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Casos Práticos
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1. A..., B., C... e D.., são devedores de E..., numa dívida de 1.200.000,00MT,
provenientes de prática de facto ilícito. E..., exige a A..., o pagamento de
300.000,00MT, mas este defende-se arguindo com êxito, que no momento da
prática do facto se encontrava inimputável. E... dirige-se, então, a B..., que por
sua vez lhe contrapõe a titularidade de um crédito sobre E... no montante de
300.000,00MT. Pode E... reclamar a D... o pagamento de 1.200.000,00MT? D...
pagou a totalidade do valor a E.
2. A concorda em vender seu carro para B por 250.000,00 Mt. Eles concordam
verbalmente com os termos, mas não colocam nada por escrito. Após o
pagamento de 125.000,00 MT por B, A se recusa a transferir a propriedade do
carro. João deseja saber se tem direito a receber o carro ou o reembolso do valor
pago.
Quid juris.
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contrato com B, A, se lembrou que o tractor e o reboque lhe faziam falta para as
vindimas. Na data estipulada para o cumprimento do contrato, A, entregou a
B…, uma furgoneta, avaliada em 120.500, 00 Mt.
Quid juris.
Quid juris.
Quid juris?
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7. A. e B. são proprietários de um imóvel, o qual desejam vender a C.., como C..,
ainda não dispõe da verba total, decidem celebrar um contrato promessa de
compra e venda. Assim, no dia 1 de Maio, o acordo foi reduzido a escrito, tendo
sido assinado por ambos. Por outro lado, acordaram as partes em caso de
incumprimento a possibilidade de pedir uma indemnização nos termos gerais.
Além disso, no momento da celebração do contrato, C.., entrega aos promitentes
vendedores 20% do valor da casa 800.000,00Mt. Introduziram ainda uma
cláusula que estipula a obrigação de celebrar o contrato prometido no prazo de
90 dias. Quando chega o prazo, A. e B. não comparecem.
Quid juris?
De forma a demonstrar a sua boa-fé, B, transfere para a conta de A., 300.000 Mt,
tendo colocado no descritivo "carro - primeira tranche". Entretanto, A., recebeu
uma proposta do seu primo C., para aquisição do mesmo: oferece-lhe 600.000
Mt, a pagar em duas tranches, separadas por 6 meses, ficando cada prestação
sujeita a uma taxa de juros de 3% ao mês. Celebram o contrato por escrito,
reconhecendo as assinaturas junto de um notário, tendo sido entregue, por C, o
valor de 300.000 Mt a A.,. Por acordo das partes, C., procede ao registo do
contrato. O contrato definitivo fica agendado para 10 de Março de 2024.
Quando soube do que se passou B., ficou furioso: afinal, A., gozou com as suas
expectativas! Deste modo, notifica A., para a celebração do contrato-prometido:
ela não responde e nada lhe diz. No dia 10 de Março de 2024, B., dirige-se à
conservatória, onde ia ser celebrado o contrato-prometido, e exige que lhe seja
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vendido o automóvel. A.,, C., e todos os presentes ignoram-no e avançam com a
compra e venda.
Por conseguinte, B., decide contactá-lo de modo a saber quais os seus direitos e o que o
pode fazer.
Entretanto, A... vende ambos os bens a C...: o automóvel por 120.000,00MT e o imóvel
por 5.000.000MT.
a) Poderá B... recorrer agora a execução específica do contrato promessa nos termos do
artigo 830 do CC?