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Guia definitivo da

Gestão Escolar 2023


Introdução
Tudo o que a Gestão Escolar precisa para administrar um ano
letivo tranquilo e sem complicações. Neste guia você encontrará
conteúdos que vão desde como a gestão pode incentivar o
desenvolvimento de competências socioemocionais em seus
alunos, passando por relação com famílias e responsáveis por
estudantes, e indo até a retenção de alunos e diferenciação da
escola no mercado educacional.

Sumário
1. Marketing educacional - como se diferenciar e aumentar os
índices de matrícula?

2. Escola e família - como aproximar pais, mães e responsáveis


das atividades escolares?

3. Competências socioemocionais na escola - como trabalhá-las


em sua escola?

4. Tecnologia na educação - tendências e melhores práticas em


sala de aula
1- Marketing Educacional
O que é e para que serve
o marketing educacional?
Ao contrário da concepção popular, o marketing educacional vai muito além da
simples propaganda, e esses termos não podem ser considerados sinônimos.

Como o nome indica, o marketing educacional consiste na aplicação de estratégias


de marketing em instituições de ensino (IE). Elas devem ter como objetivo destacar
a instituição em um mercado cada vez mais competitivo.

Sendo assim, as ações de marketing escolar utilizam diversos recursos como


pesquisas, planejamento e monitoramento para impulsionar a captação, a reten-
ção e a fidelização de alunos.

As pesquisas podem auxiliar na definição do público alvo de seus gostos. Já o pla-


nejamento é essencial para definir as estratégias de curto, médio e longo prazo. Por
outro lado, o monitoramento permite mensurar a efetividade de todas essas ações.

Gestão Pedagógica | 3
Por que fazer marketing
educacional?
Assim como os diferenciais, as metodologias, os valores e a infraestrutura da escola, o
marketing educacional promove aspectos da instituição de ensino capazes de causar
percepções positivas nos alunos, seus pais e responsáveis, além de afetar positiva-
mente o público potencial.

Isso, então, gera uma boa visão da instituição de ensino, favorecendo a chegada de
novos estudantes e a manutenção dos atuais. Outro ponto positivo é a possibilidade
da construção de bons relacionamentos com alunos, pais e colaboradores.

Pesquisas recentes da EduTrends mostram que a maior parte das instituições de en-
sino investem em algum tipo de marketing educacional. Além disso, das instituições
que realizam o marketing educacional digital, 81,3% consideram que há um retorno
de investimento (ROI) muito positivo.

Gestão Pedagógica | 4
5 estratégias para o
marketing da sua escola
Como visto anteriormente, no cenário atual, não aderir a essa estratégia significa
ficar para trás e perder alunos. Por isso, elaboramos 5 estratégias de marketing
educacional: entenda como manter e conquistar mais alunos.

1. Segmentação do público

O primeiro passo para utilizar o marketing digital na sua escola é definir seu público
alvo. Para isso, deve-se considerar não apenas quem estuda, mas principalmente
quem tem o poder de decisão, ou seja, os pais ou responsáveis.

Em seguida, é preciso criar a sua persona: um personagem semi fictício que repre-
senta o cliente ideal. Ela traz consigo informações a respeito de idade, classe social,
localização geográfica, hábitos de consumo, fase de ensino, interesses, objetivos
pessoais e problemas. Isso norteará o planejamento das demais ações.

2. Faça a captação e a retenção de alunos

A escola deve ter uma visão clara do seu posicionamento e conhecer o seu
projeto político pedagógico, tendo consciência das estratégias adotadas para ter
a preferência do cliente.

Nesse sentido, uma das formas mais eficientes de captar e manter alunos além
das campanhas de matrícula escolar é oferecer um diferencial, como o uso de
tecnologias na educação ou novas metodologias.

Na era da informação, escolas que dispõem de recursos tecnológicos para a


aprendizagem, como meios de gamificação, animações e simuladores digitais,
saem um passo à frente na visão dos clientes e podem ganhar sua preferência.

