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Catarina Campira

Eliseu Luís Sugar


Horácio Macuacua
Idalécio Julião Fortunato
Isaltina Diniz Isaac
Teles Tomas Martins

Licenciatura em ensino de biologia com habilitações em Química

Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2023
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Catarina Campira
Eliseu Luís Sugar
Horácio Macuacua
Idalécio Julião Fortunato
Isaltina Diniz Isaac
Teles Tomas Martins

Método de brainstorming e Fishbowl

O presente Trabalho da cadeira de


Didática de Biologia II a ser entregue
na Universidade Púnguè como
avaliação parcial sob orientação de:
Mestre Juliana Paulo

Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2023
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Índice
Resumo ........................................................................................................................................... 4
1. Introdução ................................................................................................................................... 5
1.1. Objectivo Geral ........................................................................................................................ 5
1.2. Objectivos Especificos ............................................................................................................. 5
1.3. Metodologia ............................................................................................................................. 5
2. Conceitos de Brainstorming........................................................................................................ 6
2.1. Regras e etapas para a realização de uma sessão de brainstorming ......................................... 8
2.2. Princípios do brainstorming ................................................................................................... 10
2.3. Técnicas de aplicação de brainstorming ................................................................................ 11
2.4. Interdições no brainstorming ................................................................................................. 13
2.5. Benefícios do brainstorming .................................................................................................. 14
2.6. O brainstorming e o trabalho a partir das representações dos alunos .................................... 15
3. Método de Fishbowl ................................................................................................................ 16
3.1. Fishbowl: Definição ............................................................................................................... 16
3.2. Realização do Fishbowl ......................................................................................................... 17
1º Passo: organize a sala ........................................................................................................ 17
2º Passo: explique como vai funcionar .................................................................................. 17
3º Passo: preencha as cadeiras!.............................................................................................. 18
4º Passo: jogue temas............................................................................................................. 18
5º Passo: instigue, se necessário ............................................................................................ 18
3.3. Fishbowl Aplicado à áreas Biológicas ................................................................................... 18
3.4. Pontos Negativos e positivos do Fishbowl ............................................................................ 19
4. Conclusão.................................................................................................................................. 20
5. Referencias Bibliográficas ........................................................................................................ 21
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Resumo
Brainstorming, ou tempestade de ideias é uma atividade desenvolvida para explorar a
potencialidade criativa de um indivíduo ou de um grupo. Porém, esse processo pode ser muito
demorado devido ao agrupamento das ideias, que pode levar horas para ser concluído. Esse
agrupamento de ideias, também conhecido como clisterização, é necessário para descobrir quais
os principais temas presentes e em um segundo momento, definir qual ou quais desses temas serão
relevantes para o grupo, descartando os outros. Atualmente é muito comum que pessoas em
organizações empresariais e escolas utilizem notas adesivas para realizar brainstorming. O
objetivo deste trabalho é, através da aplicação de métodos de processamento de linguagem natural
e aprendizado de máquina, facilitar e reduzir o tempo para concluir esse processo. Através do
desenvolvimento de uma aplicação iOS com agrupamento de sentenças por KMeans, foi possível
realizar um brainstorming mais eficiente para os usuários de teste.
Palavras-chave: Brainstorming. Processamento de Linguagem Natural

Abstract
Brainstorming is an activity designed to explore the creative potential of an individual or group.
However, this process can be very time-consuming, taking hours to complete a grouping of these
ideas. This grouping of ideas, also known as clustering, is necessary to discover the main themes
present and, in a second moment, to define which of these themes will be relevant to the group,
discarding the others. It is now widespread for people in business organizations and schools to use
sticky notes to perform brainstorming. Through the application of natural language processing and
machine learning methods, the objective of this work is to facilitate and reduce the time to
complete this process. By developing an iOS application with grouping sentences by KMeans, it
was possible to perform more efficient brainstorming for test users.
Keywords: Brainstorming, Natural Language Processing
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1. Introdução
Atualmente, empresas de tecnologia e escolas realizam brainstormings de maneira mecânica,
escrevendo suas ideias em notas adesivas e agrupando essas ideias manualmente pelos
participantes, nota por nota, através da análise feita pelos mesmos. Em equipas muito grandes, esse
processo de agrupamento pode levar horas, pois cada frase deve ser analisada e discutida para
entender o seu contexto e então ser inserida em um dos grupos. O brainstorming, é um modelo de
dinâmica de grupo para explorar o potencial criativo dos envolvidos. A proposta é que o grupo se
reúna e explore a diversidade de pensamentos e experiências para gerar soluções inovadoras,
sugerindo pensamentos e ideias sobre um determinado tema. Utilizando essa técnica, espera-se
coletar o maior número possível de ideias, propostas, visões e possibilidades que levem a uma
solução eficaz para solucionar problemas (SMITH, 2020). E também abordamos sobre o Fishbowl,
conforme é descrita neste trabalho, é uma estratégia de mentoria, realizada por especialistas
convidados. Nela, os especialistas assistem a uma apresentação dos projetos em desenvolvimento
e das soluções propostas em forma de protótipos e a seguir, apresentam sugestões visando
aperfeiçoar a solução projetada. Metodologia de Fishbowl.

