica ou
de enfermagem;
Realize a higienização das mãos.
Identifique o paciente
perguntando o nome completo.
Caso o paciente esteja sem
condições de responder, confira
os dados com o acompanhante;
Explique o procedimento e sua
finalidade ao paciente e/ou
familiar;
Posicione o paciente de acordo
com o local a ser feito a
compressa morna;
Deixe o paciente confortável;
Coloque as luvas de
procedimento;
Certifique que a água esteja
gelada;
Avalie as condições de pele no
local indicado para aplicação;
Umedeça a compressa ou gazes,
retire o excesso de água e coloque
sobre o local comprometido,
Repita o procedimento conforme
a prescrição (no máximo até 20
minutos).
37
Ao término do procedimento,
seque a região com compressa ou
gaze seca e observe a integridade
da pele;
Recolha o material e encaminhe
ao expurgo;
Descarte o material utilizado no
lixo contaminado;
Retire as luvas de procedimento e
descarte-as em lixo apropriado.
Realize a higienização das mãos.
Observações:
38
TIPOS DE LEITO
Cama fechada: É aquela que está
desocupada, aguardando chegada (
admissão ) do paciente.
39
PREPARO DO LEITO
Cama aberta
Materiais necessários
01 travesseiro;
02 lençóis;
01 cobertor (se necessário);
01fronha;
01lençol para móvel (se necessário);
01rolo para costas (se necessário);
01 forro/impermeável (se necessário);
Camisola ou pijama;
Passo a passo
40
Substitua o lençol de baixo, e o móvel,
pela roupa limpa.
Vire o paciente para o lado pronto, nunca
o expondo.
Passe para o lado oposto;
Retire a roupa usada, e descarte no
hamper, retire as luvas, e estique os
lençóis limpos, prendendo-os e fazendo
os cantos;
Coloque a fronha no travesseiro,
acomodando o paciente;
Informação importante:
41
PREPARO DO LEITO
Cama fechada
Materiais necessários
Luvas de procedimento;
02 Lençóis;
01 Travesseiro;
01 Fronha;
01 lençol para móvel;
01 Cobertor, se necessário;
Hamper;
Passo a passo
42
PREPARO DO LEITO
Cama operado
Materiais necessários
Luvas de procedimento;
02 Lençóis;
01 Travesseiro;
01 Fronha;
01 lençol para móvel;
01 Cobertor, se necessário;
Hamper;
Passo a passo
43
TIPOS DE BANHO
Aspersão - No leito
Banho de Usado para
chuveiro pacientes
acamados em
repouso absoluto.
Ablução - Imersão -
jogando banho na
pequenas banheira;
porções de
água sobre o
corpo;
44
BANHO AO LEITO
em pacientes adultos
Materiais necessários:
EPI: Luvas de procedimento e se
necessário, óculos protetores,
avental e máscara cirúrgica;
Toalha;
Roupa de cama (lençol, fronha,
traçado etc.);
Bacia;
Álcool;
Sabão líquido;
Jarro com água morna;
Balde grande para coletar a água
com resíduos;
Biombo, se não houver cortinas na
unidade do paciente;
Hamper;
Compressas de banho (2);
Fraldas, se necessário;
Passo a passo:
Realize a higienização das mãos.
