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ISCED-HUÍLA
Lubango
2021/2022
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO DA HUÍLA
ISCED-HUÌLA
Lubango
2021/2022
Dedicatória
Dedico este trabalho a minha família, a minha esposa, irmãos e amigos pelo
apoio de todo percurso académico e a todos que directa ou indirectamente
contribuíram para o sucesso do presente trabalho.
I
Agradecimentos
Em primeiro lugar agradecer a Ngana Nzambi pelo dom da vida, saúde,
inteligência e habilidades, que fez com que fosse possível concretizar este
trabalho.
Agradecer ao meu pai Pedro Simão, minha mãe Maria da Conceição, pelo
apoio no decorrer de toda minha formação.
Aos meus queridos irmãos Alexandre Paulo Simão, Catarina Jacinto, Luciana
Jacinto, Domingas Catarina Simão, Carolina Ngueve Simão pelo apoio
incentivo, coragem e força para poder concretizar este trabalho.
II
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO DA HUÍLA
ISCED-HUÍLA
O Autor
_______________________
III
Resumo
A decisão vocacional no processo de ensino-aprendizagem não é um momento
estático, é um processo que decorre desde que o individuo ou criança começa
a dar os primeiros passos de aprendizagem no ensino de base, é uma atitude
que inclui um processo contínuo de mudança da personalidade. É neste
particular que o presente trabalho intitula-se: A decisão vocacional no processo
de ensino e aprendizagem dos alunos da 9ªclasse do complexo escolar nº1 “
17 de Setembro” Virei. O estudo tem como problema científico: Como tem sido
a tomada de decisão vocacional dos alunos da 9º classe do complexo escolar
nº 1, “17 de Setembro” do virei na escolha do curso no ano terminal do ensino
básico? O objecto da investigação: a decisão vocacional no processo de
ensino-aprendizagem. Objectivo descrever a decisão vocacional no processo
de ensino aprendizagem dos alunos da 9ª classe do complexo escolar nº 1, 17
de Setembro do Município do Virei-Namibe. O campo de acção se insere no
âmbito da psicologia de orientação escolar e profissional e concretamente no
complexo escolar nº 1 ‘’17 de Setembro’’ Virei. Objectivos específicos: (i)
caracterizar o objecto de estudo da investigação à luz das teorias psicológicas
e não psicológicas; (ii) elaborar o instrumento para a recolha da informação
sobre o problema formulado; (iii) analisar e interpretar a informação obtida a
partir da investigação empírica. Foram utilizados os métodos: Histórico – lógico,
para determinar as tendências históricas sobre a orientação vocacional na
escolha do curso dos alunos; Analítico – sintético, para analisar e sintetizar as
teorias que se debruçaram sobre o tema investigado; o método Estatístico,
para o processamento e interpretação dos dados obtidos a partir do
instrumento aplicado. Para cumprir com os objectivos do trabalho realizaram-se
as seguintes tarefas: (i) Revisão e selecção da bibliografia para elaboração do
marco teórico conceptual; (ii) Aplicação de instrumentos para a obtenção de
dados; (ii) Análise e interpretação dos dados da investigação. A população alvo
de estudo é constituída por 60 alunos e 20 professores da 9ª Classe do
Complexo Escolar nº 1 ‘’17 de Setembro’’ Virei no Namibe. A amostra do
trabalho é de 30 alunos e 10 professores da 9ª Classe obtida através de
procedimento probabilístico de amostragem por conveniência. Os principais
resultados revelam que 80% dos alunos inquiridos afirmam que os professores
não falam com eles sobre a orientação vocacional; 60% dos alunos inquiridos
afirmam que escolhem seus cursos e profissão em função do salário de certas
profissões; 70% dos professores inqueridos afirmam que não realizam
actividades relacionadas com a decisão vocacional; 60% dos professores
inqueridos afirmam que os alunos mostram-se indecisos em relação suas
decisões vocacionais.
IV
Palavras-Chave: Decisão, Decisão Vocacional, Orientação Vocacional
Abstract
The vocational decision in the teaching-learning process is not a static moment,
it is a process that elapses since the individual or child begins to give the first
learning steps in the base teaching, you/he/she is an attitude that includes a
continuous process of change of the personality. It is in this matter that the
present work is entitled: The vocational decision in the teaching process and the
students' of the 9ªclasse of the compound school nº1 learning " September" 17 I
Came. The study has as scientific problem: How has the socket of the students'
of the 9th class of the compound school no. 1 vocational decision been of the I
came in the choice of the course in the terminal year of the basic teaching? The
objecto of the investigation: the vocational decision in the teaching-learning
process. Objectivo to describe the vocational decision in the process of the
students' of the 9th class of the compound school no. 1 teaching learning,
September 17 of the municipal district of the Come-Namibe. The acção field
interferes in the extent of the psychology of school and professional orientation
and concretely in the compound school no. 1 ''17 of September '' I Came.
Specific Objectivos: (i) to characterize the study objecto of the investigation to
the light of the psychological theories and no psychological; (ii) to elaborate the
instrument for it collects her/it of the information on the formulated problem; (iii)
to analyze and to interpret the information obtained starting from the empiric
investigation. The methods were used: Historical - logical, to determine the
historical tendencies about the careers guidance in the choice of the students'
course; Analytical - synthetic, to analyze and to synthesize the theories that
leaned over on the investigated theme; the Statistical method, for the
processing and interpretation of the data obtained starting from the applied
instrument. To accomplish with the objectivos of the work they took place the
following tasks: (i) Revision and selecção of the bibliography for elaboration of
the mark theoretical conceptual; (ii) Application of instruments for the obtaining
of data; (ii) Analysis and interpretation of the data of the investigation. The
population white of study is constituted by 60 students and 20 teachers of the
9th Class of the Compound School no. 1 ''17 of September '' I Came in Namibe.
