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A LÓGICA DO DIREITO E A LÓGICA DO MERCADO NA EDUCAÇÃO


BRASILEIRA: uma Análise da Declaração Mundial de Educação para Todos

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Maély Ferreira Holanda Ramos

Resumo: Este artigo tem como objeto de estudo a Declaração


Mundial de Educação para todos no contexto da história da Educação
Brasileira. Tem por objetivo compreender o percurso histórico que
culminou na Conferência de Jomtien. Propõe analisar as propostas
educacionais da Declaração, considerando a influência dos órgãos
internacionais financiadores da educação mundial a as políticas
neoliberais. Assim, nas circunstâncias do estudo bibliográfico
realizado em documentos oficiais da UNESCO como o Relatório de
Monitoramento da Educação para Todos, este estudo constata,
parcialmente, que a Educação para todos foge da lógica do direito
para se consolidar de forma desigual na lógica do mercado.
Palavras-chave: Declaração Mundial de Educação para Todos,
história da educação, políticas neoliberais, direitos sociais, lógica do
mercado.

Abstract: The study object of this article is the World Declaration of


Education for all in the context of the history of Brazilian education. It
aims at understanding the historical trajectory which culminated in the
Jomtien Conference. It intends to analyze the educational proposals
of the Declaration, considering the influence of the international
organisms which finance the world education and the neoliberal
policies. Thus, in the circumstances of the bibliographical study
conducted through official documents of UNESCO, such as the
Monitoring Report of Education for All, this study partially concludes
that Education for All escapes from the logic of the right to consolidate
itself in different ways in the logic of the market.
Key words: World Declaration of Education for All, history of
education, neoliberal policies, social rights, market logic.

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Mestre. Universidade Federal do Maranhão. E-mail: maelyramos@hotmail.com
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1. INTRODUÇÃO

A ascensão da concepção de cidadania universal proclamada pela burguesia na


Idade Moderna em contraposição aos privilégios feudais da Idade Média representa também a
ascensão da idéia de educação universal. A burguesia, enquanto classe revolucionária vai
defender a igualdade dos homens como um todo, assim que assume o poder, em meados do
século XIX, passa a advogar a escolarização para todos e a estruturar os sistemas de ensino
(SAVIANI, 2000).
O grande emblema da sociedade burguesa ressalva que a consolidação dos
direitos não significa de fato a concretização destes. Este emblema burguês parece atingir as
políticas da educação no Brasil e no mundo, isto se materializa através da negação do direito a
educação assegurado pela Constituição de 1988 e pelos serviços educacionais de baixa
qualidade oferecidos a classe mais pobre da sociedade brasileira. Esta problemática gera o
aumento da repetência e da evasão escolar. No Brasil, em 2005, a repetência na primeira série
era 27,3%, ou seja, mais que o dobro das ainda consideradas elevadas proporções da
Indonésia (9,8%), Venezuela (10,9%) e Argentina (10,9%). Em 2006, apenas 15,5% das
crianças de até 3 anos estavam freqüentando a Educação Infantil (RELATÓRIO DE
MONITORAMENTO DA EDUCAÇÃO PARA TODOS, 2008).
A Declaração Mundial de Educação para Todos foi realizada em um momento de
grande crise econômica e educacional nos anos 80 e 90 com o objetivo de buscar soluções
para reverter o grave problema da educação mundial. Sua proposta era revitalizar as ações dos
governos no sentido de viabilizar educação para todos e assim garantir que o direito do cidadão
se cumprisse, combatendo o crescimento do analfabetismo (DECLARAÇÃO MUNDIAL DE
EDUCAÇÃO PARA TODOS, 1990)
A lógica do direito, no entanto, é ofuscada pela lógica do mercado. Isto acontece
quando os órgãos financiadores da educação mundial utilizaram as propostas da Conferência
de Jomtien como um instrumento de fabricação do consenso que garante o alcance dos
interesses neoliberais (COUTINHO, 1994).
No Brasil a Educação para Todos foi minimizada nas políticas educacionais que
experimentaram o máximo de mercado e o mínimo de Estado. Esta configuração culmina no
distanciamento das novas metas propostas em Dacar, Senegal, até 2015 e revela que entre o
discurso e a prática há um caminho muito longo a ser percorrido (COUTINHO, 1994).
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2. O CONTEXTO HISTÓRIA: A preparação para a Conferência de Jomtien.

