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SARMENTO, Daniel. Neoconstitucionalismo no Brasil: riscos e possibilidades. In: LEITE, George Salomão; SARLET, Ingo
Wolfgang. Direitos fundamentais e Estado constitucional: estudos em homenagem a J.J. Gomes Canotilho. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2009. p. 11.
(B) O Constitucionalismo Social, inserido na realidade brasileira a partir do final do século XIX, é
marcado pela desnecessidade de um documento escrito, uma vez que durante esse período
as constituições eram consuetudinárias.
(E) Tendo em vista seu teor nitidamente liberal e democrático, é possível afirmar que a
Constituição Federal de 1967 foi fortemente inspirada pelo movimento neoconstitucionalista
europeu, que valorizou o papel do Poder Judiciário e conseguiu aplicar de maneira
equânime a Teoria dos Freios e Contrapesos.
2) O movimento constitucional gerador da constituição em sentido moderno tem várias
raízes, localizadas em horizontes temporais diacrônicos e em espaços históricos,
geográficos e culturais diferenciados. Em termos rigorosos, não há um
constitucionalismo mas vários constitucionalismos. Será preferível dizer que existem
diversos movimentos constitucionais com corações nacionais mas também com
alguns momentos de aproximação entre si, fornecendo uma complexa tessitura
histórico-cultural. É mais rigoroso falar de vários movimentos constitucionais do que
de vários constitucionalismos porque isso permite recortar desde já uma noção
básica de constitucionalismo.
J. J. Gomes Canotilho. Direito constitucional e teoria da constituição. 4.ª ed. Coimbra: Almedina, 2000, p. 51 (com adaptações).
(A) O movimento do constitucionalismo surgiu no final do século XVIII, com a elaboração das
primeiras constituições escritas, com o objetivo de assegurar direitos e coibir o arbítrio,
mediante a separação dos poderes.
(C) Constitucionalismo Contemporâneo surgiu com o fim da Segunda Guerra Mundial, diante
das atrocidades praticadas na Guerra e no Nazismo, surge um novo grupo de Constituições,
que dão origem ao chamado Constitucionalismo Contemporâneo, em que nos encontramos
ainda hoje.
(D) Cujo marco inicial são as Constituições Mexicanas de 1917 e de Weimar de 1919 e
caracteriza-se por inaugurar o modelo de organização do Estado e por limitar o poder
estatal, por meio de uma declaração de direitos e garantias fundamentais denominada de
constitucionalismo contemporâneo.
(E) O movimento constitucionalista não atuou de forma uniforme em todos os países, existindo
Constituições de variadas características.
(A) Uma lei que instituísse o voto censitário no Brasil seria constitucional.
MÜLLER, Friedrich. Fragmento (sobre) o poder constituinte do povo. Trad. Peter Naumann. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004. p.
19.
(A) O poder constituinte originário é exercido de forma limitada, ou seja, com vinculação com a
Constituição anterior. Por outro lado, o poder constituído é exercido, de forma ilimitada a
partir do que foi definido constituinte originário, havendo possibilidade de um poder
constituinte derivado revisor através de emendas constitucionais.
(B) O poder constituinte originário é exercido de forma ilimitada, ou seja, sem vinculação com a
Constituição anterior. Por outro lado, o poder constituído é exercido, de forma limitada pelo
que foi definido pelo constituinte originário, havendo possibilidade de um poder constituinte
derivado decorrente através de emendas constitucionais.
(C) O poder constituinte originário é exercido de forma ilimitada, ou seja, sem vinculação com a
Constituição anterior. De igual maneira, o poder constituído é exercido de forma ilimitada,
sem vinculação com as definições dadas pelo constituinte originário, havendo possibilidade
de um poder constituinte derivado revisor através de emendas constitucionais.
(D) O poder constituinte originário é exercido de forma ilimitada, ou seja, sem vinculação com a
Constituição anterior. Por outro lado, o poder constituído é exercido, de forma limitada pelo
que foi definido pelo constituinte originário, havendo possibilidade de um poder constituinte
derivado revisor através de emendas constitucionais.
(E) O poder constituinte originário é exercido de forma ilimitada, ou seja, sem vinculação com a
Constituição anterior. Por outro lado, o poder constituído é exercido de forma limitada pelo
constituinte originário, havendo possibilidade de um poder constituinte derivado reformador
através de emendas constitucionais.
BESTER, Gisela Maria. Cadernos de Direito Constitucional:parte I: Teoria Constitucional. Porto Alegre: síntese, 1999. p. 76.
I. O poder constituinte originário é um poder de fato, uma força fática que se impõe
como tal, fundando-se a si próprio, sendo a criação absoluta, como se juridicamente
viesse do nada.
Porque
II. Compete ao poder constituinte originário criar uma nova ordem jurídica, ou a partir
do nada (no caso do surgimento da primeira Constituição), ou mediante a ruptura da
ordem anterior e a implantação revolucionária de uma nova ordem (substituição de
uma Constituição por outra).
(B) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da
I.
(C) É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios cuidar
da saúde e da assistência pública.
(E) A União é hierarquicamente superior aos Estados e Municípios, motivo pelo qual os entes
da federação não podem estabelecer mais limitações do que aquelas estabelecidas pelo
Presidente da República.
III. Os municípios poderão legislar sobre a matéria caso seja assunto de interesse local.
IV. A ADI deve ser julgada procedente porque o Estado usurpou a competência legislativa
concorrente da União.