Explique o procedimento e sua
finalidade ao paciente e/ou familiar
Traga os materiais de banho;
Se houver corrente de ar, feche as
janelas ou portas;
45
Abaixe ou retire as grades do leito;
Calce as luvas de procedimento;
Exponha o paciente;
Verifique a temperatura da água;
Despeje a água do jarro na bacia
Umedeça a compressa de banho e
ensaboá-la com sabonete líquido;
Higienize os olhos, iniciando interior
para o exterior, depois o rosto, as orelhas
e o pescoço do paciente;
Enxague a compressa de banho na bacia,
e repita o processo, porém agora remova
os resíduos de sabão da pele, após seque a
região com a toalha;
Despeje a água da bacia no balde e enchê-
la novamente com água limpa da jarra;
Retire a camisola ou pijama do paciente
protegendo-o com o lençol;
Coloque a toalha sob o membro superior
do paciente, oposto ao lado do
profissional, passe a compressa
ensaboada, iniciando pelo pulso, até as
axilas;
Repita os passos de enxaguar a
compressa, despreze a água no balde,
assim como os passos para higienizar o
outro membro;
Coloque as mãos do cliente na bacia e
lave e seque as mãos;
46
Remova o lençol que está cobrindo o
tórax e o abdome, e cubra o tórax e o
abdome com a toalha de banho;
dobrando a toalha sobre ela mesma na
altura da região do quadril;o
Higienize o tórax e o abdome, iniciando
pela região supraclavicular até a região
suprapúbica;
Higienize os membros superiores, e siga
para higienizar os membros inferiores;
Forre os pés da cama com a toalha e
colocar a bacia com água sobre ela;
Imergir os pés do cliente, esfregue,
enxágue e seque com a toalha;
Estenda as pernas sobre o leito e as cubra
com o lençol;
Realize a higiene íntima;
Suba ou coloque a grade do lado da cama
que o paciente será posicionado em
decúbito lateral; posicione o paciente em
decúbito lateral, com o dorso voltado
para o lado do profissional;
Coloque a toalha sobre o lençol na região
dorsal do cliente, desde o ombro até o
quadril;
Higienize a região posterior do pescoço e
o dorso até a região glútea com a outra
compressa de banho;
Seque a região com a toalha
desprezando-a no hamper;
Cubra o paciente com o lençol;
47
Troque roupa de cama e coloque a suja
no hamper;
Coloque fraldas (se necessário) e as
roupas (limpas) do paciente;
Levante as grades;
Recolha, guarde e dê destino adequado
aos materiais;
Retire as luvas e higienize as mãos;
Anotação de Enfermagem
48
SERINGAS
49
Bico Lock: Bico Slip:
50
Graduações e as indicações de uso de cada
seringa descartável
51
TIPOS DE AGULHA
52
TIPOS DE SCALP
TIPOS DE JELCO
53
Recomendações para cateteres periféricos
54
Para crianças menores de 03 (três anos)
também podem ser consideradas as veias
da cabeça. Caso a criança não caminhe,
considere as veias do pé.
Considere a preferência do paciente para
a seleção do membro para inserção do
cateter, incluindo a recomendação de
utilizar sítios no membro não dominante.
Evite região de flexão, membros
comprometidos por lesões como feridas
abertas, infecções nas extremidades, veias
já comprometidas (infiltração, flebite,
necrose), áreas com infiltração e/ou
extravasamento prévios, áreas com
outros procedimentos planejados.
Use metodologia de visualização para
instalação de cateteres em adultos e
crianças com rede venoso difícil e/ou
após tentativas de punção sem sucesso.
Preparo da pele
55
Estabilização
56
Realize fricção da pele com solução a
base de álcool: gliconato de clorexidina >
0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10%
ou álcool 70%. Tempo de aplicação da
clorexidina é de 30 segundos enquanto o
do PVPI é de 1,5 a 2,0 minutos. Indica-se
que a aplicação da clorexidina deva ser
realizada por meio de movimentos de vai
e vem e do PVPI com movimentos
circulares (dentro para fora). Aguarde a
secagem espontânea do antisséptico antes
de proceder à punção.
A remoção dos pelos, quando necessária,
deverá ser realizada com tricotomizador
elétrico ou tesouras. Não utilize laminas
de barbear, pois essas aumentam o risco
de infecção.
Limite no máximo a duas tentativas de
punção periférica por profissional e, no
máximo, quatro no total. Múltiplas
tentativas de punções causam dor,
atrasam o início do tratamento,
comprometem o vaso, aumentam custos
e os riscos de complicações.
Considere dois tipos de estabilização dos
cateteres periféricos: um cateter com
mecanismo de estabilização integrado
combinado com um curativo de
poliuretano com bordas reforçadas ou
um cateter periférico tradicional
combinado a um dispositivo adesivo
específico para estabilização.