The sample of the work belongs to 30 students and 10 teachers of the 9th Class
obtained through procedure sampling probabilístico by convenience. The main
results reveal that 80% of the inquired students affirm that the teachers don't
speak to them about the careers guidance; 60% of the inquired students affirm
that you/they choose their courses and profession in function of the wage of
certain professions; 70% of the teachers inqueridos affirm that you/they don't
accomplish actividades related with the vocational decision; 60% of the
teachers inqueridos affirm that the students are shown undecided in their
relationship vocational decisions.
V
Word-key: Decision, Vocational Decision, Careers guidance
Índice
Dedicatória .......................................................................................................... I
Agradecimentos ................................................................................................. II
Resumo ............................................................................................................. IV
Abstract .............................................................................................................. V
Introdução .......................................................................................................... 1
1.1.Conceitos de Orientação Vocacional ........................................................... 5
1.2. Breve resenha histórica da orientação vocacional ...................................... 6
1.3. A escolha vocacional como processo na adolescência ............................... 8
1.4. Perspectivas do processo de Orientação Vocacional ............................... 10
1.4.1. Perspectiva naturalista do desenvolvimento vocacional e competências
......................................................................................................................... 12
1.4.2. Perspectiva racionalista/instrumental ..................................................... 13
1.4.3. Perspectiva histórico construtivista ........................................................ 14
1.5. Orientação Vocacional .............................................................................. 15
1.5.1. Teorias sobre a Orientação Vocacional.................................................. 16
1.5.1.1. Teorias Psicodinâmicas....................................................................... 17
1.5.1.2. Teoria decisional ................................................................................. 19
1.5.1.3. Teorias desenvolvimentista ................................................................. 20
1.5.4. Importância da orientação vocacional na transição para o segundo ciclo
......................................................................................................................... 22
1.5.5. Processo de tomada de decisão vocacional .......................................... 24
1.5.6. Factores que influenciam a escolha vocacional ..................................... 26
1.5.6.1. Factores individuais ............................................................................. 27
1.5.6.2. Características dos alunos .................................................................. 27
1.5.6.3. Características do meio próximo ......................................................... 28
1.5.6.4. Meio escolar ........................................................................................ 30
1.5.6.5. Meio Social .......................................................................................... 31
1.5.6.6. Contextualização das Tendências vocacionais em Angola ................. 32
1.6. Legislação Angolana sobre a Orientação Vocacional ............................... 34
1.7. A Orientação Vocacional no Ensino Básico em Angola ............................ 38
VI
1.7.1. Papel dos professores no processo de Orientação Vocacional dos alunos
......................................................................................................................... 39
2.1. Preliminares da investigação..................................................................... 41
2.2. Tipo de investigação ................................................................................. 41
2.3. Instrumentos.............................................................................................. 42
2.4. Design ....................................................................................................... 42
2.5. População ................................................................................................. 42
2.5.1. Amostra .................................................................................................. 42
2.7. Apresentação, análise, interpretação e discussão dos resultados ............ 45
2.7.1. Caracterização das respostas dos alunos ao instrumento aplicado ....... 45
2.7.2. Caracterização das respostas dos professores ao Inquéritos aplicado .. 51
CONCLUSÕES E SUGESTÕES ...................................................................... 57
Conclusões gerais ............................................................................................ 57
Sugestões ........................................................................................................ 58
Bibliografia........................................................................................................ 59
ANEXOS E APÊNDICES ................................................................................. 64
Anexo nº I: Credencial ....................................................................................... VI
Apêndice I: Inquérito dos alunos ...................................................................... VII
Apêndice II: Inquérito dos Professores .............................................................. IX
Anexo nº II: Fotografias ..................................................................................... XI
1
Índice de Tabelas
Tabela 1. Caracterização da Amostra dos alunos quanto ao género ............... 43
Tabela 2. Caracterização da Amostra dos alunos quanto a idade ................... 43
Tabela nº 3 Caracterização da Amostra dos professores quanto ao género ... 43
Tabela nº 4 Caracterização da Amostra dos professores quanto a agregação
pedagógica ....................................................................................................... 44
Tabela nº 5 Caracterização da Amostra dos professores quanto ao tempo de
serviço .............................................................................................................. 44
Tabela 6. Dados referente a Questão nº1 ........................................................ 45
Tabela 7. Dados referente a Questão nº 2 ....................................................... 45
Tabela 8. Dados referente a Questão nº 3 ....................................................... 46
Tabela 9. Dados referente a Questão nº 4 ....................................................... 47
Tabela 10. Dados referente a Questão nº5 ...................................................... 47
Tabela 11. Dados referente a Questão nº 6 ..................................................... 48
Tabela 12. Dados referente a Questão nº 7 ..................................................... 49
Tabela 13. Dados referente a Questão nº 8 ..................................................... 50
Tabela 14. Dados referente a Questão nº 9 ..................................................... 51
Tabela 15. Dados referente a Questão nº 1 ..................................................... 51
Tabela 16. Dados referente a Questão nº 2 ..................................................... 53
Tabela 17. Dados referente a Questão nº 3 ..................................................... 53
Tabela 18. Dados referente a Questão nº 4 ..................................................... 54
Tabela 19. Dados referente a Questão nº 5 ..................................................... 54
Tabela 20. Dados referente a Questão 6 ......................................................... 55
Tabela 21. Dados referente a Questão nº 7 ..................................................... 56
INTRODUÇÃO
Introdução
A decisão Vocacional é um assunto que vem a ser abordado desde muito
tempo, tem sido preocupação de professores, educadores, pais, encarregados
de educação e a sociedade em geral.
