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Devido ao seu papel fundamental na manutenção da pressão oncótica, a

hipoalbuminemia está associada ao desenvolvimento de edema (acúmulo anormal


de líquido nos tecidos do corpo), pois ocorre extravasamento do líquido dos vasos
sanguíneos para os tecidos.

Por estar associada ao aporte proteico e à produção exclusiva do fígado, a albumina é


utilizada como um indicador do estado nutricional e marcador da função de síntese
hepática. Ela também pode ser utilizada para avaliar casos de perda de proteína por
via renal ou intestinal.

O método mais utilizado nos laboratórios clínicos para dosagem de albumina é o


colorimétrico - verde de bromocresol, que será descrito a seguir.

Albumina (latim: albus, branco) é uma família de proteínas globulares solúvel em água,
moderadamente solúvel em soluções salinas, e que sofre desnaturação com o calor.[1]
Proteínas desta classe são encontradas no plasma, e diferem das outras proteínas
plasmáticas porque não são glicosiladas. Substâncias que contêm albuminas, como a
clara do ovo, são designadas por albuminoides. No leite também pode ser encontrada
albumina, embora a caseína seja predominante.
Principal proteína do plasma sanguíneo, é sintetizada no fígado, pelos hepatócitos.
A reposição de albumina é usada, na medicina, em tratamentos relacionados
com queimaduras e hemorragias graves. Uma pessoa com queimaduras do terceiro grau
em 30 a 50% do seu corpo necessitaria de 600 gramas de albumina. São necessários 10 a
15 litros de sangue para extrair-se essa quantidade de albumina. Também pode ser usada
para recuperação de pessoas submetidas a cirurgias plásticas como a lipoaspiração, pois
a albumina ajuda a desinchar.
A concentração normal de albumina no sangue animal fica entre 3,5 e 5,0 gramas por
decilitro, e constitui cerca de 50% das proteínas plasmáticas. Outro grande grupo de
proteínas presentes no plasma são as globulinas. A albumina é fundamental para a
manutenção da pressão osmótica, necessária para a distribuição correta dos líquidos
corporais entre o compartimento intravascular e o extravascular, localizado entre os
tecidos. A membrana basal do glomérulo renal, permite alguma filtração glomerular da
albumina, em quantidade mínimas (1 a 2 g/dia, podendo chegar a 8g). A maior parte dessa
albumina acaba sendo reabsorvida pelos túbulos contorcidos proximais dos néfrons e
apenas 20mg são excretados na urina. A presença de albumina na urina pode ser
confirmada com um teste de urina de rotina e é indício de doença renal ou extrarrenal.

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