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4º GRUPO
Beira
2021
ENIA ETHEL DAVID – ID: 704
Beira
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4
OBJECTIVOS .......................................................................................................................... 4
❖ Confeitaria ...................................................................................................................... 6
❖ Área do refeitório............................................................................................................ 8
❖ Iluminação .................................................................................................................... 10
CONCLUSÃO......................................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 14
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INTRODUÇÃO
O mercado de alimentação, de acordo com Abreu, Spinelli e Pinto (2009), é dividido em
alimentação colectiva, sendo que os estabelecimentos que trabalham com produção e
distribuição de alimentos para colectividades, actualmente recebem o nome de Unidades de
Alimentação e Nutrição (UANs). Segundo Teixeira, Oliveira e Rego (2006), Unidade de
Alimentação e Nutrição é uma unidade de trabalho ou órgão de uma empresa, que desempenha
actividades relacionadas à alimentação e nutrição, independentemente da situação que ocupa
na escala hierárquica da entidade, seja no nível de divisão, secção, sector, etc.
Dentro da UAN é necessário satisfazer o cliente tanto por aspectos tangíveis (cardápio,
apresentação e aspectos físicos) como intangíveis (expectativas, percepções e ambiente) da
qualidade. A somatória desses aspectos resulta na qualidade total do atendimento e/ou produto,
o qual busca não somente satisfazer o desejo do cliente, mas sim atingir suas expectativas
(ABREU; SPINELLI; PINTO, 2011).
Ora, o sector hospitalar enfrenta muitos desafios na cozinha, dentre eles está a missão de
garantir a adequada assistência nutricional aos pacientes, operando com o máximo de segurança
alimentar, além de criar um serviço gastronômico diferenciado. A análise da estrutura física e
funcional de uma UAN é de fundamental importância para que se possam determinar as ações
a serem tomadas e, assim, evitar eventuais desperdícios e problemas operacionais nas
actividades realizadas (GUIMARÃES, 2006).
OBJECTIVOS
Objectivo geral:
❖ Analisar a organização de uma cozinha hospitalar e a descrição física de uma
unidade de alimentação e nutrição.
Objectivos específicos:
❖ Descrever a organização de uma cozinha hospitalar;
❖ Expor os aspectos físicos de uma UAN;
❖ Condizer a importância do planejamento físico de uma UAN.
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Fonte: https://www.researchgate.net/profile/Jaqueline-
Zotesso/publication/282328973/figure/fig2/AS:652551707951129@1532591859613/Figura-14-Area-de-pre-
preparo-de-carnes.png
Fonte: https://www.menucontrol.com.br/wp-content/uploads/2019/01/261124-tendencias-para-
confeitaria-fique-por-dentro-do-que-esta-em-alta-780x300.jpg
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❖ Área para cocção – o local onde os alimentos são cozidos, fritos, grelhados ou
assados. Recomenda-se que esta área esteja situada entre a área de preparo prévio
e a de expedição dos equipamentos, seguindo um fluxo racional. É importante que
esta área disponha de pia exclusiva para lavagem das mãos dos manipuladores.
Fonte: https://cozil.com.br/wp-content/uploads/2019/10/IMG-20190926-WA0068-1024x768.jpg
Fonte: https://cozil.com.br/wp-content/uploads/2020/11/salad-bar-2094459_1920-1-
1024x683.jpg
❖ Iluminação
A iluminação adequada evita doenças visuais, aumenta a eficiência do trabalho e diminui
o número de acidentes, além disso, deve ser distribuída uniformemente evitando ofuscamento,
sombras, reflexos e contrastes excessivos.
têm-se a necessidade de serem retirados do ambiente da cozinha, pois podem causar sérios
danos tanto às instalações quanto aos operadores.
Para evitar estes danos e favorecer a renovação do ar é necessário manter uma pressão
negativa, especialmente pelo uso de exaustores e captadores em cima dos equipamentos
produtores de gases, promovendo assim uma ventilação na cozinha e controlo da temperatura
e umidade.
Esta ventilação/exaustão é produzida pelo sistema de exaustão que pode ser do tipo
individualizado ou centralizado e composto de coifa (captador) com filtro, luvas, saia, chapéu
chinês, exaustores, dimensionados tecnicamente de forma a fazer a renovação do ar da cozinha
em 20 vezes (aproximadamente) por hora.
Outras formas de assegurar o conforto térmico nas UANs, pode ser atreves de
aberturas de paredes que permitam a circulação natural do ar, com área equivalente a 1/10 da
área do piso. Ventiladores e ar condicionado são equipamentos que não atendem aos requisitos
e, portanto, não devem ser utilizados nas áreas de processamento de alimentos. A ventilação
deve garantir a renovação do ar e a manutenção do ambiente livre de fungos, gases, fumaça,
pós, partículas de suspensão dentre outros que possam comprometer a qualidade higiênico-
sanitária do alimento.
As portas e janelas devem ser mantidas ajustadas aos batentes, lisas e de material não
absorvente, ou seja, portas de madeira ou qualquer outro material absorvente são proibidas. As
portas das áreas de preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotadas de fechamento
automático e aquelas que dão acesso à cozinha devem ter uma largura mínima de 2,00 metros
permitindo assim, a entrada de equipamentos.
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CONCLUSÃO
As áreas de preparação dos alimentos, devem ser configuradas de modo que o fluxo seja
linear, sem cruzamentos de actividades entre os vários gêneros de alimentos. Se não houver
áreas separadas para os vários gêneros, deve existir no mínimo um local para pré-preparo
(produtos crus) e local para preparo final (cozinha quente e cozinha fria), além das áreas de
retorno de bandejas sujas e lavagem de utensílios, evitando a contaminação cruzada, devendo
o manual de boas práticas garantir a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos.
REFERÊNCIAS
❖ ANSALONI, J.A. Apostila de Administração de Serviços de Alimentação.
UFOP, 2002.
❖ Portaria CVS-6/99, de 10.03.99
❖ KINGTON, Ronald; CESERANI, Victor; FOSKETT, David. Enciclopédia de
Serviços de Alimentação. São Paulo: Varela 1998.
❖ MANUAL DA ABERC de Práticas de Elaboração de Refeições para
Coletividades, 2003.
❖ OLIVEIRA, E.V. Planejamento e Organização do Serviço de Nutrição e
Dietética. São Paulo: IPH. S/d.
❖ SILVA FILHO, A.R. Manual básico para planejamento e projeto de
restaurantes e cozinha industrial. São Paulo: Varela, 1996.
❖ TEIXEIRA, S. et al. Administração aplicada a unidades de alimentação e
nutrição. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2003.
❖ ABREU, E. S.; SPINELLI, M. G. N.; PINTO, A. M. S. Gestão de unidades de
alimentação e nutrição: um modo de fazer. 3. ed. São Paulo: Metha, 2009.
❖ ABREU, E.S.; SPINELLI, M.G.N.; PINTO, A.M.S. Gestão de Unidades de
Alimentação e Nutrição: um modo de fazer. 4ª ed. São Paulo: Editora Metha,
2011.
❖ TEIXEIRA, S. M. F. G.; OLIVEIRA, Z. M. C.; REGO, J. C. Administração
aplicada às unidades de alimentação e nutrição. São Paulo: Atheneu, 2006.