Quando se fala em decisão vocacional importa pensar num assunto que impõe
uma reflexão sobre o passado e o presente para além de ter evoluído ao longo
de quase um século de funcionamento tanto no continente Europeu como no
Americano (Tavares, 2009).
1
A orientação vocacional é um processo realizado através de actividades ou
testes com o objectivo de identificar aptidões, habilidades e vocações do
individuo, orientando-o para uma vida produtiva no mercado de trabalho Silva (
2019). Para compreender a importância da orientação vocacional é necessário
que se busque um pouco de suas origens históricas, momento em que as
escolhas eram feitas para velar o bem comum, até o surgimento das
necessidades.
2
Em conformidade com o anterior dito, formulou-se para o presente trabalho o
seguinte problema da investigação: Como tem sido a tomada de decisão
vocacional dos alunos da 9ª classe do complexo escolar nº 1 virei na escolha
do curso no ano terminal do ensino básico? O objecto da investigação: a
decisão vocacional no processo de ensino aprendizagem. O campo de acção
se insere no âmbito da psicologia de orientação escolar e profissional e
concretamente no complexo escolar nº 1 no Virei-Namibe. Constitui o objectivo
da investigação, descrever a decisão vocacional no processo de ensino
aprendizagem dos alunos da 9ª classe do complexo escolar nº1 17 de
Setembro do município do Virei-Namibe.
3
Do ponto de vista teórico a importância consiste na sistematização de
terminadas contribuições teóricas no campo da orientação vocacional. O
contributo prático está dado pelo facto de que o presente trabalho poderá servir
de suporte para a possível consulta sobre assuntos relacionados com o tema
investigado. O trabalho apresenta uma estrutura que integra uma introdução,
dois capítulos, bibliografia e apêndices.
4
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1.Conceitos de Orientação Vocacional
O termo “ vocação” deriva do latim “vocatione ou vocare”, significando acto de
chamar (como por exemplo, referindo-se ao chamamento divino, ressaltando a
ideia de ser convocado à existência e cumprir uma missão pessoal nela) ou
escolha (Müller, 1988: p. 15 e dicionário Universal, 2001).
Segundo Veinsten (1994 citado por Lisboa, 2008), entende-se por orientação
vocacional um campo amplo onde diferentes profissionais actuam no sentido
de facilitar o crescimento das pessoas.
5
disposições inconscientes, família, meio social, escolar, perspectivas e entre
outros factores, também desempenha a função de clarear os conflitos que
estão na origem da dificuldade de escolha (Kowarski, 2011). É, igualmente,
definido como um conjunto de práticas destinadas ao esclarecimento da
problemática vocacional, auxiliando os jovens no momento da escolha de um
curso ou profissão e que não serve apenas para ter um norte, mas também
como oportunidade de autoconhecimento, de habilidades, características
pessoais e profissionais.
6
O povo era obrigado a pagar altíssimos impostos, enquanto a nobreza (2º
estado) e clero (1º estado) viviam no luxo. É com os privilégios do nascimento
da nobreza que impediam a mobilidade social. O lema dos revolucionários era
“Liberté, Egalité, Fraternité,” (Liberdade, igualdade, fraternidade). Tomaram a
Bastilha (Prisão onde estavam todos os presos políticos e que eram contra o
Rei) e, assim, o povo conseguiu com que a Assembleia Nacional Constituinte
proclamasse a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
7
oferecida. O mundo estava em crise, em recessão por causa das guerras
mundiais e, por isso, o nível de desemprego era muito alto.
8
De acordo Oliveira et al. (2006), escolher uma profissão caracteriza um
processo que vem de uma relação dialética entre indivíduo, trabalho e
sociedade. Como toda escolha é produzida por meio de um significado ou de
uma importância que se atribui ao que se deve ser selecionado. A escolha
profissional pode-se refletir em uma vida inteira ou, pelo menos, em boa parte
da vida de um indivíduo. A escolha profissional está ligada a “raiz” social, ao
papel do sujeito dentro da sociedade, garantindo, inclusive, mudanças
materiais. Sendo assim, existe uma questão de valorização social quando um
indivíduo escolhe a sua profissão e fica evidente a importância dessa escolha
para cada pessoa, já que um dos factores que contribui para o equilíbrio da
vida do indivíduo é a carreia, tão importante quanto a própria família, processo
no qual se depara com os desafios e fracassos. Contudo, a escolha da
profissão torna-se um processo que valoriza seu aprendizado.
Segundo (Carmo & Costa., 2013), o ser humano depara-se, no decorrer da sua
vida, com muitas expectativas, e a escolha profissional trás uma multiplicidade
delas, embalsamado pelas pressões sociais, da família, da escola e, até
mesmo, do mercado de trabalho, as quais movimentam o jovem a definir a sua
escolha, na busca do seu sentido para a sua existência.
9
Concomitantemente, nas escolhas existem implicações que podem ocorrer em
qualquer trajetória que o sujeito deseja seguir. No âmbito da escolha
profissional, ocorrem emoções que podem abalar o contexto que se está
vivenciando, como por exemplo, o modo de escolher o errado, isto pode estar
relacionado a convivência com as pessoas próximas que entram e saem na
faculdade ou no ensino médio e abandonam o curso. (Levenfus; & Soares
2010).
