Você está na página 1de 21

Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

SISTEMA ENDÓCRINO - Atuam em receptores metabotrópicos de membrana →


ativação de segundos mensageiros (proteína quinase ou
proteína G), podendo ativar genes
HORMÔNIOS - Sintetizados por RER e armazenados em vesículas secretoras
- São secretados no sangue por: pelo golgi
 Glândulas endócrinas: liberam hormônios no - São exocitados
sangue - Transportados pelo plasma, sem precisar de carreadores
 Células endócrinas isoladas: liberam hormônio no
- Meia vida curta
sistema endócrino difuso
 Neurônios: possui secretores de ocitocina, ADH EX: insulina e GH
 Tecido adiposo: adipocinas. Secreta substância que
via sangue atinge outros tecidos - Adipocinas Mecanismos de ação de hormônios proteicos
 Células do sistema imune: citocinas
 Feromônios (ectohormônios): secretados para o - Atuam a partir de receptores de membrana e são sempre
meio externo (via saliva, via suor) metabotrópicos
- A coordenação das múltiplas funções celulares requer vários - Se ligam aos receptores desencadeando uma cascata de
tipos de sistemas de mensageiros químicos (sinalização eventos intracelulares que determinam a ação desse hormônio
química) nessa célula
- Cascata de eventos podem ser mediadas por tirosinas
Características comuns: quinase, proteína G e moduladas por enzimas amplificadoras
- Presentes em baixas concentrações (de 10-9 M a 10-12 de sinal.
nanomolar) - Hormônios acabam determinando abertura ou fechamento de
- Possuem meia vida canais iônicos - determinado sempre por uma proteína G
- Receptores específicos nos locais de ação ou circulação - Produzidos por células endócrinas, exocitadas pelo sangue
restrita mecanismo de ação de hormônios esteróides
- Controle ocorre momento a momento modulando síntese e
liberação (feedback negativo) 2) ESTERÓIDES:
- Sintetizados a partir do colesterol
- São lipossolúveis e, portanto, se difundem na membrana dos
capilares não necessitando de exocitose e caminham no
sangue ligados a proteínas carreadoras para o transporte
- Meia vida longa
- Atuam em:
 Receptores metabotrópicos de membrana →
desencadeiam cascata de eventos moduladas por segundo
mensageiro. Produzem respostas mais rápidas que na
transcrição e tradução
 Receptores intracelulares (citoplasmáticos e
nucleares) → determinam a transcrição de DNA e
formação de RNA → influenciam na síntese proteica e
atuam diretamente no núcleo da célula. Ex: estrogênio,
endogenous, cortisol.
- Rápidas → Receptores de membrana
- Lenta → receptores citoplasmáticos e nucleares

3) DERIVADO DE AMINOÁCIDOS (AMÍNICOS):


- Derivados da tirosina (hormônio liberado pela tireóide)
OBS: correção da foto esquerda: reabsorção óssea❌ → - Receptores metabotrópicos nucleares e de de membrana →
ressorção óssea ✅ segundos mensageiros
- Sintetizados e necessitam ser armazenados em vesículas
OBS: histamina não é considerada um hormônio porque ela
fica em valores muito altos no sangue para atuar, fugindo das - São exocitados
características comuns de concentração - Seguem pelo sangue por proteínas transportadoras
- Meia vida longa
- Podem ser: - Atuação nuclear
1) PEPTÍDICOS:

1
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
- Jogam seu conteúdo (hormônios) na corrente sanguínea que
vai até seu órgão alvo.
- Pâncreas = endócrina e exócrina
- No sistema endócrino, a região que possui conexão com o
epitélio vai se regenerar e a porção secretora ficará ilhada no
tecido conjuntivo altamente vascularizado.
- Lançam na corrente sanguínea pois perdem contato com a
superfície.
Tecido conjuntivo: vascularizado e faz a nutrição do epitélio
Tecido epitelial: células justapostas, pouca matriz extracelular
OBS: todos os hormônios da tabela têm receptores de e avascular. Intensa atividade de proliferação celular e realiza
membrana (não está atualizada) o processo de evaginação.
OBS: hormônios esteróides e da tireoide são lipossolúveis e
penetram nas células Classificação das glândulas endócrinas
 Tipo vesicular
- Formada por vesículas
TIPOS DE SINALIZAÇÃO - Parede constituída por uma única camada de células cúbicas
SINALIZAÇÃO AUTÓCRINA: que limita o espaço onde a secreção é acumulada.
- Existe montagem de hormônio para os colóides no interior
- Secretam substância que atua na da vesícula (luz) e depois libera para as correntes sanguíneas
própria célula EX: tireóide
- Sítio alvo sobre a mesma célula
 Tipo cordonal
- Núcleo com células cúbicas
SINALIZAÇÃO PARÁCRINA: - Maciço de células que se dispõem em cordões que se
- Substância age em uma célula alvo adjacente. Ex: sinapse anastomosam entre si
- Possuem vasos sanguíneos e a medida que produz já lança
para o sangue
EX: fígado, paratireoides

SINALIZAÇÃO ENDÓCRINA:
- Secreção de hormônio nos vasos sanguíneos por glândulas
endócrinas. A substância cai no sangue e, através dele,
chegam a outra célula alvo em um tecido distante

GLÂNDULAS EXÓCRINAS:
- Mantêm conexão com o epitélio do qual se originaram
- Possuem ductos tubulares formados por células que
transportam a secreção glandular para a superfície do corpo ou
para o interior (lúmen) de um órgão cavitário.
- Ex: glândulas sudoríparas, salivares e intestinais.
GLÂNDULAS
Classificação das glândulas exócrinas
TIPOS DE GLÂNDULAS:
Quanto a porção do ducto
 Glândula simples:
- Ducto que não se ramifica
 Composta ou ramificada:
- Ducto que se ramifica
- Circundada por uma cápsula
- Septos que partem da cápsula
- Septos dividem a glândula em lobos que dividem em lóbulos

2
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

 Tálamo: região ao centro e acima do sulco


hipotalâmico
 Epitálamo: região posterior
 Subtálamo: região inferior
 Hipotálamo: região anterior e abaixo do sulco
hipotalâmico
- Sulco hipotalâmico: desde forame interventricular (une
ventrículos laterais ao 3º ventrículo) até aqueduto do
mesencéfalo
- Formações anatômicas:
 Túber cinéreo: região inferior do hipotálamo,
acinzentado e permite a conexão da porção superior
Quanto a porção secretora do infundíbulo
 Tubulares: enoveladas ou retas  Infundíbulo: preso ao túber cinéreo
 Acinares ou alveolares: tamanho  Quiasma óptico: cruzamento parcial de fibras dos
nervos ópticos.
Fibras mediais se cruzam no quiasma e Fibras
Classificação quanto a forma de secreção: laterais não se cruzam
 Corpos mamilares: 2 "gominhos" próximos ao
 Glândulas holócrinas: Á medida que amadurecem, as
mesencéfalo. Relacionado ao comportamento
células secretoras morrem e são liberadas junto com a
emocional (memória e emoção) e tem relação com o
secreção. Ex: glândula sebácea
hipocampo e sistema límbico.
 Glândulas merócrinas: A secreção ocorre via exocitose,
onde os grânulos de secreção são envolvidos por
membranas e se fusionam na membrana plasmática
liberando a secreção. O citoplasma não faz parte da
secreção. Ex: pâncreas exócrino; glândulas salivares
 Glândulas apócrinas: uma pequena porção do
citoplasma apical envolve o produto de secreção, então é
liberada junto com ele. Ex: glândula mamária (secreção
de lipídios)

