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Estas consequências devem-se em grande parte ao aumento das barreiras à livre
circulação o que significou que os custos do comércio aumentaram e as empresas
multinacionais do Reino Unido e da União Europeia deixaram de beneficiar da livre circulação
de capitais, bens e serviços entre si, uma vez que, estariam sujeitas a regulamentos mais
rigorosos e custos de produção mais altos. No mesmo sentido as multinacionais diminuíram o
seu investimento no Reino Unido e outras chegaram mesmo a mudar a sua atividade para
outros países onde continuassem a beneficiar do mercado livre. Assim, abordaremos o
impacto dos custos comerciais e restrições no investimento direto estrangeiro na produção e
bem-estar, tanto no Reino Unido como na União Europeia.
Teoricamente, num mundo globalizado, um país que ergue barreiras ao IDE sofre
perdas de bem-estar porque a inovação estrangeira é efetivamente bloqueada, tornando-se
mais cara a nível interno. O Reino Unido ao atuar sozinho acaba por restringir o IDE da UE, as
empresas da UE têm menos incentivos para investir em capital tecnológico. Este menor
investimento tem um impacto negativo sobre o Reino Unido. Com menos capital tecnológico
vindo do estrangeiro, as empresas britânicas devem aumentar o seu próprio investimento em
I&D e outros intangíveis, o que é dispendioso.
Neste trabalho o objetivo principal é debruçar-nos sobre os impactos económicos,
ainda que a diferenciação exata dos aspetos comerciais, políticos e sociais não seja possível.
Iremos também averiguar a importância das multinacionais estrangeiras no Reino Unido a este
nível. Assim sendo, o trabalho terá inicialmente uma abordagem de revisão da literatura
seguido de confronto de dados (procurando integrar agregados macroeconómicos relevantes e
teoria económica na análise. Seguem os resultados e conclusões, por forma a responder à
questão escolhida.