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3 DOENÇAS QUE ACOMETEM O

FÍGADO
1) Hepatites Virais: Trata-se de uma infecção que acomete o fígado, provocando alterações
leves, moderadas ou graves. Geralmente, são doenças assintomáticas. Quando manifestam
sinais, eles costumam ser: febre, tontura, cansaço, mal-estar, dor abdominal, vômitos,
icterícia e enjoo.
Ainda, as hepatites virais mais comuns no Brasil são as causadas pelos vírus A, B e C. A falta
de tratamento e a evolução da doença compromete o funcionamento do fígado, podendo
causar fibrose, cirrose e até um câncer.
Tratamento: é recomendado repouso, hidratação, boa alimentação e suspensão do consumo de
bebidas alcoólicas e alguns medicamentos por, pelo menos, 6 meses para evitar mais danos ao
fígado e acelerar o processo de recuperação. Casos mais graves podem levar à hospitalização, ao
transplante de órgãos e até mesmo a óbito.

2) Cirrose: Trata-se de uma doença hepática crônica que se caracteriza pela fibrose e
formação de nódulos que impedem a circulação sanguínea. Na maioria dos casos, são
causadas por infecções ou inflamações crônicas do órgão.
Ademais, a cirrose provoca a formação de tecido cicatricial em substituição as células
saudáveis que morrem. Dessa forma, o fígado deixa de funcionar corretamente, não
produz a bile, não regula o nível de açúcar no sangue e nem realiza o processo de
metabolização.
Com isso, o paciente pode apresentar náuseas, vômitos, constipação, perda de peso,
icterícia, urina escura, perda de cabelo, inchaço, ascite, fadiga e dor abdominal. Em casos
graves, pode ocorrer uma encefalopatia hepática.
Tratamento: a principal medida é eliminar a causa básica: suspender completamente o
consumo de álcool, regular o peso, controlar o diabetes (quando presente) e tratar
infecções virais (hepatites B e C).

3)Insuficiência Hepática: Trata-se de uma doença que ocorre quando o fígado não atua
corretamente no processo de desintoxicação do organismo e em outras funções relacionadas
ao metabolismo. Geralmente, a insuficiência hepática surge em decorrência de doenças
crônicas no órgão.
Ainda, a ausência de tratamento pode levar o paciente a manifestar sintomas moderados,
como a icterícia e inchaço, e graves, como as lesões cerebrais. Além disso, a evolução do
quadro pode levá-lo à morte.
Tratamento: é principalmente de suporte, às vezes com transplante de fígado e/ou terapias
específicas.

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