Antes do arrefecimento da ditadura a educação experimentou mudanças que


ampliaram a sua demanda. De acordo com o historiador Eric Hobsbawn (1995) no século XX,
mais especificamente de 1945 a 1990, houve um aumento significativo na demanda de ensino
com a afirmação do direito de todos à educação. Segundo dados da UNICEF (1999) este
resultado espantoso foi conseqüência da “Idade de Ouro” (1973) nos países desenvolvidos.
Outro fator relevante para este avanço se visualiza na afirmação de que “nas décadas de 1960
e 1970, muitos países em desenvolvimento que haviam conquistado sua independência
recentemente deram à educação prioridade fundamental em sua agenda, como estratégia
básica para eliminar disparidades, unificar nações e alimentar os mecanismos de
desenvolvimento” (UNICEF, 1999, p.11). Desta forma, até os anos 80 as taxas de matriculas na
Ásia e na América Latina dobraram e na África triplicaram (UNICEF, 1999).
Este aumento da demanda educacional, especialmente na escola primária, reflete
também os efeitos da inclusão da educação na Declaração Mundial dos Diretos Humanos da
ONU em 1948 por meio do Artigo XXVI[3] que defende que “toda pessoa tem direito à
instrução”. Em nome deste direito a UNESCO realizou quatro conferências regionais na década
de 1960 em Karashi (1960), Adis Abeba (1961), Santiago (1962) e Trípoli (1966), “que
produziram o primeiro retrato estatístico a mostrar com clareza os níveis mundiais de
educação.” (UNICEF, 1999, p. 11).
As conferências estabeleciam metas a serem alcanças até 1980, a proposta
deixava claro que “todas as crianças em idade escolar deveriam estar matriculadas na escola
primária; e, na América Latina, onde as condições já existentes eram mais favoráveis, até
1970.”(UNICEF, 1999, p. 11).
O resultado espantoso fruto do aumento das taxas de matriculas foi interrompido. A
década de 80, considerada a “década perdida”, foi palco de grandes crises econômicas que se
arrastavam desde 1979 com a elevação da taxa de juros e com a recessão nos Estados Unidos
da América (SHIROMA, 2007). Estas crises atingiram a educação, desta forma o investimento
na área educacional experimentou intensa queda, os gastos reais em educação na Ásia e na
América Latina caíram 40%, enquanto que na África e no Sul do Saara chegaram a cair 65%
(UNICEF, 1999).
Esta crise na educação mundial ocorreu em detrimento da ascensão do
neoliberalismo nos países desenvolvidos e da crise de dívida externa dos países
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subdesenvolvidos, estes fenômenos causaram um retrocesso na educação, que sofreu a


redução dos investimentos por parte dos governos (UNICEF, 1999).
De acordo com Shiroma (2007) em plena crise da década de 80, a educação
brasileira apresentava um quadro dramático:
50% das crianças repetiam ou eram excluídos ao longo da 1ª série do 1º grau, 30% da
população eram analfabetos, 23% dos professores eram leigos e 30% das crianças
estavam fora da escola. Além disso, 8 milhões de crianças no primeiro grau tinham mais
de 14 anos, 60% de suas matriculas concentravam-se nas três primeiras séries que
reuniam 73% das reprovações. Ademais, é importante lembrar que 60% da população
brasileira viviam abaixo da linha de pobreza.

Estas condições exigiam um redirecionamento das políticas educacionais no Brasil


e no mundo uma vez que a crise teve efeito mundial. Assim a UNESCO realizou em 1985 a 23ª
reunião com o objetivo de discutir os problemas e iniciar um processo de mobilização para
buscar soluções. Uma das grandes preocupações foi o quadro alarmante de crescimento do
analfabetismo (GADOTTI, 2000). Desta forma, estavam criadas as condições para a realização
da Conferência Mundial de Educação para Todos.

3. A CONFERÊNCIA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS - 1990

A Conferência Mundial de Educação para todos foi realizada em Jomtiem


(Tailândia) em 1990, com a participação de 155 governos de diferentes países. A meta
primordial desta Conferência era revitalizar o compromisso mundial de educar todos os
cidadãos do planeta (DECLARAÇÃO MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS, 1990).
Segundo Torres (2001), a proposta era assegurar a educação básica para a
população mundial, além de renovar sua visão e alcance. Este importante evento foi financiado
pela UNESCO (Organização das Ações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), pela
UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), pela PNUD (Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento), e pelo Banco Mundial. Além dos governos, participaram
também agências internacionais, ONGS, associações profissionais e importantes
personalidades na área da educação em todo o mundo.
A Declaração de Jomtien (1990) inicia apresentando a situação alarmante em que
se encontra a educação no mundo: mais de 100 milhões de crianças das quais pelo menos 60
milhões são meninas, não têm acesso ao ensino primário; mais de 960 milhões de adultos são
analfabetos; mais de um terço dos adultos do mundo não têm acesso a conhecimento
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impresso, às novas habilidades e tecnologias; e mais de 100 milhões de crianças e