- Composto por diversos núcleos hipotalâmicos: corpos de


neurônios que produzem hormônios da neuro-hipófise
- Núcleo paraventricular e supraóptico: produzem o ADH e
ocitocina, além de polipeptídeos hipotalâmicos
OBS: ocitocina e vasopressina (ADH) são sintetizados pelo
hipotálamo e apenas armazenados na neuro-hipófise

Classificação quanto a natureza da secreção


 Glândulas mucosas: secretam muscinogênios, que
hidratados se tornam a mucina, principal componente do
muco, um lubrificante e protetor. Nessas glândulas os
núcleos celulares estão achatados contra a membrana
celular na porção basal. Ex: células caliciformes;
glândulas salivares da língua e do palato
 Glândulas serosas: secretam um líquido aquoso rico em
enzimas. Os núcleos são esféricos e localizados no centro
da célula e o citoplasma apical contém grânulos de
secreção. Ex: parótida; pâncreas exócrino HIPÓFISE
 Glândulas seromucosas: Contêm ácinos mucosos e
- Glândula conectada ao hipotálamo pelo infundíbulo
serosos. Ex. glândulas sublingual e submandibular
- Formada durante o desenvolvimento embrionário pela
invaginação do ectoderma oral (adeno-hipófise) e projeção do
HIPOTÁLAMO ectoderma neural (neuro-hipófise)

- Divisão do diencéfalo: - Alojada na sela turca → depressão óssea do esfenóide


 Fossa hipofisal: parte profunda da sela

3
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

 Diafragma da sela: projeção da dura-máter


perfurada pelo infundíbulo
 Se conecta superiormente com a hipófise, e se
relaciona com o quiasma óptico
 Conectada inferiormente ao infundíbulo

- Dividida em duas porções: revestidas por cápsula de tecido


conjuntivo denso
 Adeno-hipófise (anterior) → possui parte tuberal,
ADENO-HIPÓFISE
intermediária e distal
 Neuro-hipófise (posterior) → conectado ao Composição histológica: Tecido epitelial glandular, com
infundíbulo, possui parte infundibular e nervosa células em cordões que sintetizam e liberam os hormônios e
estroma
Pars distalis (área mais anterior e mais desenvolvida):
compostas por cordões de células cúbicas
 Cromófobas (50%): não apresentam afinidade com
corantes
 Cromófilas acidófilas (40%): hormônio do
crescimento e prolactina → peptídeos (citoplasma
rosa)
 Cromófilas basófilas (10%): FSH, LH, TSH e
ACTH → glicoproteínas (citoplasma roxo)
Pars tuberalis (região do infundíbulo): células em cordões
Irrigação: Aa. Hipofisárias Superior e Inferior ricamente vascularizados
Ramos da A. Carótida Interna  Produz as gonadotrofinas → cromófilas basófilas
Drenagem: Vv. Porto-hipofisárias Pars intermedia (área estreita entre pars distalis e neuro-
Levam até os seios venosos em torno da glândula hipófise): células em cordões fracamente basófilas e
(seios cavernosos e intercavernoso) cromófobas
 Presença de folículos com colóide
Inervação: provém do hipotálamo
Estroma (entre as células glandulares para nutrição): tecido
conjuntivo(rico em fibras reticulares), capilares fenestrados e
células folículo-estreladas

NEURO-HIPÓFISE
Composição histológica: tecido nervoso secretor (Pars
nervosa)

4
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

Pituícitos: células da glia  Lâmina pré-vertebral (prevertebral fascia): envolve a


 Suporte metabólico aos axônios vértebra
 Formato irregular, com núcleo arredondado e  Lâmina pré-traqueal (pretracheal fascia): envolve a
processos celulares com proteínas gliais fibrilares glândula tireóide
ácidas e gotículas de lipídios
Axônios amielínicos:
 Apresentam dilatações ao longo do seu comprimento:
Corpos de Herring
 Depósitos de grânulos de neurossecreção (complexo
neurofisina-hormônio) revestidos por membrana
- Capilares fenestrados com diafragma
- Armazena e libera ocitocina e ADH: hormônios produzidos
pelos corpos de neurônios dos núcleos paraventricular e
- Formato de "H": 2 lobos e 1 istmo (estrutura estreita que une
supraóptico
os lobos; pode ser ausente)
- Cada lobo apresenta 1 ápice (ponta superior), 1 base (ponta
inferior) e 3 superfícies (lateral, medial e posterior)
OBS: lobo piramidal (apenas 50% das pessoas têm): parte do
istmo em direção ao osso hióide (fica à esquerda do plano
mediano)

Irrigação:
- A. Tireóidea Superior (parte da A. Carótida Externa)
Supre face ântero-superior
- A. Tireóidea Inferior (parte do tronco tireocervical da A.
Subclávia)
Supre face póstero-inferior OBS: ambas se
anastomosam no interior da glândula
OBS: A. Tireoidea Ima (apenas 10% das pessoas têm):
originada no tronco braquiocefálico e supre o istmo. Pode ser
TIREÓIDE
fonte de sangramento em traqueostomia.
- Localização: pescoço, na frente da laringe
Nível das vértebras C5 e T1 Drenagem venosa: "Plexo venoso tireóideo"
- Peso: 15 - 25g - Vv. Tireóideas Superiores e Médias (para a V. Jugular
Interna)
- Maior das glândulas
puramente endócrinas - Vv. Tireóideas Inferiores (para a V. Braquiocefálica)
- Responsável pela secreção Drenagem linfática: linfonodos cervicais profundos
dos hormônios tireóideos superiores e inferiores
- Está sob controle da Inervação: deriva dos gânglios simpáticos cervicais e ramos
hipófise. do nervo Vago do parassimpático
- Envoltório (corte  Parassimpático:
transversal do pescoço): Acetilcolina: reduz liberação hormonal
fáscias cervicais envolvem as estruturas do pescoço NO: vasodilatação
 Lâmina superficial (investing fascia): envolve tudo por  Simpático:
fora Noradrenalina: vasoconstrição e aumento da síntese de
hormônios

5
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

- Células parafoliculares ou células C (10%): células cúbicas


Peculiaridades: maiores e ricas em grânulos citoplasmáticos com calcitonina

- Baixa renovação das células durante a vida → 5x OBS: células foliculares apresentam microvilosidades para
reabsorção dos hormônios
- Pelo seu tamanho, é muito vascularizada (recebe muito
sangue)
- Fácil acesso ao exame físico

