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Movimento de caixa: o que é e

como fazer o fluxo de caixa

O que é movimento de caixa?

O movimento de caixa é o acompanhamento de todas as entradas e saídas

de dinheiro da sua empresa. É, dessa forma, um controle que compreende

o registro da movimentação de valores (diários, semanais, mensais ou

anuais) das categorias de despesas e receitas que você tem na sua

organização.

Por exemplo:

 Compra de insumos

 Pagamento de funcionários

 Pagamento de impostos

 Pagamento de aluguel

 Lucro de vendas.

Além de anotar todo esse fluxo financeiro, é necessário também fazer

avaliações periódicas sobre ele.

A comparação ao longo do tempo é fundamental para observar padrões.


Por exemplo: ao verificar os registros por ano, você consegue identificar se

existe queda nas vendas em um intervalo específico, a chamada

sazonalidade.

Essa clareza de informações permite com que você trace estratégias para

elevar as transações comerciais e equilibrar as finanças em períodos mais

complicados.

Por isso, é importante definir de quanto em quanto tempo você irá analisar

os registros.

O principal objetivo do movimento de caixa, portanto, é fornecer dados

sobre o capital da sua empresa e, com isso, facilitar a tomada de decisões.

Além, claro, de ser uma ferramenta muito útil para gerar históricos das

transações financeiras do seu negócio.

E fluxo de caixa, o que é? Qual a diferença entre os conceitos?

Fluxo de caixa, por sua vez, é o instrumento utilizado para realizar o

controle financeiro da empresa.

É diferente do movimento de caixa, que analisa apenas os registros do que

entram e saem do caixa do empreendimento no momento da verificação.

Assim, o fluxo de caixa é mais completo e verifica outras variáveis.

A diferença principal entre movimento de caixa e fluxo de caixa está no fato

de que o segundo, além de verificar as entradas e saídas de dinheiro, ainda

considera a chamada previsibilidade das finanças da empresa.


É possível fazer o fluxo de caixa até mesmo em uma planilha, como no

Excel ou Google Drive.

Contudo, hoje em dia, já é usual contar com sistemas de gestão financeira,

que são ferramentas ideais para essa função.

Os softwares conseguem fazer uma análise aprofundada do caixa da

empresa, além de controlar e gerenciar todo o capital que foi movimentado

em um determinado período de tempo.

A grande vantagem é que eles ainda fazem projeções de saldos e déficits.

Com isso, você consegue fazer a comparação do desempenho do seu

negócio (resultado entre o faturamento e os gastos) em épocas distintas,

inclusive com projeção futura.

Algumas das vantagens de contar com um sistema para fluxo de caixa são:

 Controle mais eficiente dos custos e investimentos. Com isso, você pode

analisar se as despesas são justificadas

 Auxílio na formulação de relatórios, como a estruturação de previsões

para a companhia

 Monitoramento de recebimentos, tornando possível comparar se o

volume de capital obtido está alinhado com as metas estabelecidas

 Verificação de saldos de forma mais eficiente, já que você pode

monitorar as receitas para prevenir a descapitalização do negócio.


Passo a passo para fazer o movimento de caixa

Para ajudar você a fazer o movimento de caixa da sua empresa de forma

simples, preparamos um passo a passo.

Veja a seguir!

Passo 1: Faça o levantamento do saldo inicial da empresa

Para começar o movimento de caixa, faça o levantamento do saldo inicial

da sua empresa. Ou seja, do valor que você tem disponível em caixa.

Dessa forma, você consegue visualizar qual é a melhor forma de gerir o

fluxo.

Passo 2: Classifique suas receitas e despesas

Para evoluir do movimento de caixa para o fluxo de caixa, você deve

classificar essas transações, nomeando tudo o que entra e sai de dinheiro.

Para facilitar, você pode criar categorias.

Por exemplo: separar os lançamentos em despesas operacionais (alugueis,

material de escritório), despesas com insumos, despesas com impostos,

entre outras.

Passo 3: Registre todas as entradas e saídas de caixa do período

Para projetar o fluxo de caixa, considere um período de 12 meses.


Passe a registrar todos os pagamentos recebidos (tanto parcelados quanto

à vista), e qualquer outra possível entrada de dinheiro.

Lembre-se de anotar também a data exata em que a transação aconteceu

ou está prevista para ser efetivada.

Passo 4: Atualize e corrija os lançamentos

Para uma maior efetividade do seu controle de movimento e fluxo de caixa,

acrescente todos os novos lançamentos que podem surgir.

Corrija os valores que, porventura, venham a sofrer algum tipo de

alteração, como, por exemplo, o pagamento de funcionário com hora extra.

A diferença entre as entradas e saídas de capital será o saldo do seu caixa.

Portanto, o valor que você tem para manter a sua operação funcionando.

Exemplo de movimento de caixa

Até aqui, você já viu que o movimento de caixa não é nenhum bicho de sete

cabeças.

Para fazê-lo de forma eficiente, você pode usar uma simples planilha.

Ou, se quiser algo mais elaborado, pode contratar um sistema disponível

no mercado.
De qualquer forma, o importante é manter um registro atualizado, com as

entradas e saídas de dinheiro de todas as categorias de receitas e despesas

da sua empresa.

Lembre-se também de estabelecer a periodicidade de tempo desse

controle (semanal, mensal, diário).

Para ter acesso ao seu saldo de capital, basta fazer uma operação simples

de subtração: valores de entrada menos os valores de saída.

Veja um exemplo simples na tabela abaixo:

Fevereir
Janeiro Março
o

R$ 10.000 R$ 12.500 R$ 13.000


Saldo Inicial

Total RS 5.000 RS 4.000 RS 7.000


Entradas

R$ 2.500 R$ 3.500 R$ 3.000


Total Saídas

Saldo do R$ 2.500 R$ 2.500 R$ 4.000


mês
Saldo
R$ 12.500 R$ 13.000 RS 17.000
consolidad

Para um movimento de caixa ainda mais completo, vale desmembrar as

entradas e receitas, criando categorias, como lembramos antes, no passo a

passo.

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