Segundo Conceição (2008 citado por Pinho, 2013), é necessário entender que
a escolha da profissão nunca será definitiva, deste modo, cada indivíduo, ao
longo da vida, constrói-se e transforma-se no caminho de uma identidade
profissional. Com isso, é inevitável o amadurecimento que progressivamente o
deixa mais consciente dos seus planos para o futuro. A escolha profissional é
especificamente cobrada em alguns momentos da vida, especialmente na
adolescência. É compreendido que escolher a profissão não é uma tarefa fácil,
pois se constitui de emoções que derivam do medo, angústia de escolher o
errado. Depara-se, também, com muitas pressões, entre as quais, da família,
escola e sociedade. O orientador profissional tem de trabalhar com elementos
que promovam, no sujeito, a busca de sua escolha, dentro das premissas de
cada campo de intervenção.
10
uma má preparação profissional, operacionalizam trabalhos sem competência
para tal execução.
11
1.4.1. Perspectiva naturalista do desenvolvimento vocacional e
competências
Segundo Campos (1999), a perspectiva naturalista centra-se no sujeito
intrapsíquico, sublinhando que cada pessoa já nasce predestinada para uma
“vocação” a realizar no mundo. Esta vocação se encontra oculta em cada um e
impõem-se descobri-la mediante o exame psicológico, tendo como principal
objectivo a descoberta do caminho mais adequado para os indivíduos obterem
satisfação e sucesso na sua formação e, consequentemente, na sua futura
profissão.
12
1.4.2. Perspectiva racionalista/instrumental
A partir da década dos anos 70, após uma atenção predominantemente
localizada nas realidades subjectivas como dimensões privilegiadas do
desenvolvimento vocacional, volta-se de forma cíclica, a dar importância ao
peso das oportunidades sociais sobre o itinerário vocacional dos indivíduos,
devido as transformações sociais, económicas e políticas verificadas no
ocidente, nomeadamente, a recessão económica provocada pela crise
petrolífera de 1973, criando uma situação competitiva no mercado de trabalho
onde as oportunidades começam a escançar, e colocando em questão o
optimismo histórico do plano do emprego do pós-guerra. Assim, os projectos
pessoais configuram-se em função da posição social ocupada e dos grupos
sociais de pertença, ou seja, os indivíduos não escolhem, apegam-se no que
está disponível para o seu nível de qualificação escolar e profissional (Hissa &
Almeida, 2000).
13
artificialidade, têm um carácter marcadamente prescritivo e racionalista,
centrado em conteúdos onde o protagonismo do sujeito é negligenciado em
função do técnico, a dimensão relacional é minimizada em função das técnicas,
onde se constata a consequência desta negligência se traduz na redução das
competências a instrumentalidade.
14
1.5. Orientação Vocacional
A orientação vocacional consiste na avaliação das aptidões, capacidades e
áreas de interesses de um indivíduo, de forma a orientar o processo de escolha
de um curso, área de estudo ou profissão. Actualmente, com as constantes
mudanças no mercado de trabalho, devido a complexidade e diversificações de
funções, as pessoas precisam, cada vez mais, desenvolver habilidades e
aptidões para atenderem os seus próprios interesses e estarem actualizados
frente à demanda profissional. A velocidade com que as informações
percorrem o mundo, influência as pessoas a terem atitudes imediatistas. É
necessário ter flexibilidade e tranquilidade ao articular seu conhecimento e
experiências para adaptar-se a uma nova realidade (Junqueira, 1999).
A orientação vocacional não determina o curso que uma pessoa deve seguir,
porém oferece técnicas que servem para apontar os cursos, assim como as
competências com os quais o indivíduo possui. O objectivo é, pois, ajudar as
pessoas indecisas a reflectirem sobre a escolha do curso ou da profissão. A
decisão é uma escolha pessoal, cabe ao orientador acompanhar o orientando
em suas reflexões, auxiliando-o a definir, de maneira mais lúcida e segura, as
suas prioridades, para que sejam feitas de forma integrada e harmoniosa.
15
e adquirindo, assim, melhores condições de organizar seus projectos de vida,
especificamente no momento de fazer a sua escolha profissional, minimizando
as fantasias. Embora haja debate sobre o tema “decisão vocacional”, ou
escolha profissional, ainda existe uma grande desinformação acerca das
carreias profissionais por parte dos jovens, isto aumenta, indubitavelmente, a
dificuldade no momento de escolher uma profissão (Vasconcelo & Antunes,
1998). Questiona-se, também, qual é a finalidade do processo de orientação
vocacional. Está, por sua vez, tem como finalidade avaliar, analisar, esclarecer
e informar o indivíduo sobre as suas áreas e interesses, aptidões específicas e
gerais que se apresentam inseridas em suas possibilidades. Divulga, também,
tendências e habilidades em áreas ou campos de trabalho, tendo como
objectivo associar esses campos e seguir caminhos ou tendências profissionais
que possam estar mais próximas das possibilidades, capacidades e interesses
do examinado. A orientação vocacional pode proporcionar, ao indivíduo, uma
forma de resolver o dilema diante o momento de decisão.
16
pode ser útil na compreensão das escolhas vocacionais, mas pode ser menos
útil em outras situações.
17
Segundo (Gothard, 1985), o indivíduo, na medida em que ele tem liberdade de
escolher, tende a gravitar em torno das manifestações dos seus caminhos
preferenciais em busca de gratificação de defesa da ansiedade.