Aproveitar as vantagens da tecnologia na educação são um diferencial competi-


tivo no mercado e mostra que as escolas estão atualizadas e dispostas a investir
na qualidade do ensino.

Gestão Pedagógica | 5
3. Invista no marketing digital para escola

Já pensou em produzir conteúdos voltados para a educação? Isso poderá ajudar


sua escola a se destacar em mecanismos de busca, como o Google e o Bing.

Sendo assim, quando alguém procurar por materiais e termos sobre os quais você
já produziu e publicou, o blog da sua instituição irá aparecer entre os resultados,
demonstrando autoridade e se destacando dos concorrentes.

Vale apostar também em vídeos, e-books e infográficos com conteúdo interessante


para seu público alvo.

4. Utilize diferentes canais de comunicação

Além do atendimento por telefone, que é um clássico, é essencial que haja uma
estratégia de marketing digital educacional voltada para ferramentas como
Facebook, Instagram, YouTube e blogs.

Afinal, a comunicação com os pais por meio das redes sociais, baseada nos valo-
res institucionais, é uma forma de manter seu público atual e potencial por dentro
da realidade escolar e de seu comprometimento para com a sociedade.

Os e-mails merecem atenção especial já que o e-mail marketing é uma potente


ferramenta de fidelização quando falamos de estratégias de marketing educacio-
nal. Sendo assim, eles permitem uma comunicação direta e pessoal, acessível no
momento em que o pai ou responsável estará disponível para resolver qualquer
pendência.

Os e-mails e as postagens nas redes sociais devem ser encarados como recursos
capazes de aumentar o engajamento enquanto informam.

Gestão Pedagógica | 6
5. Monitore os resultados das ações de marketing escolar

O monitoramento das ações de marketing permite observar seus resultados e propor


ajustes para a próxima campanha. Seja por meio do CRM, do ROI, do CAC (custo de
aquisição de clientes) ou da taxa de conversão, é possível observar quais estratégias
utilizadas até o momento estão trazendo melhores conquistas.

Veja também

Guia de rematrícula
escolar para 2023

Gestão Pedagógica | 7
2- Escola e família
Qual a importância da parceria
entre família e escola?
Uma pesquisa realizada por três universidades — Universidade Estadual da Caro-
lina do Norte, Brigham Young University e Universidade da Califórnia, em Irvine —,
revelou que “o envolvimento da família é um fator com maior impacto no desempe-
nho acadêmico de um aluno do que a qualidade do ensino que a escola oferece.”

A família é quem exerce a maior influência no desempenho escolar do estudante.


Por isso, investir em uma relação próxima, com limites bem estabelecidos na par-
ceria entre família e escola, é essencial para garantir resultados positivos no maior
objetivo da escola: a formação integral dos estudantes.

Quais os papéis da família e da


escola na formação dos estudantes?
Para que o resultado seja positivo, como descrito acima, é preciso que cada ator
saiba seu papel nesse processo. E, para isso, também é fundamental que sejam
conhecidos os limites dessas atuações.

Talvez a palavra de ouro aqui seja essa: limite. Afinal, muitos dos desentendi-
mentos que acontecem na parceria entre família e escola têm origem nessa
fronteira, entre o que é esperado dos familiares e o que é função dos educadores
da instituição de ensino.

Gestão Pedagógica | 8
No que diz respeito ao papel das famílias na parceria entre família
e escola, ressaltamos as ações mais importantes:

• Conhecimento da proposta pedagógica da escola: antes de matricular o aluno


na escola, cabe às famílias buscarem se informar sobre a proposta pedagógica,
os professores, o material didático e outros detalhes. Tudo isso vai garantir que
as famílias não sintam que estão sendo “pegas de surpresa’’ em relação a uma
prática ou atividade no decorrer do ano letivo.

• Acompanhamento escolar: a presença ativa das famílias é fundamental para


suavizar os desafios que aparecem no processo de aprendizagem, entendendo
que esses desafios fazem parte do processo educativo e das atividades escolares.

