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Fisioterapia na saúde do atleta

Aula 5 - Fisioterapia na assistência ao trauma


Esportivo agudo

Prof. João Carlos Naldoni Júnior

Faculdade Pitágoras

2022
trauma
Trauma agudo no esporte é aquele que ocorre durante os
treinamentos e/ou competições e pode ser dividido em:

Trauma direto – a região lesionada foi diretamente atingida por


algum objeto ou pelo adversário durante a prática esportiva

Trauma indireto - a região lesionada não foi atingida diretamente,


podendo haver um trauma direto em alguma estrutura, mas pela
energia gerada por esse trauma outra
região se lesiona ou também pode
ocorrer a lesão mesmo sem haver
um contato entre os atletas durante
a prática do esporte.

Importante conhecer as regras de cada


Esporte.
Fisioterapeuta
Deve avaliar a região acometida, traçar a conduta e tomar a
decisão de duas formas: sim, é possível mantê-lo na disputa com
uma intervenção rápida ou não.

Se optar pela permanência do atleta, as condutas devem ser


tomadas ali mesmo e realizadas de forma rápida, entra a
habilidade do profissional nas técnicas necessárias e a velocidade
nas condutas a serem tomadas.

Se optar pela retirada do atleta da disputa ou da competição por


ter sido identificada uma lesão
mais grave que requer cuidados
específicos, o atleta deve ser
levado ao vestiário e as avaliações
devem ser mais minuciosas, para
traçar a conduta imediata e a médio
e longo prazos.
Fisioterapeuta
Deve ter profundos conhecimentos de técnicas de primeiros
socorros.

São ensinadas técnicas de imobilização de articulações e


segmentos, curativos para lesões e feridas abertas, remoção e
posicionamento, análise de zonas de risco em acidentes até a RCP
(Ressuscitação Cardiopulmonar).

BLS – Basic Life Support é um curso certificado e patenteado pela


American Heart Association e
seu principal objetivo é reduzir
o número de mortes e
incapacitação devido a
doenças cardiovasculares.
Fisioterapeuta Socorrista
O desfibrilador faz parte da lista de materiais que devemos ter para
que ocorra um evento esportivo de grande porte. O Senado
Federal decretou uma Lei, em agosto de 2004, que torna
obrigatória a presença de um DEA (Desfibrilador Externo
Automático) para locais que recebem quantidades iguais ou
superiores a 2.000 pessoas.

O uso do gelo mais uma vez se faz importante para diminuir os


sinais inflamatórios e a dor
do atleta, depois possa
iniciar os exercícios para
o fortalecimento e todo o
processo de estabilização
dinâmica da articulação.
Fisioterapeuta

Na mala do trauma devem estar presentes os seguintes itens:

• Talas em E.V.A. (adultos e crianças);


• Talas para dedos;
• Colar cervical;
• Luvas de procedimentos;
• Bandagens triangulares;
• Materiais para curativos;
• Esfigmomanômetro;
• Estetoscópio;
• Caixa de luvas de
procedimento;
• Máscara de proteção;
• Tesouras;
• Esparadrapo e fita crepe.
trauma agudo
Todo evento esportivo deve dispor de uma ambulância para
remoções, caso sejam necessárias, em caso de lesões mais
graves, e a equipe deve contar com fisioterapeuta, médico, enfer
meiro e socorrista.

lesões leves, o atendimento será feito na área de competição,


geralmente pelo fisioterapeuta e pelo médico que são os primeiros
profissionais a entrar e avaliar o atleta.

Traumas mais graves (fraturas, choques de cabeça, lacerações ou


paradas cardiorrespiratórias)
a ambulância deve ter acesso
ao local realizar a remoção
direta do atleta para o ambiente hospitalar.

Essas ambulâncias devem ser


UTI ou semi UTI
trauma agudo
Spray ‘Mágico do Futebol”
Noções Básicas de Primeiros-Socorros
trauma agudo
Entorses de tornozelo são frequentes e geram incapacidades
importantes aos atletas, as lesões ligamentares do joelho, lesões
musculares, rupturas tendíneas e choques de cabeça.

Na lesão de qualquer origem, existe a liberação de mediadores


químicos que estão relacionados à dor e a incapacidades. Após o
trauma, o processo inflamatório se instala e na sequencia a
reparação da lesão.

Choques de cabeça entre atletas

Todo choque de cabeça requer cuidados especiais (não sabemos


o que pode ter acontecido dentro do crânio); Nesses casos deve
ser feita uma avaliação inicial de reflexos e de consciência para
identificar os sinais e sintomas possíveis desse tipo de trauma e
retirar o atleta de campo para alguns testes.
TCE
Assistência da fisioterapia no trauma esportivo
Contusões:

Lesões que acontecem por um trauma direto e que não causa


lacerações, rupturas da pele e nem fraturas, mas pode causar
lesões em tecidos moles.

Normalmente a contusão melhora por conta própria após alguns


dias, mas no caso de persistirem os sintomas deve-se realizar uma
avaliação minuciosa e exames de imagem para identificar o
tamanho e o grau de acometimento desses tecidos.

A pancada (trauma direto) na coxa, “Paulistinha” ou “Tostão”, é


(joelhada desferida pelo adversário) - lesões de tecidos moles de
diferentes graus e pode apresentar dor, edema, inflamação com
aumento da temperatura local e formação de hematoma e é
sempre bom descartar fraturas através dos exames de imagem.
Assistência da fisioterapia no trauma esportivo
Assistência da fisioterapia no trauma esportivo
Tratamento:

Avaliar e proceder com aplicações de gelo e/ou terapia manual


para soltura da musculatura acometida a fim de aliviar os
sintomas, caso não seja constatada ou não haja suspeita de
fratura.

Aplicação de bolsa de gelo, (controla os sinais da inflamação)


aliviando a dor, diminuindo a temperatura local, evitando a
progressão do edema, gerando
vasoconstrição, impedindo o
extravasamento de sangue e
diminuindo o metabolismo local
reduzindo a hipóxia secundária
que é a morte celular por falta de
oxigênio devido à lesão
Pós aula 14/10 e Pré-Aula de 21/10:

Leia o artigo intitulado: “Fisioterapia e prevenção de lesões esportivas”

Manuscrito de até 20 linhas com suas reais impressões sobre o tema.

Apresentação de 5 minutos em sala de aula.

Leitura na aula de 21/10 – valor 300 pontos

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