57
Coberta
58
Para atender à necessidade da terapia
intravenosa devem ser selecionados
cateteres de menor calibre e
comprimento de cânula. Cateteres com
menor calibre causam menos flebite
mecânica (irritação da parede da veia pela
cânula) e menor obstrução do fluxo
sanguíneo dentro do vaso. Um bom fluxo
sanguíneo, por sua vez, ajuda na
distribuição dos medicamentos
administrados e reduz o risco de flebite
química (irritação da parede da veia por
produtos químicos).
Agulha de aço só deve ser utilizada para
coleta de amostra sanguínea e
administração de medicamento em dose
única, sem manter o dispositivo no sítio.
A cobertura não deve ser trocada em
intervalos pré-estabelecidos.
A cobertura deve ser trocada
imediatamente se houver suspeita de
contaminação e sempre quando úmida,
solta, suja ou com a integridade
comprometida. Manter técnica asséptica
durante a troca.
Proteja o sítio de inserção e conexões
com plástico durante o banho.
Flushing e manutenção do cateter
periférico
59
Realize o flushing e aspiração para
verificar o retorno de sangue antes de
cada infusão para garantir o
funcionamento do cateter e prevenir
complicações.
Realize o flushing antes de cada
administração para prevenir a mistura de
medicamentos incompatíveis.
Utilize frascos de dose única ou seringas
preenchidas comercialmente disponíveis
para a prática de flushing e lock do
cateter. Seringas preenchidas podem
reduzir o risco de ICSRC e otimizam o
tempo da equipe assistencial. Não utilizar
soluções em grandes volumes (como, por
exemplo, bags e frascos de soro) como
fonte para obter soluções para flushing.
Utilize solução de cloreto de sódio 0,9%
isenta de conservantes para flushing e
lock dos cateteres periféricos.
Use o volume mínimo equivalente a duas
vezes o lúmen interno do cateter mais a
extensão para flushing. Assim como os
volumes maiores (como 5 ml para
periféricos e 10 ml para cateteres
centrais) podem reduzir depósitos de
fibrina, drogas precipitadas e outros
debris do lúmen. No entanto, alguns
fatores devem ser considerados na
escolha do volume, como tipo e tamanho
do cateter, idade do paciente, restrição
hídrica e tipo de terapia infusional.
60
Infusões de hemoderivados, nutrição
parenteral, contrastes e outras soluções
viscosas podem requerer volumes
maiores.
Não utilize água estéril para realização do
flushing e lock dos cateteres.
Avaliação
61
Considere o uso da técnica do flushing
pulsátil (push pause). Estudos in vitro
demonstraram que por exemplo, a
técnica do flushing com breves pausas,
por gerar fluxo turbilhonado, pode ser
mais efetivo na remoção de depósitos
sólidos (fibrina, drogas precipitadas)
quando comparado a técnica de flushing
contínuo, que gera fluxo laminar.
A principio realizar o flushing e lock de
cateteres periféricos imediatamente após
cada uso.
Remoção do cateter
A avaliação de necessidade de
permanência do cateter deve ser diária.
Remova o cateter periférico tão logo não
haja medicamentos endovenosos
prescritos se caso nesse meio tempo o
mesmo não tenha sido utilizado nas
últimas 24 horas.
O cateter periférico instalado em situação
de emergência com comprometimento
da técnica asséptica deve ser trocado por
conseguinte tão logo quanto possível.
Remova por fim, o cateter periférico na
suspeita de contaminação, complicações
ou mau funcionamento.
Rotineiramente o cateter periférico não
deve ser trocado logo após um período
inferior a 96 h.
Em contraste com pacientes neonatais e
pediátricos, não trocar o cateter
rotineiramente.
