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Casos Práticos n.

ºs 1 a 16

1. G propõe uma ação de divórcio contra H, pedindo que seja decretado o divórcio sem
consentimento do outro cônjuge com fundamento na violação do dever de fidelidade. H
contesta e pede também o divórcio sem o consentimento do outro cônjuge alegando que
foi G que cometeu adultério. Quid iuris?

2. A propõe uma ação contra B, pedindo o cumprimento de um contrato. O B pede que A


lhe pague uma indemnização por acidente de viação. Quid iuris?

3.1. M e O celebraram um contrato de prestação de serviço pelo qual M se obrigava a


pintar um vitral na casa do O, tendo as partes acordado que O pagaria logo o preço. Como
na data acordada M não iniciou a pintura, O propôs uma ação contra M pedindo que este
fosse condenado a cumprir o contrato e, no caso de o pedido improceder, a pagar uma
indemnização de €10,000,00. Aprecie a admissibilidade do pedido.

3.2. M, na contestação, veio alegar que não pintou o vitral porque O não lhe pagou
o preço e pede a condenação de O nesse pagamento. Quid iuris?

4. P propõe uma ação contra B pedindo a sua condenação no pagamento dos danos que
causou no seu veículo, na sequência do acidente de viação de culpa de R, no montante de
€2.500,00. R, na contestação, afirma que P lhe deve a quantia de €3.000,00 e pretende
que este seja condenado nesse pagamento. Pode R formular este pedido?

5. A e B celebraram um contrato-promessa de compra e venda de um imóvel. Como B


promitente-vendedor incumpriu o referido contrato, A propõe ação contra B pedindo a
execução específica do contrato de promessa ou a condenação de B no pagamento do
sinal em dobro. Quid iuris?

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6. A propõe contra B uma ação de anulação de um contrato que ambos celebraram com
fundamento em dolo causado por C. Na pendência da ação, A pretende demandar também
C pedindo a sua condenação no pagamento de uma indemnização com fundamento nesse
dolo. Pode fazê-lo?

7. A causa um acidente de viação, provocando danos em B e em C. B demanda A pelo


pagamento dos danos. Pode C também fazê-lo posteriormente na mesma ação?

8. A mutuou €5,000,00 a B, tendo C ficado como fiador da obrigação de B. B não restituiu


a quantia, pelo que A demanda-o.
8.1. Pode B na pendência da ação provocar a intervenção de C?
8.2. Pode A provocar a intervenção de C?
8.3. E se C fosse codevedor de B?

9. A é vítima de um acidente de viação que pensa ter sido causado por B, pelo que propõe
contra este a ação. Pode mais tarde dirigir o mesmo pedido contra C, outro potencial
causador do acidente?

10. A, comproprietário de X, propõe contra B ação de reivindicação de X. Pode B na


pendência da ação requerer a intervenção de C? E A, pode provocar a intervenção de C?

11. A pede uma indemnização a B por danos causados por este no exercício da sua
profissão. B requer a intervenção da sua seguradora, responsável pelos danos que B
provocasse no exercício da profissão. Pode fazê-lo?

12. O sublocatário de X pretende intervir na ação de despejo de X que B move a C. Pode


fazê-lo?

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13. A fiador de B pretende intervir na ação proposta por C, credor, contra o devedor. Pode
fazê-lo?

14. A demanda B pedindo a declaração do seu direito de propriedade sobre X. C


considera-se proprietário de X. Quid iuris?

15. D propõe uma ação contra E, pedindo o pagamento de um crédito. F pretende intervir
nessa ação alegando que a cessão do crédito que fizera a D é invalida e que continua a ser
o credor de E. Quid iuris?

16. A mutuou €5.000,00 a B e a C ficando convencionado que o capital só poderia ser


exigido a B e a C simultaneamente. A exige os €5.000,00 apenas a B. Pode mais tarde
requerer a intervenção de C?

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