Funções:
- Está relacionada com a taxa metabólica basal:
- Ausência: menor metabolismo basal em 40 - 50%
- Excesso: maior metabolismo basal em 60 - 100%
- Participa do desenvolvimento: PARATIREÓIDE
 Ativa desde a 11ª/12ª semana de idade gestacional - Pequenas glândulas de
 Primeira glândula a surgir no embrião coloração amarelo-rosado ou
 Participação ativa no processo de crescimento amarronzado
- Localização: metade medial
Síntese de hormônios: da superfície posterior de
cada lobo da tireóide
- Apresenta Iodo na sua composição → permite avaliação
funcional por usar Iodo radioativo - Geralmente são em número
de 4
Duas partes:
 Superiores: nível da margem inferior da cartilagem
 Intracelular cricóidea
 Extracelular  Inferiores: próximas dos polos inferiores da tireóide
3 hormônios: - Secretam hormônio paratormônio (PTH): aumenta os
 T4: tiroxina → 93% níveis de cálcio sanguíneo
 T3: triiodotironina → 7% Atua principalmente em ossos e rins
 Calcitonina Irrigação: A. Tireóidea Inferior → irriga a face posterior da
tireóide e as paratireóides
Armazena hormônios (em vesículas) em quantidades
suficientes para manter a liberação por várias semanas Drenagem venosa: Vv. Paratireóideas que drenam para o
plexo venoso tireóideo
Drenagem linfática: segue a tireóide

Inervação: derivada dos ramos tireóideos dos gânglios


simpáticos cervicais

OBS: para proteger essas glândulas em tireoidectomia, os


cirurgiões normalmente preservam a parte posterior dos lobos
da tireóide e, assim, as paratireoides

Composição histológica: epitélio glandular cordonal com


cápsula
Cápsula: tecido conjuntivo frouxo
Organização histológica: epitélio glandular tipo vesicular
com cápsula Emite septos, que separa de modo incompleto a
paratireóide em lóbulos
- Revestimento → cápsula: tecido conjuntivo que envia septos
para o parênquima Parênquima:
- Folículos tireoidianos (3 milhões) → células pafoliculares ou  Células principais: poligonais, menores, núcleo
tireócitos: 1 camada de células cúbicas ou cilíndricas apoiadas arredondado e citoplasma com grânulos com
na lâmina basal; no seu lúmen há presença de colóide paratormônio e inclusões de glicogênio
(tireoglobulina → glicoproteína iodada) - Unidas por Desmossomos
- Se as células foliculares forem achatadas é porque as células - Mais numerosas
não estão em atividade - Cor mais azul escura – HE

- Capilares sanguíneos fenestrados com diafragma e capilares  Células oxífilas: poligonais e maiores, ricas em
linfáticos mitocôndrias
Cor mais roxo claro - HE

6
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

 Capilares sanguíneos fenestrados com diafragma e - Secreta mineralocorticoides (ex: aldosterona)


capilares linfáticos  Zona fasciculada:
OBS: em adultos é possível visualização de tecido adiposo - Células cúbicas (espongiócitos), dispostas em cordões
branco entre o parênquima celular retos longos, com 1 ou 2 células de espessura, separadas
por capilares fenestrados
- Núcleo esférico levemente corado e citoplasma rico em
gotículas de lipídios, mitocôndrias e REL
- Secreta glicocorticoides (ex: cortisol)
 Zona reticulada:
- Células menores com núcleos bem corados, citoplasma
rico em lisossomos, com poucas gotículas de lipídios e
grandes grânulos de lipofuscina (resto de degradação
lipídica)
- Dispostos em cordões anastomosantes separados por
capilares fenestrados
- Secretam hormônios androgênicos (ex: sexuais
esteróides)
SUPRA RENAIS Camada medular (origem na ectoderme - crista neural):
- Localização: face súpero-medial dos rins secreta catecolaminas (adrenalina e noradrenalina)

- Glândula direita: é piramidal com a base sobre o rim  Presença de capilares linfáticos
 Células medulares (células cromafins) recebem
- Glândula esquerda: é mais achatada com forma de meia lua
neurônios pós ganglionares
- Fáscia renal: envolve os rins e as suprarrenais, prendendo-se modificados (sem
ao músculo diafragma por pilares prolongamentos), que
determinam a secreção
hormonal
Irrigação:
 Células grandes, de coloração
Superior: Aa. Frênicas inferiores
pálida, organizadas em cordões
Média: derivada da A. Aorta abdominal curtos
Inferior: derivada da A. Renal  Citoplasma com variação de
coloração
Drenagem venosa: cada glândula possui um hilo, pelo qual  Irrigadas por capilares fenestrados
emerge a V. Supra Renal OBS: só dá para diferenciar células secretoras de adrenalina e
- V. Sr direita: drena para V. Cava Inferior noradrenalina por MET, baseando-se no tamanho das
vesículas e densidade
- V. Sr esquerda: drena para V. Renal esquerda (depois chega
na V. Cava inferior)
Estroma: tecido conjuntivo frouxo com fibras reticulares,
Drenagem linfática: células poliédricas e capilares fenestrados com diafragma
- Córtex da Supra Renal: poucos vasos linfáticos
- Medula da Supra Renal: muitos vasos linfáticos

Inervação:
SNA simpático: estimula a produção de adrenalina e
noradrenalina (neurônio pós-ganglionar modificado da medula
da adrenal)
Nervos esplâncnicos: neurônio pré ganglionar não passa por
tronco simpático nem gânglio pré-vertebral, passando
diretamente

Organização histológica:
- Revestimento: cápsula de tecido conjuntivo denso
Camada cortical (origem na mesoderme): secreta hormônios
esteróides
 Zona glomerulosa:
- Células piramidais ou colunares, dispostas
concentricamente
- Núcleo esférico e densamente corado
- Poucas gotículas de lipídios

7
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

PÂNCREAS
- É uma glândula mista, pois possui porções endócrina
(hormônios) e exócrina (suco pancreático jogado no intestino
delgado)
- Localização: parede posterior do abdome
- Posterior ao estômago e entre duodeno e baço
- É retroperitoneal: está atrás do peritônio (membrana serosa
que reveste as paredes da cavidade abdominal e recobre
órgãos abdominais e pélvicos)
Drenagem venosa: sistema porta do fígado
- Vv. tributárias da Mesentérica superior
- Vv. tributárias da Esplênica

Anatomia:
- Cabeça do pâncreas
Processo uncinado
Incisura pancreática
Inervação: derivada dos nervos vago (parassimpático) e
- Colo do pâncreas esplâncnicos abdominopélvicos (simpático)
- Corpo do pâncreas
- Cauda do pâncreas

Irrigação: vasos se anastomosam


- Corpo/cauda: Aa. Pancreáticas (originadas da A. Esplênica e
essa, do tronco celíaco)
- Cabeça:
A. Pancreaticoduodenal Superior (vem da A. Gastroduodenal Organização histológica: porção endócrina (ilhotas de
e essa, do tronco celíaco) Langerhans) entre a exócrina (mais escura)
A. Pancreaticoduodenal Inferior (vem da A. Mesentérica - Revestimento: cápsula de tecido conjuntivo frouxo que emite
Superior) septos, dividindo a glândula em lobos mal definidos
- Sistema porta insuloacinar: capilares fenestrados com
diafragma
 Ilhotas são irrigadas por arteríolas aferentes
 Vênulas passam por porção exócrina (ácinos
pancreáticos)