1.1. Objectivo Geral


 Descrever as formas de aplicação do brainstorming e Fishbowl

1.2. Objectivos Específicos


 Conhecer os tipos de brainstorming
 Identificar os benefícios do brainstorming
 Conceituar os termos brainstorming e Fishbowl

1.3. Metodologia
Este trabalho caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica porque consistiu no levantamento de
todas bibliografias já publicadas em forma de livros, revista, publicações avulta e impressa escrita”
(LAKATOS & MARCONI, 1991:45). Sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto direto
com aquilo que foi escrito, fazendo uma análise paralela.
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2. Conceitos de Brainstorming
O termo brainstorming, traduzido para a língua portuguesa como “tempestade de ideias”, foi
introduzido pelo publicitário estadunidense Alex Osborn, em 1953, no livro Applied Imagination:
Principles and Procedures of Creative Thinking. A geração de ideias criativas, que inicialmente
foi nomeada por Osborn como “thinking up” e que, posteriormente, deu origem ao conceito de
brainstorming, já era incentivada entre os funcionários da agência de publicidade da qual era
proprietário, pelo menos desde o final dos anos 1930 (Besant, 2016; Osborn, 1963). De acordo
com Monica (2017), o brainstorming é uma técnica ou dinâmica, individual ou de grupo, que
procura mobilizar esforços para encontrar soluções para um determinado problema, através da
compilação de uma lista de ideias geradas pelo contributo espontâneo dos participantes. Não é
possível determinar, com exatidão, quando o brainstorming passou a ser utilizado nas salas de aula
do ensino básico e secundário.

Na literatura, o termo pode ser encontrado, associado ao ensino, desde o início da década de 1970.
Na obra Concepts in social studies, de 1972, Beyer e Penna sugerem um modelo para a
aprendizagem através da aquisição de conceitos, em que o brainstorming é sugerido como o ponto
de partida para a mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos. Mais recentemente, Trindade
(2012) refere o brainstorming como “uma técnica que permite estimular a produção de ideias e daí
a sua inclusão no conjunto das atividades e dispositivos tendentes a promover a investigação.

(...). A sua utilização poderá proporcionar um conjunto de ideias e de


questões que possam constituir o ponto de partida para uma atividade de
pesquisa mais elaborada e exigente” (p.12).

O brainstorming é uma técnica de recolha de informação muito utilizada na investigação em


Ciências Sociais e Humanas com o objectivo de explorar novas ideias sobre um tema ou
alternativas de solução para problemas da mais diversa índole seja em organizações, empresas,
negócios, etc. Pode ser feito individualmente ou em grupo, mas é neste último caso que a técnica
revela mais potencial na medida em que as interações no grupo fazem despoletar mais ideias do
que as obtidas individualmente. Também pode ser feito verbalmente ou por escrito (written
brainstorming ou brainwriting) dependendo a escolha de por uma ou outra das modalidades do
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público-alvo, da natureza da questão a analisar ou ainda dos objectivos específicos do investigador