63
TIPOS DE EQUIPOS
Macrogotas Microgotas
64
TROCA DE EQUIPOS
Tipo do
Dispositiv Frequência Observação
o
Equipo
(macrogotas, Trocar em
microgotas e intervalo
bomba A cada 96 horas. menor se
infusora), houver sujidade
dupla via e visível
torneirinhas
Equipo
bureta e
equipos para
administraçã
o
intermitente
de A cada 24 horas -
medicament
os (ex.:
antibióticos,
drogas
vasoativas)
65
TROCA DE EQUIPOS
A via para
administraçã
o da
nutrição
parenteral
Equipo para
deve ser
administração
Após a cada exclusiva,
de soluções
infusão em caso de
lipídicas ou
hemoderiva
hemoderivados
dos o tempo
de infusão
não poderá
exceder 4
horas.
Trocar o equipo
e dispositivo
complementar A cada 12 horas -
de infusões
lipídicas
66
13 CERTOS DA MEDICAÇÃO
67
68
APRAZAMENTO DE MEDICAÇÕES
Frequência Horário
69
PRINCIPAIS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO
DE MEDICAMENTOS
Ocular
Nasal
Oral
Nebulização
Sublingual
Adesivo
Transdérmico
Tópico
Intradérmica
Subcutânea
Epidural
Intravenoso
Intramuscular
Vaginal
Retal
Enteral: Parenteral:
Oral Intravenosa
Sublingual Intramuscular
Retal Intradérmica
Subcutânea
70
FLUIDOTERAPIA E SUAS INDICAÇÕES
71
Solução Glicosilada:
Indicação:
Repor e adequar os níveis de
glicose no sangue.
Casos de comas alcoólicos,
desidratação,
hipoglicemias
Prevenção e/ou tratamento da
desidratação, ocasionada pela
diarreia.
Solução Glicofisiológica:
Indicação:
Fonte de água, calorias e
eletrólitos, restabelecimento de
fluido e suprimento calórico e
dos eletrólitos sódio e cloro.
Dependendo das condições
clínicas do paciente, é capaz de
induzir a diurese.
72
Equivalência e conversões:
1 gota =3 microgotas
1 mL = 20 gotas
20 gotas = 60 microgotas
1 microgota/minuto = 1 mL/h
CÁLCULO DE MEDICAMENTOS
Fórmulas de gotejamento
Macrogotas/Hora: Quando se trata do
equipo de macrogotas e cálculo por horas,
devemos dividir o volume prescrito pelo
triplo do tempo.
Observação: Em decimais terminados até 4,
desconsidere as casas decimais. Exemplo:
41,2 gotas, considere 42 gotas.
Se as os decimais forem maiores que 5,
arrendonde para o próximo algarismo.
Exemplo: 42,6 arredonde para 43 gotas.
Tempo x 3
73
CÁLCULO DE MEDICAMENTOS
Microgotas/hora: Quando se trata do
equipo de microgotas e cálculo por horas,
devemos dividir o volume total sobre o
tempo
Fórmulas: Volume Total
Tempo
Tempo
Tempo
74
TABELA GOTAS POR MINUTO
75
DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
Apresentação Diluição
Prescrição x
médica
76
REDILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS
Apresentação Diluição
Prescrição x
médica
77
ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAÇÃO
INTRAVENOSA
Materiais Necessários:
Prescrição médica;
Cuba rim;
Medicamento e diluente conforme
prescrito;
1 seringa (em tamanho a ser definido
conforme o volume da medicação a ser
ministrada);
1 agulha para aspirar medicação (40mm x
12mm ou 30mm x 10mm);
1 agulha para administrar medicação
(25mm x 7mm ou 25mm x 8mm);
Algodão;
Álcool70%;
Compressa não estéril;
Esparadrapo;
Garrote;
Luvas de procedimento;
Equipo, scalp e abocath, caso necessário;
Equipo e bomba de infusão ou extensor e
bomba de seringa, se necessário.
78
Compressa não estéril;
Equipamentos de Proteção Individual
(EPI);
Passo a passo:
Realize a higienização das mãos.
