Manual de MR 9 2009-09-30

Trakker
Reparações New Trakker
Pneus e Rodas

Pneus e Rodas
Trakker / New Trakker

Descrição de Reparações
Trakker / New Trakker / Pneus e Rodas MR 9 2009-09-30

Índice

Generalidades 5
Características e dados 6
Valores de pressão dos pneus 6
Diagnose 7
Balanceamento estático das rodas 10
Corrreção do desbalanceamento estático residual 11
Pressão dos pneus 12
Comportamento do pneu em função da pressão 12

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Generalidades

O aro da roda, onde o pneu é montado, - Transmitir ao solo a força motriz forne-
representa a estrutura rígida da roda e é cida pelo motor, necessária para a
identificado pelas seguintes dimensões: movimentação do veículo.

- Diâmetro do aro, medido na base da - Garantir a máxima aderência estabele-

ranhura circunferencial, ou seja, sobre cida pelo contato do pneu com o solo,
a superfície de apoio da câmara de ar. bem como, uma vida útil satisfatória.

- Largura da ranhura circunferencial do - Suportar os esforços gerados pelas fre-

aro da roda, ou seja, a distância entre nagens violentas, pelas rápidas acele-
as superfícies de apoio da cobertura. rações e pelo impulso da força
centrífuga nas curvas.
O pneu tem as seguintes funções:
- Garantir a estabilidade do veículo, inde-
- Absorver a maioria dos impactos pro- pendentemente da velocidade, bem
vocados pela aspereza da estrada, como, uma boa dirigibilidade.
aproveitando a elasticidade do ar con-
tido no mesmo.

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Características e dados

Rodas Veículo Aros Pneus Equipamento

12,00 R20
Trakker 8,5” x 20” Raidiais com De série
câmara

12,00 R20
8,5” x 20” Radiais com De série
De disco câmara
em aço
12,00 R24
dianteiras New Trakker 8,5 x 24” Radiais com Opcionais
simples câmara

315/80 R22,5
traseiras
9,0 x 22,5” Radiais sem Opcionais
dupla
câmara

Valores de pressão dos pneus

Nota: Para calibrar a pressão dos pneus, utilize os valores indicados no respectivo
Manual de Uso e Manutenção.

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Diagnose

As principais anomalias dos pneus são:

1. Desgaste excessivo. 3. Veículo tende a ser deslocado para um

lado.
2. Desgaste irregular.

1 Desgaste excessivo

Velocidade excessiva sobre estradas

Sim Modere a velocidade.
acidentadas.

Não

Repentinas variações da velocidade de mar-

Evite qualquer tipo de aceleração ou
cha por arranques repentinos ou por frenagem Sim
frenagem excessiva.
excessiva.

Não

Velocidade excessiva de pneus com pressão Verifique as pressões com os pneus

Sim
insuficiente. frios.

Não

Pneus com pressão superior à prescrita. Sim Ajuste a pressão dos pneus.

Não

Consulte os dados relativos às cargas

Veículo sobrecarregado. Sim
permitidas.

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2 Desgaste irregular

Diferença de pressão dos pneus entre um par

Sim Verifique e ajuste a pressão dos pneus.
de rodas e o outro.

Não

Pressão insuficiente dos pneus: O desgaste é

acentuado sobre os dois lados da banda de Sim Verifique e ajuste a pressão dos pneus.
rodagem mais que na zona central.

Não

Pneus com uma pressão superior à prescrita e

com desgaste excessivo da superfície central Sim Ajuste a pressão dos pneus.
da banda de rodagem.

Não

Convergência insuficiente das rodas diantei-

ras: Notável desgaste das superfícies internas Sim Verifique e efetue a convergência.
da banda de rodagem.

Não

Restabeleça o alinhamento normal das

Alinhamento incorreto das rodas dianteiras. Sim
rodas.

Não

Se possível, repare os aros de roda ou

Deformação dos aros de rodas com conse-
Sim substitua-os. Efetue o balanceamento
qüente desbalanceamento.
das rodas.

Não

Monte corretamente o pneu e efetue o

Montagem incorreta dos pneus sobre os aros. Sim
balanceamento das rodas.

Não

Variação do paralelismo do eixo traseiro

devido à ruptura do parafuso central do feixe
Sim Revise a suspensão.
de mola ou molas de comprimentos
diferentes ou não flexíveis.

Não

Convergência excessiva das rodas dianteiras:

Desgaste excessivo das superfícies externas Sim Verifique e efetue a convergência.
da banda de rodagem.

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3 Veículo tende a ser deslocado para um lado

Rodas dianteiras desbalanceadas. Sim Efetue o balanceamento.

Não

Diferente pressão de ar entre os pneus

Sim Ajuste as pressões ao valor prescrito.
dianteiros.

Não

Excessiva diferença de desgaste entre um par Substitua o pneu excessivamente

Sim
de pneus. gasto.