• Participação ativa nas reuniões e outras atividades: estar ciente das práti-
cas pedagógicas, do calendário letivo, dos resultados dos estudantes e outras
questões mais específicas. Essa presença das famílias na escola é também um
direcionador da relação que o estudante constrói com a instituição.

Já o papel das escolas pode ser exemplificado pelos pontos abaixo:

• Garantir uma comunicação eficiente: esse é o recurso mais poderoso que a ins-
tituição de ensino pode utilizar para ter a comunidade familiar comprometida
com o processo de ensino-aprendizagem.

• Espaço acolhedor: famílias querem sentir-se ouvidas e acolhidas cotidianamente,


principalmente em períodos delicados para elas ou para o mundo, como foi a
pandemia. Assim, para garantir que o responsável vá participar das reuniões,
o primeiro passo é um ambiente escolar que seja inclusivo, acolhedor e aberto.

• Esclarecer o papel das famílias: cabe à escola dar o direcionamento para as


expectativas de participação dos familiares no dia a dia. Tanto para que eles
não se sintam desconfortáveis, pois não existe a necessidade de que os pais
participem da aprendizagem através da explanação de conteúdo, quanto para
que esses familiares saibam respeitar o papel dos educadores e suas propostas
pedagógicas.

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Como promover a parceria
entre família e escola?
Existe uma grande questão para gestores escolares sobre como conseguir o
engajamento e participação das famílias na formação de seus estudantes. Existem
algumas maneiras de estreitar essa relação e tornar os familiares agentes ativos
nesse processo.

Já falamos acima sobre a importância da escola se colocar como um espaço aco-


lhedor, que recebe e escuta as famílias. Que ouve suas dúvidas e questionamentos
e esclarece com paciência e respeito. Mas para além disso, é possível promover
atividades que tragam os familiares para dentro da escola.

Seguem as nossas dicas:

• Inovação na reunião de pais: vale pesquisar novas dinâmicas e ações que dia-
loguem com os interesses da comunidade escolar. Antes da reunião, pesquise
entre os familiares dos alunos, o que cada um espera vivenciar no encontro e
crie a programação do dia levando em conta, se possível, esses detalhes.

• Pesquisa de satisfação: ainda sobre a promoção de um espaço de escuta, rea-


lizar pesquisas periódicas com as famílias é uma prática a se considerar. Com
perguntas que podem ir desde às configurações familiares, a gostos literários,
opções de entretenimento e condições socioeconômicas, a pesquisa pode ser
aplicada uma ou duas vezes ao longo do ano, de acordo com os objetivos e
planejamento da gestão. Os resultados vão ajudar na tomada de importantes
decisões coletivas e no desenvolvimento de iniciativas que dialoguem com as
famílias de seus alunos.

• Clube de leitura: na Árvore, acreditamos que a leitura transforma! E pode trans-


formar também a parceria entre família e escola. Um Clube do Livro pode ter
encontros remotos ou presenciais e contar com sugestões de livros vindos das
famílias, dos educadores e dos alunos. Com rodas de conversas, debates sobre
os títulos e alguma produção criativa ao final, que possa ser compartilhada
com toda a comunidade escolar.

• Palestras e seminários: tem alguma questão causando burburinho nas reuniões?


Que tal convidar um especialista na área para falar sobre o tema com as
famílias? Os próprios familiares podem ajudar na organização desses eventos,
através de suas redes de contato e disponibilidade para apoio na execução.
3- Competências
Socioemocionais
As competências socioemocionais são habilidades usadas no dia a dia. Afinal,
no nosso cotidiano, exercitamos sempre a persistência, a criatividade na hora de
solucionar situações complexas, a ética e o controle das nossas emoções. Além
disso, as competências socioemocionais estão presentes também na relação das
pessoas consigo mesmas (autoconhecimento, resiliência, autonomia, autoestima)
e com as outras (empatia, colaboração, respeito).