O autor afirma ainda que a teoria psicanalítica devia sugerir uma abordagem de
desenvolvimento da vocação capaz de examinar a varredura completa de
influências na formação da personalidade, que iria desde a concepção ao
nascimento. Reforçado por Carvalho, (1995 citado por Moura, 2008) no qual a
escolha vocacional é definida como uma expressão da personalidade do
indivíduo.
No último grupo, é representado por John Holland que, segundo Lock (2005),
defende que as escolhas de carreiras são uma expressão da personalidade.
Ele acredita que as pessoas desenvolvem estereótipos ou imagens típicas de
ocupações. Pesquisas apontam que muitos estereótipos profissionais têm
alguma validade.
18
1.5.1.2. Teoria decisional
Segundo (Pimenta, 1981), a teoria decisional foi baseada nos modelos de
decisão no campo da Economia. Na orientação vocacional, irá sugerir
procedimentos a serem adotados pelo orientador, a fim de auxiliar o aluno na
sua decisão. (Moura, 2008), Postula que está corrente teórica contribui para o
entendimento das questões relacionadas à escolha vocacional, propondo um
delineamento de decisão sequencial em que uma gama de decisões
intermediárias desencadeariam a uma decisão final, uma vez que, no decorrer
do processo decisional, o sujeito levanta alternativas e avalia possibilidades
que lhes são ofertadas ao longo do processo de escolha. Ele também irá
observar as consequências das várias decisões possíveis e a probabilidade de
que essas ocorram.
Pimenta (1981) aponta quatro teóricos que merecem destaque nesta teoria:
Gellat, Hilton, Hershenson e Roth. Gellat adopta duas características no
processo decisório: na primeira, há um indivíduo que deve tomar decisão; na
segunda, há dois ou mais caminhos dos quais ele deve escolher, um a partir
das informações que ele tem sobre esses caminhos. A partir disto, propõe que
a pessoa adopte um sistema racional para poder decidir. Esse sistema racional
é composto por três subsistemas que são colocados em acção, a partir do
momento em que o indivíduo define o problema que tem a enfrentar. São eles:
19
Já Hilton (1962) apresenta um conceito de tomada de decisão, relacionado
com uma teoria geral de conduta. A escolha seria explicada como uma
tentativa de redução do nível de dissonância cognitiva que facilitará a tomada
de decisão. (Neiva, 2007; Pimenta, 1981) e (Hershenson & Roth, 1966)
Propõem que as escolhas profissionais, no decorrer do desenvolvimento
vocacional, são presididas por duas tendências: a) progressiva eliminação de
alternativas; b) reforçamento das alternativas não excluídas que, por
conseguinte, irão restringir a gama de opções, aumentando a certeza da
decisão (Pimenta, 1981).
Donald Super foi um dos primeiros teóricos dessa abordagem, (Gothard, 1985)
e um dos pesquisadores percursores nos estudos do desenvolvimento
vocacional (Kline 1977, citado por Aguiar, 1994). Ele afirma que o pressuposto
subjacente a esta abordagem é que uma maneira de compreender o que uma
pessoa irá fazer no futuro, é entender o que ele fez no passado. Também
postula que para entender o que ele fez no passado, deve-se analisar as
sequências de eventos e o desenvolvimento de características, a fim de
verificar os temas recorrentes e as tendências subjacentes (Gothard, 1985). A
sua teoria original propõe que o desenvolvimento vocacional se divide através
de cinco estágios ou maxi-ciclos de vida: 1- crescimento (infância); 2-
20
exploração (adolescência); 3- estabelecimento ou fixação (idade adulta); 4-
permanência ou manutenção (maturidade); 5- declínio (velhice) (Aguiar at al.,
1994). Para ele, esse processo ocorre através de cinco etapas que facilitam o
desenvolvimento de atitudes e comportamentos específicos: a) cristalização:
formulação de ideias e implementação das preferências ocupacionais; b)
especificação: tomada de uma decisão específica; c) implementação: início da
vida profissional; d) estabilização na área ocupacional escolhida; e)
consolidação da experiência profissional (Kidd, 2006).
21
irão agregar conhecimento ao longo da vida acadêmica do indivíduo (Pelletier,
Bujold, & Noiseux, 1979).
22
expectativas escolares incluem a preferência quando a área de estudos e
percurso académico, enquanto que as expectativas profissionais são avaliadas
através de dimensões, tais como: profissão desejada e sua articulação com as
escolhas escolares; razões de preferência profissional e a qualidade de
informação sobre esta formação; e, finalmente, a percepção das oportunidades
profissionais e das características profissionais valorizadas pelos
empregadores.
23
Sem a orientação adequada e com as expectativas que a família e a própria
escola depositam sobre ele em relação ao futuro, o jovem pode se precipitar
em sua escolha profissional.
Segundo (Crites, 1969), um indivíduo faz com que uma escolha vocacional
expresse a intenção de entrar numa dada ocupação. Dentro da perspectiva de
decisão vocacional, existe uma linha de investigação que procura identificar e
diferenciar variáveis individuais no processo de decisão vocacional,
debruçando-se sobre a indecisão vocacional e os estilos de decisão. Em
24
termos históricos, o interesse dos investigadores centrou-se, primeiramente, na
indecisão e só, posteriormente, no processo de escolha ou decisão vocacional
(Santos & Coimbra, 1994).
Experiência que Segundo Crites (1969), um indivíduo faz com que uma
escolha vocacional expresse a intenção de entrar numa dada ocupação. Dentro
da perspectiva de decisão vocacional, existe uma linha de investigação que
procura identificar e diferenciar variáveis individuais no processo de decisão
vocaicional, debruçando-se sobre a indecisão vocacional e os estilos de
decisão.