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Balanceamento estático das
rodas
O balanceamento das rodas dianteiras
pode ser feito com as rodas montadas no
veículo, utilizando um balanceador eletrô-
nico específico, desta maneira será
obtida uma notável vantagem, ou seja,
balancear as rodas junto com as demais
massas rotantes.
Execute a operação da seguinte forma:
- Levante a parte dianteira do veículo e
controle para que as rodas girem livre-
mente.
- Coloque embaixo do eixo, próximo à
roda a ser examinada, o medidor de
desbalanceamento (1), posicionando-o
a uma altura tal que o rolo propulsor do
equipamento (2) entre em contato com
o pneu; coloque um cavalete de apoio
sob o eixo no lado oposto à roda a ser
balanceada e abaixe o macaco hidráu-
lico.
Figura 1
- Conecte o cabo (3), do medidor de des-
balanceamento, ao equipamento.
- Faça uma marca de referência no pneu,
formada por uma risca radial com giz
ou um pedaço de fita adesiva.
- Ponha o interruptor (2) na posição de
balanceamento estático e o comutador
de sensibilidade (4) em correspondên-
cia com a marca nº 5 da escala gradu-
ada.
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- Ponha em ON o interruptor (5), a luz do
instrumento (1) e o interruptor (8) da
lâmpada estroboscópica.
- Ponha o comutador do propulsor (6) do
equipamento na posição de primeira
velocidade, de maneira que a roda gire.
Posicione o comutador do propulsor (6)
na segunda velocidade e empurre o
balanceador contra o pneu.
Enquanto a roda efetua as rotações, se
observa que o efeito estroboscópico faz a
marca de referência, feita sobre a roda,
parecer como se estivesse fixa.
O ponteiro do instrumento (1) parte do
valor zero até alcançar um valor máximo
para retornar sucessivamente a zero.
Quando o ponteiro começa a voltar,
deve-se afastar o balanceador, desativar
completamente o comutador do propulsor
(6) e frear o moltor através da alavanca
de freio (7).
A roda continua girando por efeito da
inércia e a marca de referência feita no
pneu desloca-se. Marque o ponto para o
qual a referência tenha se deslocado.
Leia no instrumento (1) o valor indicado
pelo ponteiro e multiplique-o por dez, o
resultado que se obtém é o valor do con-
trapeso que deve ser aplicado no aro.
Figura 2
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Aplique o contrapeso como ilustrado na
figura.
Se durante a execução do teste, o pon-
teiro do instrumento (1, figura 2) perma-
necer na zona verde da caixa, significa
que a roda está balanceada.
Nota: No caso em que o peso indicado
para balancear a roda seja superior a 100
gramas, divida o peso pela metade e apli-
que uma metade no lado interno e a outra
metade no lado externo do aro, prestando
atenção para que fiquem na mesma posi-
ção.
Figura 3
MR 9 2009-09-30
Correção do desbalanceamento
estático residual
Para corrigir o desbalanceamento resi-
dual repita as operações efetuadas ante-
riormente, segundo a nova indicação do
instrumento (1, figura 2), veja o diagrama
(figura 4) e proceda da seguinte forma
para efetuar a regulagem:
- Se o peso encontra-se na zona indicada
com a letra A, significa que está dema-
siadamente leve, portanto, deverá ser
acrescentado peso na medida que esti-
ver indicado A no instrumento (1, figura
2).
- Se o peso encontra-se na zona inferior
indicada com a letra C, significa que
está demasiadamente pesado, por-
tanto, será necessário reduzir o peso
na medida que estiver indicado no ins-
trumento.
- Se o peso encontra-se nas zonas B e D,
não reduza e nem acrescente peso,
desloque-o 5 cm acima, na direção das
setas, veja figura 4.
Figura 4
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Pressão dos pneus Comportamento do pneu em fun-

Ajuste a pressão dos pneus, sempre com
o veículo carregado, e antes de sair para
viagem. Portanto, sempre com os pneus
frios.
ção da pressão
Esquemas demonstrativos do comporta-
mento e da performance dos pneus em
função da pressão.

Respeite a exatidão dos valores de pres- Nota: O valor indicado dentro das figuras
são, pois se forem superiores aos esta- refere-se ao valor da pressão do pneu e a
belecidos, ocasionarão rigidez na performance refere-se à vida útil do pneu
condução e desgaste excessivo da nesta condição.
superfície central da borda de rodagem.
Se os valores forem inferiores, a carga
não será distribuída sobre a banda de
rodagem, concentrando-se sobre as late-
rais, deteriorando-as rapidamente e dani-
ficando as estruturas internas do pneu.

Um desequilíbrio de pressões entre os

pneus compromete a estabilidade da
condução do veículo, prejudicando a
segurança na dirigibilidade.

O desgaste anormal dos pneus mani-

festa-se em diferentes partes da banda
de rodagem. Performance 40%

Figura 5

Pressão
correta

Performance 90% Performance 100%

Figura 6 Figura 7

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Nota: Se for detectado um desgaste

anormal dos pneus dianteiros (no lado
interno ou no externo da banda de roda-
gem) meça a convergência das rodas
dianteiras. Nunca exceder a capacidade
máxima de peso por eixo (ficando o peso
total do veículo com a carga máxima).

O conjunto de pneus montados no eixo

deverá ser substituído quando na banda
de rodagem, devido ao desgaste dos
relevos, apareçam áreas contínuas em
toda a largura do pneu.

Os pneus também possuem indicadores

de desgaste - TWI (Tread Wear Indica-
tors), a substituição é obrigatória no caso
de chegar até estes indicadores.

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