(Boy, 1997).
Aproximando-se dos métodos de investigação em grupo e da aprendizagem baseada em
problemas, Aiamy & Haghani (2012) definem o brainstorming como uma técnica de grupo pela
qual um professor cria uma situação controversa e pede aos alunos que produzam tantas soluções
quantas surgirem, mesmo que as suas soluções não sejam, a princípio, corretas. Uma forma
abrangente de olhar para as potencialidades do brainstorming é nos oferecida por Cerghit (1990,
cit. em Litcanu, Prostean, Oros e Vasile Mnerie, 2015), que o vê como um método de estudo e de
aprendizagem, e um método de investigação científica e de criatividade. Tópicos e questões
complexas de grande importância prática ou cognitiva podem ser abordados através do
brainstorming, combinado com outros métodos de ensino e pesquisa, como descoberta, resolução
de problemas, modelagem, estudos de caso, simulação, cooperação, debate, entre outros. O traço
comum entre os autores que sugerem a aplicação do brainstorming nas aulas passa, sempre, pela
sua utilização em combinação com outros métodos de ensino.
Assim, podemos entender esta técnica como uma ferramenta didática versátil, uma vez que pode
contribuir, por exemplo, para a aquisição de conceitos, o desenvolvimento de competências de
investigação e a resolução de problemas. Esta versatilidade aproxima o brainstorming de diferentes
modelos pedagógicos. Ao ser utilizado para reunir os conhecimentos prévios dos alunos e, a partir
deles, construir conceitos, ou ainda, quando é utilizado para a formulação de hipóteses que servirão
para pesquisas posteriores, o brainstorming aproxima-se dos modelos de processamento da
informação. Por outro lado, pode também aproximar-se dos modelos de interação social, quando
está associado ao trabalho de projeto (investigação e grupo) ou à aprendizagem baseada em
problemas.
Ao nível da sala de aula, o brainstorming é uma técnica muito divulgada na dinâmica de grupos
visando a resolução de situações problema ou o debate de questões polémicas pelo
contributo/debate das ideias de todos os elementos de um grupo. Em termos de investigação
educativa estão reportadas diversas utilizações desta metodologia em actividades de aprendizagem
cooperativa, na educação a distância (Gundry, 1992; Felder & Brent, 2001; Rueda, 2001), e, mais
recentemente na prática da pesquisa em ambientes virtuais de aprendizagem (Tarouco et al, 2003).
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Traduzido à letra, o termo remete-nos para a ideia de exercício do cérebro e na prática o objectivo
é esse mesmo já que, num grupo, a ideia que um dos membros tem pode despoleta a de outro
fazendo com que todos ampliemos a nossa capacidade normal de pensar sobre um determinado
assunto ou questão (Mullen et al, 1991).
A técnica do brainstorming procura lançar sobre um tema proposto maior número de ideias, num
período limitado de tempo, ou seja, pretende provocar e captar o máximo de ideias possíveis sobre
um tema, antes de a submeter às regras do pensamento lógico. Para que esta técnica resulte, é
importante que o grupo esteja liberto de ideias preconcebidas e inibições relativamente à aplicação
desta técnica. De facto, no brainstorming, o que importa não é responder de forma acertada ou
lógica mas de forma espontânea e criativa. Recolhido o manancial de ideias despoletadas durante
o brainstorming, a fase seguinte passa por uma análise e organização das mesmas numa listage
(checklist) para posterior comparação e reflexão. Os resultados são por vezes tão vastos e tão
surpreendentes que podem conduzir á descoberta de soluções inovadoras ou fonte de inspiração
de novas ideias nunca antes equacionadas.
Para Kurztberg (2005), embora a informação obtida pela forma do brainstorming não obedeça a
um processo racional e planificado de procura e pesquisa de conceitos, a sua utilização poderá
proporcionar um conjunto de ideias e de questões que possam constituir o ponto de partida para
uma actividade de pesquisa mais elaborada e exigente.

2.1. Regras e etapas para a realização de uma sessão de brainstorming


Para que uma sessão de brainstorming seja efetiva, isto é, para que seja gerada uma grande
quantidade de ideias face a um tema ou a uma questão colocada, é importante que determinadas
regras sejam seguidas. De acordo com Monica (2017), Behrooznia e Ghabanchi (2014), Trindade
(2012), Rizi et al (2012), e Osborn (1963), é possível elencar cinco regras principais:
 Reter as críticas e os pré-julgamentos: no início da sessão, enquanto as ideias estão a ser
expressas, nenhum dos participantes deve fazer críticas ou pré-julgamentos, ainda que
alguma ideia possa ser imprecisa ou mesmo absurda. A avaliação das ideias listadas deve
ser realizada somente numa segunda etapa da sessão.
 Voar e sonhar: quer dizer que os participantes devem colocar de lado as restrições ao livre
pensamento, por forma a tentar ultrapassar o senso comum e as ideias preestabelecidas.
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Isso é ainda mais importante no caso de tarefas que envolvam a criatividade ou a solução
de problemas.
 Pôr ênfase na quantidade: quanto maior o número de ideias, melhor. Isso torna mais fácil
e mais rica a seleção e a classificação das ideias.
 Documentar todas as ideias: tudo o que for falado na sessão deve ser registado e exposto
aos participantes. Mesmo as ideias que pareçam banais ou redundantes.
 Combinar e aperfeiçoar as ideias: logo após ouvir todos os participantes, é importante
dar-lhes a oportunidade de completar ou clarificar algumas das ideias expostas, caso
julguem necessário.
Além destas cinco regras, na literatura sobre o brainstorming é possível encontrar diversas outras
sugestões. Uma delas é que o líder, no nosso caso o professor, defina e explique com clareza os
objetivos de cada sessão (chegar a um conceito ou solucionar um problema, por exemplo),
mantendo-os visíveis para todos os participantes, para que o foco não seja desviado (Monica,
2017). Uma postura de entusiasmo por parte do professor, que encoraje os seus alunos a participar
sem inibições, dando voz a todos e tempo para que as ideias apareçam, também pode tornar a
sessão mais efetiva (Monica, 2017). Ainda sobre a efetividade das sessões de brainstorming,
McMahon et al (2016). Sugerem que ela é mais bem conseguida em grupos heterogéneos, uma vez
que participantes com diferentes pontos de vista podem trazer mais contributos, sobretudo quando
o objetivo da sessão é a resolução de um problema.