Confira a prescrição (data, nome do
medicamento, nome do usuário, via de
administração, dose, horário e histórico
de alergias);
Reúna o material necessário.
Faça etiqueta para identificação do
medicamento que será
preparado/administrado com os
seguintes dados: nome do paciente, do
medicamento, dose, leito, via de
administração, gotejamento, hora de
administração e nome do profissional.
Separe o frasco ou a ampola e fazer a
limpeza com algodão embebido em
álcool a 70%, antes de puncionar o frasco
ou quebrar a ampola;
Abra a embalagem da seringa e acoplá-la
à agulha para aspiração do medicamento,
observando-se a técnica asséptica;
Se necessário, dilua o medicamento para
obter a dose prescrita.
Coloque a seringa na posição vertical e
retirar o ar, se terapia endovenosa, retirar
o ar do equipo.
79
Troque a agulha de aspiração pela agulha
que será administrada a medicação;
Pergunte para o paciente e/ou
acompanhante: “Qual é o seu nome
completo?”; “Qual é a sua data de
nascimento?” “
Confira os dados da pulseira de
identificação com os dados relatados;
Explique o procedimento e sua finalidade
ao paciente e/ou familiar;
Posicione o paciente de maneira
confortável e adequada;
Exponha a região a ser puncionada;
Palpe a rede venosa para escolher o local
a ser puncionado, de preferência vasos
periféricos superficiais de grosso calibre;
Escolha o cateter adequado ao calibre do
vaso periférico;
Prenda o garrote acima do local escolhido
(não colocá-lo sobre as articulações);
Peça ao paciente para abrir e fechar a
mão duas ou três vezes e, em seguida,
mantê-la fechada;
Coloque as luvas;
Faça a antissepsia da área usando algodão
embebido em álcool 70%, com
movimentos no sentido do retorno
venoso, não tocar a área após antissepsia
e esperar secar espontaneamente;
80
Tracione a pele (no sentido da porção
distal do membro) com a mão não
dominante, posicionando o dedo polegar
cerca de 2,5cm abaixo do local
selecionado para a punção;
Insira a agulha com o bisel voltado para
cima, até observar o refluxo do sangue;
Solte o garrote e solicitar ao cliente para
abrir a mão;
Retire o mandril quando puncionar com
cateter sobre agulha, fazendo pressão
acima da ponta do cateter com o
indicador da mão não dominante; Se
puncionar com seringa e agulha, aspirar
para testar refluxo de sangue e
administrar lentamente a medicação,
sempre testando se a agulha permanece
no vaso sanguíneo;
Fixe o cateter à pele do usuário,
utilizando micropore e/ou esparadrapo;
Conecte a seringa ou equipo no cateter;
Administre a medicação;
Recolha o material utilizado, despreze o
lixo em local adequado;
Retire as luvas de procedimento;
Realoze a higienização das mãos;
Realize o registro no prontuário,
carimbar e assinar.
81
Observações
Nunca realize o reencape de agulha e/ou
cateter.
Nos casos de frasco ampola retire a
proteção metálica com o auxílio de uma
tesoura e após, fazer a desinfecção.
Caso haja dificuldade de visualização da
veia, é indicado retirar o garrote e pedir
ao paciente para abrir e fechar a mão
várias vezes com o braço em posição
pendente (para baixo) para aumentar o
fluxo venoso, indica-se também, colocar
bolsa de água morna sobre a região de
punção para promover vasodilatação e
facilitar a visualização das veias.
Se houver insucesso em duas tentativas
de punção venosa, chamar outro
profissional da enfermagem para
proceder a nova punção;
Anotação de Enfermagem
Registre qual foi o local da pulsão venosa
onde foi administrado a medicação, (ex.
Antebraço?? Dorso da mão??) e o lado
realizado (direito ou esquerdo), qual foi a
medicação administrada, queixas e/ou
intercorrências e as providências adotadas.
82
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS POR
VIA INTRAMUSCULAR
Materiais Necessários:
Bandeja.