8
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

 Permite atuação da parte endócrina sobre a exócrina


da glândula
- Ilhotas de Langerhans: agrupamento de células poligonais
organizadas em cordões irregulares e curtos, entremeados por
capilares fenestrados com diafragma
- Tipos celulares:
 Células ⍺: produzem glucagon(25%)
 Células β: produzem insulina(60%)
 Células Δ (delta): produzem somatostatina (10%) →
Ação parácrina: inibe a secreção de insulina e
glucagon
 Células F ou PP: produzem polipeptídeos
pancreáticos (5%) → Não tem função clara

HORMÔNIOS

ADH/VASOPRESSINA
- Aumenta a reabsorção de água nos rins por meio da adição
de aquaporinas no túbulo contorcido distal e nos ductos
coletores (locais em que normalmente não há reabsorção de
água)
Sem ADH: Com ADH: atua em
Patologias
receptores V2
- Aumento da secreção de ADH: muitas vezes causa
idiopática
 Hiponatremia (por diluição)
 Aumento da volemia
 Aumento da PA
- Falha da secreção de ADH (tratamento: dar ADH) ou falta
de receptores para o ADH (sem tratamento): Diabetes
insipidus ("urina sem gosto")
 Poliúria → desidratação
- Controlado pelo sistema Osmorreceptor-ADH: quando a  Sede constante
osmolaridade ultrapassa 285 mOsm/Kg  Muita perda da volemia e pode levar a choque
circulatório
ALDOSTERONA
- Produzida pela zona glomerulosa do córtex da suprarrenal
- Hormônio esteróide (mineralocorticóide) → é lipossolúvel
- Células (da zona glomerulosa) são sensíveis a níveis de
potássio, angiotensina II e sódio séricos
- ACTH (liberado pela hipófise): pode estimular a produção
de aldosterona
 Efeito permissivo: não responde por todas as etapas de
síntese e secreção de aldosterona
- Regulação:
 Ativa apenas o início da cascata enzimática quando há
queda do sódio sérico

9
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

 Sem ele, a aldosterona ainda é produzida, mas cerca de


10% mais lento
OBS: isso mostra a pequena influência que o eixo hipotálamo-
hipófise tem sobre o hormônio

Atuação: final do túbulo


contorcido distal e ducto coletor
do néfron (mesmas regiões que
o ADH atua também)
 Aumenta absorção de NaCl
e de água (NaCl é
osmoticamente ativo)
 Aumenta a excreção de
potássio
 Atua em receptores
citoplasmáticos e de membrana para mineralocorticoides
(MR). Ex: neurônios → aumento da excitabilidade
 Aumenta a atividade das bombas de sódio e potássio CRH (hormônio liberador de cortisol)
- Estimula a síntese de ACTH e sua liberação pelas células
corticotróficas
- Sintetizado no núcleo paraventricular do hipotálamo (mesmo
local de secreção do ADH)
- Estimulado por:
 Estresse
 Sono-vigília
 Angiotensina II
 Citocinas inflamatórias
 Hipoglicemia
 Noradrenalina
 Serotonina
 Acetilcolina
Regulação: feedback negativo
- Inibido por:
- Concentração de potássio sérico  Endorfinas
- Concentração de angiotensina II sérica  ACTH
- Concentração de sódio sérico (feedback
negativo)
- ACTH (só 10%)  Cortisol
(feedback
negativo)
- Potencializado pelo
ADH
ACTH (hormônio adrenocorticotrófico ou corticotrofina)
- Sintetizado na adeno-hipófise
- Estimula a produção de cortisol
- Estimula o crescimento da glândula (hipertrofia e
hiperplasia)
- Produzido por células corticotróficas (células ACTH): são
células basófilas, poligonais de tamanho médio com núcleos
redondos, produzem uma molécula precursora do hormônio
adrenocorticotrófico conhecida como pró-opiomelanocortina
(POMC)
- Meia vida: 10 minutos
CRH, ACTH e cortisol - Sensível a uma grande variedade de estímulos → estresse é o
mais potente
- Hormônios possuem ritmo circadiano(atuam mais na manhã)
→ 5-7h OBS: o hipotálamo tem a capacidade de redefinir o ponto de
ajuste (reostasia) para a produção de CRH e ACTH em função
do estresse

10
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

- Mantém a contratilidade e a performance do músculo


esquelético e cardíaco:

CORTISOL
- É produzido na zona fasciculada da supra-renal Manutenção da PA:
- É um hormônio anti-stress (físico ou mental) - Mantém a responsividade da árvore vascular
- No geral o efeito sistêmico genômico do cortisol começa a - Potencializa a ação das catecolaminas (adrenalina e
ocorrer cerca de 1 a 2h após liberação. Tem efeito mais rápido noradrenalina) e angiotensina II
quando atua em receptores de membrana
- Inibe bomba de Na+/Ca++
- Meia vida: 70 a 120 min
- Reduz proteção de prostaciclinas e prostaglandinas
OBS: pacientes que tomam cortisol exógeno (elevadas (vasodilatadoras importantes)
quantidades) necessitam de desmame (retirado aos poucos).
Níveis séricos são importantes inibidores de CRH e ACTH e - Diminui permeabilidade endotelial
glândula sofre hipotrofia. Então, se retirado de uma vez, - Vasoconstrição
cortisol não é produzido e o corpo tem falta. - Sistema digestório: gera úlceras gástricas, no cólon e na
- Transportado ligado à globulina fixadora de corticosteroide gengiva
(CBG)(90%) e albumina(7%) - Aumenta a secreção gástrica de HCl e pepsinogênio
- Importância na vida intra-uterina (primeiros 3 meses): - Há redução de muco por conta da redução de
 Amadurecimento do SNC prostaglandinas
 Amadurecimento da retina Aumenta o apetite: ingestão calórica
 Amadurecimento da pele Aumenta NPY
 Amadurecimento do trato gastrointestinal Suprime CRH (inibidora do apetite)
 Amadurecimento dos pulmões: produção de substância
surfactante (impede colabamento pulmonar quando SNC:
- Mantém o tônus emocional
entra em contato com o ar)
- Importante para a formação da memória
- Efeitos na vida extra-uterina:
 Catabólicos Inflamação:
 Anti Anabólicos - Menor migração leucocitária
 Diabetogênicos - Produz lipocortina (inibe ação de enzima)
 Permissivos: não consegue exercer por completo
seus efeitos a menos que um segundo hormônio - Diminui a expressão do gene que codifica a enzima
envolvida na síntese de prostaglandina
esteja presente, mesmo que este não tenha ação
aparente - Diminui a NO sintetase (importante vasodilatador)
Ex: aumento da expressão de receptores beta adrenérgicos - Estabiliza a membrana lisossomal
(potencializa efeito da adrenalina)
Inibem resposta imunológica:
Forma direta:
- Inibição da proliferação de linfócitos T circulantes
- Inibem a apresentação inicial do antígeno por
monócitos/macrófagos às células T e a produção de
interleucinas(tipos 1,2 e 6) por macrófagos e linfócitos
Forma indireta: ao inibirem a ativação das células T, eles
acabam por bloquear a proliferação e a diferenciação dos
linfócitos B
OBS: quando há excesso de cortisol a pessoa está mais
exposta à infecções
- Inibe formação óssea: reduz colágeno e osteoblastos
maduros Resumo:
- Aumenta a excreção renal de cálcio Estresse normal
- Importante para a formação de T3 e T4 - Assegura energia suficiente para responder ao aumento da
demanda do organismo