Deste modo, a indecisão vocacional não deve ser entendida como algo
extremamente negativo e “rotulador” pelo sujeito, mas antes como uma fase ou
etapa normativa do desenvolvimento vocacional. É inegável que muitos são os
alunos nas nossas Escolas secundárias que procuram os serviços de
Psicologia e Orientação, porque querem ajuda para realizar uma escolha
escolar ou profissional. Estes sujeitos, geralmente, experenciam incerteza,
dúvidas, hesitação, perplexidade e vacilação, podendo-se inferir que eles têm
um problema de (in)decisão. O que se passa em muitos casos, é que estes
indivíduos se propuseram atingir um determinado objectivo e sentem-se
incapazes de o atingir pelos seus próprios meios, ou então, já fizeram uma
escolha, mas estão inseguros e pedem uma validação externa acerca da sua
decisão (Crites, 1969).
25
de si próprio e do meio que o rodeia são dois factores profundamente
interralacionados, e que tem um papel fundamental no processo de tomada de
decisão vocacional (Taveira M. , 2000).
27
de comportamento vocacional entre rapazes e raparigas são, sobretudo,
associáveis a diferentes orientações para os respectivos papéis sexuais o que
tem como consequência um maior investimento das raparigas nos valores
expressivos, enquanto os rapazes tendem a privilegiar os valores instrumentias
ou cursos práticos.
28
A educação é a favor da liberdade, aos filhos ensinem a vencer os desafios,
controlar as emoções e gostarem do que fazem, nesta ordem de pensamento,
surge a seguinte máxima: “ quem não sabe escolher, não saberá o que colher”.
O ideal é orientar e ajudar, e não definir e determinar, os pais não podem e
nem devem transferir os sonhos para os filhos, isto porque aprendizagem
significativa prima pela liberdade e autonomia.
29
Os conceitos fundamentais da teoria da escolha vocacional de Holland (1966),
podemos retirar um dos conceitos para justificar essa influência dos colegas; “
os membros de uma profissão têm personalidades e histórias similares de
desenvolvimento pessoais”. O que quer dizer, que uma pessoa ingressa numa
profissão por ser atraída e, é retida por pessoas que aparentam ter
personalidade idêntica a dela. Portanto, a comunidade de vizinhança ou de
resistência terá também a sua influência nas escolhas vocacionais
principalmente na exposição e modelos sócioeducativos e profissionais,
embora de forma relativa, já que muitas comunidades são apenas lugares de
residência (dormitório), por outro lado muitos jovens frequentam escolas que
estão noutras comunidades, não aquelas onde residem, neste caso, tendem a
prevalecer a influência da escola relativamente à vizinhança.
30
Durante muito tempo, o ensino efectuou-se encerrada na escola, desligado da
vida para a qual ele pretendia preparar. A escola tem de ir buscar à vida real, a
inspiração para muitas das suas propostas para o trabalho, esta busca da vida
real permitirá a escola contar com o contributo dos diferentes profissionais para
poder com o testemunho vivido pelo profissional, com o relato das suas
experiências, dificuldades e alegrias do trabalho, inserir a escola na
comunidade. Uma chamada de atenção do aluno para o mundo profissional em
que o jovem irá de escolher e o que o ajudará a dar-lhe as referências para que
a sua escolha profissional traduzida num confronto das suas capacidades e
interesses com as exigências do ramo profissional em que deseja inserir-se,
sejam aceites com naturalidade (Junqueira, 1999).
31
Quando aos aspectos económicos, estes têm grande influência no
desenvolvimento vocacional, bem como na escolha de uma profissão. Um
estado democrático deve assegurar a todos uma igualdade de oportunidades,
quer isto dizer que quaisquer que seja as condições económicas e sociais do
aluno, o prosseguimento dos estudos deveriam ter factores impeditivos a suas
reais capacidades e motivações. No caso prático do nosso país, devido às
transformações sóciopolíticas, é difícil notar a existência de um determinado
regime social. Aquele jovem que nasceu em uma família pobre, ou com poucos
funcionários públicos e de baixa renda, nunca tem a possibilidade de escolher
melhores cursos, e piora a situação se a escola em que escolheu exige se
deslocar.
Assim, muitos jovens encontram barreiras nas suas aspirações por não
possuírem as condições económicas capazes de suportarem uma deslocação
para um centro urbano que tem a escola que na qual tem o curso ou a
profissão que vocacionalmente estaria vinculado. Os meios de comunicação
social são uns dos factores que a criança mais interioriza, e que passa a fazer
parte dos seus próprios princípios. Por isso, os adultos devem regular uma
parte dos seus comportamentos pelas mensagens que recebem desses meios
de comunicação, os quais assumimos e confundimos com os nossos próprios
interesses.
33
1.6. Legislação Angolana sobre a Orientação Vocacional
Neste tema, vamos abordar a respeito das características da Legislação
angolana sobre a Orientação Vocacional, isto é, as directrizes legislativas sobre
a Orientação Vocacional em Angola.
34
Segundo (Clemente, 2012), em sua pesquisa sobre Orientação Vocacional em
Angola, fez uma minuciosa análise dos documentos sobre a realidade
educativa do país e de investigações realizadas, detetaram dificuldades com a
problemática da orientação vocacional no primeiro cíclo do ensino secundário,
dentre estas vamos destacar as seguintes:
35
b) Assegurar conhecimentos técnico-científicos e tecnológicos que
favoreçam um saber fazer eficaz e eficiente que se adapte às exigências
de desenvolvimento económico e social;
c) Educar as crianças, jovens e cidadãos adultos para adquirirem hábitos,
habilidades, capacidades e atitudes necessárias aos seus
desenvolvimentos;
d) Promover, na juventude e noutras camadas sociais, o amor ao trabalho
e potenciá-los para aprendizagem de uma actividade laboral socialmente
útil e capaz de melhorar as suas condições de vida;
e) Assegurar a nova geração uma Orientação Vocacional e profissional
sólida e útil a sua inserção na vida activa.