(C) I, II e V, apenas;
(E) V, apenas ;
8) Sabe-se que os direitos políticos estabelecidos no art. 14 da CRFB/88 advêm de um
longo processo de conquistas históricas, estando estabelecidos, em termos práticos,
a partir das Revoluções Liberais do Século XVIII. Assim sendo, em consonância com
as previsões constitucionais brasileiras e com o histórico dos direitos políticos,
assinale a assertiva correta:
(A) A perda do direito político pode se dar por: incapacidade civil absoluta; condenação
criminal transitada em julgado (enquanto durarem seus efeitos); recusa em cumprir
obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII, CRFB/88;
improbidade administrativa, nos termos do art. 37, §4º, CRFB/88.
(B) Os direitos políticos negativos são aqueles consubstanciados em normas que asseguram
a participação do indivíduo no processo político e nos órgãos governamentais. São
aqueles que conferem ao indivíduo a participação na vida política do Estado.
(D) Os direitos políticos nada mais são que instrumentos por meio dos quais a Constituição
garante o exercício da soberania popular, atribuindo poderes aos cidadãos para
interferirem na condução da coisa pública, seja direta ou indiretamente. Assim, pode-se
destacar que os direitos políticos são exercidos unicamente por intermédio do direito de
votar.
(E) O Direito de Sufrágio é a capacidade de eleger, ser eleito e participar da vida política do
Estado. Se o sufrágio é o direito em si, o voto é o exercício desse direito e o escrutínio o
modo como o exercício se realiza. O sufrágio universal, o voto obrigatório e o escrutínio
secreto são cláusulas pétreas.
(A) A organização política brasileira é constituída por um Estado autoritário, sob a forma de
governo oligárquica, com sistema de governo tecnocrático, organizado de forma
federativa, com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário independentes e
harmônicos entre si;
(B) A organização política brasileira é constituída por um Estado de Direito, sob a forma de
governo republicana, com sistema de governo semipresidencialista, organizado de forma
federativa, com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário independentes e
harmônicos entre si;
(C) A organização política brasileira é constituída por um Estado de Direito, sob a forma de
governo monárquica, com sistema de governo parlamentarista, organizado de forma
federativa, com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário independentes e
harmônicos entre si;
(D) A organização política brasileira é constituída por um Estado de Direito, sob a forma de
governo republicana, com sistema de governo presidencialista, organizado de forma
federativa, com os poderes Legislativo e Executivo independentes e harmônicos entre si,
subordinados ao Poder Judiciário.
(E) A organização política brasileira é constituída por um Estado de Direito, sob a forma de
governo republicana, com sistema de governo presidencialista, organizado de forma
federativa, com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário independentes e
harmônicos entre si;
I – Direitos políticos são prerrogativas para pessoas iluminadas, educadas e, portanto, não
podem ser considerados fundamentais, propriamente, mas corolários concedidos a pessoas
em uma sociedade desenvolvida.
III – Dentre os direitos políticos, estão o direito de votar e de se candidatar a cargo eletivo e
ser votado, tendo em vista o que se lê no artigo 14 da CRFB/1988 como um todo.
(E) Advocacia;
(A) Habeas data, com o objetivo de solicitar explicações à administração pública municipal.
(E) Mandado de injunção, com o objetivo de exigir que o Poder Legislativo municipal edite lei
regulamentando a matéria.
14) Em processo de denegação da ordem do Habeas Corpus nº. 105484 votado, por
unanimidade, pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, observa-se a
alegação de Celso Ribeiro Bastos:
I - quando uma pessoa está sendo processada criminalmente por um delito cuja pena é
multa, não cabe Habeas Corpus, porque não tem restrição de liberdade;
V – a pessoa jurídica não tem liberdade de locomoção, desta forma, não podendo entrar
com Habeas Corpus na qualidade de legitimidade ativa;
(A) III e V.
(B) I, IV e V.
(D) I, II e III.
(E) I, II e IV.
(B) Na atual cultura jurídica aceita a supremacia constitucional como princípio jurídico.
E) presidente do Poder Legislativo, devendo ser maiores de trinta e cinco anos de idade.
18. Analise:
II – O Estado de Sítio, mais amplo e mais grave que o Estado de Defesa, passa,
impreterivelmente, pela prévia autorização do Congresso Nacional.
III – O Estado de Defesa permite a prisão, em prédios não destinados à custódia, dos
sujeitos responsáveis pela situação de instabilidade.
20. O governador do Estado Alfa propôs, perante o Supremo Tribunal Federal, Ação
Declaratória de Constitucionalidade (ADC), com pedido de tutela cautelar de urgência,
para ver confirmada a legitimidade jurídico-constitucional de dispositivos da
Constituição estadual, isto em razão da recalcitrância de alguns órgãos jurisdicionais
na sua observância. Foi requerida medida cautelar.
A) A ADC pode ser conhecida e provida pelo STF, para que venha a ser declarada a
constitucionalidade dos dispositivos da Constituição do Estado Alfa indicados pelo
governador.
B) Embora a ADC proposta pelo governador do Estado Alfa possa ser conhecida e julgada
pelo STF, revela-se incabível o deferimento de tutela cautelar de urgência nessa modalidade
de ação de controle abstrato de constitucionalidade.
C) A admissibilidade da ADC prescinde da existência do requisito da controvérsia judicial
relevante, uma vez que a norma sobre a qual se funda o pedido de declaração de
constitucionalidade tem natureza supralegal.
D) A ADC não consubstancia a via adequada à análise da pretensão formulada, uma vez
que a Constituição do Estado Alfa não pode ser objeto de controle em tal modalidade de
ação abstrata de constitucionalidade.