11
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

- Otimiza funções do sistema adrenérgico - Genética favorável

Hormônio do crescimento (GH ou somatotrofina)


- Produzido na Adeno-hipófise
- Meia vida grande porque não é filtrado nos rins quando
ligados a proteínas transportadoras (GHBP)
- Quando o hormônio está ligado às proteínas, está impedido
de funcionar
OBS: a quantidade de proteínas transportadoras (determinadas
geneticamente) de um indivíduo influencia diretamente na
estatura final do adulto, pois quanto mais proteínas, maior será
a meia vida dos hormônios no corpo e menor o crescimento.
Estresse crônico: - Produzido por: células Somatotróficas (acidófilas)
- Obesidade localizada - Células ovais com núcleos arredondados centralizados (40 -
- Fraqueza muscular 50% da adeno-hipófise)

- Aumento do apetite
- Antagoniza os efeitos da insulina na captação mediada por
Glut4 → intolerância à glicose
- Pode atuar tanto em receptores de mineralocorticoides
(RMs) como de glicocorticoides (RGs)
- Porém, em situações fisiológicas, a enzima 11β-HSD2
converte cortisol em cortisona (inativa), impedindo que ela se
ligue aos receptores RM Regulação:

- RMs: localização restrita → rins, cólon, glândulas salivares e Estimulado por:


sudoríparas e poucos receptores no SNC - GHRH (hormônio liberador de GH) secretado pelos
- RGs: expressos em todo o organismo incluindo neurônios e neurônios no hipotálamo. Se liga a receptor com proteína
glias G estimulante
- Grelina: hormônio produzido no estômago quando
OBS: hoje sabe-se que os glicocorticóides não atuam apenas vazio. Causa sensação de fome
no genoma (longo prazo), mas possuem também ações de - Atividade física
curto prazo - Sono profundo
- Estresse moderado
- Estado alimentado
- Hipoglicemia
- Baixos níveis de ácidos graxos
- Jejum ou deficiência de proteínas
- Puberdade: estrógeno, androgênios
- Aminoácidos → principalmente arginina
- Acetilcolina → inibe Somatostatina
- Serotonina
- Agonistas ⍺2 adrenérgicos
GH (somatotropina) Inibido por:
Crescimento e desenvolvimento - Somatostatina
- Hiperglicemia
Dependem de:
- Altos níveis de ácidos graxos
- Envolvimento de hormônios: - Obesidade
 GH: produzido em grande quantidade na infância - Envelhecimento: menor produção hormonal
 Hormônios da tireóide - Cortisol: estresse crônico
 Insulina (hormônio anabólico) - Agonistas β adrenérgicos
 Hormônios sexuais → funções diretas (afeta
diretamente no crescimento) e permissivas
(potencializa o efeito de outras substâncias mais - GH cai na circulação Porta hipotálamo-hipófise e de lá segue
fortes) em direção aos tecidos-alvo

- Dieta adequada: vitaminas, minerais, aminoácidos - GH (fígado) → IGF-I (atua em todos os tecidos capazes de
(principalmente os essenciais) crescer)

- Ausência de estresse crônico (liberação de hormônios Se os níveis de IGF-I forem muito altos, há feedback
catabólicos) negativo

12
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

Legenda:
SS: somatostatina
IGF-I: fator de
crescimento
semelhante à insulina I
SNC: sistema nervoso
central;
GHRH: hormônio
liberador de GH
HORMÔNIOS ANDROGÊNICOS
- Atuação dos
hormônios GH e IGF
no corpo:
Anti-insulínico: reduz a expressão de GLUT nas
células → hiperglicemiante
- Favorece açúcar no sangue para o crescimento
Degradação de ácidos graxos para produção de energia
Síntese mais intensa de proteínas: transporte maior de
aminoácidos

- Não se sabe exatamente como são regulados, mas sabe-se


que têm receptores para ACTH
- Hormônios: DHEA (desidroepiandrosterona),
androstenediona, testosterona e pequena quantidade de
estrogênio
Vêm do colesterol

DHEA:
- Fraca atividade androgênica (características mais
Patologias masculinas)
- Excesso: gigantismo - Podem ser convertidos perifericamente a androgênios mais
- Falta: nanismo ativos (ex: testosterona)
OBS: acromegalia: produção de GH continua quando os ossos - Em mulheres, responde pelo crescimento de pelos púbicos e
não podem mais aumentar de tamanho, então as cartilagens axilares e libido
crescem → comum em idosos - É o hormônio circulante mais abundante em jovens homens
adultos
GLUCAGON - A produção chega ao seu pico por volta dos 20 anos
- Depois há queda de 2 a 5% ao ano
- Aos 70/80 anos há queda de 80 a 90% do hormônio se
comparado ao jovem
- Queda é atribuída à menor atividade das enzimas
responsáveis por sua síntese OBS: alguns estudos apontam no
sentido da suplementação (doses muito elevadas) com sulfato
- É liberado por exocitose pelas células ⍺ do pâncreas de DHEA melhorar a massa corpórea, reduzir o peso e a
- Efeitos contrários aos da insulina: massa gordurosa e melhorar a ação da insulina. Porém, pode
trazer muitos danos colaterais, como câncer
○ Glicogenólise
○ Gliconeogênese
HORMÔNIOS DA TIREÓIDE
- Regulação:

13
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

OBS: Desiodases (deiodinases): quebram as moléculas de


MIT e DIT que não formaram hormônios, separando o Iodo
da tirosina para serem reutilizados
Enzimas: compostas por Selênio
 D1 (músculo estriado esquelético, glóbulos brancos,
fígado e rim): desiodam T4 em T3 para reutilização em
outros tecidos
Hipotireoidismo e estresse diminuem essa atuação
 D2 (hipófise, SNC, placenta): desiodam T4 em T3 para
utilização do próprio órgão
- Dependentes de Iodo Hipotireoidismo aumenta essa atuação
Vem da alimentação - 150 µg/dia
***Gravidez e lactação - 200 a 300 µg/dia
Captação pela tireóide:
- Iodeto entra na célula folicular por meio de co-transporte
(simporte) ativo secundário com o sódio na parte basal
- Bomba de sódio e potássio atuante para botar o sódio para
fora novamente
 D3:
Fígado e rim: desiodam T4 em T3 para excreção
Placenta e encéfalo: proteção dos tecidos em situações de
Síntese hormonal: hipertireoidismo
- Iodeto passa pela célula e, na parte apical, passa para o
colóide por meio de contratransporte (antiporte) ativo
secundário com o cloro Hormônios:

- Iodo sofre oxidação por uma peroxidase - T4 (convertido a T3 para ser metabolicamente ativo): DIT +
DIT
- Golgi secreta proteína tireoglobulina(Tg) → produzida no
RER  93% (é mais provável que o Iodo se ligue a 2 sítios
ativos, formando bem mais T4 do que T3)
- Tireoglobulina é separada em diferentes aminoácidos e  Meia vida longa
apenas a tirosina será ligada ao Iodo → organificação da
tireoglobulina - T3 (metabolicamente ativo): MIT + DIT