Segundo a Lei nº 17/16, Lei de Base do Sistema de Ensino, a luz do Artigo 32º
diz que os objectivos específicos do I Ciclo do Ensino Secundário Geral são:
36
O Ministério da Educação vem apostando na melhoria da qualidade da
educação e, por isso, a carreira do psicólogo foi também reforçada ao ser
criada pelo decreto-lei 300/97 de 31 de Outubro.
37
❖ Colaborar em conjunto com a comunidade educativa em acções de
prevenção.
38
Segundo Fernandes, (1996), diz que o conhecimento científico e a tecnologia,
revolucionaram matérias e a moral da existência da humanidade, modificando
desta forma as suas aspirações.
Qualquer que seja sua escolha, o mais importante é que o jovem estabeleça os
seus próprios objectivos para os seus estudos, e faça tudo para os alcançar, e
que aposte num percurso que permita a qualificação para desempenhar uma
profissão. Nesta luz de pensamento, por vezes, é importante o aluno fazer uma
escolha do curso a frequentar nos próximos três anos, isto implica estar
consciente de vários factores internos e externos que influenciam essa decisão.
O primeiro passo é ter consciência da importância de ter um projecto escolar e
profissional coerente, para isso, o aluno tem de conhecer as suas
necessidades, valores, interesses e aptidões, ou seja, saber o que quer, avaliar
o que fazer, saber o que fazer, o que aprende com facilidade, o que gosta de
fazer. É desejável que no final do ano lectivo da 9º classe o aluno tenha um
rumo e sempre vista uma qualificação para desempenhar uma profissão.
39
que habilitem a atingir os objectivos a que se propôs, fundamentalmente, de
formar um homem autorrealizado e dirigido. Para isso, o professor deve
conhecer o aluno, as suas características, o ambiente familiar, a maneira como
ocupa os tempos livres, seus interesses, o passado fácil, uma vez que o aluno
ao passar de nível não leva todos os dados necessários sobre si, no que
concerne os conhecimentos daqueles com os quais vai criar uma nova relação.
40
CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA
2.1. Preliminares da investigação
41
2.3. Instrumentos
Para a realização desta pesquisa, utilizou-se como instrumento de colecta de
dados o inquérito por questionário. Optou-se pela utilização desta ferramenta
por entendermos ser eficiente na colecta de dados e por considerar que a
medida que o inquérito for indagado, facilitará a adaptação da linguagem e
enriquecimento da colecta dos dados.
2.4. Design
Segundo Eco (1988), a pesquisa descritiva desenvolve-se mais nas ciências
humanas e sociais, com o objectivo de conhecer situações, atitudes ou
costumes predominantes através de descrições detalhadas, seja de pessoas,
objectos ou actividades. Design descritivo é aquele que apenas descreve o
fenómeno.
2.5. População
Segundo Pestana (2006), a população é o conjunto de todos os valores que
descrevem o fenómeno que interessa ao investigador. A população será
constituída por 60 alunos e 20 professores da 9º classe, complexo escolar nº 1
“17 de Setembro Virei”.
2.5.1. Amostra
Para Pestana (2006), amostra é uma parte ou subconjunto da população.
Amostra será constituída por 10 professores e 30 alunos do Complexo Escolar
42
nº 1 “17 de Setembro Virei”, obtidas através do procedimento de um
amostragem por conveniência.
Masculino 18 60%
Feminino 12 40%
Total 30 100%
Fonte: Pesquisa de campo (2021)
Masculino 10 100%
Feminino 0 0%
Total 10 100%
Fonte: Pesquisa de campo (2021)
43
Os dados da tabela nº 3 revelam que, dos 10 professores que compõem a
Amostra do trabalho 10 são do género masculino que correspondem a 100%.
Masculino 10 100%
Feminino 0 0%
Total 10 100%
Fonte: Pesquisa de campo (2021)
0 a 5 anos 4 40%
6 a 10 anos 2 20%
11 a 15 anos 1 10%
16 a 20 anos 3 30%
Total 10 100%
Fonte: Pesquisa de campo (2021)
44
2.7. Apresentação, análise, interpretação e discussão dos resultados
Neste ponto faz-se análise, interpretação e discussão dos resultados obtidos
através dos inquéritos aplicados a Amostra do trabalho.
Sim 18 60%
Não 12 40%
Se sim aonde
Escola 9 30%
Casa 9 30%
Total 30 100%
Sim 12 40%
45
Não 18 60%
Total 30 100%
Sim 10 33%
Não 20 67%
Total 30 100%
É importante que os pais conversem sempre com os seus filhos sobre o que os
mesmos pretendem ser no futuro. O papel ideal da família seria o de oferecer
46
suporte as decisões, ajudando o jovem na resolução da crise que envolve a
escolha. (Krawulski et al., 2000, p. 85).
Sim 6 20%
Não 24 80%
Total 30 100%
Tabela 10. Questão nº5: Indica os factores que influenciam na tua decisão
vocacional?