Na nossa vida diária, as competências socioemocionais são extremamente im-


portantes. Para começar, elas potencializam o desenvolvimento de competências
cognitivas.

Um estudante perseverante, por exemplo, consciente tanto de suas capacidades


quanto das dificuldades, tem chances maiores de entender os próprios processos
de aprendizagem sem desistir, buscando alternativas para contornar eventuais
obstáculos nessa jornada.

Nesta entrevista exclusiva, Rossandro Klinjey responde cinco questionamentos


essenciais sobre competências socioemocionais e habilidades do futuro para
desenvolver no ambiente escolar, além de abordar o papel da gestão escolar
nesse processo. Confira!

Gestão Pedagógica | 11
1 - Quais são as principais habilidades do futuro para desenvolver
no ambiente escolar?

Um educador de nosso tempo precisa se esforçar constantemente para preparar


os alunos para o ‘mundo real’ que existe ao seu redor. Deve ensinar a ler, escrever e
calcular. Além, é claro, de ajudá-los no desenvolvimento de competências menos
tangíveis; como trabalhar em equipe, pensar criticamente e ter curiosidade sobre
as coisas que encontram todos os dias.

A aprendizagem socioemocional é o processo de desenvolvimento e uso de


habilidades socioemocionais, de acordo com o entendido. Compreende cinco
competências essenciais:

1. autoconsciência;

2. autogestão;

3. consciência social;

4. habilidades de relacionamento;

5. tomada de decisão responsável.

Os alunos que dominam essas competências tendem a se sair melhor na escola,


frequentar a faculdade, conseguir um emprego em tempo integral e ter menos
sofrimento emocional.
2 - Qual a relação das competências socioemocionais com o desenvolvi-
mento de habilidades para o futuro?

Existem duas grandes tendências no mundo que representam um desafio fun-


damental – e muitas oportunidades – para o nosso sistema educacional. Uma
é que o mundo está mudando de uma economia industrial para uma economia
do conhecimento. A outra é a geração em ascensão – criada na Internet – com
motivações muito diferentes para aprender.

Se há algo que o ano passado na educação tornou dolorosamente óbvio, é a


urgência da educação socioemocional para nossos alunos. Crianças e adoles-
centes precisam de apoio e instrução para gerenciar com sucesso a escola e a
vida. Competências como reconhecer e gerenciar emoções, ser um bom amigo,
controlar impulsos, comunicar-se de forma eficaz e trabalhar com outras pessoas
são inestimáveis.

3 - Como desenvolver essas habilidades nos alunos?

Os professores implementam várias estratégias para promover a aprendizagem


socioemocional na sala de aula. Para enfatizar a responsabilidade e a escolha,
por exemplo, os professores podem focar sua instrução na inteligência emocio-
nal de um aluno, em que o objetivo é que os alunos entendam e respeitem a si
mesmos e aos outros.

Para usar a linguagem do professor e demonstrar carinho e apoio, os professores


podem começar a manhã perguntando a cada aluno sobre seu dia. Dessa forma,
os professores demonstram que a sala de aula é um espaço seguro para os alunos
expressarem pensamentos e sentimentos.

Ao fazer isso, os professores estão ampliando o nível de conscientização sobre


os vários conjuntos de competências emocionais, ajudando os alunos na tomada
de decisões, também gerenciando emoções e estabelecendo metas, modelando
assim as competências emocionais essenciais para a vida.

Gestão Pedagógica | 13
4 - Como a leitura pode contribuir para essa formação?

Os alunos precisarão desenvolver suas habilidades para ver problemas de diferen-


tes ângulos e formular suas próprias soluções. Independentemente do campo que
escolherem para ingressar em suas carreiras, a capacidade de pensar e agir rapi-
damente é uma ferramenta indispensável para o futuro. Nesse sentido, a leitura é
o instrumento mais poderoso para ampliar essas competências.