- Tirosina possui 2 sítios ativos que o Iodo pode se ligar:  7%


 Meia vida curta, mas 4x mais potente
 Se ligar em 1: MIT(monoiodotirosina)
 Se ligar em 2: DIT(diiodotirosina) - T3r (T3 reverso): DIT + MIT

Saída dos hormônios da célula folicular: Transporte pelo sangue:

- Tireoglobulina é pinocitada, juntamente com os hormônios, - Ligados à proteínas (principal): Globulina Ligadora de
DIT e MIT hormônios tireoidianos (TBG) e albumina

- Pela ação de proteases, Tg é quebrada - Lipoproteínas HDL (bem menos)

- Hormônios são secretados pela enzima MCT8 - T4: 0,04% do total está livre no sangue

- MIT e DIT são encaminhados para o RER para serem - T3: 0,4% do total está livre no sangue
reutilizados
- Fígado e rins também podem estocar pequenas quantidades
de T4 → importante em situações de déficit hormonal
- Entrada de hormônios da tireóide para dentro das células:
difusão facilitada por proteínas carreadoras e dependentes de
receptores
- Receptores NTCP (fígado) e OATP (organismo todo) →
transportam T3/T4/T3r
Receptores de OATP1C1 no cérebro para passagem
de T4 pela barreira hematoencefálica
- Receptores ⍺Vβ3 (integrina, metabotrópico) → se ligam
apenas a T4

14
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

 Aumenta a atividade da calmodulina (músculo liso) carboidratos, lipídios e proteínas → hidrólise de ATP →
 Aumenta atividade de transportadores iônicos em apenas para a geração de calor (ocorre principalmente no
miócitos e cardiomiócitos fígado)
 Aumento da captação de glicose - Estimula a transcrição de genes que codificam ATPases:
 Aumento da remodelação da actina bomba de sódio e potássio, bomba de cálcio e SERCA
- Receptores MCT8 → se ligam a T3

Metabolismo de lipídios:
- Pode intensificar tanto a lipólise como a lipogênese
- Ocorre no fígado, tecido adiposo e glândula mamária

Metabolismo proteico:
- Estimula tanto anabolismo como catabolismo: muito
evidente em MEE

Regulação hormonal
Metabolismo de carboidratos:
- Produção de TRH pelo hipotálamo (núcleo paraventricular) - Estimula a absorção intestinal
→ produção de TSH pela adeno hipófise → estimulação das
células foliculares e produção dos hormônios da tireóide - Estimula a gliconeogênese
- Aumenta a utilização de glicose pelas células
OBS: núcleo paraventricular não possui enzima D2 então o T3
é desiodado pelos astrócitos, células ependimárias, tanicitos - Estimulam a formação de GLUT4: tecido adiposo branco e
marrom, MEE
- TSH é produzido pelas células tireotróficas (basófilas) →
células poligonais grandes, núcleos redondos e excêntricos, - Intensifica a ação da noradrenalina na promoção da
produzem o hormônio tireoestimulante (TSH) glicogenólise
- Age sobre as células foliculares da glândula tireoide para - Potencializa a ação da insulina
estimular a produção de tireoglobulina e de hormônios
tireoidianos Estimulação do crescimento:
- Determinam o desenvolvimento esquelético
- Essenciais para a maturação óssea normal antes da
puberdade
- Regulam o metabolismo ósseo em adultos
- Aumentam a expressão da osteocalcina: estimulam a
osteogênese
- Aumentam a transcrição do gene GH
- Produção de receptores para GH
- Produção de IGF

Sistema nervoso:
- Estimulado por:
 Noradrenalina (receptores ⍺1) - Pré natal e neonatal: estimulam multiplicação celular,
 Adrenalina sinaptogênese, mielinização e vascularização do SN
 ADH - No adulto: mantém atividade do SARA(ligado à vigília,
 Estrógeno atenção, aprendizagem), aumenta a sensibilidade às
catecolaminas e mantém sinaptogênese
- Inibido por:
 Dopamina
 Glicocorticóides Pulmões:
 Núcleo paraventricular(não tem receptor de T4 e - Estimula produção de substâncias surfactantes (impedem
não converte T4 em T3) e AgrP que o pulmão colabe)
- TRH, TSH e tireoide têm ritmo circadiano - Aumento de enzimas respiratórias
- Aumento do consumo de oxigênio e da produção de gás
Funções carbônico → maior ventilação

Manutenção da temperatura corporal:


Coração: aumento do DC (não interfere tanto na PA por conta
- Aumento do desacoplamento mitocondrial: aumentam a de vasodilatação)
expressão de proteína UCP e energia é dissipada em forma de
- Estimula a síntese de miosina → aumento da velocidade de
calor(tecido adiposo marrom e bege)
contração cardíaca → aumento da força de contração
- Ativa ciclos fúteis (não está ligado nem a anabolismo e nem - Aumenta a expressão da SERCA → encurta o tempo de
a catabolismo): síntese e degradação sequencial de contração do miocárdio

15
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

- Aumenta a expressão de receptores β adrenérgicos Vasodilatação periférica: pele avermelhada e úmida


Rim: aumento da função Cabelos e unhas bons
MEE: similar ao coração - Lipólise: metabolismo agilizado → perda de peso (não
ocorre sempre)
Patologias - Catabolismo proteico: fornecimento de energia pois o
- Hipotireoidismo: primário (problema tireoidiano), metabolismo é muito acelerado
secundário (problema hipofisário) ou terciário (problema - Hiperatividade cerebral, insônia
hipotalâmico)
- Hiperventilação → maior frequência respiratória
- Aumento da pressão sistólica e redução da pressão diastólica
(vasodilatação muito grande)
- Edema de tecidos periorbiculares → exoftalmia
- Diarréia: aumento das movimentações intestinais
- Prurido (coceira): aumento do fluxo sanguíneo

- Bócio endêmico: causada pela falta de Iodo INSULINA


- Hiperestimulação pelo TSH pela falta de feedback - Liberação de insulina pelas células pancreáticas: secreção
negativo regulada quando há acúmulo de glicose no sangue
- Aumento da tireoglobulina(osmoticamente ativa) → - Entrada de glicose na célula por GLUT(expresso
aumento de tamanho independentemente da insulina)
- Intolerância ao frio: - Produção de ATP
Vasoconstrição periférica: palidez e ressecamento de - Saída de potássio e entrada de cálcio
pele - Secreção de insulina
Enfraquecimento de cabelos e unhas OBS: secreção também pode ser regulada por meio de CCK,
- Lipogênese mais intensificada acetilcolina, menor quantidade de glucagon
- Catabolismo proteico: não há hormônio para sustentar o
metabolismo e então as proteínas são degradadas
- Atividade cerebral lenta, muito sono
- Hipoventilação → menor frequência respiratória
- Pode ter aumento da pressão da pressão sistólica e diastólica
- Redução da proteína GH e seus receptores
- Constipação: menor atividade muscular intestinal
- Perda de libido: modificação em outros hormônios