Também pensando em aumentar a probabilidade de que as sessões de brainstorming sejam, de


facto, proveitosas, Litcanu et al (2014) e Rizi et al (2012) indicam que devem ser seguidas as
seguintes etapas:

 Apresentação das regras: antes do início da sessão, as regras supracitadas deve ser
explicadas aos participantes de forma breve e simples. Se possível, elas devem ficar
visíveis no quadro, pois ao ver as regras os alunos tendem a segui-las, com menos desvios;
 Introdução do tema: neste momento, o professor deve indicar aos alunos o conteúdo sobre
o qual será realizado o brainstorming. O professor pode formular uma ou mais questões
orientadoras e/ou provocadoras ou, se a sessão fizer parte de uma estratégia de
aprendizagem baseada em problemas, deve enunciar, com clareza, problema com o qual os
alunos irão confrontar-se. É desejável que seja selecionado um tema sobre o qual os alunos
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já possuem algum conhecimento prévio. No caso de um problema, é adequado que ele


tenha diversas soluções possíveis, e não apenas uma forma de resolução;
 Expressão das ideias: estejam os participantes divididos em grupos ou participando
individualmente, é fundamental permitir que todos tenham a sua vez de falar. O professor,
ou um dos alunos, regista as ideias no quadro ou num lugar em que elas fiquem visíveis a
todos;
 Exibição das ideias para combinação e aperfeiçoamento: com as ideias apresentadas,
deve-se perguntar ao grupo se alguém deseja aperfeiçoar ou refinar alguma ideia, ou ainda
rejeitar aquelas que pareçam redundantes ou inapropriadas. Deve haver o cuidado de não
eliminar ideias originais e criativas, apenas por serem invulgares;
 Avaliação das ideias: considerando o conceito a ser formulado, a questão a ser respondida
ou investigada ou o problema a ser solucionado, procede-se à realização de classificações,
análises, interpretações e/ou inferências a partir das ideias listadas.
Com todas as regras e etapas do brainstorming apresentadas é importante assinalar que cabe ao
professor, de acordo com o número e as características dos alunos, fazer as adaptações necessárias
para que a dinâmica decorra da forma mais efetiva possível. Lembremo-nos de que, como sugere
a literatura, uma sessão de brainstorming não se encerra em si própria, sendo ela apenas uma etapa
que pode ser combinada com outras estratégias e métodos de ensino e aprendizagem para a
abordagem do tema que se está a estudar.

2.2. Princípios do brainstorming


Quando o brainstorming se torna um hábito, fica mais fácil para os colaboradores (e para os
próprios líderes) antecipar tendências de mercado e atacar os problemas, usando a colaboração e
a criatividade.

Para dar certo, segundo Osborn, é preciso seguir alguns princípios fundamentais:
 Foco na quantidade: quanto mais ideias, melhor. O brainstorming aceita que é possível
encontrar qualidade dentro da quantidade.
 Evitar a crítica: ideias não devem ser criticadas durante a sessão de brainstorming. Como
o objetivo é focar na quantidade e estimular todos os integrantes a participar, nenhum
julgamento é feito sobre as ideias propostas.
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 Apreciar ideias fora do comum: como o objetivo é coletar o maior número de ideias e
identificar novas abordagens na solução do problemas, ideias que fogem dos conceitos
conhecidos ou esperados são bem-vindas.
 Combinar e melhorar ideias: esse é um ponto importante do brainstorming, por entender
que é possível criar ideias inteiramente novas por associação, isto é, combinações de ideias
já propostas.
 Colocar as ideias em ação: é inegável que o brainstorming é um momento de reflexão,
interação e descobrimento que deve se tornar um hábito nas empresas. Mas é importante
que as visões e ideias levantadas sejam transformadas em realidade ou ele se torna uma
perda de tempo.
 Evolução dos resultados: o líder precisa mostrar para a sua equipe como os projetos
realizados com base no brainstorming estão evoluindo. Essa prática é fundamental para
motivá-la ainda mais na busca por melhores ideias.