Medicamento prescrito;
Diluente para o Medicamento (se
necessário);
Álcool 70%;
Algodão Seco;
Luvas de procedimento;
Seringa de 3 ml ou 5ml;
Agulha 40X12 (diluição);
Agulha adequada para aplicação (ver
tabela 1);
Passo a passo
Confira a prescrição (data, nome do
medicamento, nome do usuário, via de
administração, dose, horário e histórico
de alergias);
Reúna o medicamento e os materiais
necessários na bandeja;
Oriente o paciente e/ou acompanhante
quanto ao procedimento a ser realizado.
83
Passo a passo
Realize a higienização das mãos;
Coloque as luvas;
Aspire o medicamento com agulha
40X12;
Troque a agulha;
Retire o ar da seringa e da agulha;
Deixe o paciente em posição confortável
e de modo que auxilie no relaxamento do
músculo, minimizando a dor;
Escolha o local para administração do
medicamento (ver tabela 2);
Exponha a área e delimite o local para
aplicação – ver imagens;
Realize antissepsia do local com algodão
embebido em álcool a 70%, com
movimentos em um único sentido;
Pince o local da aplicação com o polegar
e o indicador da mão não dominante
(fazer uma prega);
Introduza a agulha em um ângulo de 90°
em relação ao músculo com bisel
lateralizado;
Proceda a aspiração antes de injetar o
medicamento no músculo, para
certificar-se que nenhum vaso sanguíneo
foi atingido;
Injete o líquido empurrando lentamente
o êmbolo com a mão posta à que segura a
seringa;
84
Retire a agulha em movimento único,
rápido e firme;
Realize com algodão seco, suave pressão
local (sem massagear) até que se conclua
hemostasia;
Verifique o local da punção, observando a
formação de hematoma ou reação
alérgica;
Retire as luvas;
Descarte corretamente os materiais
utilizados (não desconectar nem
reencapar a agulha da seringa);
Realize a higienização das mãos;
Realize o registro no prontuário, carimbe
e assine.
Observações
Antes da aplicação, ler atentamente a
prescrição observando o nome do
paciente, medicamento, dosagem e via de
administração.
Em caso de refluxo sanguíneo, não injetar
o medicamento, puncionar outra área.
A aplicação no músculo deltoide é
contra-indicada em pacientes com
complicações vasculares nos membros
superiores, pacientes com parestesia ou
paralisia dos braços, mastectomizados ou
com Fístula artério-venosa.
85
Respeite o direito de recusa do paciente
(indague e registre os motivos no
prontuário).
Registre qualquer tipo de reação que o
paciente apresentar após a aplicação do
medicamento
O medicamento não deve ser
reconstituído em soluções que não as
indicadas, nem misturado com qualquer
outro tipo de medicamento na mesma
seringa.
Se o tratamento exigir mais de uma
aplicação, os locais deverão ser
alternados.
Se o volume a ser administrado
ultrapassar a capacidade do músculo, a
dose deverá ser fracionada e aplicada em
mais de um local.
Anotação de Enfermagem
86
87
CÁLCULO DE PENICILINA
A penicilina benzatina, também chamada
de benzilpenicilina benzatina ou penicilina
G benzatina, é um antibiótico da família das
penicilinas, que é administrado por via
intramuscular e serve para combater
infecções bacterianas, tais como a sífilis ou a
amigdalite bacteriana.
Tem frascos ampola em apresentações mais
comuns com 5.000.000 UI e 10.000.000
UI.
88
CÁLCULO DE PENICILINA
89
CÁLCULO DE INSULINA
Fórmulas:
Prescrição x
médica
Lembrete: Fui Salvo Pela X
90
CÁLCULO DE INSULINA
Lembrete:
91
Formulações de insulinas disponiveis no Brasil.
fonte:diretriz.diabetes.org.br
92
Tubos para coleta Sanguínea
93
COLETA DE SANGUE VENOSO
AMBULATORIAL
Materiais necessários
94
Passo a passo:
Realize a higienização das mãos.
Reúna o material necessário.