OBS: glicoquinase: "sensor" da concentração de glicose nas


células β, regulando a secreção de insulina de acordo com a
demanda
OBS: AG inicialmente potencializam a secreção de insulina.
A longo prazo, causam lipotoxicidade e a secreção é
interrompida.
- Hormônio da abundância de energia
- Meia vida: 5/6 minutos
OBS: hipotireoidismo congênito (cretinismo): hormônios da
- Atuação celular: a partir da ligação com receptor de
tireoide são essenciais para o crescimento e maturação do membrana e ativação de cascata de eventos
esqueleto e cérebro → crianças com retardamento mental
muito importante. Detectado no teste do pezinho  Aumenta o transporte de AAs para as células da
maioria dos tecidos
 Aumenta o transporte de glicose(aumento de
Hipertireoidismo: primária (auto-imune) expressão de GLUT)
- Intolerância ao calor:

16
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

 Aumenta a síntese de glicogênio muscular


OBS: durante atividade física: aumenta a expressão de GLUT
sem precisar de insulina → mostra a importância da atividade
física para indivíduos diabéticos

- Síntese de lipídios
- Síntese de proteínas
- Síntese de glicogênio hepático (principal armazenador de
glicose do corpo)
- Estímulo ao crescimento e expressão gênica
- Efeitos sobre o tecido adiposo: principalmente tecido
adiposo branco
 Promove a síntese e armazenamento de gorduras
(setas vermelhas)
 Estimula o transporte pelas lipoproteínas
plasmáticas

OBS: Receptor Grb2: receptor de GH → redução da atuação e


sensibilidade das células à insulina (hormônio anti-insulínico
→ antagonista porque usa o mesmo receptor)

Efeitos da insulina no fígado: Regulação:


- Ativação da enzima quinase, que ativa a glicogênio sintase
- Inibição da enzima fosfatase, que ativa a glicogênio
fosforilase
- Ativa a via da hexose-monofosfato: pode levar a produção
de ATP e/ou ácidos graxos
- Inibição da gliconeogênese:
 Inibe enzimas necessárias ao processo
 Reduz a liberação de AAa dos músculos e outros
tecidos METABOLISMO DE CÁLCIO E FÓSFORO
- Hormônios e glândulas envolvidas com a homeostase de
cálcio e fosfato:
 PTH secretado pelas paratireóides
 Calcitonina secretada pelas células C da tireóide
 Vitamina D

CÁLCIO
- Distribuição corporal: o adulto tem de 1,5 a 2% do peso
corporal de cálcio
 0,1% no LEC
50% ionizado → usado pelo corpo
9% ligado a ânions: difusível mas não ionizado
41% ligado à proteínas(albumina): não é difusível
Efeitos sobre o MEE: (setas vermelhas)
 1% no LIC e suas organelas
 Melhora a disposição de substrato para o ciclo de  Restante: armazenado nos ossos
Krebs (produção de ATP)
- Importância da homeostasia:

17
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

Hipercalcemia → depressão do sistema nervoso e da - Armazenados e liberados pela neuro-hipófise (axônios e


atividade da musculatura estriada esquelética pituicitos)
Cálcio compete pelos canais de sódio, causando sua
obstrução e há menos potenciais de ação Funções:
Hipocalcemia → maior ativação do sistema nervoso e tetania - Regulação da secreção de prolactina:
(contrações do MEE que se mantêm)  Inibição da dopamina
Mais canais de sódio livres  Estímulo do hormônio liberador de prolactina
Cálcio dos MEE não vêm do MEC, vem do retículo - Induz contração de músculo liso de áreas específicas:
sarcoplasmático aumento do aporte de cálcio nas células → redução do limiar
Dificuldade do coração e músculo liso de se contrair de excitabilidade
 Útero: promoção do parto → ejeção da criança
Funções: (feedback positivo)
- Participação como íon mensageiro ou regulador de diversos  Mama: ejeção do leite
processos celulares
Ex: contração muscular, exocitose de NT, metabolismo,
transcrição, fertilização e proliferação
- Manutenção da integridade estrutural de ossos e dentes

FOSFATO
- Controle menos regulado que o do cálcio
- Distribuição corporal:
 Menos de 1% no LEC
 14 a 15% no LIC e suas organelas
 85% armazenado nos ossos
- Importância da homeostasia:
- Vasoconstrição de vasos do útero → diminui sangramento
Hiperfosfatemia → sem efeitos imediatos pós-parto
- Pode levar a hipocalcemia aguda (formação de - Altera o comportamento maternal
complexos de fosfato de cálcio, reduzindo cálcio
livre) - Atua nos túbulos renais aumentando a excreção de sódio
Indutora da liberação do PNA (peptídeo atrial
Hipofosfatemia → (não é imediato) fraqueza muscular do
natriurético)
músculo estriado esquelético, disfunção dos músculos
respiratórios e cardíaco e perda da integridade da membrana - Vasodilatadora sistêmica (resto do corpo)
Hipofosfatemia crônica: redução da mineralização - Auxilia na reprodução e sexualidade
óssea  Auxiliar na ovulação e na terminação do corpo lúteo
Funções:  Ajuda movimento do esperma, na ejaculação e na
adição de líquido seminal ao esperma
- Resistência da estrutura óssea (forma hidroxiapatita)
- Inibe a ingestão de sódio
- Metabolismo energético (formação de ATP)
- Pode atuar também por meio de colaterais, causando os
- Tampão no plasma e na urina seguintes efeitos:
- Mantém a integridade celular  Terceiro ventrículo → atuação parácrina para as
outras áreas
- Regula atividade enzimática
 Área septal → sensação de prazer
 Complexo amigdalóide → diminuição da ansiedade
OCITOCINA  Hipocampo → estabelecimento de memória afetiva
 Bulbo olfatório → melhora olfato (importante em
outros animais)
 Trato solitário → reduz sensação de fome e apetite
 Núcleos da Rafe → secretam serotonina e causam
sensação de prazer

Regulação:

- Produzida nos núcleos hipotalâmicos paraventricular e


supraóptico (corpos de neurônios)

18
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

 Somatostatina
 GABA

- Prolactina cai na circulação Porta hipotálamo-hipófise e de


lá segue em direção aos
tecidos-alvo (gônadas e
glândula mamária)