2.3. Técnicas de aplicação de brainstorming


Ao pensar numa sessão de brainstorming, a primeira imagem que vem à mente é a dos alunos de
uma turma enunciando as suas ideias, um de cada vez, enquanto o professor regista no quadro as
frases ou palavras-chave mencionadas pelos alunos. Isto seguindo total ou parcialmente as regras
e as etapas apresentadas no item anterior. Essa técnica, comumente usada, é denominada por
diversos autores como “brainstorming em grupo” (Monica, 2017; McMahon et al, 2016; Dugosh
e Paulus, 2012). Contudo, h diversas outras técnicas e formas de organizar uma sessão, cuja
utilização varia de acordo com os objetivos que se deseja alcançar ou com o tema a ser estudado.
Algumas destas diferentes técnicas são:
 Brainstorming dirigido: cada participante recebe uma folha de papel com a questão para
o brainstorming e é convidado a produzir uma resposta. Seguidamente, todos os papéis são
trocados aleatoriamente entre os participantes, que são convidados a ler a ideia que
receberam e aprimorá-la com base nos critérios iniciais. Os formulários são então
novamente trocados e o processo é repetido por três ou mais vezes. (Monica, 2017);
 Group passing technique: cada pessoa, em grupo circular, escreve uma ideia num papel
e passa-o para a pessoa ao lado, que adiciona algo mais. Realizam-se as trocas até todos
receberem o seu pedaço original de papel de volta (Monica, 2017);
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 Brain-writing: também conhecido como técnica 6-3-5, pode ser vantajosa em grupos
tímidos ou mais reticentes. A turma é dividida em grupos contendo seis alunos. Cada
participante pensa em até três ideias, a cada cinco minutos. As ideias são escritas numa
folha e passadas para o colega de grupo ao lado, que as lê e as utiliza como inspiração para
mais ideias. Os participantes são, assim, encorajados a aproveitar as ideias e a inspiração
dos outros, estimulando a criatividade. Numa segunda fase, cada grupo avalia e seleciona
as melhores ideias e escolhe um representante para apresenta-las à turma (Litcanu et al,
2015);
 Brainstorming individual: geralmente inclui técnicas como a escrita gratuita, a fala livre
e a associação de palavras, nas quais as pessoas descrevem os seus pensamentos,
solitariamente e em silêncio. É uma técnica mais indicada para a produção de textos
criativos (Monica, 2017);
 Nominal group technique ou brainstorming anónimo: é solicitado que cada participante
escreva as suas ideias num pedaço de papel, anonimamente. Em seguida, o professor
recolhe os papéis e mistura-os. Com a ajuda de um ou dois alunos, as ideias são escritas no
quadro. Numa segunda etapa, o conteúdo produzido pelos alunos é discutido e as ideias
são avaliadas e analisadas (Monica, 2017; McMahon et al, 2016).
 Mindmapping: Que tal resumir o problema em, no máximo, 3 palavras? Esse é o 1º passo
para aplicar a técnica de mindmapping (ou mapa mental) durante o brainstorming.
(Monica, 2017); Funciona assim: a partir dos 3 termos que sintetizam o problema, você e
a sua equipe pensarão em palavras relacionadas e as escreverão em uma grande folha,
sempre ligando umas às outras com uma linha. Depois de esgotar as ideias para as 3
palavras originais, faça o mesmo para as palavras derivadas. Prossiga até preencher todo o
espaço ou até surgir uma boa ideia no meio do caminho.

A escolha da técnica adequada para uma sessão de brainstorming é tarefa do professor. É desejável
que o docente faça essa escolha considerando as características da turma e dos alunos
individualmente. Segundo Litcanu et al (2015), em grupos mais tímidos e com maior possibilidade
de bloqueios, o brain-writing pode ser uma técnica mais adequada para que um número maior de
ideias seja gerado. O brainstorming anónimo também pode ser mais efetivo em grupos com estas
características. Por outro lado, em turmas com alunos motivados e participativos o clássico
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brainstorming em grupo tende a ser mais efetivo. McMahon et al (2016) defenderam que nas
sessões em grupo surgem ideias mais criativas e de melhor qualidade.
Também se devem considerar os objetivos da aula ou do conjunto de aulas em que está programada
uma sessão de brainstorming. Algumas técnicas são mais efetivas quando se pretende gerar ideias
em quantidade; outras mais adequadas à procura de soluções para um problema; há outras que
melhor contribuem para que os alunos cheguem a um conceito. Mais uma vez, deverá ser o
professor a fazer a escolha da técnica de brainstorming mais adequada e efetiva para o objetivo
pretendido.

2.4. Interdições no brainstorming


Com os princípios e regras do brainstorming em mente, você já tem uma ideia de práticas que não
devem ser realizadas ao longo do processo. Ainda assim, vamos nos aprofundar um pouco mais
em cada uma delas, já que esse é um ponto essencial para o bom andamento da reunião. Portanto,
confira o que você não deve fazer:

 Condenar a ideia dos outros: Ao juntar pessoas com diferentes pontos de vista,
personalidades e abordagens de trabalho, é muito comum que algumas ideias pareçam
ruins, ou até mesmo absurdas, em determinados momentos da discussão. Mesmo
assim, não permita que um participante condene rapidamente a ideia de um colega, pois
isso pode desviar o foco da conversa ou inibir outros de participarem. Desde o início da
sessão, incentive todos a manter a mente aberta mesmo para as ideias que considerarem
ruins e destaque que uma avaliação mais cuidadosa de tudo o que for dito será feita em
outra reunião.
 Interromper o fluxo criativo: Interromper a sessão é péssimo para a qualidade do seu
brainstorming. Por isso, se você quer sair da reunião com boas ideias, que possam
realmente ser transformadas em algo concreto, elimine qualquer distração. Isso inclui
ligações no meio da conversa, pessoas que não fazem parte da discussão entrando na sala
para fazer perguntas ou passar recados e até mesmo ruídos vindos de fora do ambiente.
Portanto, escolha um local longe de aparelhos barulhentos e, de preferência, sem janelas
que possam trazer barulhos vindos da rua. A cada momento que a conversa é pausada, o
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fluxo criativo é interrompido, ou seja, os participantes podem começar a pensar em outros


assuntos e perder a linha de raciocínio.
 Deixar que a conversa se torne uma palestra: Se a conversa é em grupo, é de vital
importância que todos na sala opinem sobre o problema que está sendo considerado. Por
isso, jamais permita que a sessão se transforme em uma palestra. O que seria isso? Em uma
palestra, apenas uma pessoa fala e o público ouve. Em algum momento, pode haver uma
sessão de perguntas e respostas, mas basicamente é isso. Se algo parecido acontecer no
brainstorming, poucos falam, o restante só assiste, a reunião será um desperdício de tempo
e de talento.
 Permitir conflitos o tempo todo: Conflitos são normais, porque enquanto uma solução é
apresentada, novas variáveis podem vir à tona e ajudar a refinar a ideia inicial. O problema
é deixar que os conflitos aconteçam o tempo todo, o que pode atrapalhar o processo. Se
esse for o caso, o foco rapidamente vai mudar, e o que era para ser uma busca pela resolução
de um problema passará a ser uma guerra para ver quem tem os melhores argumentos. Se
isso acontecer, o ambiente vai ficar pesado demais para que algo construtivo seja
produzido, e todo o propósito da reunião será perdido.
 Não levar o brainstorming adiante: O último problema que você deve evitar é não levar
o brainstorming adiante. É verdade que pode ser bem divertido realizar essas sessões, mas
o objetivo final é transformar ao menos parte das visões e hipóteses levantadas em
realidade. Então, certifique-se de que tudo o que for proposto inicialmente terá a devida
avaliação depois e de que as ideias mais promissoras serão levadas adiante.

2.5. Benefícios do brainstorming


De acordo com a literatura, a realização de sessões de brainstorming com alunos de idades variadas
pode trazer uma série de benefícios. Alguns deles, citados por diversos autores, como McMahon
et al (2016), Litcanu et al (2015), Behrooznia e Ghabanchi (2014), Dugush e Paulus (2005), são:
 A realização de uma sessão de brainstorming é simples, rápida e exige poucos recursos;
 Inúmeros temas, de variadas áreas do conhecimento, podem ser abordados com esta
técnica;
 O brainstorming favorece a ativação dos conhecimentos prévios dos alunos;
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 Estimula a participação de todos os alunos de uma turma desenvolvendo a espontaneidade,


a autoconfiança e a criatividade;
 A exposição das ideias de um aluno ao grupo estimula associações que podem levar à
geração de ideias adicionais e/ou complementares por outro aluno. A produtividade de um
brainstormer afeta positivamente os demais;
 Estimula a geração e o desenvolvimento de ideias para a resolução de problemas;
 Contribui para desenvolver competências de trabalho em grupo.

Não temos a intenção de comparar o brainstorming com outras estratégias ou métodos de ensino,
ou tentar demonstrar que esta técnica promove maior aprendizagem. Outrossim, o objetivo deste
trabalho é explorar as possibilidades e as potencialidades que esta técnica pode trazer para as aulas
de Biologia. Portanto, olhar para os benefícios do brainstorming segundo outros autores pode
fornecer-nos algumas pistas sobre até aonde poderemos chegar durante a nossa prática. Dessa
forma, em nosso trabalho com os alunos procurámos explorar as sessões de brainstorming nas
aulas de Geografia, a fim de conseguir que a maior parte dos benefícios supracitados fosse
conseguida. Para isso, traçámos uma proposta em que a utilização do brainstorming se deu em
diferentes contextos e temas, ao longo do ano letivo, como explicado mais adiante.
Tendo-se por base os benefícios apontados pela literatura, nas próximas seções tecemos algumas
considerações, de ordem teórica, sobre o papel que a utilização do brainstorming nas aulas pode
desempenhar na motivação e na ativação dos conhecimentos prévios dos alunos, também
observando como esta técnica pode aproximar-se das metodologias de aprendizagem ativa.