Faça o rótulo do frasco de coleta, com
nome completo do paciente ( se atentar
ao protocolo da instituição);
Pergunte para o paciente e/ou
acompanhante: “Qual é o seu nome
completo?”; “Qual é a sua data de
nascimento?” “
Confira os dados da pulseira de
identificação com os dados relatados;
Explique o procedimento e sua finalidade
ao paciente e/ou familiar;
Leve a bandeja até o paciente;
Posicione o paciente de modo a facilitar a
localização da veia para punção;
Coloque as luvas de procedimento;
Solicite que o paciente feche a mão;
Aplique o torniquete de 7,5 a 10,0 cm
acima do local da punção, para evitar a
contaminação do local;
95
Faça a antissepsia da área usando algodão
embebido em álcool 70%, com
movimentos no sentido do retorno
venoso, não tocar a área após antissepsia
e esperar secar espontaneamente;
Tracione a pele (no sentido da porção
distal do membro) com a mão não
dominante, posicionando o dedo polegar
cerca de 2,5cm abaixo do local
selecionado para a punção;
Insira a agulha com o bisel voltado para
cima, até observar o refluxo do sangue;
Introduza a agulha do dispositivo a vácuo
com o bisel posicionado para cima
observe o preenchimento por sangue
venoso e acople o frasco (tubos
específicos para coleta laboratorial)
diretamente no dispositivo a vácuo e
aguarde o preenchimento até a linha
específica da amostra desejada;
Solte o garrote e solicite ao cliente para
abrir a mão;
Comprima o local da punção sem dobrar
o braço do cliente, solicitando que o
mesmo continue a comprima por mais
dois ou três minutos;
Movimente o tubo lentamente para
homogenizar seu conteúdo, caso tenha
anticoagulante cerca de 5 a 8 vezes cada.
96
Recolha o material, desprezando a agulha
e a seringa na caixa de descarte para
perfurocortante e os demais encaminhar
ao expurgo e desprezar em saco de lixo
branco;
Não reencape a agulha;
Retire as luvas de procedimento e as
despreze;
Deixe o paciente confortável;
Realize a higienização das mãos;
Proceda a higienização da bandeja com
água e sabão, seque e guardar em local
apropriado.
97
AFERIÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR
Materiais
Luvas de procedimento.
Bandeja ou cuba rim.
Algodão.
Álcool 70%.
Lanceta específica para punção capilar
ou Agulha 13x 4,5, em caso de absoluta
inexistência da lanceta.
Glicosímetro.
Tiras reagentes compatíveis com o
glicosímetro.
Coletor de perfurocortante.
98
Passo a passo:
Separe o material e coloque dentro da
cuba rim.
Explique o procedimento e sua
finalidade ao paciente e/ou familiar.
Realize a higienização das mãos.
Coloque as luvas de procedimento.
Selecione a região e a área a ser
puncionada (falange distal, lóbulo da
orelha ou calcanhar), considerando a
idade, as condições locais e a preferência
do cliente (Realizar rodízio dos locais de
punção).
Abra o invólucro da lanceta.
Ligue o aparelho e insira a tira reagente
no glicosímetro,
Aguarde a sinalização do glicosímetro,
para confirmar o código e para colocar a
amostra de sangue capilar na área
específica da tira reagente.
Realize a antissepsia da área de punção
com a mão dominante, utilizando parte
do algodão embebido em álcool 70%.
Aguarde o álcool evaporar
espontaneamente.
Segure a região a ser puncionada com a
mão não dominante, fazendo leve
pressão, mas sem tocar no local que foi
realizada a antissepsia.
99
Retire a lanceta do invólucro,
mantendo-a na mão dominante.
Acionar o botão de disparo da lanceta na
área selecionada em ângulo
perpendicular à pele e aguardar a saída
da amostra de sangue capilar. Caso a
quantidade de sangue seja insuficiente,
comprima levemente o local proximal à
punção ou repita o procedimento em
outra região ou área.