incontáveis adultos não conseguem concluir o ciclo básico.
Shirona (2007, p.48), afirma que “alguns autores avaliaram este acontecimento
como um reconhecimento oficial do fracasso dos compromissos internacionais anteriores.” De
fato as circunstâncias revelavam que havia necessidade urgente de uma intervenção no
sentido conter a crise da educação.
Após a constatação dos graves problemas educacionais percebidos no mundo, o
documento apresenta o novo século como um novo cenário repleto de esperança e de
possibilidades ocasionado por novas forças. Esta nova configuração permitiria que, pela
primeira vez na história, a “educação para todos” se consagrasse como uma meta viável
(DECLARAÇÃO MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS, 1990).
De acordo com a Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) estas novas
forças viabilizam um “autêntico progresso rumo à dissensão pacífica e de uma maior
cooperação entre as nações”. O novo século trás o direito das mulheres, o avanço da
tecnologia, da cultura, da ciência e da comunicação dentre outros fatores apontados na
Declaração de Jomtien. Este, portanto, seria um contexto favorável para o alcance dos
objetivos propostos.
A partir destas considerações são firmadas as estratégias para a realização da
educação básica para todos, sendo estas: satisfazer as necessidades básicas de
aprendizagem; dar prioridade a meninas e mulheres; dar atenção especial aos grupos
desamparados; concentrar a atenção mais na aprendizagem; valorizar o ambiente para a
aprendizagem; fortalecer a articulação das ações; ampliar o alcance e os meios da educação
básica (SHIROMA, 2007).
Da definição destas estratégias foram estabelecidas as metas a serem alcançadas
durante o decênio. Shiroma (2007) acrescenta que estas metas retratam um horizonte
ideológico e político no qual o consenso deveria ser estabelecido. Em pensamento semelhante
Frigotto e Ciavatta (2003) defendem a idéia de que tudo não passou de um grande projeto de
educação em nível mundial.
As metas estabelecidas na Conferência de Jomtien propõem a expansão da
assistência e das atividades de desenvolvimento da primeira infância; o acesso universal à
educação primária até o ano 2000; a melhoria dos resultados da aprendizagem; a redução da
taxa de analfabetismo dos adultos, no ano 2000, para metade do nível de 1990; a ampliação
dos serviços de educação básica e de capacitação a outras competências essenciais
necessárias para jovens e adultos, avaliando a eficácia dos programas em função da
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modificação da conduta e do impacto na saúde, no emprego e na produtividade; e o aumento


da aquisição por parte dos indivíduos e das famílias de conhecimentos, capacidades e valores
necessários para viverem melhor (SHIROMA, 2007).
Para atingir as metas e objetivos definidos projetaram uma série de requisitos que
visavam gerar um contexto de políticas de apoio no campo econômico, social e cultural,
mobilizando recursos financeiros públicos, privados e voluntários e fortalecendo a solidariedade
internacional. Shiroma (2007, p.52), acrescenta que “entre as condições alinhadas, ressalta
fortemente a idéia de negociação entre as diferentes forças políticas e econômicas no
provimento da educação”.