Legenda:
DA: dopamina; TRH:
hormônio liberador do
TSH; SNC: sistema
nervoso central; PRL:
PROLACTINA prolactina.
- Produzida na Adeno-hipófise - Para o desenvolvimento
- Produzida por: células Lactotróficas(células PRL ou normal da glândula
mamotróficas) mamária na gravidez, são necessários, ainda:
 Células grandes e poligonais e com núcleos ovais e  Estrógenos: secretados pela placenta
com vesículas acidófilas  Progesterona
 Durante a gravidez e a lactação, sofrem hipertrofia e  GH e fatores de crescimento
hiperplasia, fazendo com que a hipófise aumente de  T3 e T4 produzidos pela tireóide
tamanho
 Calcitonina
 15 -20% da adeno-hipófise
 Cortisol medula da suprarrenal
OBS: também pode ser secretada em vários outros tecidos
 PTH (paratormônio): produzido pela paratireóide
sem propósito da amamentação → SNC, sistema imunológico,
útero, placenta, glândula mamária, adipócito. Por isso, pode
ser chamada também de Versatilina. Outras funções:
- Funções principais: - Altera o comportamento dos animais → propriedades
 Estimular a produção de leite pela glândula mamária ansiolíticas
 Estimular a hipertrofia (aumento de tamanho) e - Interfere na regulação do balanço hidroeletrolítico → reduz
hiperplasia (aumento em número) da glândula natriurese (eliminação de sódio) e diurese
mamária
 Mantém a galactogênese (para produção do leite) - Imunológicas: atua em células hematopoéticas → aceitação
imunológica da amamentação
- Produzida em maior quantidade durante a noite
- Controle vascular: atividade antiangiogênica (reduz a síntese
de vasos sanguíneos)
Regulação: - Atua em situações de estresse: reduz a ansiedade
Estimulado por: - Inibe a produção do GnRH, que inibe a síntese de LH e FSH
 PRH (hormônio liberador de prolactina): secretada → há menor chance gravidez durante a amamentação e
pelos neurônios no hipotálamo também não há menstruação (amenorreia)
 Gravidez
 TRH: hormônio liberador de hormônios da tireóide
 Adenosina Colostro X leite maduro:
 Serotonina
 Ocitocina - Colostro: leite produzido nos primeiros 7 dias pós-parto e
 Angiotensina cuja composição varia muito
 Insulina  Mais viscoso
 Estrógeno em alta quantidade  Mais proteínas, minerais e vitaminas lipossolúveis A,
 VIP (peptídeo vasoativo intestinal) E e carotenóides
 Estresse (hemorragia, temperatura, fatores sociais,  Baixa quantidade de lactose, gorduras e vitaminas do
anestesia e cirurgias) complexo B
 Sono  Mais imunoglobulinas e outros antimicrobianos:
 Drogas importantes contra microrganismos presentes no
 Sucção da glândula mamária → feedback positivo canal do parto
Inibido por:  Mais agentes anti-inflamatórios
 Dopamina (estimulada quando há muita prolactina →  58 kcal/100 mL X 71 kcal/100 mL
feedback negativo)
- Se liga a receptor com proteína G inibitória - Leite maduro: leite produzido após 15 dias de vida
- Atua na inibição da síntese proteica, necessária para extrauterina e cuja composição também varia
a síntese do hormônio

19
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

 Grande quantidade proteica com funções: nutritivas OBS: idosos tem muita osteólise osteoclástica pois, além da
(caseína → AAs essenciais), fatores de crescimento baixa quantidade de cálcio e vitamina D ingeridos, há a
(IGF e EGF), imunomoduladoras, anti-inflamatórias redução das microvilosidades e absorção intestinal. O PTH é o
e enzimas único hormônio que não é reduzido nos idosos, favorecendo
 Grande quantidade de carboidratos → 70% lactose ainda mais o desenvolvimento de osteoporose. Para prevenção
(dissacarídeo) da osteoporose, deve-se realizar atividades físicas de alto
 Lipídios → 98% triglicerídeo impacto, estimulando a osteólise osteocítica.
 Vitaminas e sais minerais VITAMINA D

Patologias:
- Deficiência rara e leva à incapacidade de amamentação
- Excesso:
Homem:
 Hipogonadismo
 Redução da secreção de testosterona
 Redução da secreção de espermatozóide
 Queda da libido, impotência e infertilidade
Mulher:
 Anovulação
 Oligomenorreia ou amenorreia: ausência parcial ou
total de menstruação
 Queda da libido e também infertilidade
 Galactorréia: produção de leite fora do período de
gravidez

PTH, VITAMINA D E CALCITONINA


PTH OU PARATORMÔNIO
- Controle pela concentração de cálcio nas células da
paratireoide

OBS: imagem mostra que quando há níveis muito elevados da


vitamina a ressorção óssea também pode ser estimulada
- A vitamina D3 pode vir tanto do sol (sintetizada
endogenamente a partir de elementos solares) como da dieta
(leite, gema de ovo, óleo e peixes)
Atuação Dieta → absorvidos no intestino
- Ossos: aumento da ressorção óssea (realizado por
osteoclastos) e aumento do efluxo de cálcio
 Maior formação de osteoclastos:
- Aumento da expressão de RANKL e M-CSF
- Bloqueio da ação da osteoprotegina (OPG) →
impede a formação de osteoclastos
 Fazem osteólise osteoclástica: diminui a massa óssea e
níveis de cálcio aumentam no plasma

- No fígado: convertida em 25-Hidroxicolecalciferol


Transporte de vitamina D3 para o fígado se dá por meio de
proteína específica VDBP ou albumina
OBS: há a inibição da conversão de vitamina D em 25-
Hidroxicolecalciferol, pois no fígado a vitamina D3 pode ficar
armazenada por meses, enquanto que a 25-
OBS: em situações de pressão e estresse há formação de Hidroxicolecalciferol dura apenas dias ou semanas.
osteoclastos para renovação e fortificação óssea (osteólise
osteocítica) → não diminui a massa óssea - No rim: 25-Hidroxicolecalciferol é convertido em 1,25-Di-
hidroxicalciferol (calcitriol)

20
Bases Morfológicas e Funcionais – 1º semestre

Ativação pelo PTH (muito mais expressivo do que os


efeitos da vit D3 sobre os rins)
OBS: os níveis de 1,25-Di-hidroxicolecalciferol no intestino
são inversamente proporcionais aos de cálcio no sangue, uma
vez que se há cálcio em níveis suficientes no sangue não é
necessária maior absorção do composto(olhar gráfico acima).

- No intestino: estimula a maior absorção de cálcio pelos


enterócitos:
- Aumento da passagem de cálcio entre os enterócitos
- Aumento de produção de proteína de membrana TRPV6
(canal de cálcio na membrana apical)
- Aumento de produção de proteína de membrana PMCA
(canal de cálcio na membrana basal)
- Estímulo de transporte ativo secundário (antiporte) de cálcio
e sódio na membrana basal dos enterócitos
- Melhora a ação da bomba de sódio e potássio

Funções da forma ativa (calcitriol) no organismo:


- Efeitos mediados por receptor nuclear VDR: presente em
quase todas células humanas (vitamina D age sobre o corpo
todo)
- Modula cerca de 3% do genoma humano
- Envolvida com crescimento e diferenciação celular → tem
papel anti oncogênico
- Apoptose celular
- Regulação dos sistemas imunológico, cardiovascular e
musculoesquelético e metabolismo da insulina
- Estimula a liberação de RANKL pelos osteoblastos e a
formação de ligante para ele
- Tem papel chave na formação do osso → induz a síntese de
osteocalcina pelos osteoblastos (importante para a fixação de
cálcio nos ossos; mineralização)
- Sem o calcitriol:
 O efeito do PTH nos ossos é muito reduzido
 Absorção de cálcio pelo intestino é 80% menor que de
indivíduos normais

CALCITONINA
- Secretada pelas células C da tireóide
- Não é tão importante no metabolismo de cálcio humano
adulto
- Na criança é mais importante pois as paratireóides não são
muito desenvolvidas ainda
- Hormônio aumenta a excreção renal de cálcio
- Estimulada pelo aumento da concentração de cálcio no
plasma
- Atuação: inibição da ressorção óssea mediada pelos
osteoclastos
 Atrofia as bordas onduladas dos osteoclastos, diminuindo
a motilidade e a atividade deles
 Redução do número de osteoclastos

21

Você também pode gostar