Despreze a lanceta na bandeja/cuba rim
ou na caixa de perfuro cortante.
Encoste a parte específica da tira
reagente na amostra de sangue até a
completa absorção.
Oriente paciente a comprimir o local da
punção com algodão seco por tempo
suficiente para cessar o sangramento.
Visualize o resultado da glicemia capilar
no visor do glicosímetro.
Informe ao paciente e/ou familiar sobre
o valor do resultado da glicemia capilar.
Retire a tira reagente e despreze-la na
bandeja/cuba rim ou na caixa de perfuro
cortante.
Recolha os materiais utilizados.
Retire as luvas de procedimento e as
despreze
Realize a higienização das mãos.
100
Cuidados especiais:
LO Hi
Anotação de enfermagem
Anote:
Condição do paciente (jejum ou
alimentado), Local da pulsão,
Valor mensurado da glicemia capilar;
Presença de ocorrências adversas e as
medidas adotadas
101
Objetivos glicêmicos para indivíduos com e
sem DM1 nos diferentes momentos do dia
Cuidados especiais:
102
RETIRADA DE PONTOS
Materiais necessários:
Tesoura de Íris;
Gazes (estéril);
Pinça Kelly ou anatômica ou dente de
rato ou Kocker (pacote de retirada de
pontos);
Luvas para Procedimento;
Soro Fisiológico 0,9%;
Antisséptico do tipo clorexidina aquosa a
2%;
Avental.
Bandeja ou cuba rim;
Passo a Passo
103
Realize antissepsia do local de retirada
dos pontos (umedecer a gaze com
Clorexidina, fazer a limpeza do local a
partir da incisão cirúrgica - área menos
contaminada e após umedecer outra gaze
com SF 0,9% promovendo a limpeza da
forma como explicada anteriormente), se
a ferida estiver limpa, deverá ser iniciada
a limpeza no sentido de dentro para fora;
Segure com a mão dominante o ponto
cirúrgico, cortando-o com a mão não
dominante;
Tracione o ponto pelo nó e corte, com a
tesoura de Íris, em um dos lados junto à
pele;
Coloque os pontos, já cortados, sobre
uma gaze e despreze-os na bandeja
auxiliar ou saco de lixo branco leitoso;
Faça leve compressão no local com gaze
seca
Despreze o material utilizado em local
apropriado;
Retire EPI e Higienize as mãos;
Registre o procedimento
104
Observação
Anotação de Enfermagem
105
Drenos: Cuidados de Enfermagem
106
107
Calendário de vacinação 0 á 4 anos
108
Calendário de vacinação Adolescentes
109
Calendário de vacinação Gestantes
110
PRINCIPAIS CAUSAS DE PCR
5H'S Tratamento
1. Hipovolemia 1. Reposição volêmica
2. Hipóxia 2. Vias aéreas avançada
3. H+ ( Ácidose metabólica) 3. Bicarbonato de sódio
4. Hipotermia 4. Manta térmica, SF 0,9%
aquecido, circulação
extracorpórea
5. Hipo/Hipercalemia 5. Reposição de K+/Glucanato
de cálcio a 10%
5T'S Tratamento
111
PROTOCOLO RCP
Diretrizes de 2020 da American Heart Association
(AHA)
112
Qualidade da RCP
113
Tratamento medicamentoso
114
Retorno da Circulação Espontânea (RCE)
115
Cadeia de Sobrevivência-PCR
Extra-Hospitalar e
Intra-Hospitalar
116
Sistematização do atendimento Extra-Hospitalar
117
Sistematização do atendimento Intra-Hospitalar
118
XABCDE
119
XABCDE
120
REGRA DOS 9 QUEIMADURA
121
CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS
122
Indicação dos Equipos
123
CONCEITOS IMPORTANTES:
IMPERÍCIA, IMPRUDÊNCIA E NEGLIGÊNCIA
124
CONCEITOS IMPORTANTES:
IMPERÍCIA, IMPRUDÊNCIA E NEGLIGÊNCIA
Mapa mental:
125
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