2.6. O brainstorming e o trabalho a partir das representações dos alunos


Um dos principais benefícios da aplicação do brainstorming nas aulas, segundo diversos autores
(Monica, 2017; Litcanu et al, 2015; Behrooznia e Ghabanchi, 2014), é o facto de que esta técnica
favorece a ativação dos conhecimentos prévios dos alunos, para além da possibilidade de discussão
e combinação das ideias prévias por eles trazidas, o que pode servir como ponto de partida para
novas aprendizagens.
A competência didática do professor está em utilizar as representações prévias dos alunos sem se
fechar nelas, usando-as como uma porta para adentrar o seu sistema cognitivo, a fim de incorporar
novas aprendizagens e reorganizar as representações existentes, quando necessário (Perrenoud,
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2000). Outro ponto de vista, sobre a importância dos conhecimentos prévios para as novas
aprendizagens é nos oferecidos por Vygotsky (1988). O autor assinala que:

[...] no processo de educação escolar a criança parte de suas próprias


generalizações, significados; na verdade ela não sai de seus conceitos mas
sim, entra num novo caminho acompanhada deles, entra no caminho da
análise intelectual, da comparação, da unificação e do estabelecimento de
relações lógicas. A criança raciocina, seguindo as explicações recebidas, e
então reproduz operações lógicas, novas para ela, de transição de uma
generalização para outras generalizações. (Vygotsky. (p. 86).

3. Método de Fishbowl

3.1. Fishbowl: Definição


Segundo Araújo (2016) o Fishbowl foi criado na Faculdade de Engenharia Civil da Universidade
de Stanford, pelo Problem Based Learning Laboratory (PBL Lab) e foi inspirado nas escolas de
medicina em que, enquanto especialistas operam pacientes, estudantes observam as cirurgias
através das paredes de vidro, aprendendo, portanto, por meio da observação de seus mentores.

O Fishbowl, de acordo com Fruchter (2006), é uma experiência de aprendizagem interativa, e pode
ser considerado um método educacional que objetiva apoiar a transferência de conhecimento
efetivo de habilidades de comunicação dos profissionais aos estudantes. Na dinâmica de Fishbowl
cada grupo tem até quinze minutos para apresentar seu protótipo e os desafios do projeto, a dois
profissionais experientes denominados "mentores". A atividade pressupõe que esse avaliador
externo, que não teve contato com o trabalho antes da apresentação do grupo, apresente sugestões,
críticas e diferentes opiniões para que os protótipos gerados possam ser aperfeiçoados, criando-se
novas ideias. Como apontado por Fruchter (2006) neste processo, além da oportunidade do contato
com especialista da área e suas diferentes opiniões para a melhoria do projeto, os alunos observam
como esses especialistas críticos agem diante da resolução de um problema. Assim, além das novas
ideias e sugestões trazidas pelos mentores, espera-se que os estudantes, por meio da observação,
também desenvolvam novas habilidades de resolução de problemas.
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De acordo com a United Nations Human Rights, o Fishbowl é uma ferramenta para facilitar o
diálogo entre pessoas que estudaram um tema, de uma maneira que os outros possam ser expostos
ao conhecimento enquanto todo mundo aprende mais sobre um assunto. Quem souber mais sobre
o que vai ser discutido (um ou dois alunos que querem ser os “peixes” da rodada) senta no meio
do círculo para discutir questões centrais levantadas pelo professor rodeados por um grande grupo
de observadores (os alunos que seriam o “aquário”). Enquanto o círculo de dentro fala e contribui,
os que estão de fora precisam escutar ativamente e se quiserem participar da conversa precisam se
levantar e entrar no círculo de dentro.

O Fishbowl, de acordo com Fruchter (2006) citado por Araújo (2016), pode ser considerado
uma metodologia ativa de educação que não só permite a aprendizagem por meio de debates, mas
também dá oportunidade ao professor compartilhar conhecimentos efetivos de habilidades
comunicacionais.

3.2. Realização do Fishbowl


Na estrutura do Fishbowl de discussão em grupo alguns passos precisam ser seguidos:

1º Passo: organize a sala

Organize a sala de aula em dois círculos. O círculo de dentro com três, cinco ou sete cadeiras,
dependendo da quantidade de alunos na sala e o círculo de fora com o restante das cadeiras, até
que todos os alunos tenham uma cadeira pra sentar.

2º Passo: explique como vai funcionar

Explique para os alunos como vai funcionar o exercício: por exemplo:

 Será uma atividade de revisão de todo conteúdo do trimestre ou semestre”.

 “A cada 6 minutos eu farei uma interrupção para perguntar se vocês querem continuar
nesse conteúdo ou se podemos passar pro próximo tópico”
 “Abordaremos os seguintes temas….”