4. OUTRO OLHAR SOBRE A DECLARAÇÃO MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS


A Conferência de Jomtien foi um marco importante que formulou o papel da
educação como um dos mecanismos para enfrentar uma nova ordem econômica mundial. A
educação assume, portanto, uma função substancial no processo de transformação social e é
considerada como primordial à “preparação dos países para o enfrentamento da concorrência
em uma economia globalizada”. Neste contexto, o direito à educação deixa de estar vinculado
apenas a construção de uma sociedade democrática, desta forma, se relaciona a cidadania à
competitividade e os “atributos do direito à educação passam a ser pensados a partir de uma
visão mercantilista de organização social.” (COUTINHO, 1994).
É possível destacar neste projeto de reforma o papel das Instituições financiadoras,
como a UNESCO, PNUD e o Banco Mundial que através das diretrizes da reforma buscam
construir um consenso sobre os rumos educacionais na América Latina e Caribe. Para Torres
(2001, p.45) esta “uniformização da política educativa em escala global está vinculada ao
crescente peso dos organismos internacionais no projeto e na execução da política educativa
nos países em desenvolvimento”. É importante considerar que o Banco Mundial é o “sócio mais
forte da Educação para Todos”.
No Brasil a “Educação para Todos” tem atuado de maneira peculiar. A Conferência
de Jomtien aconteceu numa transição de governo, justamente no primeiro ano do Governo de
Collor e desta forma o programa enfrentou momentos de instabilidade, foi somente no governo
de Fernando Henrique Cardoso que a reforma anunciada ganhou concretude, no entanto em
forma de “encolhimento”. Neste período houve a rearticulação da burguesia brasileira e o
reforço do projeto neoliberal (SHIROMA, 2007).
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Para Frigotto e Ciavatta (2003, p. 107), é “o governo FHC que, pela primeira vez,
em nossa história republicana, transforma o ideário empresarial e mercantil de educação
escolar em política unidimensional do Estado”. E a forma mais concreta de buscar solidificar
esta política foi, antes de tudo, a incorporação da política educacional do Banco Mundial, que
levou o Brasil a adotar o “encolhimento” de proposta de Jomtien.
Assim, com a descentralização e a autonomia na educação transferiram a
responsabilidade para o mercado. Neste contexto a privatização fecha o circuito do
“encolhimento” da educação para todos que se configura na lógica do máximo de mercado e
mínimo de Estado. “O mercado passa a ser regulador até dos direitos”. (FRIGOTTO &
CIAVATTA, 2003, p.106).
Nos últimos governos o Plano de Desenvolvimento da Educação foi vinculado ao
compromisso Todos pela Educação que é a tendência a colocar a responsabilidade da
educação no âmbito de uma esfera indefinida que é a chamada sociedade. Desta forma a
educação não é problema do governo e sim da sociedade. A lógica que envolve o
Compromisso Todos pela Educação é o fortalecimento da “pedagogia de resultados”, onde os
processos educacionais se ajustam a demanda do mercado (SAVIANI, 2000).
Segundo Saviani (1998), a educação, “assim como nas empresas, visa obter a
satisfação total dos clientes e a educação é um produto que pode ser produzido com qualidade
variável [...], no entanto, o verdadeiro cliente da escola é a empresa.” Neste cenário a lógica do
mercado domina a lógica do direito e impede que o direito chegue de forma igual a todos os
cidadãos.
Passados dez anos da Conferência de Jomtien, realizou-se em Dacar, Senegal, o
Fórum de Educação para Todos (2000). Este evento estabeleceu novas metas para serem
alcançadas até 2015 pelos países signatários. O Brasil faz parte deste grupo e não está nem
perto de alcançar as metas propostas para 2015. É importante destacar que as metas do Plano
Nacional de Educação e as prioridades das políticas educacionais brasileiras são planejadas
no sentido de alcançar os objetivos da Educação para Todos (RELATÓRIO DE
MONITORAMENTO DE EDUCAÇÃO PARA TODOS, 2008).

5. CONCLUSÃO

Em 1990 a Declaração Mundial de Educação para Todos declarou que “jamais


houve um momento tão propício” para a renovação do compromisso pela “satisfação das
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necessidades básicas de aprendizagem de todas as crianças, jovens e adultos”. Dezenove


anos depois não é difícil perceber que esta meta ainda está longe de ser alcançada, muitos
avanços foram sentidos, mas ainda são mínimos frente aos devastadores problemas
educacionais que atingem a sociedade brasileira.
A Educação pode ser considerada como um instrumento de desenvolvimento, no
entanto, ainda não é prioridade em nosso país. As políticas educacionais seguem os
receituários da América Latina propagados pelos grandes projetos de educação em nível
mundial que implantam assim as políticas neoliberais.
Com a lógica do mercado controlando inclusive os direitos garantidos pela
Constituição, é possível constatar o “encolhimento” da visão ampla de Educação para Todos
defendida na Conferência de Jomtien, especialmente quando se trata do direito de todos e do
dever do Estado. No entanto, a esperança de que a educação para “todos” seja realmente
garantida a todos não deve findar, visto que este compromisso deve garantir o direito do
cidadão.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

COUTINHO, Carlos Nelson. Cidadania, democracia e educação. Revista Idéias/Escola:


espaço de construção da cidadania. São Paulo, 1994.

FRIGOTTO, Gaudêncio & CIAVATTA, Maria. Educação básica no Brasil na década de


1990: subordinação ativa e consentida à lógica de mercado. In: Educação e sociedade, v.
24, nº 82. Campinas-SP: abril de 2003. p. 93-130.

GADOTTI, Moacir. Da palavra a ação. In: INEP. Educação para todos: a avaliação da
década. Brasília: MEC/INEP, 2000. p. 27-31.

HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: O breve século XX. 1914-1991. São Paulo:
Companhia das Letras, 1995.

Relatório de monitoramento de educação para todos Brasil 2008: educação para todos
em 2015; alcançaremos a meta? – Brasília: UNESCO, 2008.
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SAVIANI, Dermeval. A resistência ativa contra a nova lei de diretrizes e bases da


educação. Revista Princípios. Nº 47. São Paulo: Editora Anita Garibaldi, novembro/97 a
janeiro de 1998.

_______. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 7º edição. Campinas, SP:


Autores Associados, 2000.

SHIROMA, Eneida Oto. Política Educacional. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007, 4. ed.

TORRES, Rosa Maria. Educação para Todos: a tarefa por fazer. Porto Alegre: ARTMED
Editora, 2001.

UNICEF. Situação Mundial da Infância 1999. Educação. Nova York, 1999.

WCEFA - CONFERÊNCIA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS. Declaração mundial


sobre educação para todos e Plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de
aprendizagem. Jomtien, Tailândia: março de 1990.

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