5 - Como a gestão escolar pode auxiliar a potencializar o desenvolvimento


das habilidades do futuro?

A escola deve apresentar aos alunos situações em que eles precisam descobrir as
coisas por si mesmos – onde as habilidades que eles já desenvolveram podem ser
utilizadas e aplicadas para ajudá-los a solucionar um problema.

Idealmente, o problema deve se prestar a várias soluções, pois não se deve ensinar
aos alunos que há apenas uma resposta disponível, mas que a resolução de pro-
blemas pode ser uma experiência criativa e pessoal.

Mapeando as competências
socioemocionais: guia prático
para a escola
Na Base Nacional Comum Curricular, as competências socioemocionais estão pre-
sentes em todas as 10 competências gerais e podem ser agrupadas em 5 fren-
tes, segundo CASEL (Collaborative for Academic, Social, and Emotional Learning):
Autoconsciência; Autogestão; Consciência social; Habilidades de relacionamento;
Tomada de decisão responsável.

A escola, norteada pela BNCC e pelo seu planejamento pedagógico, vai definir
quais são as competências socioemocionais a serem trabalhadas com os alunos.
Esse processo demanda um mapeamento partindo da percepção da gestão esco-
lar sobre o comportamento das turmas e do convívio entre os estudantes.

Gestão Pedagógica | 14
Para te ajudar a direcionar o olhar na hora do mapeamento, trouxemos aqui
uma lista das 15 competências socioemocionais mais conhecidas, dentro dos
5 diferentes eixos de agrupamento da BNCC.

• Autoconsciência
1- Autoconhecimento: conhecimento de si. É alcançado através da investigação
e consciência das próprias características, emoções, dos interesses, aptidões e
fragilidades.

2- Autoestima: capacidade do indivíduo de valorizar suas características e


particularidades.

3- Autoconfiança: confiança do indivíduo em si mesmo. Em suas aptidões,


habilidades e capacidade de tomada de decisão.

• Autogestão
4- Autoavaliação: capacidade do indivíduo de fazer uma avaliação sobre si pró-
prio. Entender onde precisa de investimento em suas habilidades e competências,
visando desenvolvimento integral.

5- Gerenciamento de tempo: capacidade de planejamento e execução de tarefas


de forma saudável e consciente.

6- Gerenciamento de crise: capacidade de manejar as emoções para situações


desafiadoras, que demandam controle e autoconsciência.

• Consciência Social
7- Empatia: capacidade de se colocar no lugar do outro, entender suas bagagens,
experiências e fragilidades diante de uma situação. Exercício de olhar acolhedor
e sem julgamentos.

8- Valorização cultural: capacidade de valorizar os conhecimentos historicamente


construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital. Visando garantir a cons-
trução de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

9- Cooperação: capacidade de mobilização de habilidades e competências


para trabalhar em comunidade, através do diálogo, da resolução de conflitos e
da proatividade.
• Habilidades de relacionamento
10- Respeito: capacidade de estar atento e considerar o outro. É o que nos impede
de fazer mal às outras pessoas.

11- Comunicação respeitosa: capacidade de mobilizar empatia e respeito na hora


de se comunicar. Informar e expressar opiniões, sentimentos e pensamentos de
forma objetiva, gentil e responsável.

12- Pensamento crítico: capacidade de exercitar a curiosidade intelectual e re-


correr à abordagem científica para investigar causas, elaborar e testar hipóteses,
formular e resolver problemas e criar soluções com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.

• Tomada de decisão responsável


13- Responsabilidade: capacidade do indivíduo de arcar com as consequências
dos próprios atos e decisões.

14- Ética: capacidade de respeitar os padrões e valores de uma sociedade. Agir de


acordo com o que é correto.

15- Criatividade: capacidade de invenção, reinvenção e inovação nas mais


diversas áreas.