Aqui valem dois comentários: pensando que uma aula tem 45 minutos, dependendo da quantidade
de matérias a serem revisadas, é preciso escolher entre fazer o Fishbowl em mais de uma aula, ou
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escolher alguns tópicos mais importantes. Além disso, que é a parte mais interessante, o Fishbowl
pode ser usado em diversas situações da sala de aula, não só para fechamento de trimestre ou
semestre, ele pode ser usado também para trabalho de escola, debates sobre temas, inclusive para
reuniões de planeamento pedagógico.

3º Passo: preencha as cadeiras!

Convide, ou peça para alguns alunos preencherem as cadeiras do círculo de dentro (o aquário).
Da mesma forma, peça para que o restante dos alunos sentem no círculo de fora e avise que caso
alguém queira entrar no debate, é só se levantar em silêncio, sentar no círculo de dentro e fazer
suas ponderações. Lembrando que uma cadeira deve estar sempre vazia, sendo assim, quando
alguém entra, necessariamente alguém precisa se voluntariar a sair.

4º Passo: jogue temas

Coloque o tema/discussão em pauta e deixe com que os alunos do círculo de dentro comentem.
Ao final de 6 minutos, interrompa e pergunte-os se querem continuar naquele tópico, ou se eles
querem passar para o próximo tema, lembrando sempre da quantidade de tópicos a serem
discutidos e do tempo da aula. Caso eles queiram continuar, o tema ganha mais 6 minutos de
debate.

5º Passo: instigue, se necessário

Caso os alunos não tenham chegado no ponto principal do tema, é possível fazer algumas perguntas
pontuais para nortear um pouco mais a conversa. Lembrando que quem deve falar são só as pessoas
que estão no centro. Continue na sequência até que todos os temas sejam discutidos, ou que o
tempo da aula acabe

3.3. Fishbowl Aplicado a áreas Biológicas


Em biologia, podemos trazer diversos temas como os Reinos (Monera, Protista, Fungi, Vegetal e
Animal), através de perguntas como: “Quem compõe o reino protista e quais doenças podemos
pegar deles?” “Qual a importância do Reino Monera no nosso dia-a-dia?”. É possível trabalhar
temas relacionados a corpo humano, ou genética, como: “Qual é o caminho que a comida faz
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quando almoçamos?” “Como que as sinapses químicas são importantes na nossa vida e como os
analgésicos funcionam?” “Como interação genética pode determinar nossas características?”.
Lembre sempre de trazer perguntas ou temas instigantes, aplicados principalmente ao cotidiano
dos alunos, para que eles possam se envolver mais rápido e também criar associações cognitivas
que permitam um acesso mais fácil desse aprendizado.

3.4. Pontos Negativos e positivos do Fishbowl


Esse formato é interessante para que o aluno possa lembrar tudo o que trabalhou, mas existem os
pontos Negativos dessa atividade:

 Mais tempo para planejar uma aula de recapitulação;


 Falta de engajamento dos alunos;
 Excesso de conteúdo

Pontos positivos
 Incentivar e registrar o pensamento criativo de todos ou da maioria dos alunos;
 É ideal para gerar muitas ideias sobre diferentes aspectos de uma questão;
 Favorece a criatividade, flexibilidade intelectual e a tomada de consciência.
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4. Conclusão
Terminamos este trabalho com o entendimento de que estudos futuros, em diferentes contextos,
podem trazer novos contributos e reflexões sobre a aplicação do brainstorming nas aulas de
Biologia e até mesmo em outras disciplinas. Sugerimos aqui três caminhos: i) a aplicação desta
técnica em outras turmas, escolas e realidades, a fim de verificar a sua eficácia, ii) mais estudos e
tentativas de utilização do brainstorming no âmbito da ABP e iii) estudos sobre a utilização do
brainstorming em outras disciplinas.

E quanto ao método de Fishbowl terminamos que sessão de Fishbowl pode ser realizada presencial,
virtualmente ou com uma mescla entre ambos, dependendo da realidade de cada cidade. Nos casos
realizados com apoio de ambiente virtual, a ferramenta usada para a comunicação é o Google
Hangouts (https://hangouts.google.com/). Pode-se afirmar que seu uso foi essencial para o
desenvolvimento da atividade.
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5. Referencias Bibliográficas
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São Paulo, SP: Summus Editorial, 2009, 236p.

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ARANTES, V. A. The reorganization of time, space, and relationships in school with the use of
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16, n. 1, 2014.

D.SCHOOL. Bootcamp Bootleg. Hasso Plattner, Institute of Design at Stanford, Palo Alto, p. 1-
44, 2011.

FRUCHTER, R. The FishbowlTM: Degrees of Engagement in Global Teamwork. IN: SMITH, I.


F. C. Intelligent Computing in Engineering and Architecture, Springer Berlin Heidelberg, pp 241-
257, 2006.

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FruchterFruchter, K. Roddis, F. Pena-Mora, Stanford, August 14-16, CA, 2000.

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