N=30
Categoria Frequência Percentagem
Família 15 50%
Amigos 0 0%
47
Professores 3 10%
Profissão dos pais 6 20%
Profissão de outros familiares 0 0%
Outras Influencias 6 20%
Total 30 100%
Fonte: Pesquisa de campo (2021)
Tabela 11. Questão nº6: Indica um motivo que influenciou na sua decisão
vocacional?
N=30
Categoria Frequência Percentagem
Salário 18 60%
Oportunidade de mercado - -
Toral 30 100%
48
Na opinião do autor do presente trabalho urge necessidade de se implementar
os serviços de orientação vocacional no complexo escolar nº 1 para que os
alunos escolhem seus cursos ou profissões tendo em conta suas inclinações
vocacionais e não por causa do salário que certas profissões oferecem.
Sim 3 10%
Não 27 90%
Total 30 100%
49
enquanto sujeito de escolha capaz de visualizar as possibilidades que a
sociedade lhe oferece quanto a escolha profissional (Vieira, 2006).
Professor 3 10%
Médico 15 50%
Jurista 3 10%
Psicólogo - -
Sociólogo - -
Economista - -
Advogado - -
Outros 9 30%
Total 30 100%
50
Tabela 14. Questão nº 9: Qual é a tua opinião sobre esta temática?
N=30
Categoria Frequência Percentagem
Importante - -
Menos importante - -
Tanto faz - -
Razoável - -
Total 30 100%
51
Orientação vocacional é um processo pelo
qual um indivíduo, ou seja, uma pessoa é
2 20%
dirigido a escolher uma determinada área do
saber de acordo a amabilidade da vida
profissional.
Total 10 100%
52
adolescente de modo ajudar seus alunos a decidirem sobre seus cursos futuros
assim como profissão.
Sim 4 40%
Não 6 60%
Total 10 100%
Sim 3 30%
Não 7 70%
Total 10 100%
53
Os dados da tabela 17 questão 3 revela que dos 10 professores que compõem
a Amostra do trabalho, 3 responderam sim que corresponde a 30%, enquanto 7
responderam não que corresponde a 70% perfazendo um total de 100%.
Sim 4 40%
Não 6 60%
Total 10 100%
54
Sim 3 30%
Não 7 70%
Total 10 100%
55
necessário que o professor explique o aluno a importância das profissões como
salienta Junqueira (1999) ter flexibilidade e tranquilidade ao articular seu
conhecimento e experiências para adaptar-se a uma nova realidade em função
das novas tendencias.
Importante 3 30%
Menos importante 0 0%
Tanto faz 0 0%
Razoável 0 0%
Total 10 100%
56
CONCLUSÕES E SUGESTÕES
Conclusões gerais
Da abordagem teórica e metodológica chega-se as seguintes conclusões:
57
Sugestões
Com base no estudo efectuado e tendo em conta as conclusões, sugere-se o
seguinte:
58
BIBLIOGRAFIA
Bibliografia
Aguiar, R. (1994). Escolha de curso, escolha de profissão: um estudo dos
factores que influem na decisão dos alunos que ingressam no curso de
Psicologia. Dissertação de Mestrado, Pontifícia Universidade Católica de
Campinas, Campinas,SP,. Brasil.
Azevedo, J. (1991). A Educação tecnológica nos anos 90. Porto: Edições ASA.
Bock, A. &. (1995). A escolha profissional em questão. São Paulo, Brasil: casa
do Psicólogo.
59
ensino secundário. (Tese de Doutoramento). Faculdade de Ciências da
Educação da Universidade de Ciências Pedagógicas.
60
Hissa, M. &. (2000). Profissão: um projecto sempre em construção-
perspectivas da orientação profissional no século XXI. Trabalho apresentado
na I Jornada Norte-Nordeste de Orientação Profissional/ABOP.Recife.
61
Lucchiari, D. (1993). O que é orientação Profissional? Uma nova propósta de
actuação. In., D.H. Lucchiari (Org). Pensando e vivendo a Orientação
Profissional (pp.11-16). São Paulo: Summus.
Primi, R., Munhoz, A. M., Bighetti, C., Di Nucci, L., Pellegrini, M., & Moggi, M.
(2000). Desenvolvimento de um Inventário de Levantamento das Dificuldade da
Decisão Profissional. Psicologia, Reflexão e Crítica, 13(3), 451-463.
62
Programa científico e resumos do Encontro Nacional da Associação Brasileira
de Psicologia Social. São Paulo, Brasil: Abrapso.
Vasconcelo, Z., & Antunes, R. &. (1998). Orientação Vocacional: Relato de uma
experiência na Clínica da UFPb. Revista de extensão/UFPb, no. , p.6,20-27.
Gil, A. (2002). Como Elaborar Projecto de Pesquisa. São Paulo, Brasil: Atlas.
63
ANEXOS E APÊNDICES
Anexo nº I: Credencial
VI
Apêndice I: Inquérito dos alunos
ISCED-HUÌLA
SECÇÃO DE PSICOLOGIA
Dados Gerais
Idade___
Sexo____________
Sim____ Não_____
Onde?_______________________________________________________
__________________________________________________________.
Sim______ Não______
VII
Sim______ Não______
Sim______ Não______
5- Indica os factores que influenciam na tua decisão vocacional?
Sim_____ Não_____
VIII
Apêndice II: Inquérito dos Professores
ISCED-HUÌLA
SECÇÃO DE PSICOLOGIA
Dados Gerais
Sexo____________
Anos de docência__________
Sim_____ Não_____
IX
Sim_____ Não____
4- Ao teu ver achas que a orientação vocacional deve ser feita por
professores especializados?
Sim_____ Não_____
X
Anexo nº II: Fotografias
XI
XII
1