Para ler mais sobre


competências
socioemocionais:

Como trabalhar as competências


socioemocionais na escola:

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4- Tecnologia
na educação
Quais as principais vantagens do
uso de tecnologias na sala de aula?
As tecnologias digitais oferecem à escola uma melhora significativa da qualidade
de ensino. As competências essenciais descritas pela BNCC são mais efetivamente
desenvolvidas nelas, como a empatia e cooperação, a cultura digital e a comuni-
cação. Além disso, essas são atribuições fortemente demandadas ao cidadão do
século XXI.

Além da potencialidade de dinamizar o processo de ensino, propicia uma


maior interação e trocas com o professor e colegas. Ademais, a conexão com a
internet permite rapidez e uma fonte inesgotável de conhecimento, impulsionando
o aprendizado de modo a tornar os componentes curriculares e habilidades mais
lúdicas e palatáveis aos diferentes segmentos.

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• Acompanhamento do desenvolvimento
As plataformas tecnológicas oferecem ao professor a possibilidade de acompa-
nhar o desenvolvimento de cada aluno, permitindo que as dificuldades encontra-
das pelo estudante em determinado assunto ou habilidade sejam enfrentadas.
Assim, com um olhar mais assertivo sobre o desempenho de cada um, a leitura
sobre o aprendizado da turma pode ser muito mais precisa.

Desse modo, criar atividades de ensino, de acordo com o interesse de cada aluno,
não é mais um bicho de dez cabeças, em razão de as plataformas digitais ofere-
cerem dados que permitem um acompanhamento individualizado, oportunizando
um atendimento mais cuidadoso sobre a trajetória do aluno. Não se pode esque-
cer que partir do universo de vida, gostos e preferências do discente é uma reco-
mendação de um dos maiores pedagogos do país, Paulo Freire.

• Expansão do acesso

Outra vantagem do uso da tecnologia na escola é o rompimento da barreira


espaço/tempo, tendo em vista que a comunicação e possibilidade de acesso às
plataformas tecnológicas se expande para todos os lugares, rompendo os muros
da escola.

O que trás uma mudança expressiva na concepção de aprendizagem, já que não


mais se restringe a sala de aula. Esse fato também pode ser um aspecto valioso
para o desenvolvimento de autonomia e responsabilidade nos alunos.

Tendências na educação
O uso de tecnologia em salas de aula é uma das tendências apontadas pelo es-
tudo realizado pelo Movimento Led - Luz na Educação. Mas quais são todas as
tendências apontadas? Nós resumimos para você!

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As três principais tendências
da educação no Brasil
Expansão do ensino Educação para a vida Formação de professores
técnico profissional (lifelong learning) com novas habilidades

Com os processos cada vez A demanda por atualização Para preparar alunos para o
mais automatizados nas constante do conhecimento futuro, professores também
empresas, o ensino técnico cria a necessidade ainda precisam se atualizar.
profissional ganha força mais frequente de uma Por isso, a demanda por
para preparar profissionais educação continuada. educadores atuantes em
que ocuparão outros espaços áreas que envolvem
com as novas demandas O termo “lifelong learning” tecnologia e competências
do mercado. define justamente essa socioemocionais, por exemplo,
tendência de manter rotinas além da manutenção das
Nesse sentido, a expansão de estudo e atualização habilidades pedagógicas, se
tem o objetivo de reforçar sobre tecnologia, estilo de torna cada vez maior.
habilidades como matemática, vida e carreira.
ciências, lógica, programação
e criatividade.

Como manter a sua escola


por dentro dessas tendências?
• Acompanhe eventos de educação, sejam presenciais ou virtuais;

• Converse e instigue seus colegas educadores a buscarem atualização frequente;

• Siga e ouça especialistas e empresas da área que estão se atualizando sobre


a educação no Brasil;

• Observe sempre o que escolas concorrentes estão fazendo para se adaptar


ao novo;

• Ouça atentamente as demandas de seus estudantes.

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Conheça histórias de
sucesso de escolas que
utilizam tecnologias em
sala de aula:

Histórias de Sucesso da Árvore

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