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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................... 4


1.2 OBJETIVOS ......................................................................................................... 5

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 5

2.1 BREVE HISTÓRICO DOS FPSOS ..................................................................... 5


2.2 ASPECTOS GERAIS DOS FPSOS ..................................................................... 7
2.3 ESTRUTURA DOS FPSOS ............................................................................... 10
2.3.1 Casco .............................................................................................................. 10
2.3.2 Estrutura Interna do Casco ......................................................................... 13
2.3.3 Topside........................................................................................................... 14

2.4 SISTEMA DE ANCORAGEM DO FPSO......................................................... 15


2.4.1 Sistema Spread-Mooring (SMS) ................................................................... 16
2.4.2 Turret Interno e Externo ............................................................................. 16

3 PROCESSAMENTO PRIMÁRIO DO PETRÓLEO EM UM FPSO ............. 17


4 ANÁLISE DO MOVIMENTO EM UM FPSO .................................................. 19
5 VANTAGENS E DESVANTAGENS DE UM FPSO ........................................ 22
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 23
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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

Apesar dos avanços no desenvolvimento de tecnologias para aproveitamento de fontes


renováveis de energia, o petróleo e seus derivados ainda são responsáveis por uma
representativa parcela do consumo energético no Brasil e no mundo. Segundo o Balanço
Energético Nacional 2021 (BEN 2021) com ano base em 2020, a parcela da Oferta Interna de
Energia – total de energia disponibilizada no país - referente a petróleo e seus derivados foi de
33,1%, superando qualquer outro tipo de fonte de energia (hidráulica, biomassa da cana, carvão
mineral e etc.); e apresentou ainda um crescimento de 5,8% em relação ao ano anterior.
Enquanto o uso desta fonte de energia for viável é importante estudar todos aspectos de sua
operação, garantindo segurança, mitigando riscos e otimizando projetos nos novos desafios que
surgem da exploração de petróleo.
Como a maior parte da reserva de petróleo brasileiro se encontra no mar, a exploração
offshore conta com um conjunto de sistemas que são instalados em unidades de produção
definidas em dois tipos de plataformas que podem ser classificadas em fixas e flutuantes. As
plataformas e os arranjos de produção estão interconectados para favorecer a explotação e
processamento de fluidos oriundos do reservatório e com isso o petróleo passa por uma planta
de produção onde é processado e preparado para ser movimentado. [Thomas (2008)]

Figura 1 – Esquema de Arranjos Submarinos para diferentes plataformas. Fonte: http://fixoilsubsea.com/about-us/?lang=en.


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Conforme mencionado, a exploração de petróleo no Brasil vem sendo intensificada em


águas profundas ao longo dos últimos anos. A tendência então é que estas operações sejam
realizadas em distâncias cada vez maiores em relação ao continente, o que eleva ainda mais os
custos de uma possível instalação de novos oleodutos e gasodutos submarinos. Como solução
para esta demanda natural as empresas do setor vêm se utilizando da aplicação de unidades
marítimas flutuantes em alto mar. Estas instalações devem ter a flexibilidade necessária para
que o óleo e o gás consigam ser escoados para um dado destino, desempenhando, assim, a sua
função comercial. Todo esse cenário estimula a construção de navios tipo FPSO (Floating
Production Storage Offloading) que apresentam grande destaque nos campos marítimos de
petróleo.

1.2 OBJETIVOS

O objetivo deste trabalho é apresentar de forma um pouco mais detalhada as


características e peculiaridades de uma plataforma do tipo FPSO. Passando desde seus
principais componentes, tipo de ancoragem e os movimentos aos quais estão suscetíveis. Por
fim será apresentado um resumo com as principais vantagens e desvantagens dos FPSO.

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 BREVE HISTÓRICO DOS FPSOS

Os FPSOs surgiram com a necessidade de exploração em águas profundas. Inicialmente,


com o término da vida útil de navios petroleiros, os cascos foram convertidos e reutilizados na
construção das plataformas. Os FPSOs podem ser construídos ou convertidos por uma reforma
e adaptação de grandes petroleiros tipo VLCC (Very Large Crude Carrier) e ULCC (Ultra Large
Crude Carrier), em geral fabricados na década de 70. A conversão é uma prática muito utilizada
no mercado, pois possui um foco em redução de custos, entrega mais rápida pelo estaleiro e
melhor gestão do ativo.
Em 1974, o primeiro FPSO foi instalado na Indonésia, para exploração no campo de
Adjurna. Alguns anos depois, em 1977, a companhia Shell colocou em serviço um FPSO para
a exploração do campo de Castellon na costa mediterrânea da Espanha. A primeira unidade
flutuante de produção e armazenamento a operar no Brasil foi instalada em 1979 na Bacia de
Campos, no Campo de Garoupa. O FPSO foi batizado P-34 e foi convertido a partir do navio-
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tanque PP Moraes. Quase três décadas depois, em 2006, a P-34 retornou a operar, desta vez no
campo de Jubarte, na Bacia de Campos.
"A P-34 é um símbolo da tecnologia nacional, por sua trajetória histórica, que revela,
em seu percurso, o estado da arte das tecnologias de produção no mar, com um posicionamento
de vanguarda mundial", diz Carlos Tadeu Fraga, gerente executivo do Centro de Pesquisas e
Desenvolvimento da Petrobras.

Figura 2.1 – Conversão do Navio Petroleiro PP Moraes (figs. a e b) no FPSO P-34 da Petrobras (figs. c e d).

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